Câmara fará carta pública em destaque a Shiro Matsuda

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Presidente da Câmara assinará carta pública a Shiro Matsuda

Manifestação apoia indicação do mestre a receber comenda do consulado japonês

A presidência da Câmara de Vereadores assinará nesta semana uma carta pública em manifestação à importância do mestre Shiro Matsuda para o desenvolvimento do esporte e de ações sociais no município.

O documento reforça a indicação do mestre à Comenda Kasato Muro, uma homenagem prevista pelo consulado japonês em celebração aos 110 anos da imigração japonesa no Brasil. “Matsuda é, sem dúvidas, uma grande referência para todos nós de Macaé, trabalhando há 50 anos com o esporte e com ações sociais em prol do município”, defendeu o presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS).

A carta foi proposta a partir da fala do vereador Márcio Bittencourt (MDB) que destacou a iniciativa do governo de promover a mesma manifestação pública em apoio à indicação de Shiro. “Todos nós macaenses conhecemos a história do mestre Matsuda. E por isso abraçamos essa causa”, disse.

Já Marvel Maillet (REDE) considera Matsuda como o “mestre dos mestres da cidade”, e por isso merece todas as honrarias. “Com 80 anos, ele ainda ensina com orgulho o seu conhecimento no judô, além de manter projetos sociais através do esporte. Ele é um grande exemplo para todos nós”, disse.

Passagem a R$ 1 será restrita a quem mora há 6 meses em Macaé

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Parlamentares avaliaram intenções do governo, ainda não oficiais, sobre as restrições de uso da passagem a R$ 1

Câmara avança sobre discussão de projeto que restringirá acesso ao subsídio pago à SIT

A passagem a R$ 1 deverá ser restrita a quem mora em Macaé há seis meses, conforme o debate prévio travado ontem (9) na Câmara de Vereadores, sobre o projeto de lei do Executivo que propõe a criação do programa “Macaé Cidadão”.

As regras que irão estabelecer o acesso ao subsídio pago pelo governo à SIT, que em quatro anos gerou despesas na ordem dos R$ 300 milhões atreladas aos royalties do petróleo, é o que gera mais polêmica sobre a proposta do governo, que ainda não tem data para ser votada pelo plenário.

O projeto 02/2018 estabelece a criação do programa Macaé Cidadão, restringe o acesso do subsídio para os moradores da cidade, mas dá ao governo o poder de definir por decreto os critérios para o cadastramento dos usuários que terão direito ao benefício.

A restrição de comprovação de residência, de no mínimo por seis meses na cidade, foi apontada pelo presidente da Câmara de Vereadores, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), como uma proposta avaliada pelo governo. “Quem paga o subsídio é o contribuinte de Macaé. Então, o benefício deve ser garantido para quem vive na cidade, paga os impostos na cidade e que utiliza o transporte público. É o imposto dele que dá o benefício a ele”, disse o presidente.

O debate foi levantado por um requerimento assinado pelo vereador Marcel Silvano (PT), que solicita ao governo dados sobre o número de servidores que utilizam o transporte público. “A nossa defesa é que os servidores tenham o acesso garantido à passagem a R$ 1. Quero ter acesso a esses dados para apresentar emenda ao projeto e garantir que os funcionários públicos, que trabalham na cidade, independente de onde moram, tenham acesso ao subsídio”, defendeu Marcel.

Líder do governo, Julinho do Aeroporto (MDB) afirmou que apresentar esse quantitativo será difícil para o governo. “Não há como fazer esse quantitativo, mas é possível garantir ao servidor esse direito”, disse Julinho.

Líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell Vaz (SD) afirmou que a pauta levantada pelo requerimento é interessante. “Acho um dado interessante, até porque, até hoje ninguém é capaz de ter em mãos o número exato de usuários do transporte que têm acesso a passagem a R$ 1. O projeto do governo não cumpre o estudo de impacto financeiro, e fica difícil de entender como isso vai funcionar”, disse Maxwell.

Paulo Antunes (MDB) defendeu que o acesso ao subsídio deve ser garantido à classe mais humilde da cidade, mas que deve morar em Macaé. “Não há como criar exceções neste caso. O critério do projeto é para quem mora em Macaé e isso precisa ser preservado”, avaliou o vereador.

Para Marvel Maillet (REDE), o projeto assinado pelo governo não corrige a principal distorção do subsídio: a falta de transparência. “Com ou sem esse projeto, nós não vamos saber quanto é gasto pelo governo com o subsídio. Quem gira a roleta? Quem fiscaliza isso? Niguém sabe”, pontuou Luiz Fernando.

Guto Garcia (MDB) também defendeu que todos os servidores tenham acesso ao subsídio. “Fui autor do requerimento que propôs ao governo o subsídio. E por isso acho que a passagem a R$ 1 deve ser garantida a todos os servidores”, disse.

Luiz Fernando (PTC) afirmou que o projeto social do subsídio da passagem a R$ 1 foi transformado em “ação eleitoreira” do governo. “Sempre, o usuário fica em segundo plano nesse debate”, avaliou o vereador.

Por enquanto, o projeto de lei 02/2018 segue em tramitação nas comissões internas da Casa, com prazo aberto para apresentação de emendas dos servidores.

 

TRE define data das novas eleições em Cabo Frio e Rio das Ostras

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Eleições suplementares foram marcadas após afastamento de Marquinho Mendes e Carlos Augusto Balthazar, ambos do MDB

A realização do pleito suplementar se deve ao indeferimento, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do registro de candidatura do prefeito Marcos da Rocha Mendes (MDB), em Cabo Frio, e do prefeito Carlos Augusto Balthazar (MDB), em Rio das Ostras, nas eleições de 2016.

A Resolução 1.029/18, que será publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), fixa as datas e regras do processo eleitoral, tratando de assuntos como convenções partidárias, registro de candidaturas, propaganda eleitoral, impugnações, julgamento de reclamações e direito de resposta, recursos, prestações de contas e diplomação.

A partir de 19 de maio de 2018 até a diplomação dos eleitos, o cartório da 96ª Zona Eleitoral, de Cabo Frio, e a 184ª Zona Eleitoral, de Rio das Ostras, funcionará diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados.

Entenda os casos

Segundo a denúncia do Ministério Público Eleitoral, Marquinho Mendes é acusado por ato doloso de improbidade administrativa e, também segundo o processo, ele estava com os direitos suspensos na época das eleições. Por isso, ele não poderia ter sido candidato a prefeito em 2016. O presidente da Câmara, Aquiles Barreto, irá ocupar o cargo de prefeito até as novas eleições.

Já em Rio das Ostras, o prefeito Carlos Augusto Balthazar (MDB) teve o registro de candidatura negado por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2008. O presidente da Câmara, Carlos Afonso (PSB), assumiu interinamente o cargo de prefeito.

Barrar decreto do governo fortalece atribuição da Casa

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Proposta assinada pelo vereador Marcel Silvano (PT) ainda passará por tramitação antes de entrar em votação final

Vereadores debatem, em primeira discussão, proposta de emenda à Lei Orgânica

A prerrogativa da Câmara de Vereadores em derrubar decretos do governo que causam instabilidade financeira e jurídica para a gestão pública voltou a ser avaliada pela a Câmara de Vereadores, durante a primeira discussão de um projeto de lei que propõe emenda à Lei Orgânica da cidade.

O projeto é assinado pelo vereador Marcel Silvano (PT), que defendeu a medida como um verdadeiro ato de fortalecimento das atribuições do Legislativo. “Essa emenda tem duas intervenções, uma delas é garantir o fortalecimento do papel do vereador. A outra é sustar as decisões legais, adotadas pelo governo por decreto, que causam insegurança à cidade, à sociedade e à gestão pública. Por isso, eu peço aos vereadores que façam uma reflexão sobre esse instrumento que só fortalece o nosso papel”, disse Marcel.

Para Maxwell Vaz (SD), a proposta de Marcel fortalece o conceito da democracia, como instrumento capaz de garantir a integridade da administração pública da cidade, sem a necessidade de judicialização de processos. “O que se propõe é uma ferramenta que permitirá o Legislativo corrigir distorções que acabam sendo levadas ao Judiciário. O parlamento representa a sociedade e nenhuma decisão será tomada por esta Casa que não seja em defesa dos interesses do povo”, considerou Maxwell.

Líder do governo da Câmara, Julinho do Aeroporto (MDB), apontou que a emenda pode enfraquecer um instrumento legal que é atribuído ao poder Executivo. “A Casa já discutiu essa proposta e o plenário optou por votar contra. Nós precisamos ter atenção sobre essa ferramenta que pode tirar do governo uma prerrogativa que é legal”, pontuou Julinho.

O líder do governo afirmou também que o projeto de emenda à Lei Orgânica foi criado com objetivo de enfrentar o decreto 093/2014, em que o governo estabelece medidas de punição para servidores em casos de faltas injustificadas. “A polêmica foi criada por conta deste decreto que institui uma regra para todos os servidores”, disse o parlamentar.

No entanto, Luiz Fernando (PTC) pontuou uma série de outras medidas adotadas pelo governo que se aplicam a ferramenta proposta na emenda. “Diversas outras medidas adotadas pelo governo, na questão do transporte especialmente, ferem todos os princípios. E nós precisamos ter sim um instrumento que garanta a segurança jurídica da cidade. Um prefeito não é detentor do poder soberano”, disse.

Presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS) saiu em defesa da emenda. Ao afirmar que a medida deve ser vista de forma técnica, o parlamentar pontuou que a ferramenta amplia o debate democrático sobre a gestão da cidade. “Entendo que o projeto acrescenta uma ferramenta na autonomia dos poderes. Politizar essa discussão é fora de propósito! É um instrumento importante que poderá ser utilizado independente de quem seja o prefeito. É lógico que para ser aplicado, esse sistema passará por votação na Casa. E o governo terá a sua representatividade aqui. Mas, o que está em discussão é uma atribuição a mais do Legislativo e não uma chantagem”, disse Dr. Eduardo.

Nova lei do Bolsa Atleta sem prazo

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Secretária cumpriu convocação proposta pelo vereador Marvel Maillet

Secretária cumpre convocação mas não define data para novo edital

Apesar de mantida, a intenção do governo de propor atualização nas regras que estabelecem a distribuição de uma das principais subvenções sociais da prefeitura, ainda não tem previsão de se tornar realidade.

Ao cumprir ontem (8) convocação aprovada pela Câmara na semana passada, a secretária municipal de Esportes, Andreia Freitas, apontou ainda que a data para o lançamento do novo edital de seleção para os beneficiários do Bolsa Atleta depende da nova legislação, que ainda está sendo elaborada pelo Executivo.

“O projeto será enviado para a Câmara e já solicito agilidade para a análise e votação. Após isso vamos lançar o edital”, disse Andreia.

A realização desses trâmites foi cobrada pelo vereador Marvel Maillet (REDE), autor do requerimento que gerou a convocação de Andreia. O parlamentar lamentou que a secretaria de Esportes não tenha promovido uma comissão de atletas para discutir a nova legislação.

“Eu acredito que esse novo modelo do Bolsa Atleta será uma cópia fiel da lei federal. E isso não representa o desejo dos atletas da cidade, que gostariam de discutir esse novo modelo do programa”, disse.

Andreia garantiu que já está reservada a verba destinada à nova edição do programa, que prevê cerca de 130 vagas para bolsas que variam de R$ 350 a R$ 3 mil. “Ainda não houve a prestação de contas dos atletas que receberam no ano passado”, disse.

Já Marvel apontou que o Bolsa Atleta é uma ferramenta fundamental para o incentivo ao esporte local e que corre o risco de não ser utilizado neste ano por conta de burocracia na gestão municipal.

Câmara aciona comando da intervenção federal

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Requerimento assinado por Robson Oliveira foi aprovado por unanimidade pelo plenário durante a sessão de ontem

Contato visa garantir ações efetivas de enfrentamento dos índices de criminalidade

A Câmara de Vereadores vai acionar, através de requerimento aprovado ontem (8), o comando da intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. A medida visa garantir o combate aos índices crescentes de criminalidade na cidade, apontados por estudos da Polícia Civil.

O contato com o comandante da intervenção, o general Braga Neto, foi solicitado pelo vereador Robson Oliveira (PSDB), em sua primeira proposição discutida em plenário.

“Não há mais tempo para discurso político. Está na hora de intervir na segurança da cidade. Vemos que, sem apoio, as Polícias Militar e Civil não possuem condições técnicas e de estrutura para combater esses índices que colocam a nossa população refém de uma sensação de insegurança sem comum. Vamos todos os vereadores, em caravana, demonstrar ao general interventor o quanto é essencial qualquer medida que possa mudar essa realidade, seja com o Exército através do Forte Marechal Hermes, seja por qualquer medida que possa dar aos nossos cidadãos verdadeiros dias de paz”, defendeu Robson.

O requerimento promoveu uma ampla discussão e análise dos parlamentares sobre alternativas que possam mudar a dura realidade do município.

“Nós precisamos saber do interventor qual é a estratégia para Macaé. Esse contato, se existir, será muito importante para que possamos buscar respostas para tantas outras dúvidas que vivemos hoje”, apontou Maxwell Vaz (SD), líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor.

Para Marcel Silvano (PT) o requerimento ajuda a expor as falhas de uma estratégia, considerada por ele, como publicitária para a segurança pública do Estado.

“Vivemos uma realidade na segurança pública pior a que se encontrava antes desse ato publicitário do governo federal. A sociedade foi afastada deste debate sobre as medidas que devem ser adotadas para melhorar essa dura realidade. Até hoje não temos respostas sobre uma série de questões que envolvem a segurança, inclusive para Macaé”, apontou.

Para Luiz Fernando (PTC), a intervenção não vai resolver um problema de gestão pública estadual que se arrasta há décadas, mas pode amenizar transtornos hoje vividos pelos cidadãos de Macaé.

“O abandono das comunidades é o retrato da falha de gestões públicas que não conseguiram criar um sistema eficiente de prevenção e proteção. Hoje a intervenção acontece e pode mudar a realidade de Macaé. Basta força de vontade”, disse.

Val Barbeiro (PHS) também defendeu a prevenção como a melhor forma de tratar a segurança pública.

Já Welberth Rezende (PPS) afirmou que o poder público municipal também pode adotar ações que contribuam com a segurança. “Nós precisamos discutir a lei federal 13.022 que propõe novas atribuições para a Guarda Municipal que possui hoje um efetivo maior que dispõe o comando do 32º Batalhão da Polícia Militar para atender, não só a Macaé, mas a outras cidades da região”, avaliou o vereador.

Presidente da Comissão Municipal da Segurança, o vereador Cesinha (PROS), destacou a iniciativa de Robson em buscar o contato com a intervenção. “Eu coloco a Comissão à disposição do vereador para buscar esse contato entre a Casa e o interventor, de forma imediata”, destacou Cesinha.

O requerimento foi aprovado por unanimidade pelo plenário, durante a sessão de ontem.

 

Informatização do ensino é debatida no plenário da Câmara

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Vereador Guto Garcia (MDB)

Acesso de dados online sobre alunos é destaque em discussão no parlamento

As necessidades de investimentos em desenvolvimento de projetos que tornem o acesso ao ensino público mais eficiente e fácil para a população, entrou na pauta de discussão da Câmara de Vereadores nas últimas semanas.

A implantação de um sistema de informatização de dados, que permite o controle de todas as informações relativas a cada um dos mais de 40 mil alunos da rede, foi defendida como ato positivo implementado nos últimos meses pelo governo.

“Esse sistema foi desenvolvido pelos próprios servidores da prefeitura. Não houve gasto para que fosse criado um serviço importante de controle dos pais e responsáveis sobre o desempenho dos alunos”, disse Guto Garcia (MDB).

A necessidade de restruturação das unidades de ensino também foi debatida em plenário, uma cobrança feita pelos próprios integrantes da base aliada do governo.

“Licitações já estão sendo preparadas com objetivo de reformar escolas e implantar aparelhos de ar condicionado nas salas de aula. A demanda vem crescendo com a crise e isso é um dado bastante real”, disse o vereador, ex-secretário de Educação.

Reclamações sobre o transporte escolar também foram respondidas, durante as sessões da semana passada.

“Não há um aluno sem o transporte escolar na cidade. O desafio hoje é adequar a logística das matrículas, de acordo com o grau de escolaridade do aluno e perfil da unidade de ensino, próxima a sua casa”, disse.

Eleição suplementar abre nova lacuna política em Rio das Ostras

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Carlos Augusto deixa prefeitura por decisão da Justiça nas mãos do aliado político Carlos Afonso

Município deve definir novo governo em dois meses, após decisão da Justiça Eleitoral
A mudança de gestão na prefeitura de Rio das Ostras, que passa a ser conduzida temporariamente pelo presidente da Câmara, o vereador Carlos Afonso Fernandes (PSB), abre uma lacuna política no município que já movimenta alianças e espectativas sobre quais serão os candidatos ao novo pleito, que deve ser agendado pela Justiça Eleitoral para até dois meses.

Por decisão do Tribunal Regional Eleitoral, a eleição suplementar na cidade já está garantida, seguindo assim um novo calendário, que poderá se confundir também com os prazos previstos para as eleições gerais deste ano.

Na última quinta-feira (2), Carlos Augusto Balthazar (MDB) deixou o cargo de prefeito, que passou a ser representado por Carlos Afonso, de acordo com a tramitação prevista pelo TRE.

Eleito em 2016, Carlos Augusto teve o registro eleitoral indeferido por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em função de uma condenação relativa a processo, de abuso de poder econômico, referente às eleições de 2008.

Até mesmo essa condenação, que mudou os rumos da administração de Rio das Ostras, ainda implica em dúvidas sobre o novo processo eleitoral suplementar.

É que há a indefinição sobre se Carlos Augusto, condenado pela Justiça Eleitoral, poderá participar do novo pleito. Em sua defesa, pesa que a condição de inelegibilidade de 2008 possa ter vencido ao longo de quase 10 anos da decisão.

Por outro lado, juristas apontam que a cassação do registro de 2016 impediria o ex-prefeito a concorrer ao pleito. A Justiça ainda não se manifestou sobre o caso.

A transição do governo na cidade ocorreu de forma pacífica, já que Carlos Afonso pertence ao mesmo grupo político que Carlos Augusto. “Temos que estar preparados para essas mudanças de percurso e devemos cuidar para que sejam menos traumáticas para a população. É importante trabalhar com serenidade, principalmente, nesse primeiro momento, para minimizar os impactos que essas mudanças possam causar”, destacou Carlos Afonso, segundo nota oficial no portal da prefeitura da cidade.

Ainda não há prazo para que as eleições suplementares sejam realizadas, mas as expectativas apontam que a disputa ocorra em julho deste ano.

Até que a data seja definida, a população da cidade especula quais serão os candidatos ao novo pleito. Além de Carlos Augusto e possivelmente Carlos Afonso, prefeito em exercício, outros nomes já estão “habilitados” naturalmente.

Entre eles, surge o do ex-vereador Deucimar Talon, que ficou na segunda colocação nas eleições de 2016. Há também o empresário Flávio Poggian, que apresentou uma nova proposta política na cidade em 2016, obtendo a terceira posição entre os candidatos a prefeito que tiveram os votos validados.

Seguindo a linha da “terceira via”, Poggian possui uma carreira política nova na cidade, e se apresenta como uma nova alternativa para o município.

Repetro Já: caravana protesta hoje na Alerj

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"Quem defende a mudança do Repetro é inimigo número 1 do Estado do Rio de Janeiro", disse Maxwell Vaz

Uma caravana, composta por lideranças políticas, representantes de instituições empresariais locais, membros de sindicatos e integrantes da sociedade civil organizada, parte nesta terça-feira (8) para o Rio de Janeiro, com objetivo de protestar na porta do Palácio Tiradentes, contra a redução dos efeitos do Repetro.

A mobilização, liderada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, da Câmara de Vereadores, deve iniciar às 13h na frente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

De acordo com o vereador Maxwell Vaz (SD), relator da Comissão, o objetivo principal do ato é demonstrar o quão nocivo será para o Estado do Rio, a não permanência da integralidade dos efeitos do Repetro – sistema especial de tributação para as operações offshore.

“Quem defende a mudança do Repetro é inimigo número 1 do Estado do Rio de Janeiro”, disse Maxwell Vaz.

Há um mês, a Câmara de Vereadores encaminhou à presidência da Alerj um ofício repudiando a tramitação de dois projetos de lei que visam anular os efeitos do decreto do governo do Estado, que adota a integralidade do Repetro, e exclui a fase de produção dos efeitos especiais da tributação.

A expectativa é que representantes da Comissão Municipal da Firjan, da Associação Comercial Industrial de Macaé (ACIM) e do Convention and Visitors Bureau (CVB) também participem do ato de hoje.

Ainda não há previsão de quando esses projetos serão colocados na pauta de votação da Alerj. E isso cria instabilidade econômica para a região.

Prazo para regularizar título de eleitor termina quarta-feira

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Brasileiros que ficaram mais de três eleições sem votar ou justificar a ausência têm até a próxima quarta-feira (9) para regularizar a situação. Para efeito dessa contagem, cada turno de um pleito representa uma eleição. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quase 1,9 milhão de eleitores estavam em situação irregular no país em maio de 2017.

O cidadão deve ir ao cartório eleitoral de posse do título de eleitor caso o possua, além de um comprovante de residência e um documento oficial de identificação pessoal que tenha, no mínimo, nome, filiação, data de nascimento e nacionalidade. No caso dos homens, também é necessário levar o comprovante de quitação militar.

Outras solicitações

Também termina na próxima quarta-feira o prazo para que o eleitor que tem 15 anos, mas vai completar 16 anos até a data da eleição e pretende votar, requerer o título. O mesmo dia também é o prazo final para que pessoas com deficiência que necessitam de atendimento especial informem sua situação à Justiça Eleitoral para que sejam remanejadas para uma seção adaptada.

A participação nas eleições é facultativa apenas para analfabetos, pessoas com idade entre 16 e 18 anos ou com mais de 70 anos. Para os demais brasileiros, o voto é obrigatório.