STF aprova restrição do foro privilegiado para deputados e senadores

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na quinta-feira (3) restringir o foro por prorrogativa de função, conhecido como foro privilegiado, para deputados e senadores.

Por 7 votos a 4, os ministros decidiram que os parlamentares só podem responder a um processo na Corte se as infrações penais ocorreram em razão da função e cometidas durante o mandato. Caso contrário, os processos deverão ser remetidos para a primeira instância da Justiça. O placar a favor de qualquer restrição foi unânime, com 11 votos.

No julgamento, prevaleceu o voto do relator, Luís Roberto Barroso, que votou a favor da restrição ao foro e foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Celso de Mello.

Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes também foram favoráveis à restrição, mas com um marco temporal diferente. Para os ministros, a partir da diplomação, deputados e senadores devem responder ao processo criminal no STF mesmo se a conduta não estiver relacionada com o mandato.

Durante o julgamento, os ministros chegaram a discutir se a decisão poderia ser estendida para demais cargos com foro privilegiado, como ministros do governo federal, ministros de tribunais superiores e deputados estaduais. A questão foi proposta pelo ministro Dias Toffoli, mas não teve adesão da maioria.

Como fica

Mesmo com a finalização do julgamento, a situação processual dos deputados e senadores investigados na Operação Lava Jato pelo STF e de todos os demais parlamentares que são processados na Corte deve ficar indefinida e as dúvidas serão solucionadas somente com a análise de cada caso. Os ministros terão que decidir individualmente se parlamentares vão responder, na própria Corte ou na primeira instância, às acusações por terem recebido recursos ilegais de empreiteiras para financiar suas campanhas. Ainda não é possível saber quantas processos serão afetados.

Segundo especialistas, a saída das ações da Corte para outras instâncias poderá acelerar o trabalho das duas turmas do STF, responsáveis pelo julgamento das ações.  Além disso, o atraso que poderá ocorrer no envio das ações à primeira instância será bem menor que a demora do Supremo para julgar os casos.

Segundo o projeto Supremo em Números,  da FGV Direito Rio, o tempo de tramitação de uma ação penal em 2016 foi de 1.377 dias, tempo maior que o registrado em 2002, quando o processo era julgado em aproximadamente em 65 dias.

Entre 2012 e 2016, das 384 decisões tomadas em ações penais, a declinação de competência, quando o parlamentar deixa o cargo e perde o foro no STF, representou 60% dos despachos, enquanto as absolvições chegaram a 20%. Condenações ficam em apenas 1%.

Câmara presta homenagem a agentes do GAOp

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Agentes do Grupo de Apoio Operacional (GAOp) homenageados na Câmara

Vereadores reconhecem trabalho de equipe na segurança pública da cidade

Agentes do Grupo de Apoio Operacional (GAOp) receberam da Câmara de Vereadores homenagem pela atuação na segurança pública da cidade durante a sessão extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira (04).

O reconhecimento foi destacado pelos vereadores Maxwell Vaz (SD) e Marcio Bittencourt (MDB), que entregaram Moções de Aplausos a oito agentes da Guarda Municipal é um agente de trânsito da secretaria municipal de Mobilidade Urbana.

“É uma merecida homenagem ao grupo que sempre prestou assistência a Câmara, sempre que solicitado”, disse o presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS).

Homenageados

Os agentes homenageados foram: Luiz Carlos de Souza Silva; Vicente Oliveira Teixeira; Tiago Peixoto de Sá; Pablo Chagas Souza; Marcelo César de Almeida Silva; Manoel Farias Junior; Juliano Oliveira dos Santos; Gleidson Moreira Matias; Fabrício Amaro Dias Martins e Alexandre Carvalho de Souza.

 

 

Trabalho é pauta de sessão extraordinário da Câmara

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Vereadores debatem proposições que defendem direitos de servidores

Na manhã desta sexta-feira (04), com 13 vereadores presentes, a Câmara promove uma sessão extraordinária com objetivo de votar projetos, requerimentos e indicações que versam sobre o trabalho.

Segue em 1ª discussão um projeto assinado pelo vereador Marcel Silvano (PT) que visa restringir a terceirização na gestão pública, em uma série de atividades essenciais para a rotina da cidade.

“A proposta é evitar que a prefeitura ocupe vagas previstas em concurso através da terceirização de serviços, baseadas em contratações de empresas”, disse.

Carlos Afonso toma posse como prefeito de Rio das Ostras

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Carlos Afonso foi recebido por Carlos Augusto no Gabinete

O ex-presidente da Câmara, Carlos Afonso Fernandes (PSB), tomou posse nessa quinta-feira (3), do cargo de prefeito de Rio das Ostras numa solenidade realizada na Câmara Municipal, logo após transferir a presidência do Poder Legislativo ao vereador Robson Carlos de Oliveira Gomes (MDB).

Em seguida, o novo prefeito em exercício se reuniu com o ex-prefeito Carlos Augusto (MDB) e o secretariado de governo, no gabinete, para falar de questões administrativas do Poder Executivo. “Essa reunião foi importante para tomar ciência da atual situação da administração municipal e saber qual caminho que deveremos seguir. Conto com o empenho de toda a equipe para dar continuidade a recuperação de Rio das Ostras”, declarou Carlos Afonso.

Afonso falou ainda que as mudanças ocorridas não irão atrapalhar o desenvolvimento do município. “Temos que estar preparados para essas mudanças de percurso e devemos cuidar para que sejam menos traumáticas para a população. É importante trabalhar com serenidade, principalmente, nesse primeiro momento, para minimizar os impactos que essas mudanças possam causar”, destacou o prefeito em exercício.

O município de Rio das Ostras terá novas eleições para prefeito e vice-prefeito, em data a ser definida pelo Plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. A realização do pleito suplementar se deve ao indeferimento, pelo Tribunal Superior Eleitoral, do registro de candidatura do ex-prefeito Carlos Augusto e o vice Zezinho Salvador nas eleições de 2016.

“Continuo à disposição do município e do atual prefeito para auxiliá-lo no que for necessário. Confio no caráter e na competência de Afonso para dar continuidade ao trabalho que iniciamos em 2017 “, finalizou Carlos Augusto.

Instalação do novo porto mais perto de acontecer

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Área foi declarada de utilidade pública para fins de intervenção e supressão de vegetação

Desapropriação de área facilitará construção de estrada que integrará Polo Offshore ao terminal marítimo do Barreto

A prefeitura deu um passo importante para o processo de consolidação das obras de implantação do novo porto de Macaé.

Condicionante para o processo de licenciamento do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), a construção da Transportuária, estrada que ligará a RJ-168 a Rodovia Amaral Peixoto, no trecho do Barreto, já pode ser planejada a partir da desapropriação de área de mais de 6 milhões de metros quadrados, definida pelo governo municipal através de decreto publicado nesta semana.

Com isso, a segunda etapa da Transportuária já poderá passar pela fase de elaboração do projeto construtivo.

A primeira etapa, que consiste na pavimentação do Arco Viário de Santa Tereza, já conta com licenciamento aprovado pelo INEA. A licença deve ser emitida em breve.

Já o projeto do Tepor segue hoje um novo processo de licenciamento, ao incluir além de dois terminais de operação, uma Unidade de Processamento de Gás Natural.

Carlos Afonso assume nesta quinta-feira interinamente a prefeitura

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Carlos Afonso assume nesta quinta-feira a prefeitura interinamente

TRE-RJ notifica afastamento de Carlos Augusto do cargo de prefeito de Rio das Ostras

O município de Rio das Ostras terá novas eleições para prefeito e vice-prefeito, em data a ser definida pelo Plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. A realização do pleito suplementar se deve ao indeferimento, pelo Tribunal Superior Eleitoral, do registro de candidatura do prefeito Carlos Augusto Balthazar (MDB) nas eleições de 2016.

Diante disso, o presidente do TRE-RJ, desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, notificou nesta quarta-feira (02) a decisão em ofício à 184ª Zona Eleitoral (Rio das Ostras).

“Diante da dupla vacância dos cargos em questão, impõe-se a realização de eleições suplementares, nos moldes do art. 224, caput e §3º, do Código Eleitoral, em data a ser oportunamente designada por esta Corte Regional”, redigiu o texto.

A juíza Anna Karina Guimarães Francisconi, titular da 184ª Zona Eleitoral, recebeu a notificação e imediatamente encaminhou a decisão ao prefeito de Rio das Ostras, Carlos Augusto (MDB), de seu afastamento do cargo e da realização de novas eleições municipais.

A magistrada também notificou o presidente da Câmara Municipal, Carlos Afonso (PSB), que convocou sessão extraordinária para esta quinta-feira, às 15h. Na ocasião irão ocorrer a solenidade de posse do vereador Robson Carlos (MDB) como novo presidente do Legislativo e, na sequência, a posse do prefeito interino.

Moção de Aplausos marca 42 anos de O DEBATE

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Vereador Paulo Antunes (MDB) destacou a importância do jornal

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (2) da Câmara de Vereadores, homenagens foram prestadas à celebração pelos 42 anos de O DEBATE, completos durante o feriado de terça-feira, 1º de Maio.

Uma Moção de Aplausos pelo desempenho do jornal, com foco em informar e defender os interesses da sociedade, foi proposta pelo vereador Paulo Antunes (MDB).

“O jornal O DEBATE sempre esteve à frente de grandes lutas sociais que ajudaram a construir esta cidade. E, por conta desse papel social importante, nós precisamos garantir esse reconhecimento com a Moção de Aplausos”, disse.

Robson Oliveira (PSDB) também destacou o novo momento do jornal. “O DEBATE sempre inovou na imprensa macaense e chega aos 42 anos de cara nova. O desafio sempre será superado com profissionalismo e experiência que só o jornal tem”, disse.

Abespetro aponta risco de desmobilização de empresas sem o Repetro

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Futuro das operações do petróleo em Macaé depende do Repetro

Associação indica que mudança no Repetro enfraquece política de incentivos do Estado

Principal voz na luta pela construção de uma nova agenda do petróleo nacional, que resultou na elevação da competitividade do mercado offshore nacional, atraindo o interesse das grandes operadoras de óleo e gás para os leilões realizados atualmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (Abespetro) aponta, com propriedade, o risco de desmobilização de empresas instaladas no Rio de Janeiro, caso a integralidade do Repetro – sistema especial de tributação para operações offshore, não seja mantida.

Na batalha para tentar reverter os efeitos nocivos de dois projetos que tramitam na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e que buscam enfraquecer os efeitos do Repetro, a Associação aponta que a segurança na manutenção do sistema especial de tributação, definida pelos estados de São Paulo e do Espírito Santo, modificam as estratégias de investimentos das empresas que se preparam para o novo momento da produção do petróleo nacional.

Em carta aberta repassada a todos os prefeitos e vereadores do Estado, a Abespetro indica que “O fato de existir petróleo no litoral do RJ não assegura a arrecadação para o Estado. Mapa do pré-sal na Bacia de Santos mostra que empresas podem se instalar em SP e usar suas bases naquele Estado para executar as atividades no litoral do RJ”.

E esse risco compromete também a participação do Estado do Rio de Janeiro na geração de mais de 750 mil postos de trabalho previstos para serem abertos em quatro anos.

Ao tentar buscar medidas que corroborem os projetos, considerados pela indústria do petróleo como uma “agressão” ao futuro do Estado, a Alerj ainda não tem data definida para a votação dos projetos que mudam a integralidade do Repetro.

 

Comitiva recorre ao Estado para ampliar serviço de avaliação fiscal

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Comitiva vai monitorar melhorias nos serviços da inspetoria

Ação de contabilistas foi respaldada pela Firjan e por Comissão da Câmara

A ampliação da equipe de atendimento do serviço de inspetoria da secretaria estadual de Fazenda em Macaé, foi solicitada ao governo do Estado, por uma comitiva composta por representantes da Associação Macaense dos Contabilistas (AMACOM), da Comissão Municipal da Firjan, da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) e do relator da Comissão Permanente de Indústria e Comércio da Câmara, Maxwell Vaz (SD).

No encontro realizado na última quinta-feira (26) no Rio, a Associação solicitou também à Fazenda que seja implantado em Macaé um departamento especializado na tributação do setor de óleo e gás.

A reunião, intermediada pelo deputado estadual Christino Áureo (PP), foi conduzida pelo subsecretário de Receita, Adilson Zegur, que acompanhou as demandas apresentadas pelo presidente da Comissão Municipal da Firjan, Evandro Cunha, da ACIM, Antônio Severino, do relator da Comissão Permanente de Indústria e Comércio da Câmara, Maxwell Vaz, e do representante da AMACOM, Adail Júnior.

“As demandas são pertinentes para um município que representa a terceira maior arrecadação do Estado e merece contar com um atendimento diferenciado e mais qualificado da secretaria de Fazenda”, disse Maxwell.

Uma das principais demandas dos contabilistas é a necessidade de ampliação do número de fiscais na cidade, além de garantir que o serviço seja executado pela inspetoria da cidade, e não pelo departamento sediado em Cabo Frio.

“Hoje Macaé tem a terceira arrecadação de ICMS do Estado, para se ter uma ideia é quatro vezes maior do que toda região da Baixada litorânea.

Temos um dos maiores números de profissionais da contabilidade do interior do Estado. Por isso precisamos da ampliação desse serviço na cidade”, defendeu Adail.

Em resposta, a secretaria estadual de Fazenda garantiu que vai reavaliar os serviços em Macaé. Já a comitiva se responsabilizou em monitorar essa mudança durante esse mês.
Uma nova reunião foi agendada para o dia 24 de Maio, onde será apresentada uma avaliação dos serviços, a partir do encontro desta semana.

Instituições emitem à Alerj pedido de arquivamento do Repetro

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Instituições seguem unidas na pauta do "Repetro Já"

Representantes da cadeia do petróleo cobram agilidade em definição de projetos

Um pedido de arquivamento, ou de definição imediata de votação do projeto de lei que propõe a substituição do decreto do governo do Estado, modificando assim a integralidade dos efeitos do Repetro – tributação especial para operações offshore, foi encaminhado nesta semana ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), pelos representantes das instituições que compõem a cadeia produtiva de óleo e gás na Bacia de Campos.

No ofício, o segundo encaminhado ao deputado autor do projeto considerado como a “extrema-unção” do mercado do petróleo no Rio, as instituições apontam que a demora na definição do projeto, cria ainda mais instabilidade ao cenário offshore fluminense, especialmente no momento de realização dos leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O documento foi assinado pela IADC (International Association of Drilling Contractors) Chapter Brazil, SPE (Sociedade dos Engenheiros do Petróleo), Rede Petro-Bacia de Campos, Comissão Municipal da Firjan, Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) e o Convention and Visitors Bureau (CVB).

No ofício, as instituições reforçam que o projeto de substitutivo é uma ameaça à manutenção das empresas no Estado, colocando em risco também a manutenção de cerca de 40 mil postos de trabalho do setor de óleo e gás.

As instituições enfatizam ainda que a proposta assinada por Ceciliano, que prevê uma cobrança escalonada do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços), não compensaria a mudança no sistema do Repetro, criando ainda mais instabilidade para novos investimentos, além de tornar a tributação do Rio instável, perdendo competitividade para São Paulo e Espírito Santo, estados que adotaram o Repetro na integralidade.