Christino Áureo participa de ações para garantir reabastecimento

0
Christino Áureo participou da votação do projeto do Estado que reduz imposto sobre o óleo diesel

Deputado auxilia em logística coordenada por intervenção federal na Segurança Pública

O deputado estadual, ex-secretário estadual da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, Christino Áureo (PP) participou na terça-feira (29) da reunião do Gabinete de Crise, instituído pelo governo do Estado com objetivo de promover diálogo com a frente de caminhoneiros paralisados no Estado, além de organizar logística para acabar com o desabastecimento dos municípios.

No mesmo dia, Christino participou, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), da votação do projeto de lei do Estado que reduz a alíquota de ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel de 16% para 12%.

No Gabinete de Crise, medidas foram definidas, como o suporte da Intervenção Federal na segurança pública do Estado, que garantiram em Macaé o reabastecimento de postos de combustível. “Definimos ações para melhorar o abastecimento de alimentos e apoiar os agricultores familiares que estão tendo prejuízos durante essa greve de caminhoneiros. Para nós essa reunião foi bastante importante porque vai garantir através das Forças de Segurança que os produtores tenham escolta para fazer com que os seus produtos cheguem ao Ceasa, aos supermercados, enfim a todas estruturas de abastecimento”, disse o parlamentar.

O Gabinete de Crise é composto por membros das secretarias de Agricultura e Casa Civil, além de representantes da Emater-RJ, Ceasa, Exército, Policia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar. “Avançamos muito para garantir respeito à pauta dos caminhoneiros, e o reabastecimento das nossas cidades”, disse Christino.

Na Alerj, o parlamentar macaense defendeu a pauta do governo. “O Projeto de Lei 4.142/18, do Executivo, posiciona a nós deputados que é preciso votar com urgência esta pauta. Existem outros setores cuja arrecadação cobrirá o déficit causado pela diminuição da alíquota do ICMS do diesel, portanto, defendo plenamente esta redução porque mesmo assim estaremos cumprindo com as exigências do plano de recuperação Fiscal”, apontou.

Fundo de Segurança

Dentro da visão da recuperação fiscal do Estado, Christino afirmou que o novo momento da arrecadação do governo deve priorizar os investimentos do Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (FISED) em melhorias para a Região.

“À frente da Casa Civil fui responsável pela idealização do Fised, estabelecendo que parte da receita de royalties de petróleo seja aplicada na área de Segurança. A receita do Fundo é proveniente de 5% da arrecadação de royalties e participações especiais oriunda do petróleo de áreas do pré-sal. O nosso estado foi o primeiro a implantar um fundo como esse. Nós temos trabalhado muito para reforçar as estruturas de segurança pública na região ao longo dos anos. E isso vai melhorar ainda mais”, disse.

Câmara antecipa atualização do programa do “Bolsa Atleta”

0

Lei aprovada torna obrigatória inclusão do brasão de Macaé em material de atletas

A inclusão do brasão oficial da cidade, no material utilizado em campeonatos, treinamentos e divulgações dos beneficiados pelo programa Bolsa Atleta, vai se tornar obrigatória, a partir do projeto de lei aprovado na terça-feira (29) pela Câmara de Vereadores.

A discussão gerou um novo debate sobre a necessidade de atualização do programa, permitindo assim que um novo edital seja lançado, garantindo dessa forma subvenção aos atletas do município.

“Achamos justo que o atleta que receba essa verba, que coloque em seu kimono, na sua prancha, na sua camisa, a logomarca da cidade. Isso se torna obrigatório, dentro do que se propõe o programa de incentivo ao esporte”, disse Paulo Antunes (MDB), autor do projeto de lei aprovado.

Maxwell Vaz (SD), líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, apontou que o projeto deveria garantir a divulgação do brasão, que é o símbolo oficial do município, independente de governo e de prefeito. “O brasão do município seria muito mais interessante, porque é o símbolo oficial do município e não configura o modelo de gestão em vigor na cidade”, disse Maxwell.

O vereador Marvel Maillet (REDE) foi mais profundo na avaliação da proposta.
Apesar de votar a favor do projeto, o parlamentar criticou a demora do governo em apresentar o novo projeto de lei que atualiza o Bolsa Atleta, parado hoje na Procuradoria Geral do Município. “Já informo que, com certeza, os atletas terão o maior prazer em divulgar o nome de Macaé nos campeonatos e nas suas divulgações em redes sociais. Eu peço à bancada de governo que nos ajude a cobrar que a atualização da lei do Bolsa Atleta venha logo para esta Casa. Está parada na Procuradoria, impedindo que o edital seja aberto, sem beneficiar ninguém na cidade. Nós não temos esporte na cidade. As praças estão abandonadas, não há projeto social”, disse Marvel .

O presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), afirmou que o projeto ajuda sim a reconhecer a importância do Bolsa Atleta, como política de incentivo ao esporte do governo. “Existiu um fato interessante de um atleta que, em um programa de rádio, agradeceu os patrocinadores e apoiadores, menos a prefeitura que bancava a Bolsa. Precisamos sim incluir isso na lei, assim como a necessidade de contrapartida para a cidade, para quem ganha o benefício, como a participação em ações sociais”, Dr. Eduardo.

O projeto foi aprovado por unanimidade durante a sessão ordinária de ontem e segue agora para avaliação do governo que terá 15 dias para apresentar vetos.

Caso isso não ocorra, a proposta pode ser sancionada dentro do prazo de 30 dias.

Transparência de preços pauta debate sobre desabastecimento

0
Com o voto de minerva do presidente da Casa, parecer contrário da CCJ foi mantido, derrubando tramitação do projeto de lei

Paralisação de caminhoneiros repercute no plenário da Câmara durante sessão de terça-feira

A transparência nos preços do combustível praticados nos postos da cidade marcou ontem (29) a repercussão do desabastecimento de Macaé, fruto da paralisação dos caminhoneiros, na sessão ordinária da Câmara de Vereadores.

Logo na abertura da sessão, o vereador Maxwell Vaz (SD) declarou apoio ao movimento, afirmando que esse deveria ser o tema central do debate político da Casa, no dia. “O movimento ajuda a desengasgar o povo brasileiro que não aguenta mais pagar impostos abusivos. A nossa Câmara não pode ignorar o que está acontecendo no país inteiro. Esse é o maior movimento contra o governo realizado após a inconfidência mineira, que se revoltou contra impostos abusivos”, disse Maxwell, propondo que os discursos no grande expediente fossem dedicados ao tema.

Durante a pauta de votação, o plenário discutiu um projeto de lei assinado pelo vereador Marvel Maillet (REDE) que tornava obrigatório aos postos de gasolina da cidade informar valores relativos à aquisição do combustível nas refinarias, assim como o percentual de incidência cobrado por cada estabelecimento.

No entanto, antes de colocar o projeto em debate, o plenário votou o parecer contrário à proposta, emitido pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). “Gostaria que fosse revisto esse parecer da Comissão, já que existe entendimento do Supremo e com duas cidades onde a lei está em vigor. O que estamos solicitando é a informação ao consumidor, para que ele possa saber se no dia é mais vantajoso utilizar o álcool ou a gasolina. Um voto político não pode superar uma decisão do Supremo”, disse Marvell.

Apesar de registrar apoio em plenário, o projeto acabou não seguindo em tramitação, já que a maioria do plenário votou a favor do parecer da CCJ. “O projeto de lei não é inconstitucional, porque não exerce influência na atividade do posto e do combustível. A proposta pede informação para que o consumidor possa saber se é mais econômico a gasolina ou o álcool. Mas acho que o projeto pode ser retirado para ser reavaliado, porque prevê multas muito altas para uma conta que é feita pelo motorista”, disse Maxwell Vaz (SD).

A bancada do governo chegou a sugerir que a matéria fosse transformada em requerimento, para garantir a importância da pauta. “A proposta é boa, mas deveria ser apresentado como projeto de lei, porque se for aprovado, vai ser vetado pelo governo. Nós não podemos legislar sobre uma operação privada”, disse Paulo Antunes (MDB).

A necessidade de transparência no valor do combustível também foi reforçada durante o debate. “O povo é o que mais sofre com essa situação toda. O arrocho do imposto recai sobre todos nós e precisamos sim nos mobilizar”, disse o vereador Luiz Fernando (PTC).

O apoio à mobilização dos caminhoneiros foi declarado por todos os parlamentares. “A pauta é justa e merece o nosso apoio”, disse Maxwell.

Lesley Beethoven pode compor a chapa do PSDB ao governo do estado

0
Lesley Beethoven, presidente do PSDB de Campos

O presidente do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) do município de Campos dos Goytacazes, Lesley Beethoven, disse ter sido convidado por um grupo de tucanos para compor a chapa com Noel de Carvalho na disputa eleitoral de outubro ao governo do Estado.

“O mesmo grupo que quer lançar Noel como pré-candidato ao Governo do Estado, pois defende uma candidatura própria, me perguntou se topo compor a chapa com ele. Eu disse sim”, explicou Lesley Beethoven, acrescentando que ainda não existe uma definição a respeito do assunto: “Não há data ao certo. Vai depender, também, do cenário nacional”.

Noel de Carvalho é ex-prefeito de Resende. Já foi candidato a vice-governador, em 1993, na chapa derrotada de Anthony Garotinho. Em 1998, foi eleito deputado estadual, cargo para o qual foi reeleito em 2002 e 2006. Foi ainda Secretário de Agricultura no governo Anthony Garotinho (1999-2002) e de Habitação no Governo Sérgio Cabral Filho (2007-2008).

 

Repetro segue como pauta ‘adormecida’ na Alerj

0
Christino afirmou que Repetro não ganhou espaço na Alerj

Christino Áureo aponta que revisão de tributação especial não ganhou força na Casa

Os dois projetos que derrubam decreto do governo do Estado e modificam a totalidade do alcance do Repetro – tributação especial para as operações do petróleo, seguem como pauta adormecida na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Pelo menos até o processo eleitoral de outubro.

Sem ganhar adesão popular, causando até reações contrárias de instituições representativas da indústria offshore, e sem garantir também um apelo político forte dentro da Casa, os dois projetos seguem sem prazo para votação. O que, na visão do deputado estadual macaense, Christino Áureo (PP), é um fator positivo.

“Não há espaço para que essa pauta entre, agora, em discussão na Casa. Os projetos não ganharam força na sociedade, que entende a importância dessa tributação especial. E também não há mobilização na Alerj em defesa disso. Mas, caso a pauta não se mantenha adormecida, nós estamos mobilizados para que isso não siga em frente”, disse Christino.

Na época em que esteve à frente da secretaria estadual da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, Christino trabalhou na reedição do regime especial de tributação para as operações de exploração e de produção do petróleo. E o decreto do governo segue a mesma pauta da União, adotada na integralidade pelos estados de São Paulo e do Espírito Santo.

“O decreto promove até 2041 o regime especial de tributação, que atende aos anseios da indústria, auxilia nesta nova fase do mercado do petróleo, e garante a nossa competitividade neste cenário. Não há espaço para que isso mude, nem mesmo um discurso em pleno processo eleitoral”, disse.

Christino também esteve à frente dos trabalhos que garantiram a primeira edição do Repetro, regime que ajudou a formatar toda a expertise adquirida por Macaé dentro do mercado do petróleo.

Batalha pelos royalties

Em visita a Macaé nesta semana, Christino Áureo também comentou sobre a mobilização realizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que tenta pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a discutir a liminar, da ministra Cármen Lúcia, que barra efeitos da lei aprovada em 2012 pelo Congresso, que estabelece um novo modelo de partilha dos royalties.

“Hoje, o país vive os efeitos do que é ter a redução dos royalties. Nenhum município produtor sobreviveria a mais perdas desta receita. O Estado do Rio precisa sim se preparar para a briga, que também surge em um novo cenário eleitoral. Não há qualquer justificativa para que esse debate ressurja em um período ainda de instabilidade”, disse.

Câmara abre espaço para campanha dos servidores

0
Vereadores aprovaram requerimentos que irão levar para o centro do plenário, debates relativos a perdas de servidores

Duas Audiências Públicas serão agendadas para mediar debate entre categoria e o governo

Na próxima semana, a Câmara de Vereadores vai tentar amenizar os atritos na relação entre o governo e servidores municipais, ao mediar debates relativos à campanha salarial da categoria neste ano, além de avaliar adequações a novas legislações federais, que beneficiam agentes da Saúde.

Na sessão ordinária de ontem, dois requerimentos com pedidos de realização de Audiências Públicas foram aprovados pelo plenário. Com isso, o parlamento municipal abre as portas da Casa, para ouvir e acompanhar a campanha dos servidores contra as perdas de direitos previstos em lei.

Parte desses requerimentos foi assinada pelo vereador Marcel Silvano (PT) que voltou a criticar a falta de disposição do governo em promover diálogo com a categoria. “Na semana passada, acompanhamos a mobilização da categoria, que nos demonstra de forma bastante clara que não há disposição do governo para o diálogo. Diferentes representações do nosso funcionalismo tentam evitar maiores perdas dos direitos dos profissionais, que vão desde a defasagem do salário, até cortes indiscriminados de benefícios”, disse Marcel.

O parlamentar afirmou que a Câmara deve assumir a posição de mediadora neste processo, se esforçando para que o governo também possa fazer parte do debate. “É importante fortalecer a proposta de respeito e de diálogo entre as partes, para que uma solução seja definitivamente encontrada”, disse.

Também na sessão de ontem, quatro requerimentos foram aprovados pela Casa, entre eles um outro pedido de Audiência Pública, que pretende debater, de forma específica, a situação dos agentes comunitários de Saúde, e os agentes de endemia.

Os requerimentos cobram do governo um parecer sobre a aplicação de novas legislações federais, que atualizam as atribuições dos agentes, prevendo também isonomia e elevação de níveis profissionais, o que rende revisões salariais.

“Precisamos dar voz e espaço a essa classe dos servidores. Existem adequações a leis federais que precisam ser feitas, beneficiando a categoria que trava uma batalha há anos por mais condições de trabalho”, apontou Marcel.

Welberth Rezende (PPS), co-autor de requerimentos relativos aos agentes da Saúde, reforçou a necessidade do debate. “Essas legislações mexem na questão do piso salarial, na relação do nível profissional dos agentes e garante uma ampliação das atribuições da categoria. Esse é um amplo debate que pode ser mediado pela Casa, com objetivo de esclarecer pontos para os servidores, e buscar também metas e prazos do governo para o atendimento às demandas”, disse Welberth.

Os requerimentos também possuem a assinatura do vereador Alan Mansur (PRB), que defendeu o trabalho da categoria, na atenção básica da rede pública de ensino.

Escola da Bicuda volta a gerar debate sobre abandono da Serra

0
Vereadores aprovaram indicações de Marvel sobre demandas de escola pública da Bicuda

Sequência de indicações assinadas por Marvel Maillet tenta resolver impasse que afeta alunos

Uma sequência de indicações assinada pelo vereador Marvel Maillet (REDE), voltou a colocar em destaque no plenário da Câmara os problemas encarados pelo Colégio Tarcísio Paes de Figueiredo, situado na Bicuda. E o debate voltou a expor o cenário de abandono na Serra, relatado por parlamentares que atuam na região da cidade.

Nas indicações, Marvel solicita ao governo que sejam implantados refletores na quadra da escola, assim como a disponibilização de estrutura para música, parque infantil, a troca do mobiliário e a contratação de estagiários para cuidar da horta comunitária, criada na unidade.

De acordo com o parlamentar, as demandas surgiram na visita realizada no Colégio pela comissão de vereadores, há cerca de dois meses. “A escola está em uma nova unidade que precisa passar por essas intervenções. O pedido surge dos próprios alunos que voltaram as nos acionar, em função da falta de respostas para as demandas”, disse.

Marvel voltou a solicitar também ao governo que a antiga estrutura da escola, situada em frente a nova unidade, pode ser revitalizada, para atender a comunidade local. “É lamentável que uma estrutura daquela seja abandonada, enquanto as crianças precisam de mais espaço”, apontou.

O vereador George Jardim (MDB), que também atua na região serrana, afirmou que nada foi executado pelo governo na escola, mesmo após a atuação da comissão. “Apenas as duas crianças que estavam fora da sala de aula, devido ao bloqueio da estrada, voltaram à escola. Depois da nossa visita, o governo abandonou de vez aquele espaço que precisa sim da nossa atenção. As coisas em Macaé só acontecem por pressão, por isso as indicações do vereador são importantes”, disse.

Marcel Silvano (PT), que preside a Comissão Permanente de Educação da Câmara, afirmou que o relatório da visita à escola foi encaminhado ao Ministério Público, ao Conselho Tutelar e à secretaria municipal de Obras. “Agora, não há como dizer que os problemas da unidade eram desconhecidos. Estivemos lá, nos reunimos com os alunos e com os professores, identificamos os problemas e buscamos soluções. É tarefa do governo oferecer uma Educação de qualidade para os alunos que se sentem abandonados”, afirmou Marcel.

Já o vereador Luiz Fernando (PTC) apontou que a situação das duas crianças que estavam fora da sala de aula só foi solucionada, após denúncia registrada no Ministério Público. “Será que as coisas em Macaé só se resolvem quando a Justiça é acionada? Como é possível aceitar que uma cidade, com orçamento bilionário, permite que duas crianças fiquem sem estudar por causa de uma estrada? Não há defesa contra o abandono e a hipocrisia”, disse Luiz Fernando.

As indicações foram aprovadas por unanimidade pelos parlamentares, sendo encaminhada ainda nesta semana para o governo.

Subvenção para o Sentrinho é mantida

0
Vereador Guto Garcia

O plenário da Câmara de Vereadores aprovou na terça-feira (22), por unanimidade, o projeto do Executivo que dá continuidade à subvenção aos projetos da Escola Sentrinho.

Incluída na pauta de votação, em primeira discussão, a matéria pôde ser votada, por um pedido do vereador Marcel Silvano (PT), garantido pelo plenário. “Precisamos votar o projeto com a velocidade que o Sentrinho merece. Precisamos garantir esse apoio a uma instituição que representa o bom trabalho prestado pelo terceiro setor, não encontrado pela sociedade no serviço público”, defendeu o vereador.

Guto Garcia (MDB) explicou que o projeto encaminhado pelo governo visa dar continuidade ao auxílio garantido à instituição, prorrogando a subvenção por mais um ano. “É bom deixar claro que o Sentrinho está recebendo normalmente todos os meses. O projeto é para garantir a continuidade da subvenção”, explicou Guto.

Escola Sentrinho

A Sociedade de Ensino e Terapia Macaense (SENTROM), conhecida como Escola Sentrinho, é uma associação sem fins lucrativos mantida por parcerias com empresas privadas e órgãos públicos. Segundo a direção do estabelecimento, a Escola Sentrinho é um projeto educacional que visa a inclusão do ser humano nos diversos espaços sociais.
Fundamentada no respeito ao direito de ser diferente, a escola oferece aos cerca de 180 alunos com deficiência a oportunidade de construir e fortalecer suas potencialidades a partir de uma visão integrada do ser humano.

 

Restrição da passagem a R$ 1 determina cadastro de usuários

0
Vereadores aprovaram projeto do Executivo na íntegra. Emendas assinadas pela oposição foram rejeitadas pelos governistas

Governo determinará regras de acesso ao subsídio por decreto, de acordo com projeto aprovado na terça-feira (22) pela Câmara

O acesso ao subsídio da passagem a R$ 1 no transporte público da cidade, será restrito aos usuários que passarão pelo processo de cadastramento, ainda a ser definido pelo governo, de acordo com o projeto de lei aprovado na terça-feira (22) pela Câmara de Vereadores.

No entanto, o prazo para que a nova gestão sobre o subsídio do transporte passe a valer na cidade, ainda é vago e indefinido, de acordo com as dúvidas que surgiram durante a votação de matéria, que manteve o poder ao governo de definir as novas regras do acesso à passagem a R$ 1 por decreto.

Por força de bancada aliada ao prefeito, a centralização das regras que irão definir esse processo de cadastramento seguirá nas mãos do governo, sem que haja a necessidade de nova discussão junto à sociedade.

Emendas assinadas pelos vereadores da Frente Parlamentar Macaé Melhor tentaram dar maior transparência ao processo de cadastramento, mas foram rejeitadas pelos governistas.

Uma alteração ao projeto original do governo, assinado por Marvel Maillet (REDE), tentava garantir que a Câmara e a sociedade participassem da discussão sobre essas regras.
No entanto, a proposta não entrou em discussão por ter sido apresentada fora dos prazos previstos pelo regimento interno.

O vereador Maxwell Vaz (SD) assinou emenda que estabelecia a definição de reajuste no valor original da tarifa da passagem, apenas após a finalização do processo de cadastramento dos usuários. A proposta também foi rejeitada pela bancada governista.
Outra emenda assinada por Maxwell estabelecia a todos os moradores da cidade a garantia de acesso ao subsídio, impedindo assim que critérios que pudessem reduzir a participação de qualquer cidadão, pudessem ser criados a partir do decreto do governo.

“Essa emenda transforma o projeto em verdade. Qual é o propósito? Restringir a passagem a R$ 1 aos moradores da cidade, mas os critérios serão estabelecidos por decreto. A emenda extingue qualquer critério, dando a todos os cidadãos o direito de ter acesso à passagem. Nós tiramos uma pressão do governo que sofre lobby da empresa que vai querer ser dona desse decreto”, defendeu Marcel Silvano (PT).

Já a bancada do governo afirmou que a emenda repete o principal objetivo do projeto. “A restrição da passagem ao morador da cidade é importante. Mas há a garantia do prefeito de amplo acesso da população da cidade ao subsídio. Essa é a alma da matéria”, disse o presidente da Câmara de Vereadores, Dr. Eduardo Cardoso (PPS).

Marcel foi autor de emenda que garantiria a isenção da passagem na cidade aos desempregados que recebem seguro-desemprego. A proposta também foi rejeitada pela bancada governista.

Marvel Maillet considerou a posição da bancada como uma ação do governo que pode causar barreiras do acesso de pessoas que contribuem com o desenvolvimento da cidade, ao subsídio. “Estudantes de fora e servidores que não moram aqui estão sendo excluídos. O problema não é restringir, mas sim a falta de transparência na gestão desse pagamento direto do governo para as contas da SIT”, disse Marvel.

Como presidente da Comissão Permanente de Transportes da Câmara, Robson Oliveira (PSDB) afirmou que cobrará da SIT as planilhas que validam o pagamento do subsídio. “Eu sou a favor das emendas e também do projeto. E defendo que haja sim maior esclarecimento sobre a gestão desse subsídio e por isso vou solicitar o acesso a essas informações”, disse.

Com a rejeição das três emendas votadas, o projeto de lei assinado pelo governo, que restringe o acesso à passagem a R$1 aos residentes em Macaé, com cadastramento a ser definido por decreto, foi aprovado na íntegra por força da bancada governista.

 

Esporte é esperança contra a violência

0
Vereador defendeu esporte como alternativa para mudar realidade

De Bolsa Atleta a reforço de praças, vereador Marvel Maillet (REDE) afirma que não há incentivo em comunidades

Apesar da dedicação de projetos sociais, mantidos pela iniciativa de profissionais, de academias, instituições religiosas ou empresas, a falta de investimento e de propriedades do governo para incentivar políticas públicas voltadas ao esporte segue como uma deficiência de ações de enfrentamento à insegurança pública da cidade.

Ao participar dos debates relativos a necessidade de intervenção federal da segurança pública em Macaé, o vereador Marvel Maillet (REDE) foi taxativo na cobrança ao governo que ainda não faz “esporte de verdade”. “O esporte pode mudar a vida de uma criança, como mudou a minha. O incentivo a práticas de disciplina, meditação, concentração e esforço, dá a um adolescente marcado pelo violência, uma esperança de dignidade e de futuro. Quando o governo não enxerga isso, só resta o tiro, o sangue e a morte”, disse o parlamentar.

Marvel fez um apontamento também sobre as prioridades na gestão pública, em relação à aplicação dos R$ 2 bilhões arrecadados por ano, pelo governo. “Não é só a violência que tranca a sociedade em casa. As praças e espaços públicos estão destruídos e abandonados. Quem vai querer levar o seu filho em um local sujo e quebrado? Quando a população se retira, o meliante ocupa. Simples assim!”, afirmou.

O parlamentar apontou ainda que os profissionais da rede do esporte local não são aproveitados e valorizados. “Um profissional que quer fazer diferente na vida dessas crianças não conta com qualquer incentivo. E ainda é cobrado pelo seu superior por não conseguir fazer o trabalho onde falta material, falta manutenção, falta reconhecimento e especialmente respeito”, disse.