Ex-assessor revela outro esquema milionário e complica ainda mais a vida de Janones

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Denuncias envolvem shows sem licitação pagos com dinheiro público onde eram cobrados ingressos.

Um ex-assessor de André Janones trouxe à tona acusações contra o deputado, envolvendo a promoção de shows financiados com recursos públicos em Ituiutaba, Minas Gerais. Fabrício Ferreira de Oliveira, o ex-assessor, afirmou que a prefeitura, sob a gestão de Leandra Guedes, ex-namorada e aliada de Janones, organizou eventos com artistas famosos, como Gusttavo Lima e DJ Alok, sem a devida licitação. As denúncias, que também incluem um suposto esquema de rachadinha liderado por Janones, estão sendo investigadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após terem sido inicialmente desconsideradas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo Oliveira, também conhecido como “Fiscal do Janones”, os eventos em Ituiutaba contavam com áreas gratuitas e outras onde ingressos eram vendidos, apesar de serem financiados com dinheiro público. Após as alegações terem sido arquivadas pela PGR, o STF abriu um inquérito para investigar tanto as acusações de shows milionários quanto as de rachadinha envolvendo Janones. Estas revelações colocam em cheque as atividades do deputado e a gestão da prefeitura de Ituiutaba.

Em um período de quatro anos, Ituiutaba, com uma população de pouco mais de 100 mil, recebeu R$ 58,4 milhões em emendas parlamentares, grande parte delas provenientes de Janones. Artistas como Gusttavo Lima, Jorge & Mateus, DJ Alok, Zezé Di Camargo & Luciano e Simone Mendes foram contratados para shows na cidade. A falta de prestação de contas pela prefeitura em relação ao uso da “emenda Pix”, um mecanismo sem transparência e fiscalização, gera preocupação. Tanto Janones quanto a prefeitura de Ituiutaba refutam as acusações de irregularidades.

Com informações do Metrópoles.

PT quer recorrer à Mesa Diretora para tentar barrar convocação de ministro Rui Costa em CPI do MST

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O PT vai recorrer à Mesa Diretora da Câmara para impedir a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse o deputado Alencar Santana (PT-SP), suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST

O impedimento da convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, será buscado pela Mesa Diretora da Câmara, conforme anunciado pelo deputado Alencar Santana (PT-SP), suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. O requerimento que obriga Costa a comparecer à Comissão foi aprovado nesta terça-feira (1º).

Na primeira sessão após o recesso parlamentar, o pedido de convocação de Rui Costa encontrou aprovação. A pauta, que havia sido retirada da agenda duas vezes, ressurgiu com a retomada dos trabalhos no segundo semestre, como prometido pelos membros da oposição. O primeiro vice-presidente da Comissão, Kim Kataguiri (União-SP), expressou ceticismo em relação à viabilidade desse tipo de recurso, citando o caso de Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, que teve uma relação menos vinculada aos fatos do que Rui Costa, porém teve que prestar depoimento.

A conexão entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o governo, especialmente no que diz respeito à negociação de cargos, está no centro do interesse da CPI. Nilton Tatto (PT-SP), membro efetivo da Comissão, destacou que a aprovação do requerimento visava à visibilidade, já que o prazo da CPI está se esgotando e não houve progresso na investigação de crimes. O deputado também revelou a intenção de levar outros “desvios” da Comissão à Mesa Diretora da Câmara e ao Conselho de Ética.

Por portal Novo Norte

Motivados pelo Autismo: famílias voltam a cobrar ações do governo

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Vereador Márcio Bittencourt oficializará as denúncias apresentadas na audiência

Diversas famílias se reuniram na Câmara dos Vereadores para discutir o problema

A luta pela inclusão social e pelos direitos assegurados por lei é diária, mas elas não desistem. Na noite da última terça-feira (24), diversas famílias se reuniram na Câmara dos Vereadores para discutir os problemas que pessoas com aspecto autista enfrentam na cidade. De maneira unânime, os presentes denunciaram falhas na educação inclusiva e nos tratamentos médicos da rede pública, além da limitação de atividades sociais. Márcio Bittencourt (MDB) conduziu a audiência pública.

O encontro contou com a presença de representantes do Motivados Pelo Autismo – Macaé (Mopam), além da Secretaria de Educação, do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Centro Municipal de Atendimento Especializado de Apoio ao Escolar (Cemeas). Em um gesto de repúdio, Márcio deixou duas cadeiras vagas que representaram a ausência dos secretários de Saúde e de Esportes. “É lamentável que eles não estejam aqui para ouvir as reivindicações”, disse.

Em fevereiro, as dificuldades de inclusão foram apresentadas na Tribuna Cidadã. Quase cinco meses depois, a realidade pouco mudou. É o que afirma uma das representantes do Mopam, Lúcia Anglada. “Estamos aqui pelos nossos filhos e é por eles que batalhamos. Sonhamos com uma cidade mais inclusiva e consciente.”

O movimento atua de forma voluntária, fiscaliza as ações públicas e cobra o cumprimento das medidas asseguradas por lei federal. De acordo com as estatísticas apresentadas na audiência, é crescente o número de crianças diagnosticadas com autismo (média de um para cada 68 nascimentos), predominantemente no sexo masculino.

Diversas reclamações foram apresentadas sobre a falta de medicação adequada para os tratamentos que envolvem o autismo, além da limitação de atividades fisioterapêuticas e da grande fila de espera para as consultas com psiquiatras. Por conta da falta dos responsáveis pelos serviços, Márcio Bittencourt se comprometeu a oficializar as denúncias.

Faltam profissionais
e salas adaptadas

Atualmente, a Secretaria de Educação disponibiliza Auxiliares de Serviços Escolares (ASEs) para acompanhar os alunos com deficiência. Os servidores, no entanto, não se responsabilizam pela aprendizagem e não possuem a capacitação adequada. Contudo, a lei estabelece que haja um monitor qualificado além do professor.

Segundo a secretária de Educação, Leila Clemente, a rede municipal, que atende 40 mil alunos em 106 unidades, conta com 950 estudantes com algum tipo de deficiência. Nesta semana, a pasta realiza treinamentos para 1,5 mil ASEs, mas o Mopam não foi convidado para estar presente apesar de ter se oferecido para palestrar sobre o tema.

Na rede privada, os problemas são iguais. Mãe de uma criança autista de 11 anos, a procuradora Renata Pimentel lutou muito até encontrar uma escola que aceitasse seu filho, tanto pela direção quanto pelos outros pais. “Chegaram a apresentar um abaixo-assinado pedindo a expulsão. A sociedade precisa aceitar e compreender as pessoas deficientes”, lamentou.

Uma das líderes do Mopam, Caroline Mizurini reforçou que a legislação não é limitada para escolas públicas. “Temos que nos lembrar também dos mais diversos cursos particulares. Nossos filhos têm o direito de aprender outro idioma ou a tocar um instrumento, por exemplo”, frisou.

 

Isenção de tarifa amplia debate de restrição da passagem a R$ 1

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Plenário desdobra análises sobre novo modelo do transporte público da cidade, a partir de mudança proposta pelo governo

Modificação no sistema de subsídio permite a Câmara defender transporte gratuito

A isenção do pagamento integral da passagem no transporte público da cidade passa a fazer parte do debate já levantado pela Câmara de Vereadores sobre as restrições, propostas pelo governo, no sistema de subsídio da passagem a R$ 1.

A aplicação do dinheiro direcionado para a SIT – cerca de R$ 350 milhões – no financiamento de um transporte gratuito para a população, mantido diretamente pelo próprio governo, surge com força em meio a discussões que envolvem também a garantia de preservação do monopólio do serviço, pelo menos até 2020.

A isenção do transporte já foi levantada outras vezes pelo presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), em discursos e debates políticos na Casa. Porém, dessa vez, ele optou por apresentar o pedido, de forma formal ao governo, através de um requerimento aprovado por unanimidade pelo plenário, durante a sessão ordinária de quarta-feira (18).

“Pode até ser um pedido de utopia, mas que acontece de forma real em Maricá, uma cidade que enfrenta os mesmos desafios que Macaé em relação ao petróleo. Mas se lá consegue oferecer para o povo ônibus de graça e de qualidade, porque aqui não dá?”, defendeu o vereador.

Como em poucos momentos na atual formatação do Legislativo, o projeto de lei do governo, que estabelece o cadastramento de usuários do transporte para ter acesso ao subsídio da passagem a R$ 1, ganha unanimidade na discussão sobre a “causa”. O que gera divergência é o chamando “efeito”.

“Não há transporte gratuito porque não há interesse político em acabar com esse atual sistema de gestão do transporte, que confunde a população e torna-se cada vez mais nebuloso. Agora, eu sou a favor das restrições do uso da passagem a R$ 1, mas resta saber como o governo vai querer fazer isso”, disse Maxwell Vaz (SD).

Líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell afirmou que o projeto assinado pelo governo tem condições de gerar uma redução de mais de R$ 20 milhões por ano, em despesas do município com o subsídio.

“Essa é só a parte das pessoas de outras cidades, que utilizam o transporte na cidade, e acabam tendo acesso ao subsídio. Se for nesse caminho, o governo tem a chance de reduzir os gastos e ainda pagar a dívida que possui com a empresa, por repasses do subsídio não realizados no passado”, apontou Maxwell.

Tramitando nas Comissões Permanentes da Casa, o projeto de lei do Executivo deve ser votado em breve pelo plenário, o que amplia o debate sobre o acesso da população a um serviço de qualidade e eficiente.

“Não se pode esquecer do debate sobre o estado lamentável em que se encontram os terminais. O que será feito disso? É preciso garantir economia nas despesas com o subsídio, porém, que esse dinheiro seja aplicado em melhorias no acesso da população ao transporte, seja no Terminal Central, ou em qualquer abrigo espalhado pela cidade”, defendeu Marcel Silvano (PT).

“Acuso o ministro Moraes de ser a maior ameaça à democracia”, diz Augusto Nunes. Veja o vídeo

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Nunes leu trechos de um artigo do professor Carlos Alberto di Franco publicado no Estadão

Em uma fala contundente durante o programa Os Pingos nos Is (Jovem Pan) desta quinta-feira (18), o jornalista Augusto Nunes acusou o ministro Alexandre de Moraes de ser “a maior ameaça à democracia” brasileira.

Nunes leu trechos de um artigo do professor Carlos Alberto di Franco publicado no Estadão. O professor lista ilegalidades das decisões de Moraes no caso do deputado Federal Daniel Silveira, privado de alguns de seus direitos constitucionais sem justificativa legal.

 Veja o vídeo:

MPF defende manutenção do afastamento de Witzel e diz que prisão preventiva é necessária

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O Ministério Público Federal (MPF) defendeu a manutenção do afastamento de Wilson Witzel (PSC) do cargo de governador do Rio de Janeiro - Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) defendeu a manutenção do afastamento de Wilson Witzel (PSC) do cargo de governador do Rio de Janeiro em memorial enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira (1º). Para o MPF, a continuidade da medida cautelar é necessária para assegurar a ordem pública, a instrução criminal, a aplicação da lei penal e, ao mesmo tempo, o Estado Democrático de Direito e os direitos e garantias fundamentais do investigado. A decisão do ministro Benedito Gonçalves, que afastou o governador do cargo, está na pauta da sessão do Plenário da Corte Especial do STJ desta quarta-feira (2).

Na manifestação, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo ressalta que o Regimento Interno do STJ deixa claro que o ministro relator tem atribuição para tomar decisões monocráticas em casos de urgência, como ocorreu na situação envolvendo o chefe do Executivo do Rio de Janeiro. Lembra ainda que não houve ineditismo na decisão do ministro no caso Witzel, visto que Luiz Fernando Pezão, à época governador do Rio de Janeiro, foi preso preventivamente por decisão monocrática do ministro Felix Fischer.

Para o MPF, o relator do caso, Benedito Gonçalves, seguiu exatamente o que determina o Regimento da Corte. “Reconhecendo a urgência do caso, haja vista a instalação de uma organização criminosa na cúpula do Poder Executivo do estado do Rio de Janeiro e que está (ou estava até a data do cumprimento da decisão cautelar, em 28/08/2020) em franca atividade, desviando dinheiro público da saúde em plena pandemia da covid-19, de forma célere determinou o afastamento do governador do estado, submetendo sua decisão a referendo da Corte Especial de maneira extremamente breve, em cinco dias”.

Denúncias – O memorial pontua que já foi oferecida uma primeira denúncia contra Wilson Witzel, com elementos concretos de prova, inclusive demonstrando a entrada de dinheiro nas contas do governador e da primeira-dama. Os fatos apontam que o casal incorreu em 25 crimes de corrupção passiva e 25 delitos de lavagem de dinheiro. Dada a complexidade dos fatos e da investigação, o MPF informa ao STJ que novas ações penais deverão ser apresentadas pela prática de crimes como a constituição e pertencimento a organização criminosa, previsto na Lei 12.850/2013.

Na primeira denúncia, o MPF apontou que o governador utilizou-se do cargo para estruturar uma organização criminosa que movimentou R$ 554.236,50 em propinas pagas por empresários da saúde ao escritório de advocacia de sua esposa, Helena Witzel. O acervo probatório engloba comprovantes de pagamentos, quebra de sigilos fiscal, bancário e telemático, além de relatos de colaboradores, entre outros. O conteúdo exposto ao STJ revela sofisticada organização criminosa instalada no Rio de Janeiro, repetindo esquema criminoso praticado pelos últimos dois ex-governadores cariocas (Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão).

No documento, o MPF também a chama atenção do STJ para o fato de o casal ter alterado o regime de casamento para comunhão universal de bens em 3 de setembro de 2019. Para Lindôra, “é nítido, portanto, que Wilson Witzel providenciou a alteração do regime de bens do casamento no instante em que o escritório de Helena Witzel passou a receber a propina, assegurando, dessa forma, que teria a livre disponibilidade das vantagens ilícitas”.

Chamada a depor sobre a investigação, Helena Witzel preferiu manter-se em silêncio, conforme prevê o direito constitucional. Wilson Witzel, por sua vez, pediu a suspensão de seu interrogatório sob alegação de não ter tido acesso a alguns documentos. O pedido acabou deferido sem a oitiva do MPF e o depoimento foi suspenso quando já estava sendo realizado. Após o MPF ser comunicado da decisão, o governador optou por não responder a mais nenhum questionamento. Ele e seus advogados sequer assinaram o termo do ato que, àquela altura, já estava em curso e por fidelidade ao ocorrido precisava ser documentado.

Por fim, o MPF reitera os argumentos já apresentados na medida cautelar – que tem mais 400 páginas – e defende que a Corte Especial referende o afastamento de Wilson Witzel do cargo de governador do Rio de Janeiro.

Câmara e escola do TCE divulgam cursos para o segundo semestre

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Câmara Municipal de Macaé - Wanderley Gil

As inscrições já estão abertas e as aulas iniciam no dia 1º de agosto

A Câmara Municipal de Macaé e a Escola de Contas e Gestão (ECG) do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) promovem, no Legislativo local, cursos presenciais e on-line, que acontecerão de agosto a novembro. O conteúdo é voltado para servidores públicos. A ECG também realizará aulas presenciais em Campos dos Goytacazes, Teresópolis, Volta Redonda e na capital.

Contratos Administrativos: Aspectos Gerais, Introdução aos Indicadores Socioeconômicos e Controle Interno no Gerenciamento de Riscos da Administração Pública são três dos módulos oferecidos. A diretora da ECG, Karen Estefan Dutra, tem feito palestras para divulgar o programa. “Grupos de funcionários podem solicitar cursos de que tenham necessidade e analisaremos a possibilidade de atender”, diz ela.

O diretor-geral da Câmara, Gabriel Peçanha, ressalta o interesse do Legislativo na parceria, iniciada em 2017: “Além da importância de uma ação do TCE, precisamos aumentar a capacitação dos nossos servidores para poder cobrar uma atuação ainda melhor da parte deles”.

Os cursos estão abertos também para funcionários de Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Carapebus, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Iguaba Grande, Maricá, Quissamã, Rio Bonito, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Silva Jardim e Tanguá.

Acompanhar as aulas online é requisito para assistir as presenciais. Inscrições: http://www.tce.rj.gov.br/web/ecg/publico-alvo-municipal.

Com bolsonarista na CCJ da Câmara, projeto que torna invasão de terra em crime pode avançar

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Lupion também mencionou a preocupação com o “Abril Vermelho”, período de mobilizações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e a intenção de acelerar a aprovação de um pacote anti-invasões.

Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, destacou nesta terça-feira (12) um cenário mais favorável para as pautas agropecuárias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, com a nova presidência de Caroline de Toni (PL-SC). Ele expressou maior otimismo em relação à tramitação de projetos importantes para o setor, diferentemente do ano anterior, quando a CCJ era presidida pelo PT e projetos relevantes não avançaram.

Lupion também mencionou a preocupação com o “Abril Vermelho”, período de mobilizações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e a intenção de acelerar a aprovação de um pacote anti-invasões. Este pacote inclui quatro projetos essenciais para o setor, abrangendo não apenas a CCJ, mas também as Comissões de Segurança Pública e de Agricultura.

Um dos projetos em foco visa classificar a invasão de terras como crime, com punições severas para os infratores, incluindo a proibição de participarem de programas governamentais. Esta medida foi recomendada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST.

Alberto Fraga (PL-DF), presidente da Comissão de Segurança Pública, anunciou seu apoio a essas iniciativas, mencionando projetos que propõem considerar a invasão de terras como um crime de terrorismo, já em estágio avançado de tramitação. Essas ações conjuntas refletem um esforço coordenado para fortalecer as políticas de segurança no campo e proteger as propriedades rurais.

Por portal Novo Norte

Datafolha: Bolsonaro varia de 32% para 35% e Haddad vai de 21% para 22%

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Por Marcelo Osakabe e Daniel Weterman

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) cresceu de 32% para 35% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 4. Ele abriu 13 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, Fernando Haddad (PT).

O candidato do PT oscilou de 21% para 22%. Ciro Gomes (PDT) manteve 11% e Geraldo Alckmin (PSDB) variou de 9% para 8%.

A candidata da Rede, Marina Silva, manteve 4%. João Amoêdo (Novo) permaneceu com 3%. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) mantiveram 2% cada, mesmo índice da pesquisa divulgada na última terça-feira, 2. Cabo Daciolo (Patriota) voltou a ter 1%.

Vera Lúcia (PSTU), Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram.

O contingente de votos em branco e nulos saiu de 8% para 6%, enquanto os que não souberam ou não responderam permaneceu em 5%

Considerando-se apenas os votos válidos, que tiram da amostra os votos em brancos e indecisos, Bolsonaro chegou a 39%, contra 25% de Haddad, 13% de Ciro, 9% de Alckmin e 4% de Marina Silva.

Segundo turno

Bolsonaro manteve o índice de 44% das intenções de voto no segundo turno contra Haddad, de acordo com o instituto Datafolha O petista, por sua vez, oscilou de 42% para 43%.

Neste cenário, os votos em branco e nulos passaram de 12% para 10%, enquanto o índice de indecisos foi de 2%, mesmo índice da pesquisa divulgada na terça-feira.

Depois de ficarem empatados no limite da margem de erro anteontem, Ciro Gomes voltou a abrir vantagem de seis pontos contra Bolsonaro. Neste cenário testado pelo Datafolha, o pedetista oscilou de 46% para 48%, enquanto o capitão da reserva ficou com 42%. Os votos em branco e nulos foram de 10% a 9% e os indecisos permaneceram em 2%.

Na simulação contra Geraldo Alckmin, o tucano manteve os 43% e o deputado federal foi de 41% para 42%. Votos brancos e nulos foram de 14% para 13% e os indecisos ficaram em 2%.

O tucano voltou a ter empate técnico com Haddad, no limite da margem de erro. Alckmin foi de 43% a 42%, enquanto o petista oscilou de 36% para 38%. O montante de votos brancos e nulos variaram de 19% a 17% e o montante de indecisos passou de 2% para 3%.

Resistência

A rejeição a Bolsonaro se manteve em 45% na comparação dos dois levantamentos. Por sua vez, a Haddad oscilou de 41% para 40%.

A rejeição dos demais candidatos aparece abaixo. Neste levantamento, os entrevistados podem citar mais de um candidato e, por isso, os resultados somam mais de 100%.

– Marina: 28%

– Alckmin: 24%

– Ciro: 21%

– Meirelles: 15%

– Boulos: 14%

– Cabo Daciolo: 14%

– Vera: 13%

– Alvaro Dias: 13%

– Eymael: 12%

– Amoêdo: 11%

– João Goulart Filho: 11%

– Não votaria em nenhum: 2%

– Poderia votar em todos: 2%

– Não sabe/não respondeu: 4%

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais e nível de confiança de 95%. Foram entrevistados 10.930 eleitores entre 3 e 4 de outubro. O registro no TSE é o BR-02581/2018. O levantamento foi contratado pela Folha de S.Paulo.

49% dos seguidores de Biden no Twitter são falsos, diz auditoria

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Constatação foi feita com base na análise de vários fatores, incluindo problemas de localização, imagens de perfil padrão e novos usuários

Uma ferramenta de auditoria fornecida pela empresa de software SparkToro apontou que quase a metade dos 22,2 milhões de seguidores do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Twitter são contas falsas. A informação foi divulgada pelo site norte-americano Newsweek.

De acordo com o veículo, a ferramenta indicou que 49,3% das contas que seguem a conta oficial do Twitter @POTUS são “seguidores falsos”. A constatação foi feita com base na análise de vários fatores, incluindo problemas de localização, imagens de perfil padrão e novos usuários.

A SparkToro define como seguidores falsos “contas inacessíveis e que não visualizaram os tuítes do perfil que seguem (seja porque são spam, bots, propaganda, ou porque não estão mais ativos no Twitter)”. As questões envolvendo os perfis falsos na rede social viraram o centro das discussões após o CEO da Tesla, Elon Musk, que está envolvido em um processo para comprar a plataforma, se mostrar preocupado com a quantidade real de contas falsas.

Na última sexta-feira (13), o bilionário afirmou que seu acordo de 44 bilhões de dólares (R$ 217 bilhões) para a aquisição do Twitter estava “temporariamente suspenso”. Em uma postagem na rede social, Musk afirmou que o acerto estava pausado por causa de detalhes a respeito do percentual de contas falsas na plataforma.

– O acordo [para a compra] do Twitter está temporariamente suspenso por pendências em detalhes que sustentem os cálculos de que contas falsas [do Twitter] de fato representem menos de 5% dos usuários – escreveu ele, na ocasião.

Nesta terça-feira (17), o CEO da Tesla reforçou que seu acordo para comprar a empresa de mídia social não poderá seguir enquanto os problemas com contas falsas não sejam resolvidos. De acordo com Musk, ao menos 20% dos perfis do Twitter seriam falsos/spam. O número é quatro vezes maior do que o apresentado pela plataforma, que é de aproximadamente 5%.

Por Portal Novo Norte