PT quer alterar Artigo 142 da Constituição e suprimir ações de Garantia da Lei e da Ordem

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Destinação das Forças Armadas seria restrita à “defesa da pátria, da independência e da soberania do país e da integridade do seu território”.

Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) estão elaborando uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para acabar com as operações militares de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). O texto em elaboração também obriga a transferência de militares para a reserva quando eles assumirem cargos públicos, mesmo que temporários. A iniciativa é dos deputados Alencar Santana e Carlos Zarattini, ambos do PT-SP. Eles já haviam tentado uma iniciativa semelhante em 2020, mas não conseguiram as assinaturas necessárias.

A PEC altera o artigo 142 da Constituição Federal, que trata das funções das Forças Armadas. Segundo a lei atual, qualquer poder pode requisitar que os militares garantam a lei e a ordem. No entanto, com a proposta em discussão, esse trecho seria suprimido e a destinação das Forças Armadas seria restrita à “defesa da pátria, da independência e da soberania do país e da integridade do seu território”.

A proposta também determina que os militares devem exercer suas funções de forma “apartidária, sem usar o cargo, função ou arma para interferir em questões políticas”. Além disso, o presidente da República pode convocar os militares para missões de defesa civil. Apesar de acabar com a possibilidade de GLOs, a PEC ainda estabelece que os militares devem atuar como defensores da pátria e do povo contra qualquer tipo de agressão ou intervenção estrangeira.

Com informações do Poder 360

Por Portal Novo Norte

Alerta no Judiciário: Pacheco propõe grandes mudanças no STF

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Durante um evento em São Paulo, Pacheco lançou a ideia de elevar a idade mínima para a nomeação dos ministros do STF

O cenário político brasileiro está fervilhando com a recente declaração do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre uma potencial transformação no Supremo Tribunal Federal (STF). Durante um evento em São Paulo, Pacheco lançou a ideia de elevar a idade mínima para a nomeação dos ministros do STF, além de estabelecer um mandato fixo para os mesmos. Essa proposta, que já existe na forma da PEC 16/2019, sugere um mandato de 8 anos sem recondução e aguarda análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

As reações não tardaram a surgir no Judiciário, especialmente após a aprovação no Senado da PEC 8/2021, que restringe decisões individuais dos ministros do STF. Ministros da alta corte, como Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, expressaram sua preocupação e defesa da independência do Judiciário, ressaltando a necessidade de diálogo entre os poderes.

O futuro das propostas anti-STF parece incerto na Câmara dos Deputados, com o presidente Arthur Lira (PP-AL) adotando uma postura mais conciliatória com o Judiciário. Pacheco, ao defender as mudanças no STF, enfatizou que suas opiniões são pessoais e não representam uma decisão do Senado Federal. A discussão em torno das mudanças no STF promete ser um dos tópicos mais quentes no cenário político nacional nos próximos meses. Fique atento para mais atualizações! 

“Criminosos Virtuais” por trás da Fake News

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Dr. Vitor Errichelli, do escritório Errichelli, Lopes & Machado Advogados, escalado pelo jornal O DEBATE para discutir e combater as Fake News

Apesar da impunidade ainda criar sombra para pessoas que se escondem atrás de blogs, perfis falsos em redes sociais, além de páginas e sites formatados com objetivo de espalhar notícias falsas, os criminosos virtuais estão na mira da Polícia e dos órgãos de controle, que passam a ser acionados por profissionais que batalham pela lisura e transparência no processo eleitoral que se aproxima em Macaé e demais cidades do país.

E mesmo fazendo parte de uma estrutura complexa, que possui influência direta de poderosos e até financiamento de recursos do povo, essa quadrilha já está mapeada e identificada, graças as estratégias montadas pela própria Justiça, que se esforça para dar a sociedade respostas urgentes, diante de casos de injúria e difamação, que ferem o livre exercício da democracia.

“A Fake News pode ser tachada como um crime, diante do efeito dessas informações falsas e a metodologia de disseminação desses dados. E ainda apresentam agravantes que podem colocar na cadeia tanto quem dispara, quanto quem financia essa prática”, afirma o advogado Dr. Vitor Errichelli, do escritório Errichelli, Lopes & Machado Advogados, escalado pelo jornal O DEBATE para discutir e combater as Fake News, que ameaçam o processo eleitoral de Macaé.

Vitor explica que ao ser lançada nas redes sociais, a Fake News ganha dimensão imensurável, o que representa um dos agravantes dos crimes de injúria e difamação, previstos tanto no Código Penal, quanto no Código Eleitoral.

Nesta semana, o caso de notícia falsa e tendenciosa, deletada do site de origem, ganhou repercussão em Macaé. O fato, segundo Errichelli, não exime o autor do crime, em caso de denúncia e de condenação por parte da Justiça.

“Uma vez lançada na internet, ninguém tem mais controle sobre a Fake News. E temos visto na cidade agravantes absurdos, mediante a indicação de uma verdadeira quadrilha que dissemina as notícias falsas com o intuito de elevar o seu alcance, e prejudicar adversários de forma criminosa. O autor pode até apagar, mas a culpabilidade pelos crimes não é extinta”, afirma Dr. Vitor.

Segundo o advogado, um dos passos mais importantes para se mapear a quadrilha e identificar os autores desses crimes é chegar até quem financia todo esse esquema: “e isso está cada vez mais fácil de descobrir”, disse Dr. Vitor.

TRF-4 mantém condenação de Lula em mais de 17 anos

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TRF-4 manteve a condenação de Lula em 17 anos de prisão no caso do sítio de Atibaia - Divulgação

A Oitava Turma do TRF-4 negou, por unanimidade, os “embargos de declaração” apresentados pela defesa de Lula e manteve a condenação do petista a 17 anos de prisão no caso do sítio de Atibaia.

Em uma última cartada, os advogados de Lula alegaram que o recente depoimento de Sergio Moro era um “fato novo” para a suspeição do ex-juiz.

“Serei deputado de todos os 92 municípios do Estado do Rio”

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Parlamentar dá início a mandato cuja posse ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro

Eleito deputado estadual, Welberth Rezende afirma que resultado das urnas eleva a sua dedicação por Macaé

“É momento de agradecer a todos que nos ajudaram a ter esse resultado”. Ao listar, nome por nome, os vereadores que apoiaram a sua campanha vitoriosa para vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Welberth Rezende (PPS) afirmou que, a partir de agora, a sua dedicação a Macaé se eleva.

Ao apontar que o processo deste ano representou a construção política em torno de um projeto focado em defender os interesses do município na Alerj, Welberth listou o nome dos candidatos a deputado federal eleitos na cidade, Felício Laterça (PSL) e Christino Áureo (PP), e defendeu uma grande aliança em prol do desenvolvimento do município.

“A nossa campanha representou o trabalho que exercemos nesta Casa desde o nosso primeiro mandato. O que a população espera de um deputado é simples: segurança, água e escola. Essa é a nossa missão, o de produzir ações que possam apresentar ao futuro do governo do Estado todas essas demandas”, disse.

Welberth afirmou que o seu jeito de ser, trabalhador e humilde, será mantido na Alerj, compartilhado com todos os 92 municípios fluminenses. “Vamos trabalhar, e muito. Logo de início do novo mandato, vamos saber porque a escola do Lagomar está parada. Até a Saúde para tentar reativar o Hospital de Barra de São João, que irá desafogar o nosso HPM. Temos compromisso com o setor offshore, com o polo gastronômico, com os professores. Tentaremos fazer um pouco de tudo, para todos os municípios”, afirmou o parlamentar.

Debutante na eleição para disputa na Alerj, Welberth Rezende (PPS) foi eleito deputado estadual com 31.723 votos. No seu reduto eleitoral, o parlamenter obteve 18.998 votos.

“Estou muito feliz com o resultado obtido nas urnas nesta eleição. Só tenho que agradecer cada voto conquistado. Serei o representante de Macaé e de todo o Estado na Alerj. A força do trabalho é a melhor opção para todos nós”, afirmou Welberth.

Nova emenda pode acabar com licença remunerada para servidor em campanha

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Nova emenda pode acabar com licença remunerada para servidor em campanha - Divulgação

Segundo ele, a previsão é que em 2020 o país gaste R$ 1 bilhão com esses pagamentos

O deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG), presidente da Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa na Câmara dos Deputados, está coletando assinaturas para uma emenda que acaba com a licença remunerada para servidores que concorrerem a cargos políticos. Segundo ele, a previsão é que em 2020 o país gaste R$ 1 bilhão com esses pagamentos. Nas eleições municipais de 2016, de acordo com o parlamentar, foram 82 mil servidores em campanha, que geraram um custo de cerca de R$ 700 milhões em licenças.

A justificativa para que essa licença exista é que o servidor não se utilize do cargo público para obter vantagem, mas se candidatar a um cargo público é uma decisão individual do funcionário. Acho que ele tem que ser afastado durante a campanha, mas tem a possibilidade de licença não remunerada ou férias. Os candidatos que não são servidores já têm que fazer isso, não podemos criar condições desiguais.


Para conseguir protocolar a emenda constitucional, o deputado precisa de 171 assinaturas. Mitraud afirmou que ainda não tem como informar o número de parlamentares que apoiaram a medida, e que a Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa ainda está definindo quais emendas irá apoiar. O deputado Professor Israel Batista, porém, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, já se posicionou contra a medida.

Seria um prejuízo à democracia, pois impediria que os servidores pudessem manter sua subsistência ao longo dos três meses, em geral, de transcurso do processo eleitoral.

Inclusão de servidores ativos e membros de poder
O deputado estuda apresentar também uma proposta para incluir na reforma administrativa apresentada pelo Executivo os servidores da ativa, além dos chamados membros dos poderes, como juízes e promotores.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 93 traz uma série de vedações que valem apenas para os futuros servidores dos três poderes, mas não vale para os atuais e para membros do poder. Estamos estudando inclusão desses servidores – conta Tiago Mitraud, que também está elaborando uma emenda para determinar que os cargos comissionados sejam preenchidos por processo seletivo.

O deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG), presidente da Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa na Câmara dos Deputados, está coletando assinaturas para esta emenda

Maioria do STF vota por arquivar inquérito contra Renan Calheiros

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Julgamento ocorre no plenário virtual

A maioria do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) votou hoje (10) por arquivar uma investigação contra os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-PA). O caso envolve o suposto pagamento de propina nas obras da hidrelétrica de Belo Monte, num desdobramento da Lava Jato.

A maior parte dos ministros seguiu o entendimento de Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, para quem o Ministério Público Federal (MPF) não conseguiu colher indícios suficientes de crime cometido pelos parlamentares. Em seu voto, ele escreveu que “sobressai o vazio investigatório quanto aos supostos fatos delituosos”.

O julgamento ocorre no plenário virtual, e os ministros tem até as 23h59 para submeter seus votos no sistema do Supremo. Até o momento, seis ministros acompanharam Fachin – Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.

Voto

O inquérito havia sido aberto com base na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral. Segundo o relato dele, as empreiteiras responsáveis pela construção de Belo Monte repassavam 0,45% do faturamento com a obra para os parlamentares do MDB. O montante desviado seria de R$ 30 milhões.

Fachin destacou que desde 2016, quando o inquérito foi aberto, persistia como único elemento no processo a colaboração premiada, “que não detém a natureza jurídica de prova, mas, como consabido, mero instrumento para sua obtenção”.

O ministro criticou a Procuradoria-Geral da República (PGR) por ter insistido, em parecer do ano passado, na continuidade do processo, apesar de ter passado cinco anos sem conseguir colher novas provas.

O órgão “pleiteia diligências cujas execuções retiram qualquer perspectiva de desfecho conclusivo próximo, adotando postura incompatível com o valor constitucional da duração razoável do processo”, escreveu Fachin.

Ao acompanhar o relator, o ministro Gilmar Mendes também submeteu voto por escrito em que, como costuma fazer, volta a criticar as delações premiadas.

Para ele, “o plenário tem um encontro marcado com esse e outros acordos que foram celebrados em condições de legalidade duvidosa, tal como observado a partir das informações posteriormente divulgadas nos meios de comunicação”.

Por Portal Novo Norte

“Continuo achando que bandido não sobe a rampa”, diz Heleno sobre Lula

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O militar foi questionado sobre uma fala dada no final do ano passado, onde ele disse “não” a bolsonaristas que o perguntaram se “bandido sobe a rampa”, em referência ao presidente Lula

General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Jair Bolsonaro, compareceu hoje à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, onde reiterou sua polêmica declaração anterior. Em sua resposta às indagações dos parlamentares, Heleno manteve a posição de que “bandido não sobe a rampa”, uma afirmação feita em resposta a bolsonaristas que questionaram sobre a possibilidade de o presidente Lula retornar ao poder. Esta afirmação provocou aplausos de parlamentares da oposição durante o depoimento.

Durante o interrogatório, o general assegurou que nunca discutiu assuntos eleitorais com seus subordinados no GSI e enfatizou que encerrou suas funções ministeriais no último dia de dezembro, ressaltando sua inaptidão para prestar esclarecimentos sobre os eventos do 8 de janeiro. Por fim, Heleno negou ter participado do acampamento no QG do Exército em Brasília, classificando-o como uma “manifestação política e pacífica” que não despertou seu interesse.

Veja:

Nikolas convoca para protestos contra indicação de Flávio Dino ao STF

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A campanha de Ferreira, que começou no X, antigo Twitter, na quarta-feira (29), tem como objetivo influenciar a decisão do Senado, onde Flávio Dino será sabatinado para confirmar sua nomeação ao STF

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), iniciou uma mobilização contra a nomeação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF). O protesto, anunciado através das redes sociais do parlamentar, está marcado para 10 de dezembro, às 10h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Ferreira, em suas postagens, criticou a escolha de Dino, atual ministro da Justiça, nomeado pelo presidente Lula (PT) para ocupar a vaga deixada pela ministra Rosa Weber no STF.

A campanha de Ferreira, que começou no X, antigo Twitter, na quarta-feira (29), tem como objetivo influenciar a decisão do Senado, onde Flávio Dino será sabatinado para confirmar sua nomeação ao STF. O deputado manifestou preocupações sobre a imparcialidade e o perfil político de Dino, alegando que sua aprovação poderia ser prejudicial. Além disso, Ferreira fez um apelo aos eleitores para que fiscalizem e estejam cientes dos votos de cada senador durante a sabatina.

O ato convocado por Nikolas Ferreira faz parte de um esforço mais amplo para “resgatar a Justiça”, conforme descrito pelo deputado. As postagens e ações do parlamentar refletem uma crescente tensão política em torno das nomeações ao STF e o papel da Suprema Corte no cenário político brasileiro. O protesto visa mobilizar a opinião pública e pressionar o Senado a considerar cuidadosamente a nomeação de Dino.

Eleitor que não votou no 1º turno pode votar no próximo domingo

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Justiça Eleitoral recomenda que, antes de votar, o eleitor confirme o endereço de seu local de votação

Os eleitores que não votaram no primeiro turno, mesmo que ainda não tenham justificado a ausência, podem votar no segundo turno, no próximo domingo (28), desde que não estejam com o título cancelado ou suspenso. A Justiça Eleitoral recomenda que, antes de votar, o eleitor confirme o endereço de seu local de votação no site do TRE-RJ (www.tre-rj.jus.br). Por meio do aplicativo e-Título também é possível verificar a seção e o local de votação.

Quem não justificou a ausência no primeiro turno tem até o dia 6 de dezembro para fazer a justificativa por meio do Sistema Justifica, disponível nos sites do TRE-RJ (www.tre-rj.jus.br) e do TSE (www.tse.jus.br). Outra opção é comparecer a qualquer cartório eleitoral do país para apresentar sua justificativa eleitoral por meio de requerimento dirigido ao juiz da zona eleitoral em que for inscrito. Também é possível encaminhar a justificativa por via postal. Para quem não votar no segundo turno, o prazo para justificar é 27 de dezembro.

No segundo turno das eleições gerais, o eleitor deve ficar atento à ordem de votação na urna eletrônica. Em primeiro lugar, o voto digitado será para o cargo de governador – o número do candidato é formado por dois dígitos. Após a digitação, o eleitor deve esperar aparecer a foto do candidato na tela da urna, para então teclar no botão “confirma” (verde).

Em seguida, será a vez de votar para o cargo de presidente – o número também é formado por dois dígitos. Mais um vez, confira a foto do candidato na tela e depois aperte a tecla “confirma”.

Tanto no momento do voto para governador, quanto para presidente, caso o eleitor digite um número errado, basta apertar a tecla “corrige” para apagá-lo. Depois, é só digitar o número correto.

Em qualquer caso, se a foto de seu candidato não aparecer na tela após a digitação do número, confira se digitou o número correto para o cargo correspondente. Se digitar o número de um candidato inexistente, não aparecerá foto nenhuma. Caso o eleitor confirme a votação de um número errado, esse voto será considerado nulo.