Até o momento, não há qualquer sinalização de que Davi Alcolumbre, figura influente no Senado, esteja disposto a agendar a sabatina para os indicados de Lula

Há um mês, as indicações de Lula para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permanecem em um impasse no Senado. O presidente anunciou, no início de setembro, os nomes dos desembargadores Afrânio Vilela, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e Teodoro Silva Santos, do Tribunal de Justiça do Ceará, para ocupar as vagas de Jorge Mussi e do falecido Paulo de Tarso Sanseverino. Além disso, Lula indicou a advogada Daniela Teixeira para a vaga deixada pelo ministro Félix Fischer, que se aposentou.

No entanto, até o momento, não há qualquer sinalização de que Davi Alcolumbre, figura influente no Senado, esteja disposto a agendar a sabatina para os indicados de Lula. A falta de movimentação no processo tem gerado especulações sobre a possibilidade de Alcolumbre buscar um nome próprio para a corte, reforçando o impasse em torno das indicações presidenciais. O cenário político se complica ainda mais diante do fracasso da fusão entre o PP e o União Brasil, acrescentando um elemento de incerteza à equação.

O futuro das nomeações para o STJ permanece indefinido, enquanto a tensão política aumenta no cenário nacional. Resta aguardar os próximos passos de Davi Alcolumbre e como ele poderá influenciar a formação do tribunal nos próximos meses.