Tarcísio sobre Bolsonaro em SP: ‘Vou recebê-lo de braços abertos’

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Tarcísio sobre Bolsonaro em SP: ‘Vou recebê-lo de braços abertos’

Em um bate-papo com jornalistas nesta segunda-feira (10), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez um balanço de seus primeiros 100 dias de governo, não sem mencionar Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo estadual disse estar pronto para receber o ex-presidente em São Paulo.

– Se vier aqui [em SP], será muito bem recebido. Vou recebê-lo aqui de braços abertos – disse Tarcísio.

O governador reforçou que mantém uma amizade com Bolsonaro e que já o convidou para visitar o Palácio dos Bandeirantes.

– Tenho amizade com ele, falo com ele com alguma frequência, já fiz o convite para ele vir aqui no palácio. Ele vem – afirmou.

Tarcísio ressaltou a importância de Bolsonaro em sua vida política.

– É um amigo que eu tenho, foi uma pessoa importante para mim, me abriu portas que ninguém abriria. Me tornou ministro e sempre me incentivou muito. Sempre divulgou muito o que a gente fazia. Ele dava o crédito para os outros e me deu muito crédito. Sempre foi muito bacana comigo neste sentido e eu tenho muita gratidão – frisou.

O governador negou que haja arestas para serem aparadas com o ex-presidente, devido ao fato de ele ter aberto diálogo com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

– As arestas são criadas por pessoas que estão por fora do assunto – declarou.

Por portal Novo Norte

Vereador e deputado cobram da União repasses de auxílio para pescadores

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Deputado e vereador defenderam pauta dos pescadores de Macaé

Welberth Rezende e Alan Mansur se reúnem com equipe do INSS para garantir liberação de defeso

O direito dos pescadores de Macaé ao benefício federal garantido durante o período da piracema foi reivindicado, nesta semana, pelo deputado estadual eleito Welberth Rezende (PPS) e o vereador Alan Mansur (PRB).

Juntos, os parlamentares se reuniram com representante da superintendência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Campos dos Goytacazes, com objetivo de verificar os entraves que impedem a liberação dos recursos destinados aos pescadores. “O defeso da piracema começa em novembro e termina em fevereiro. Até hoje, os pescadores de Macaé não receberam nenhuma parcela. Agradecemos ao senhor Hélio, da agência do INSS de Campos, que nos recebeu”, explicou Alan Mansur.

Em Campos, o deputado e o vereador foram indicados a buscar informações junto ao INSS de Macaé. Na reunião, houve um acordo para que mais detalhes sobre o motivo do bloqueio do benefício sejam repassados em breve. “Vamos aguardar um novo posicionamento sobre a liberação do benefício. Fomos muito bem recebidos pelo diretor Alexandre. Caso o assunto não seja resolvido por aqui, agendaremos uma viagem a Brasília, para cobrar a liberação destes recursos, um direito dos nossos pescadores”, disse Alan.

Welberth e Alan Mansur foram acompanhados pelo secretário adjunto de Pesca, Sérgio dos Santos Pinto Júnior, e de Rizete Ribeiro que representou a Colônia de Pescadores Z-3.

A piracema é um período natural de reprodução dos peixes de água doce, que ocorre em ciclos anuais no período de chuvas. O período de restrição de pesca serve para garantir ciclo de vida dos peixes e assegurar a renovação dos estoques pesqueiros para os anos seguintes.

Homem que sugeriu envenenar Bolsonaro recebe “visita” da Polícia Federal no RN

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Presidente da República cumprirá agenda na cidade de Caicó, Rio Grande do Norte, nesta semana

Um homem chamado Bismark Victor Diniz, morador da cidade de Caicó, no Rio Grande do Norte, recebeu a visita da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (7), após sugerir o envenenamento do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais.

Bolsonaro cumprirá agenda na cidade entre terça-feira (8) e quarta-feira (9). Ele acompanhará a chegada das águas do rio São Francisco no leito do rio Piranhas-Açu, no município de Jardim de Piranhas. Em uma publicação neste domingo (6), Bismarck sugeriu que envenenassem a comida que o presidente consumirá durante sua estadia.

“Quem será que vai fazer o serviço de colocar veneno? Faz falta alguma. É até um serviço de bem pra sociedade”, escreveu o homem.

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Após a denúncia de um internauta que é advogado, duas viaturas da Polícia Federal se dirigiram até a casa do autor da publicação, no bairro João XXIII, zona oeste da cidade. Ao prestar esclarecimentos, os policiais foram embora. De acordo com o advogado de defesa, os agentes foram cordiais e foram averiguar a veracidade das informações.

“Ele (Bismarck) disse que foi motivado por essa onda de ódio nas redes sociais, sem nenhuma pretensão de agredir ou atentar contra a vida do presidente. Foi um ato impensado, infeliz, e pelo qual ele está arrependido”, disse o advogado Navde Rafael.

Ainda de acordo com o advogado, Bismark também teve a conta derrubada nas redes sociais. Ele se encontra em local seguro, por supostamente estar sofrendo ameaças após a postagem.

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“Tememos pela integridade dele, que está bem abalado”, declarou o advogado.

Escola da Bicuda volta a gerar debate sobre abandono da Serra

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Vereadores aprovaram indicações de Marvel sobre demandas de escola pública da Bicuda

Sequência de indicações assinadas por Marvel Maillet tenta resolver impasse que afeta alunos

Uma sequência de indicações assinada pelo vereador Marvel Maillet (REDE), voltou a colocar em destaque no plenário da Câmara os problemas encarados pelo Colégio Tarcísio Paes de Figueiredo, situado na Bicuda. E o debate voltou a expor o cenário de abandono na Serra, relatado por parlamentares que atuam na região da cidade.

Nas indicações, Marvel solicita ao governo que sejam implantados refletores na quadra da escola, assim como a disponibilização de estrutura para música, parque infantil, a troca do mobiliário e a contratação de estagiários para cuidar da horta comunitária, criada na unidade.

De acordo com o parlamentar, as demandas surgiram na visita realizada no Colégio pela comissão de vereadores, há cerca de dois meses. “A escola está em uma nova unidade que precisa passar por essas intervenções. O pedido surge dos próprios alunos que voltaram as nos acionar, em função da falta de respostas para as demandas”, disse.

Marvel voltou a solicitar também ao governo que a antiga estrutura da escola, situada em frente a nova unidade, pode ser revitalizada, para atender a comunidade local. “É lamentável que uma estrutura daquela seja abandonada, enquanto as crianças precisam de mais espaço”, apontou.

O vereador George Jardim (MDB), que também atua na região serrana, afirmou que nada foi executado pelo governo na escola, mesmo após a atuação da comissão. “Apenas as duas crianças que estavam fora da sala de aula, devido ao bloqueio da estrada, voltaram à escola. Depois da nossa visita, o governo abandonou de vez aquele espaço que precisa sim da nossa atenção. As coisas em Macaé só acontecem por pressão, por isso as indicações do vereador são importantes”, disse.

Marcel Silvano (PT), que preside a Comissão Permanente de Educação da Câmara, afirmou que o relatório da visita à escola foi encaminhado ao Ministério Público, ao Conselho Tutelar e à secretaria municipal de Obras. “Agora, não há como dizer que os problemas da unidade eram desconhecidos. Estivemos lá, nos reunimos com os alunos e com os professores, identificamos os problemas e buscamos soluções. É tarefa do governo oferecer uma Educação de qualidade para os alunos que se sentem abandonados”, afirmou Marcel.

Já o vereador Luiz Fernando (PTC) apontou que a situação das duas crianças que estavam fora da sala de aula só foi solucionada, após denúncia registrada no Ministério Público. “Será que as coisas em Macaé só se resolvem quando a Justiça é acionada? Como é possível aceitar que uma cidade, com orçamento bilionário, permite que duas crianças fiquem sem estudar por causa de uma estrada? Não há defesa contra o abandono e a hipocrisia”, disse Luiz Fernando.

As indicações foram aprovadas por unanimidade pelos parlamentares, sendo encaminhada ainda nesta semana para o governo.

Flávio Bolsonaro sobre Barroso: “Cometeu o maior ato antidemocrático da história do Brasil”

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Senador usou rede social para criticar declaração do ministro do STF

A recente declaração do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, gerou uma reação adversa, especialmente do Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do Deputado Federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Barroso, durante um congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), no qual foi recebido com vaias por um grupo de profissionais da enfermagem, respondeu declarando: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

Bolsonaro criticou a postura do ministro através das redes sociais, onde afirmou que Barroso protagonizou “o maior ato antidemocrático da história do Brasil”. Em paralelo, o Deputado Ferreira anunciou a intenção da oposição em lançar um pedido de impeachment contra Barroso, alegando que o ministro cometeu o crime de “exercer atividade político-partidária”, conforme previsto na Lei 1079/50. Ele argumentou que, se a justiça fosse cumprida, a perda de cargo para Barroso seria inequívoca.

Em resposta à controvérsia gerada, o STF divulgou uma nota buscando esclarecer a declaração do ministro. Afirmaram que Barroso, ao mencionar que “derrotamos o bolsonarismo”, referia-se ao voto popular, e não a uma ação de instituições judiciárias. Paralelamente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), manifestou seu descontentamento com as palavras de Barroso, considerando-as “inadequadas, inoportunas e infelizes”, e pediu uma retratação do magistrado. Pacheco ressaltou que, como juiz da Suprema Corte, Barroso deveria evitar declarações políticas e deixá-las para os “sujeitos políticos”.

Por portal Novo Norte

Sem “diálogo cabuloso”: Moro diz qual era a atitude do governo Bolsonaro com criminosos

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Sua declaração vem na esteira das notícias sobre a recepção de Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, por parte de integrantes do atual Ministério da Justiça.

Em um pronunciamento nas redes sociais nesta segunda (13), o ex-ministro da Justiça e atual senador Sergio Moro fez uma crítica direta à atual gestão do Ministério da Justiça. Moro destacou a diferença em sua abordagem quando ministro, mencionando que, embora seu mandato também tenha incluído o recebimento de criminosos em Brasília, esses eram encaminhados diretamente para presídios federais. Sua declaração vem na esteira das notícias sobre a recepção de Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico amazonense”, por parte de integrantes do atual Ministério da Justiça.

O caso ganhou notoriedade após relatos de que Luciane Barbosa, esposa de Clemilson dos Santos Farias, apelidado de Tio Patinhas e líder da facção criminosa Comando Vermelho no Amazonas, foi recebida por dois secretários do ministro Flávio Dino. Diante desses eventos, o deputado Kim Kataguiri (União-SP) solicitou o impeachment de Dino, que, por sua vez, afirmou não ter conhecimento prévio dos encontros. Além disso, o ministro pode enfrentar investigações por parte da Procuradoria Geral da República.

Esse cenário político-judiciário se desdobra em meio a debates acalorados sobre a conduta adequada e a ética no tratamento de criminosos por autoridades governamentais. A abordagem do Ministério da Justiça sob a gestão de Sergio Moro contrasta fortemente com as ações atuais, suscitando discussões sobre as diretrizes e políticas de segurança pública no país.

Bolsonaro: Derrubada do veto de Lula salvou o emprego de 1 milhão de brasileiros

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A decisão do Congresso de derrubar o veto de Lula ao projeto de desoneração da folha, portanto, marca um ponto importante na política econômica brasileira.

O ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou-se através do Twitter nesta quinta-feira (14) para comemorar a derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de desoneração da folha de pagamento. Bolsonaro destacou a importância da medida, aprovada em seu governo, para a manutenção de empregos no país. Ele enfatizou que, com a decisão do Congresso Nacional de reverter o veto de Lula, empregadores e trabalhadores são beneficiados, evitando demissões nos 17 principais setores que mais contratam no Brasil.

Segundo Bolsonaro, caso o veto de Lula fosse mantido, mais de 1 milhão de trabalhadores poderiam perder seus empregos. Ele ressaltou que a legislação, agora restabelecida, é crucial para a saúde econômica do país, beneficiando tanto trabalhadores quanto empregadores. O ex-presidente destacou o alívio na carga tributária das empresas como um fator importante para a geração e manutenção de empregos.

A decisão do Congresso de derrubar o veto de Lula ao projeto de desoneração da folha, portanto, marca um ponto importante na política econômica brasileira. Com o restabelecimento da Lei da “Desoneração da Folha”, aprovada durante o governo de Bolsonaro, os 17 principais setores empregadores do país continuam a se beneficiar da redução dos encargos trabalhistas, uma medida considerada essencial para evitar demissões e promover a estabilidade no mercado de trabalho em um período economicamente incerto.

General Mourão volta a criticar 13º salário: ‘Todos saímos prejudicados’

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Por Leonêncio Nossa, enviado especial

O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), voltou a irritar a equipe de campanha por críticas ao pagamento do 13º salário. Em entrevista no Aeroporto de Congonhas, ele afirmou nesta terça-feira, 2, que é preciso “planejamento” e “entendimento” para compensar o “custo” do adicional de trabalho

“Na realidade, se você for olhar, o empregador te paga 1/12 a menos e no fim do ano ele devolve esse salário. E o governo, o que faz? Ele aumenta o imposto para pagar o meu”, disse. “No final das contas, todos nós saímos prejudicados.”

Até o começo da tarde, Bolsonaro e os principais integrantes da equipe de campanha não tinham repreendido o candidato a vice. Na semana passada, Mourão chegou a ser criticado publicamente pelo presidenciável por declarar, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que os pagamentos do 13º salário e do adicional de férias eram “jabuticabas”, que, numa máxima popular, só existem no Brasil. Diante do impacto negativo na campanha, Bolsonaro desautorizou Mourão e disse no Twitter que o general da reserva “ofendia” trabalhadores e desconhecia a Constituição.

O candidato à Presidência ainda afirmou em entrevista que vice só “atrapalha” e não “apita nada”. Depois, a tática de Bolsonaro e seus aliados foi propagar que as palavras de Mourão tinham sido distorcidas. Em conversa no Rio, o candidato do PSL pediu, no entanto, para o general da reserva evitar novas declarações e suspender sua agenda política, o que não foi aceito. Mourão está em São Paulo para reforçar a campanha do presidente do PRTB, Levy Fidelix, que concorre a uma vaga na Câmara.

Mourão diz que empresas fecham porque não têm como pagar 13º

Na entrevista desta terça-feira, Mourão ressaltou que se os trabalhadores recebessem bons salários seria possível economizar e ter “mais” no fim do ano. Desta vez, ele ressaltou que o 13º salário “não pode acabar”.

“O que mostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada”, afirmou.

Mourão propôs ainda um acordo para garantir alternativas ao 13º salário. “Tem governos estaduais que pagam atrasado. Não pode mudar (o 13º salário), está enraizado. Só se houvesse um amplo acordo nacional para aumentar os salários. Os salários são muito baixos, né? Você olha a nossa faixa salarial e ela é muito ruim”, disse.

Fonte: Estadão conteúdo

Câmara vai gastar mais de R$ 6 bilhões com salários em 2023

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Valor corresponde a um aumento de 11% em relação ao gastos de pessoal no ano passado, que foi de R$ 5,4 bilhões

Pela primeira vez, a Câmara dos Deputados vai gastar mais de R$ 6 bilhões para pagar os salários e encargos trabalhistas dos servidores da Casa. A previsão publicada no Diário Oficial da União é de um gasto de R$ 6.005.510.974 até dezembro com a folha de pessoal, o que corresponde a um aumento de 11% em relação ao gasto no ano passado, que foi de R$ 5,4 bilhões (veja tabela abaixo).

A Câmara tem 11,7 mil funcionários ativos e 4,4 mil aposentados e pensionistas, e o valor dos vencimentos varia de acordo com o cargo. Os assessores parlamentares recebem entre 1.408,11 e R$ 16.640,22; comissionados, entre R$ 3.664,79 e R$ 19.902,20; e para servidores efetivos a menor remuneração é de R$ 16.460,29 e a maior, de R$ 31.536,03, considerando técnicos e analistas legislativos.

O gasto de R$ 6 bilhões também inclui os custos de manutenção dos 513 parlamentares da Casa, que desde 1º de janeiro, recebem um salário mais gordo, com remuneração que passou de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, o que igualou o vencimento dos parlamentares ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Além disso, também foi aprovado o pagamento de R$ 1,7 bilhão no grupo “outras despesas correntes e investimentos” ao longo do ano, serão, em média, R$ 147 milhões mensais que podem ser direcionados a gastos com a compra de matérias-primas e bens de consumo, serviços terceirizados e manutenção de equipamentos.

Quanto custa um deputado

Desde 1º de janeiro, o salário mensal dos deputados passou de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, o que igualou os salários dos parlamentares com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Foram ainda fixados reajustes com aumento gradativo até 2025. Com isso, o contracheque dos parlamentares passa a ter vencimentos de R$ 41,6 mil em abril de 2023, R$ 44 mil em fevereiro de 2024 e R$ 46,3 em fevereiro de 2025. Reajuste total de 37%.

Em 2022, só os deputados federais custaram quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos. Fora o salário, que no ano passado foi de R$ 33.763,00, e benefícios como o 13º salário, os parlamentares também têm direito a uma cota para exercício de atividades, verba de gabinete, auxílio-moradia e viagens, tudo pago pela União. 

Segundo dados do Portal da Transparência da Câmara, em 2022, os parlamentares gastaram R$ 213 milhões com cota de atividades, R$ 659 milhões com verba de gabinete, R$ 5 milhões com auxílio-moradia e R$ 1 milhão com viagens oficiais.

Do total utilizado com cota de atividades, R$ 51,4 milhões foram gastos com divulgação da atividade parlamentar, R$ 29,4 milhões com aluguel de veículos e R$ 25,6 milhões com manutenção de escritório. 

Na atual legislatura, entre janeiro e fevereiro de 2023, os 513 deputados federais gastaram R$ 999 mil com cota parlamentar, auxílio moradia e viagens. Dados com verba de gabinete ainda não foram disponibilizados no Portal da Transparência.

Por Notícias R7

CPIs não instaladas voltam à estaca zero

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Com o início da nova legislatura e a mudança na composição do Senado, os pedidos de criação de comissões parlamentares de inquérito ainda não insta…

Com o início da nova legislatura e a mudança na composição do Senado, os pedidos de criação de comissões parlamentares de inquérito ainda não instaladas voltam à estaca zero. Os requerimentos lidos em Plenário ao longo de 2022 e em anos anteriores seguiram para o arquivo. É o caso do pedido de criação da CPI para investigar o Ministério da Educação (MEC). 

Apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o requerimento foi protocolado com 31 assinaturas — quatro a mais do que o mínimo necessário — e tinha com objetivo apurar suspeitas de corrupção envolvendo pastores na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro e na distribuição de recursos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A leitura do pedido, um requisito para o funcionamento da comissão, ocorreu em sessão plenária no dia 6 de julho, mas a instalação não chegou a acontecer.

Destino similar tiveram pedidos para investigar obras inacabadas; o narcotráfico; e a atuação das ONGs e o desmatamento na Amazônia.

Pedidos

A CPI das obras inacabadas, cujo pedido foi apresentado em abril do ano passado pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), buscava apurar irregularidades que resultaram na existência de obras públicas inacabadas em creches, escolas e universidades, no período de 2006 a 2018. 

Também em abril o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) protocolou o requerimento de criação da CPI do narcotráfico. O objetivo seria investigar o crime organizado e o narcotráfico e apurar, entre outras coisas, a relação entre o aumento de homicídios de jovens e adolescentes, no Brasil, nos anos de 2016 a 2020, com essa atividade criminosa.

A CPI das ONGs e do desmatamento, por sua vez, teve os pedidos apresentados em 2019. Foram dois requerimentos, um do senador Plínio Valério (PSDB-AM), para investigar a liberação de recursos públicos para organizações não governamentais (ONGs) e o aumento do desmatamento na Amazônia, e outro do senador Randolfe Rodrigues, para ampliar as causas do aumento dos desmatamentos e queimadas na Amazônia.

Os pedidos não superaram a etapa da leitura em Plenário. Para criar essas CPIs, os senadores precisarão apresentar novamente os requerimentos e recolher, no mínimo, 27 assinaturas. Após a leitura em Plenário, os partidos e blocos devem indicar seus representantes e, então, é agendada a reunião de instalação do colegiado. 

Legislatura

Uma legislatura é o período de funcionamento do Poder Legislativo e tem a duração de quatro anos. Ela vai do dia em que tomam posse os senadores, em 1º de fevereiro do ano seguinte à eleição, até a posse dos eleitos na próxima disputa.

CPI

Com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, a CPI apura um fato determinado e por prazo certo. A comissão parlamentar de inquérito pode convocar pessoas para depor, ouvir testemunhas, requisitar documentos e determinar diligências, entre outras medidas. 

Por Portal Novo Norte