Prefeito tem prazo de 30 dias para responder requisições do Ministério Público

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Decisão foi tomada pelo juiz titular, Josué de Matos Ferreira, da 2ª Vara Cível do Tribunal de Justiça

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determina que o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio dos Santos, permaneça no cargo por ora, porém a decisão da Justiça determina que o réu responda num prazo máximo de 30 dias úteis, todas as indagações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), sob pena de ser multado e até afastado do cargo, caso não responda ou as respostas não sejam satisfatórias. A decisão foi tomada pelo Juiz Titular, Josué de Matos Ferreira, da 2ª Vara Cível (Comarca de Macaé) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Na última sexta-feira (5), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva Núcleo Macaé, ajuizou ação civil pública (ACP) com pedido de urgência, para afastar o prefeito de Macaé, Aluizio dos Santos Junior, e o procurador-geral do município, Augusto Cesar D’Almeida Salgado, por atos de improbidade administrativa.

De acordo com a ACP, o MPRJ, desde 2015, tem expedido diferentes ofícios ao Município de Macaé requisitando informações para a instrução de mais de 20 inquéritos civis, sem obter resposta por parte da Administração.

O pedido de afastamento é justificado pelo fato de que o prefeito, como chefe do Executivo municipal e tendo contato direto com a máquina da Administração, não pode se recusar a atender às requisições do MPRJ, de forma injustificada, com o propósito de obstruir a atuação dos promotores e procuradores de Justiça. “Tais omissões prejudicam e atrasam o bom andamento das investigações por parte do MPRJ, o qual fica impossibilitado de fornecer uma resposta desejada pela sociedade. Vislumbra-se que os promovidos não praticaram devidamente os seus atos de ofício, demonstrando total desrespeito à função fiscalizadora exercida pelo MPRJ”, destaca um dos trechos da ação.

Segundo o pedido, a falta de resposta aos ofícios é uma omissão indevida da prática de ato de ofício, com violação ao princípio da legalidade.

De acordo com o parágrafo único do artigo 20, da Lei de Improbidade Administrativa (8.249/92), “caberá o afastamento liminar do agente público do exercício do cargo quando a medida se fizer necessária à instrução processual”, já que trata-se de medida salutar para que o agente não venha a influir na apuração das irregularidades trazidas ao conhecimento do MPRJ.

Coordenadoria Regional de Educação é reinaugurada

Deputado Welberth Rezende e o secretário estadual de Educação destacam apoio ao ensino público

Os profissionais e alunos da rede estadual de ensino público já podem ter acesso ao atendimento no polo da Coordenadoria Regional de Educação em Macaé, que retorna ao município através de uma articulação do deputado estadual Welberth Rezende (PPS). A unidade, situada na Rua Velho Campos, 479, foi reaberta na última sexta-feira (5), em solenidade que contou com a participação do secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes.

“Através da insistência do deputado Welberth estamos aqui hoje dando um passo importante para melhorar a qualidade do ensino da nossa rede. Agora, profissionais e país de alunos do nosso quadro não precisarão mais se deslocar para Campos. Mesmo com os desafios de orçamento que nós enfrentamos, não abriremos mão de garantir apoio necessário para estarmos próximos de toda a rede e buscar caminhos para incentivar o ensino e oferecer mais estrutura de trabalho para diretores e professores”, disse Pedro Fernandes.

Welberth afirmou que a reabertura da Coordenadoria representa um passo fundamental para iniciar uma série de transformações necessárias para que a rede estadual de ensino público em Macaé possa superar desafios e garantir a formação acadêmica de qualidade para os estudantes locais. “O polo representa a estrutura da secretaria do Estado em Macaé, uma representatividade importante para agilizar a solução de demandas do corpo docente e dos alunos da rede. O retorno da Coordenadoria representa a soma de forças do nosso mandato, como dos secretários Pedro Fernandes e Guto Garcia, que não mediram esforços de abraçar a pauta que é importante para todo o ensino público”, disse Welberth.

Pedro Fernandes recebeu um presente das mãos de uma profissional da rede de educação

Principais serviços – Os principais serviços executados e procurados, referentes ao administrativo, são: Licença Especial, averbação de tempo de serviço, aposentadoria, alteração de nome, Histórico Escolar e Certidão com Força de Diploma de Colégio Extinto, Prestação de Contas de Recursos Estaduais e Federais, Acumulação de Cargos, Enquadramento, Remoção, Designação e Dispensa de Função, Implantação de Cursos, Autorização de Cursos, entre outros.

Além do Estado, a secretaria municipal de Educação também deu suporte para que a reforma do prédio da Coordenadoria fosse realizada, agilizando assim a reabertura na sexta-feira (5). Também participaram da solenidade o deputado federal Felício Laterça (PSL), o deputado estadual Chico Machado (PSD) e os vereadores Alan Mansur (PRB), Marvel Maillet (REDE) e Reginaldo do Hospital (PROS).

Reforço de segurança em Macaé ganha destaque em sessão da Alerj

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Parlamentar macaense quer garantir suporte às ações do 32º BPM de Macaé

Welberth Rezende solicita ao Estado direcionamento de policiais para o 32º Batalhão da PM

O reforço no efetivo do 32º Batalhão da Polícia Militar de Macaé, através do direcionamento de soldados escalados para atuar em Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que serão desativadas no Rio de Janeiro, ganhou destaque nesta semana em sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Na quinta-feira (04), o deputado estadual macaense Welberth Rezende (PPS) chamou a atenção da secretaria estadual de Segurança Pública, sobre a necessidade de oferecer suporte técnico e operacional para o Batalhão que atende a Macaé e a outras cinco cidades da região. “O Batalhão possui cerca de 600 soldados. Por escala, aproximadamente 160 policiais estão nas ruas para garantir a proteção da população de seis municípios da nossa região. Esse número é muito reduzido diante do desafio de se garantir a diminuição dos índices de violência em cidades que são vistas pelas riquezas geradas pelo petróleo”, disse Welberth.

O objetivo do parlamentar é garantir que esse novo efetivo auxilie as ações coordenados pelo comandante do 32º BPM, o tenente-coronel André Henrique, especialmente no enfrentamento aos crimes registrados em Macaé. “Por ser a cidade que mais concentra as operações offshore, Macaé também é a que registra os índices mais elevados de violência. Hoje, o comando da Polícia Militar tem desempenhado um papel muito importante para este enfrentamento, mas os números mostram claramente que as forças de segurança estão em desvantagem, mediante o poder cada vez maior dos criminosos. Por isso, precisamos deste apoio do Estado para reforçar o efetivo nesta região”, afirmou Welberth.

Ministério Público pede afastamento do prefeito de Macaé por atos de improbidade administrativa

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Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro também pede o desligamento do procurador-geral do município 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva Núcleo Macaé, ajuizou ação civil pública (ACP) com pedido de tutela urgência, para afastar o prefeito de Macaé, Aluizio dos Santos Junior, e o procurador-geral do município, Augusto Cesar D’Almeida Salgado, por atos de improbidade administrativa.

De acordo com a ACP, o MPRJ, desde 2015, tem expedido diferentes ofícios ao Município de Macaé requisitando informações para a instrução de mais de 20 inquéritos civis, sem obter resposta por parte da Administração.

O pedido de afastamento é justificado pelo fato de que o prefeito, como chefe do Executivo municipal e tendo contato direto com a máquina da Administração, não pode se recusar a atender às requisições do MPRJ, de forma injustificada, com o propósito de obstruir a atuação dos promotores e procuradores de Justiça. “Tais omissões prejudicam e atrasam o bom andamento das investigações por parte do MPRJ, o qual fica impossibilitado de fornecer uma resposta desejada pela sociedade. Vislumbra-se que os promovidos não praticaram devidamente os seus atos de ofício, demonstrando total desrespeito à função fiscalizadora exercida pelo MPRJ”, destaca um dos trechos da ação.

Segundo o pedido, a falta de resposta aos ofícios é uma omissão indevida da prática de ato de ofício, com violação ao princípio da legalidade.

De acordo com o parágrafo único do artigo 20, da Lei de Improbidade Administrativa (8.249/92), “caberá o afastamento liminar do agente público do exercício do cargo quando a medida se fizer necessária à instrução processual”, já que trata-se de medida salutar para que o agente não venha a influir na apuração das irregularidades trazidas ao conhecimento do MPRJ.

Christino Áureo lidera bancada do Petróleo no Congresso Nacional

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Deputado participou da criação da Subcomissão de Óleo e Gás na Câmara Federal

O deputado federal Christino Áureo (PP) conseguiu nesta quarta-feira (3) que a Câmara Federal constituísse a Subcomissão de Óleo e Gás no Congresso Nacional, a fim de discutir assuntos importantes para o segmento e especialmente para estados e municípios produtores de petróleo. A subcomissão funcionará no âmbito da Comissão de Minas e Energia da qual o deputado é membro. Segundo Christino, este é um passo fundamental para o desenvolvimento do setor.

“Hoje (ontem) foi mais um dia de vitória no Congresso, conseguimos a criação da subcomissão e ainda, transformá-la em uma subcomissão permanente, dada a relevância da cadeia produtiva do petróleo para o desenvolvimento do país e, mais ainda, para o Estado do Rio de Janeiro, com ênfase nos municípios do Norte Fluminense e litorâneos. Caberá a esta subcomissão estruturar a discussão de temas fundamentais como, distribuição de royalties e participações especiais, lei do gás, preços de combustíveis, e principalmente as rodadas de leilão do pré-sal e pós-sal, que trarão bilhões em investimentos para os municípios, gerando milhares de empregos, tão necessários para levar alguma esperança aos lares brasileiros”, afirmou o deputado.

Robson Oliveira/Divulgação

A articulação para a criação da subcomissão vem sendo feita pelo deputado. Nesta quarta (3), ele se reuniu com o Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix. No encontro o parlamentar buscou conhecer os projetos do Ministério para esta área, já que o Estado do Rio de Janeiro é produtor de óleo, gás e etanol.

Félix explicou que estão confirmados os leilões de áreas de produção de petróleo no pré e pós-sal, para outubro e novembro deste ano. Para o deputado Christino Áureo, os leilões são fundamentais para o Estado do Rio. “Nós estamos buscando a retomada da indústria do petróleo no Brasil, e a realização destes leilões é importante para dar continuidade a este trabalho. Os leilões vão gerar investimentos e com isso a volta dos empregos para Macaé e Região”, disse Christino Áureo.

Outro assunto discutido na reunião foi a volta das discussões na Câmara Federal sobre a Lei do Gás, um marco importante para o estado do Rio. Segundo Christino, nos próximos anos, a oferta de gás no estado vai aumentar e precisamos estar preparados para receber esta oferta. “A expectativa é que nos próximos 10 anos a oferta de gás natural vindo do Pré-sal para o estado do Rio de Janeiro vá crescer muito, e nós precisamos estar preparados para este momento. Atualmente o preço do gás praticado no estado do Rio impossibilita a expansão da indústria e ainda prejudica a oferta de gás residencial e veicular. Precisamos aproveitar este aumento de crescimento na produção de gás natural, que deve acontecer nos próximos anos, para fazer com que este benefício chegue ao consumidor”, concluiu.

Proposta de convênio pode destinar R$ 6 milhões para escola no Lagomar

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Vereadores dão andamento a projeto do Executivo que tem como objetivo atender cerca de 3 mil estudantes do Lagomar e proximidades - João Barreto Secom

Projeto de lei proposto pelo governo entra em primeira discussão na Casa

O plenário da Câmara abriu ontem (2) a discussão do projeto de lei 02/2019 de autoria do Executivo, que propõe a celebração de convênio com o governo do Estado, com objetivo de assumir a etapa final das obras de construção de escola no Lagomar. A proposta do Executivo solicita também a abertura de crédito especial de R$ 6 milhões para a prefeitura aportar recursos para finalizar o projeto, destinado a atender cerca de dois mil alunos do ensino médio.

Líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell Vaz (SD), apontou que a matéria não oferece a segurança jurídica necessária para ser apreciada pela Casa. “O projeto não apresenta a minuta do convênio. Nós precisamos saber se, após a inauguração com o dinheiro da prefeitura, a escola será municipalizada. Isso sim seria o verdadeiro propósito para esse convênio”, apontou o vereador.

Luiz Fernando (PTC) destacou a importância do convênio, em virtude da expectativa dos moradores do bairro. “Eu acho esse convênio importante, e também chamo a atenção sobre a legalidade da proposta. Vamos aguardar os pareceres das Comissões para dar andamento ao voto”, apontou Luiz Fernando.

Líder do governo, Julinho do Aeroporto (MDB) criticou a posição da secretaria municipal de Educação, mas afirmou que a proposta do governo é fortalecer a rede de ensino da cidade. “O secretário de Educação foi contra a municipalização dessa escola quando a obra começou. Agora, ele faz vídeo a favor depois que o prefeito propôs o convênio. Essa é uma iniciativa do governo que é positiva para a cidade”, defendeu Julinho.

Regulação de áreas na Nova Esperança é tratada no Rio de Janeiro

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Welberth Rezende, Juarez Fialho e Alan Mansur discutiram demanda de Macaé

Welberth Rezende e Alan Mansur se reuniram com secretário estadual das Cidades

A finalização do processo de regularização fundiária de unidades habitacionais construídas no bairro Nova Esperança foi tratada pelo deputado estadual Welberth Rezende (PPS) e o vereador Alan Mansur (PRB), junto ao secretário estadual das Cidades, Juarez Fialho, em reunião realizada nesta semana, no Rio de Janeiro.

O objetivo do encontro foi garantir que cerca de 300 famílias removidas de áreas de risco tenham a posse definitiva das unidades, uma expectativa que se arrasta desde o governo passado. “Buscamos uma decisão para o processo que já se arrasta há muito tempo. E através da parceria com o deputado Welberth e com o espaço aberto pelo secretário, acreditamos que vamos conseguir avançar”, disse Alan Mansur.

Ao secretário Juarez Fialho foi entregue a relação das famílias que aguardam a regularização das unidades. Welberth garantiu que acompanhará todo processo até que a demanda tenha conclusão. “Sabemos o quanto a regularização fundiária é importante para essas famílias e vamos acompanhar de perto o andamento do processo junto ao secretário Juarez. Acreditamos que teremos um resultado positivo”, afirmou Welberth.

TRF2 condena ex-presidente da Alerj e dois ex-deputados por corrupção

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O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro Jorge Picciani

Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi foram condenados por unanimidade

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) condenou na quinta-feira (28) os ex-deputados estaduais do Rio de Janeiro Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do MDB, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A sentença foi proferida por seis desembargadores em ação penal movida a partir da Operação Cadeia Velha, um dos desdobramentos da Lava-Jato no Rio de Janeiro.

O início do cumprimento da pena não é imediato. Ainda há recursos possíveis no TRF2, de embargo declaratório e embargo infringente. A defesa dos acusados também pode acionar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é a segunda instância nesse processo. Por enquanto, os três continuam em prisão preventiva, com Picciani em regime domiciliar. Somente após a condenação em segunda instância, é que a sentença começa a ser cumprida.

A 1ª Seção Especializada é composta por seis desembargadores: o presidente, Ivan Athié, o relator, Abel Gomes, o revisor, Messod Azulay, Paulo Espirito Santo, Simone Schreiber e Marcello Granado. Todos, com exceção de Athié, que não votou, acompanharam o voto do relator, inclusive na dosimetria das penas.

Picciani foi condenado a 21 anos de reclusão, 564 dias-multas, de 20 salários mínimos cada dia-multa, em regime fechado; Paulo Melo, a 12 anos e cinco meses, com 350 dias-multas, de 20 salários mínimos cada dia-multa, e Albertassi, a 13 anos 4 meses, com 392 dias-multas, de 15 salários mínimos cada.

“O que estamos falando aqui é de pagamento ilícito que fez enriquecer essas pessoas, podendo comprar fazenda, gado, casa, mandar dinheiro para fora. O que isto tem a ver com caixa 2? Não há conflito aparente. Isto é corrupção. O que consta da denúncia é corrupção,”, disse Abel Gomes. É a primeira vez que os três ex-parlamentares são condenados em desdobramentos da Lava-Jato.

O voto foi acompanhado por Messod, que destacou não se tratar de crime eleitoral, e sim de corrupção. “Muito desse dinheiro foi desviado de obras públicas e serviços públicas. Considero que a orcrim [organização criminosa] cometeu diversos crimes contra bens da União. Caixa 2 eleitoral. Consiste em receber valores de campanha e não declarar. A corrupção passiva é praticada por agente público. Os valores foram pagos pela Fetranspor e Odebrecht, inclusive em anos em que não havia campanha eleitoral”, ressaltou Messod.

Prisão

Os três ex-parlamentares haviam sido presos preventivamente em novembro de 2017, com a deflagração da Operação Cadeia Velha. Eles chegaram a ser soltos por deliberação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas foram novamente detidos após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular a decisão do legislativo estadual.

Em abril do ano passado, Picciani obteve autorização para cumprir prisão domiciliar por questões de saúde. Melo e Albertassi estão no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio.

A partir da Operação Cadeia Velha, em novembro de 2017, o TRF2 determinou  também que os três ex-deputados fossem afastados das funções do mandato. Nenhum deles tentou se candidatar para a nova legislatura, que teve início neste ano.

Legislativo cobra proteção das matas nas nascentes do Rio Macaé

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Vereador Márcio Bittencourt chama a atenção para o cumprimento do Código Florestal

A proposição de Márcio Bittencourt foi defendida por vereadores da situação e da oposição

O Legislativo enviará correspondência à Secretaria Adjunta de Ambiente e Sustentabilidade cobrando a proteção das fontes de água que abastecem a cidade. O Requerimento 20/2019, de Márcio Bittencourt (MDB), foi aprovado por unanimidade na quarta-feira (27).

O parlamentar chama a atenção para o cumprimento do Código Florestal, e alertando sobre a degradação das matas nas margens dos principais afluentes e nascentes do Rio Macaé. “Com o vereador Maxwell Vaz (SD), num trabalho da Comissão de Meio Ambiente desta Casa, verifiquei que as áreas próximas de todas as fontes na Serra Macaense sofrem com o desmatamento”, sustentou Márcio.

Já Nilton César Pereira (PROS), o Cesinha, sugeriu que esses locais, hoje privados, sejam desapropriados. “Assim a prefeitura terá mais condições de proibir a degradação e fazer o replantio”.

Segundo Márcio, ocorrem ainda outros problemas. “Cheguei a ver bovinos próximos, causando risco de contaminação da água”.

Luciano Diniz (MDB) disse que nunca viu nenhuma ação do Executivo para a proteção das nascentes na Serra. “Houve apenas uma em parceria, com a Cedae, na Bicuda Pequena”.

Marcel Silvano lembrou que o Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé (Nupem), da UFRJ, já apresentou na Câmara relatório denunciando o perigo de escassez de água no município se a situação continuar. “E agora a prefeitura anuncia que quer tomar o lugar da Cedae no abastecimento. Infelizmente, o plenário não aprovou na terça (26) a convocação dos responsáveis para explicar como será feita essa substituição”.

Justiça aceita denúncia do MP contra o prefeito de Macaé

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Dr. Aluízio dos Santos Júnior é acusado de desvio de verba pública em favorecimento de uma funcionária fantasma

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) aceitou, por unanimidade, em julgamento realizado na tarde de quarta-feira (27), o recebimento do processo (nº 0026526.72.2018.8.18.0000), instaurado em 2017 pelo Ministério Público, através da Procuradoria Geral de Justiça, contra o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio dos Santos Júnior, e o secretário de Administração, Antônio Luiz Pinheiro Santos, para investigar uma denúncia sobre o caso referente a desvio de verba pública em favorecimento de uma funcionária fantasma.

Se os acusados forem penalizados e o prefeito vier a perder o cargo, o presidente da Câmara Municipal, Dr. Eduardo Cardoso Gonçalves (PPS), poderá assumir a prefeitura, já que o vereador é o sucessor direto, uma vez que o vice-prefeito eleito, Vandré Guimarães renunciou ao cargo depois de o prefeito cortar seus subsídios sob a acusação de que ele não trabalhava.

A sessão presidida pela desembargadora Suely Lopes Magalhães, foi realizada às 13h de hoje (27), depois de ter sido frustrada a intenção de advogados em adiar o julgamento pautado. A relatora foi a desembargadora Adriana Lopes Moutinho e a decisão foi unânime, após o Procurador de Justiça Ricardo Ribeiro Martins ter feito a sustentação oral.

O caso que se imaginava “enterrado” surpreendeu os meios políticos da cidade que agora vivem a expectativa do andamento do processo.