Chico Machado se reúne com Witzel e faz cobranças

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Wilson Witzel e Chico Machado estiveram reunidos no Palácio Guanabara

Deputado estadual cobrou do governador mais investimentos em Macaé e nas cidades do interior do estado

O deputado estadual Chico Machado (PSD) esteve reunido com o governador Wilson Witzel (PSC) na noite da última segunda-feira (11), no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro. Na oportunidade, o parlamentar macaense cobrou uma série de melhorias para o interior do Estado. No encontro, que contou com a presença de toda a bancada do PSD-RJ, estiveram presentes os deputados federais eleitos pelo partido, Hugo Leal, Flordelis e Alexandre Sefiotis, além do senador Arolde de Oliveira.

“Aproveitei a oportunidade para reafirmar nosso compromisso com o interior do Rio e solicitar ajuda do governador para a licença do Terminal Portuário de Macaé (TEPOR). Essa é a pauta mais importante para a economia do nosso estado no momento, para que possamos aproveitar o novo ciclo do petróleo e reaquecer também a economia local com empregos e oportunidades. Bem como, a prioridade em cuidar das estradas do estado para atender a indústria petrolífera e fomentar a produção agrícola, leiteira e pecuária e o nosso turismo”, disse Chico Machado.

Além disso, o parlamentar solicitou a conclusão da obra do Colégio Estadual Carlos Walter Marinho Campos, no bairro Lagomar, a implementação de uma Delegacia da Mulher, auxilio na manutenção da Ponte Ivan Mundin, a ponte da Barra, e também a construção do novo Terminal Rodoviário na cidade.

“Todas essas demandas são importantíssimas para Macaé. Discutimos ainda a conclusão da escola de tempo integral, em Rio das Ostras, e a reativação do Hospital Estadual de Barra de São João. Saí do encontro com o compromisso de mantermos o diálogo com o governador e o vice, Cláudio Castro, a fim de atendermos as demandas dos municípios do interior”, finalizou Chico Machado.

Projeto poderá dar o nome de Joaquim de Azevedo Mancebo ao Aeroporto de Macaé

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Deputada federal Soraya Santos (PR-RJ) é autora do projeto de lei que denomina novo nome do Aeroporto de Macaé - Marcos CorrêaPR

Representantes de instituições empresariais reivindicaram iniciativa da deputada Soraya Santos para apresentar projeto na Câmara dos Deputados

O Aeroporto de Macaé, que teve a pista reformada e a estação de passageiros construída, dentre outras dependências modernizadoras, a ser inaugurado pela Infraero nos próximos dias, poderá ser conhecido como Aeroporto Joaquim de Azevedo Mancebo. A solicitação foi feita por diversas instituições empresariais de Macaé à deputada federal Soraya Santos (PR-RJ), que registrou o projeto na Câmara dos Deputados e iniciada a nova legislatura, já começou a tramitar para aprovação. “Estamos desejando perpetuar o nome de um macaense que fundou o Aero Clube de Macaé e construiu a primeira pista de pouso no município”, disse Cliton da Silva Santos, que junto com outros empresários que fazem parte das diversas instituições – Associação Comercial, Comissão Municipal da Firjan, Convention & Bureau, Rede Petro, Amacon e Repensar Macaé, encaminhou a solicitação para Soraya Santos, com extensa justificativa e a biografia da pessoa a ser homenageada, considerando que Macaé é o único aeroporto que não tem denominação registrada na Infraero.

Coube a Denise Bittencourt Mancebo, filha do homenageado, a responsabilidade de construir uma obra rara, a biografia de Joaquim de Azevedo Mancebo, que morreu em um acidente aéreo, quando seu avião, um teco-teco, colidiu numa rede de alta tensão no bairro Engenho da Praia. Ela diz “que foram anos inesquecíveis, insubstituíveis. Quando se tem a oportunidade de conviver com um gênio, a vida jamais será banal”, e mais adiante: Pensei, então, como posso colher os inúmeros dados que preciso falar de nossa pai, o nosso Santos Dumont de Macaé”?, afirmando que recorreu à riqueza do arquivo que sua mãe, Lydia Bittencourt Azevedo, levou com ela.

DELICIOSAS LEMBRANÇAS DE MEU PAI

Ele nasceu em 11 de fevereiro de 1924 em Carapebus, pequena vila canavieira, naquela época ainda fazia parte do Município de Macaé. Seu pai, Salvador Mancebo, único filho da família Mancebo que nasceu no Brasil, vindos de Málaga, Espanha, para vencerem em terras estrangeiras. Sua mãe, Cecília Azevedo. Avó que infelizmente não conheci. Cursou o primário, terminando assim a 5ª série. Bem, vai aqui um parêntese – me lembro de volta e meia algum ex-colega de meu pai me contar sobre como ficava revoltado na época que estudava com Joaquim, assim me diziam.

Eu perguntava por quê? A resposta era sempre a de que ele brincava e nas provas ele sempre tirava 10. Ainda hoje acho curioso, visto que este sentimento me foi relatado por vários de seus colegas de turma. Imagino também como deveria ser difícil naquela época conseguir a nota máxima nas provas. Sei que ele passou parte de sua adolescência em Santa Maria Madalena, lugar do qual ele falava com orgulho e muito carinho. Fez curso técnico de mecânica na antiga Fábrica Nacional de Motores, no Rio de Janeiro. Como me é familiar o som da palavra fenemê, assim se pronunciava a sigla FNM. Porém o que me vem simultaneamente à memória quando penso em meu pai é o seu inseparável avião, o PP-RHL, o papa, papa, Romeu, hotel, lima (não podia deixar de usar o Alfabeto Fonético

Internacional, este foi o primeiro que aprendi). O PP-RHL era um Paulistinha, popularmente conhecido por teco-teco. De cor amarelo clarinho com letras vermelhas, muito bem pintadas por ele. Posso ainda vê-lo com a lona e todo o material necessário fazendo os reparos na carenagem, impecavelmente alinhados e bem feitos. Como um menino e seu brinquedo favorito, insubstituível, ele assim também queria com seu avião brincar, voar. Embora sendo de origem humilde e nós também levássemos uma vida simples, ele possuía um avião. Pra mim e meu irmão isso não era nenhuma façanha, era a nossa realidade. Além de sua imagem sempre perto de seu maior Amigo, o Avião, não escapa às minhas lembranças a imagem dele todo sujo de graxa trabalhando em sua oficina de carros.

Seus serviços pagavam parte das despesas domésticas que eram completadas com o trabalho de nossa mãe, a outra parte do que ele fazia era sagradamente gasta na gasolina azul que comprávamos no caminho ao aeroporto quando parávamos no posto do Sr. José Batista, por quem ele cultivou respeito e amizade. Posso sentir o cheiro forte e agradável da gasolina azul que enchia o galão. Partíamos no nosso Jeep, sempre tínhamos um, muitas vezes sem capota, outras com capota rasgada, muito raramente, um inteirinho. O PP-RHL? Ah, este era uma tetéia! Estávamos sempre acompanhados de nossa mãe.

Fundação do Aero Clube

No aeroporto eu me distraía com os carangos que fugiam aos montes à nossa chegada. Esperava até que eles viessem todos pra fora e corria pra espantá-los. O terreno era então arenoso e o lugar era completamente deserto. A sede tinha um balcão que parecia ser bem alto pra mim. Algumas salas e portas de vidro. Na parte externa lembro que havia uma espécie de plateau, também um pouco alto pra mim naquela época. Joaquim fez um hangar de madeira para abrigar um segundo avião quando se fizesse necessário. Tinha o formato de um avião, as asas, o corpo do avião e a cauda. Havia então dois hangares, um à direita de quem entrava no aeroporto e um à esquerda.

A cerca que limitava o aeroporto da estrada do canal era toda feita com arame farpado. Às vezes íamos à casa do controlador da torre, do outro lado do canal, onde hoje é o bairro do Aeroporto, tudo era areia e a vegetação era puramente de restinga, muito agradável. Havia ali sempre alguma criança pra brincar, ali era a residência da família do controlador. Era preciso que Macaé tivesse seu próprio aeroclube, visto que o número de apreciadores da aviação crescia na cidade. Lembro-me bem da dificuldade que papai teve pra fundar o AEROCLUBE DE MACAÉ, de onde ele é sócio-fundador. Sua matrícula é de número 01, agora o dez ao contrário, ainda o primeiro. Guardo com carinho sua carteira de Diretor do Aeroclube de Macaé, datada de 05 de março de 1966.

Posso ainda hoje ver meu irmão, Joaquim de Azevedo Mancebo Junior à caça de assinaturas a serem recolhidas para que se alcançasse o quorum exigido pelo órgão expedidor, o Aeroclube de Campos. Lembro-me dos amigos entusiastas da aviação que lá em casa se reuniam às vezes na sala, às vezes na varanda, pra idealizarem o aeroclube de nossa cidade. Alguns deles eram Dr. Antonino Cure, Sr. Gerson Santana, Paulo Roberto do Carmo Thomaz, Geraldo do Carmo Thomaz, Adenail Felix Dantas, Zehil Silva, Honório José da Silva, Agildo Soares Moacyr Mello Vieira, dentre outros. É incrível como estes homens eram considerados por papai, eles tinham em comum o seu mesmo amor pela aviação, eles também compartilhavam de seu prazer por voar.

Eles tinham uma árdua tarefa que era cumprir com as exigências do aeroclube de Campos, o que parecia quase impossível, era sempre necessário que eles apresentassem mais um documento para que o nosso aeroclube fosse fundado. Neste momento faz-se necessário que voltemos no tempo. Certa vez, voou sobre Macaé um avião da FAB, Força Aérea Brasileira. Joaquim, um menino aficionado por aviação, quase rapazinho, correu para o aeroporto em sua bicicleta, percebendo que o avião voava baixo para uma aeronave daquele porte naquela região. Certamente o piloto precisava de ajuda. Chegando lá, dito e feito. Lá estava aterrissado o avião. Ficou maravilhado, tenho certeza de que ele sentiu o mesmo que um menino sente quando vê outro menino com um brinquedo mais moderno, muito mais possante do que o dele. Não exagero, quem o conheceu sabe bem o que quero dizer.

Ajuda de Oficial da FAB

Com o AEROCLUBE DE MACAÉ fundado, restava agora o próximo passo – a licença pra voar, o brevê. Vou explicar porque aprendi o alfabeto antes do nosso próprio alfabeto: ele me pedia pra perguntar-lhe o que cada uma das letras era no Alfabeto Fonético Internacional, assim aprendíamos juntos. Ele estudava pra tirar seu brevê. Pra aprender matemática e outras fórmulas que precisava saber, ele espalhou pela casa e até no teto algumas tantas folhas de compensado onde escrevia a giz até sentir que já sabia e então escrevia novos assuntos a serem aprendidos.

Para tirar o brevê ele precisou ir várias vezes a Campos, ia de lambreta por estrada de chão, assim eu ouvia contar, estrada de chão. Ele prestou o exame dentre tantos que como ele também sonhavam em ter a carteira pra voar. Eram médicos, advogados, homens diplomados. Joaquim? Passou. Era orgulho de minha mãe contar pra todos que a menor nota dele foi oito dentre tantos 10 nos outros assuntos. Ah, Quincas, parece que você é 10! Agora voar, voar, voar…

Que sensação maravilhosa. Herdei dele esta paixão. Sempre que voava com ele pedia pra me deixar pilotar, ele então me explicava que era cedo. Sempre foi muito responsável e prezava pela segurança daqueles que voavam com ele. As pessoas que voavam pela primeira vez, estas então nem se fala, ele tinha o maior cuidado para que não se assustassem com nada.

O prazer em voar deveria ser experimentado por todos, dizia ele. Porém, quando ele estava sozinho, saciava sua vontade incontida, a de um homem que precisava respirar novos ares, outros ares. Lembro-me bem quando íamos ao Sana, onde ele instalava luz elétrica nas fazendas que tinham água em abundância, mas não tinham energia, portanto, nenhum aparelho elétrico, muito menos lâmpadas nos tetos. Inúmeras vezes ele teve que ir a Macaé buscar material, minha mãe, meu irmão e eu ficávamos na fazenda.

Não demorava, ouvíamos o motor do avião sobre nossas cabeças, seguido de um grito dele lá de cima, agora motor cortado, chamava nosso nome, sempre chamava também o nome do dono da casa. Lá vinha então a sacola, bem embrulhadinha, com o pão, produto de luxo numa fazenda do Sana de então, era final da década de 60 e início dos anos 70. E o vento? Não importava, ventasse para o lado que fosse, a sacola com pão e o Assugrin de mamãe caiam exatamente onde ele apontava para pegarmos. Muitos eram os rasantes nesta operação. Extasiado, maravilhado, feliz. Estava exatamente onde queria estar. Em 1972 resolveu visitar suas irmãs no sul do Brasil, Paraná.

Fronteira com o Paraguai

Providenciou todos os preparativos para uma viagem solo. (Ah, me lembrei de seu primeiro voo solo, do banho que lhe deram com óleo queimado de avião e de como ele correu pra se livrar e tentar se lavar no canal que passa à frente do Aeroporto de Macaé. Como chorei inocentemente pensando que maltratavam meu pai). Chegado o dia, decolou e lá se foi, ele, seu PP-RHL e sua bússola. Lá chegando, caçou. Ainda hoje posso escutar os pios e cantos dos pássaros que ele viu por lá.

Encantou-se tanto com tamanha beleza que trouxe uma fita gravada com o som da mata para que pudéssemos ter uma ideia do que ele tinha experimentado. Esteve também na fronteira com o Paraguai, na Foz do Iguaçu, de onde nos trouxe inúmeros souvenirs. Pôde confraternizar com suas irmãs e seus familiares. Estava muito feliz. Fazendeiros da região que viram o avião no aeroporto local gostaram muito da aeronave, impecável. Souberam que o motor era sereno e que havia vindo de longe, do Estado do Rio de Janeiro. Gostaram tanto que lhe ofereceram um bom dinheiro pra comprar seu objeto de estimação, certamente ele recusou.

Os fazendeiros então lhe fizeram uma segunda oferta. Esta, irrecusável. Além do preço maior, também pagaram por toda sua viagem de retorno à Macaé, com alimentação e toda despesa que ele pudesse ter na viagem. O avião seria usado na pulverização das fazendas de soja. Lá então deixou o tão querido Teco-Teco. Ao chegar em casa, mostrou-nos o dinheiro que havia recebido. Minha mãe disse logo que aquela quantia nos daria tranquilidade financeira. Porém, mais que depressa ele deixou claro que aquele dinheiro só seria usado para a compra de outro avião. Dito e feito. Viajou a Belo Horizonte e do Aeroporto de Lagoa Santa trouxe um Aeronca, avião mais novo, com os manches lado a lado, estilo meio-volante.

Como estava feliz! Este avião veio com reparos por fazer, principalmente o motor. Lá então se dedicava ele a regular o motor, decolar, voar alguns minutos e aterrissar para novas regulagens. Aos poucos o avião ia ficando do jeito que ele queria. Foi na manhã de 1º de setembro de 1973, mamãe o levou ao aeroporto e voltou pra casa. Ele estava muito feliz, me lembro de mamãe sempre recordar d’ele dizendo: “Saboreou a broa de milho que eu havia feito, comeu mais do que de costume naquela manhã de sábado. Saiu feliz pra voar. (a) Denise Bittencourt Mancebo.

Macaé ganha destaque na primeira sessão da Assembleia Legislativa

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Chico Machado discursou na primeira sessão ordinária da Alerj

Deputado Chico Machado defende instalação do novo Terminal Portuário de Macaé, no bairro São José do Barreto

Além de pertencer ao planejamento dos primeiros 180 dias de gestão do governador Wilson Witzel (PSC), a instalação do Tepor – Terminal Portuário de Macaé, também ganhou destaque no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Na primeira sessão ordinária da Casa, realizada na tarde da última terça-feira (5), o deputado estadual Chico Machado (PSD) fez discurso em defesa do empreendimento, como polo gerador de empregos para a população macaense, e de receitas para o Estado do Rio de Janeiro.

“Precisamos nos empenhar em defender a instalação deste novo porto, que será benéfico, não apenas para Macaé, mas para todo o Estado. Vivemos hoje um novo ciclo do petróleo e precisamos garantir todos os mecanismos necessários para que a atividade se desenvolva”, disse Chico.

Para garantir um novo ciclo de prosperidade para a região, Chico também cobrou do Estado a reforma de estradas que interligam Macaé aos demais municípios que também atendem as atividades do petróleo. “Precisamos garantir obras para as Estradas RJ 106, 168 e 162, que são fundamentais para a rotina econômica da nossa região. Infelizmente, estas rodovias estão em condições precárias, afetando a vida de muita gente”, apontou o deputado.

Chico falou também na necessidade de revitalização das unidades de ensino, na pactuação pela saúde pública e especialmente no desenvolvimento de um projeto efetivo e eficaz no combate à violência.

Construção e reforma de escolas aproximam deputado de ações do governo do Estado

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Pedro Fernandes recebeu Welberth Rezende em encontro realizado em Campos dos Goytacazes

Welbeth Rezende se encontra com secretário de Educação e apresenta pautas por Macaé

Em um encontro realizado na tarde da última terça-feira (5), em Campos dos Goytacazes, o deputado estadual Welberth Rezende (PPS) apresentou ao secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes, as duas principais demandas do ensino médio de Macaé: a reforma de unidades e a necessidade de retorno da Coordenadoria Regional da área.

Ao participar de uma série de reuniões que o secretário tem feito no Estado, com a finalidade de conhecer os principais gargalos do ensino, e definir ações dentro do planejamento dos primeiros 180 dias do governo de Wilson Witzel (PSC), Pedro Fernandes já se antecipou às pautas de Macaé, apresentadas por Welberth em nome do corpo docente e dos alunos matriculados na rede estadual de ensino.

“Nós precisamos garantir o retorno da Coordenadoria Regional de Educação para Macaé. Hoje, um profissional da rede precisa ir a Campos protocolar um documento. É necessário que a nossa cidade volte a ter o protagonismo nesta área, através também da garantia de investimentos na reforma das principais unidades da nossa rede”, disse Welberth.

O deputado também intermediou um encontro entre Pedro Fernandes e o secretário municipal de Educação, Guto Garcia, que entregou ao secretário estadual o ofício assinado pelo governo propondo parceria na construção da escola de ensino médio e profissionalizante no Lagomar. “O município se compromete a assumir as obras, garantindo que o projeto seja concluído, atendendo assim a dois mil alunos”, disse Guto.

Chico Machado aciona Comissão de Saúde da Alerj para auxiliar gestantes

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Chico Machado defendeu direito de gestantes a solicitar presença de doulas em partos - Arquivo

Deputado fez a defesa do projeto de lei que permite acesso a doulas em procedimentos de parto

Em defesa do projeto de lei que institui o Programa Toda Mulher Merece uma Doula, votado e aprovado nesta terça-feira (5) pelo plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado estadual Chico Machado (PSD) solicitou à Comissão Permanente de Saúde da Casa, para intervir nas barreiras que possam impedir a presença de auxiliares de gestantes durante o parto.

Ao defender a matéria 4.274/2018, assinada pelo deputado estadual Carlos Minc (PSB), Chico afirmou que a Assembleia deveria se reunir junto a sociedade médica com objetivo de reduzir e desmistificar qualquer impasse que possa impedir a gestante ter o direito da presença da doula. “Toda mulher merece ter a liberdade de solicitar a presença de uma auxiliar em seu parto. Não como parte dos procedimentos médicos, mas sim como um apoio emocional, tão importante neste momento. Por isso, eu solicito à Comissão de Saúde da Alerj para que promova esse diálogo junto com as instituições médicas, afim de romper qualquer barreira que possa impedir a presença das doulas”, defendeu.

Chico Machado afirmou ainda que o projeto reforça o direito à vida, ao auxiliar um dos momentos mais sublimes e vulneráveis da mulher. “Precisamos ser, de forma veemente, defensores da vida. E o projeto auxilia de forma direto nesta questão”, disse Chico.

Deputada macaense Soraya Santos é eleita 1ª secretária da Câmara Federal

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Deputada Soraya Santos conquistou a 1ª Secretaria da Câmara dos Deputados com 315 votos - Wanderley Gil/Arquivo

Sem apoio formal do partido, parlamentar derrotou correligionário e se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo

A sessão que reelegeu o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente da Câmara dos Deputados representou uma vitória para a bancada feminina com a eleição da deputada macaense Soraya Santos (PR-RJ) para a 1ª secretaria da Casa. Sem apoio formal do partido, com candidatura avulsa, ela derrotou o correligionário Giacobo (PR-PR) que tentava reeleição.

Soraya Santos conquistou 315 votos contra 183 de Giacobo. Ex-chefe da Secretaria de Mulher, a deputada do PR afirmou, após a vitória, que deu um “passo importantíssimo para a bancada feminina”.

“Estamos realizando a história, primeira mulher a ocupar a Secretaria, espero e tenho certeza que vou honrar para que depois de mim outras mulheres possam dar passos mais largos. É com emoção que agradeço a todos os parlamentares que acreditaram na nossa proposta de trazer um olhar feminino aos trabalhos da 1ª Secretaria. Estamos fazendo história”, disse Soraya Santos em suas redes sociais.

O órgão tem como competência dar aval nas despesas da Casa, enviar e receber convites aos ministros e ao presidente, além de credenciar convidados e funcionários.

Ela será a única mulher na Mesa Diretora da Casa. Para a suplência, foi eleita a deputada Geovania de Sá (PSDB-SC), que não compõe a Mesa, mas substitui secretários nas ausências.

Através de Soraya Santos, em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), o Aeroporto de Macaé foi garantido no projeto de concessão idealizado pelo governo federal, ainda na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Macaenses em posição de destaque na nova composição da política estadual

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Welberth Rezende e Chico Machado foram empossados na última sexta-feira (1º) na Alerj - Divulgação

Deputados da cidade assumem vagas de destaque na Assembleia Legislativa

Além de garantir vitória nas urnas, em meio ao turbilhão por trás da mudança das composições políticas no país, os macaenses que tomaram posse como deputados estaduais na última sexta-feira (1º) passam a ocupar também cargos de relevância, no qual irão conduzir os trabalhos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Na chapa liderada pelo parlamentar André Ceciliano (PT), eleito presidente da Assembleia, Chico Machado (PSD), será o quarto secretário da Mesa Diretora da Casa. Com isso, o ex-vereador e segundo colocado nas eleições municipais para prefeito em 2016, vai compor o quadro novo que conduzirá os trabalhos da Alerj, sendo também um interlocutor junto ao governador Wilson Witzel (PSC).

“Essa oportunidade é de todos nós, pois isso é o interior tendo mais força e voz, com a possibilidade de maiores conquistas para nossa população”, disse Chico Machado.

Já Welberth Rezende (PPS) assumirá a presidência da Comissão Permanente de Turismo da Alerj, uma posição estratégica e importante para a política de desenvolvimento econômico do Estado do Rio, em destaque também no planejamento do governo do Estado.

“É um novo caminho e uma nova oportunidade de construirmos um viés econômico sólido para Macaé e outras cidades da região”, defendeu Welberth.

Chico e Welberth assumem posições de destaque na Alerj para o biênio 2019/2020.

Aeroporto de Macaé desperta interesse de capital internacional

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Macaé será beneficiada com fim de impasse com Vitória e leilão em março - Wanderley Gil 

Maiores operadoras de aeroportos do mundo concorrerão à concessão da base macaense

Com o fim do impasse entre Macaé e Vitória, a concessão dos aeroportos das duas cidades cria uma grande expectativa dentro do mercado internacional de logística. E por conta disso, o leilão que ocorrerá no dia 15 de março na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) já conta com a participação reservada das maiores empresas de gestão aérea do mundo.

Com visitas já realizadas por representantes no país, companhias que operam aeroportos em países da América e Europa conhecem o potencial de expansão da base macaense, não apenas dos voos offshore, mas também como rota regional.

Neste contexto, a concessão do Aeroporto de Macaé atrai, por exemplo, perspectiva de investimentos da Corporacion América, maior gestora de aeroportos do mundo, com atuação em sete países. No Brasil, a companhia é responsável pela operação aérea em Brasília e Natal.

Outra gigante internacional que já despertou interesse em Macaé é a Zurich Airports, que no Brasil opera o Aeroporto de Florianópolis e Belo Horizonte.

Já a VINCI, empresa com atuação no Aeroporto de Salvador, também é reconhecida como grande operadora em logística no mercado internacional. Com ação global, a ADP também é referência em gestão, mas ainda não apresenta em seu portfólio operação em aeroportos.

A concessão do Aeroporto de Macaé também terá na disputa empresas nacionais, como a Socicam, que hoje opera 10 aeroportos regionais, entre eles, o de Vitória da Conquista, na Bahia.

Com previsão de gerar ao governo federal cerca de R$ 350 milhões em bônus, a concessão da base macaense oferece à empresa vencedora a exploração comercial do novo terminal com capacidade para receber 1 milhão de passageiros ano, do novo estacionamento de veículos, além de estabelecer novos voos comerciais, após a reforma da pista que elevou a classificação de segurança para operadores de aeronaves de 70 a 100 passageiros.

Christino Áureo toma posse na Câmara Federal

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Christino Áureo, ao lado do deputado Rodrigo Maia no plenário da Câmara Federal - Divulgação

Parlamentar fez um agradecimento à população do Rio de Janeiro nas suas redes sociais

O deputado federal Christino Áureo (PSD-RJ) tomou posse na sexta-feira (1º) na Câmara Federal. Eleito para a 56ª legislatura (2019 -2023), em seu primeiro mandato de deputado federal, após exercer três mandatos consecutivos de deputado estadual, ele fez o seu juramento às 11h29min.

Em sessão no plenário Ulysses Guimarães, os deputados eleitos prometeram “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.

Ao lado do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), Christino irá lutar por melhorias para o Estado do Rio. Mais cedo, ao chegar à sessão da Câmara, Christino fez um agradecimento à população do Rio de Janeiro nas suas redes sociais.

“Agradeço a todos vocês que foram importantes para essa conquista, ela é de todos nós.Vamos honrar cada voto que recebemos”, disse o deputado.

Posse na Alerj muda composições na Câmara Municipal de Macaé

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Saída de Welberth Rezende para a Alerj muda cadeiras na Câmara Municipal

Saída de Welberth Rezende abre vagas para Robson Oliveira e Reginaldo do Hospital

A posse dos deputados eleitos, nesta sexta-feira (1), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), provoca também mudanças importantes no plenário da Câmara Municipal de Macaé. Nesta quinta-feira (31), Welberth Rezende (PPS) entregou à secretaria da Câmara a carta de renúncia do seu segundo mandato no parlamento municipal. Ao agradecer o apoio de todos os 16 colegas vereadores, o ex-vereador que obteve a maior votação na Casa em 2016, demonstrou saudosismo ao abrir mão da cadeira no Legislativo municipal, onde criou um perfil diferenciado de fazer política.

“É com um sentimento já de saudades que eu renuncio ao mandato de vereador para assumir a cadeira na Alerj. Na Câmara não aprendi a ser um grande orador, mas compreendi que o meu papel como político é ouvir as pessoas, é brigar por suas demandas e buscar, através do diálogo, o interesse do governo em executar serviços. Esse será o mesmo perfil que desempenharei na Assembleia”, disse Welberth.

A renúncia é o primeiro rito do parlamentar para tomar posse amanhã como um dos 70 deputados que irão compor a nova formação do plenário da Alerj. Com ele, o ex-vereador Chico Machado (PSD) também inicia nova trajetória política no Legislativo Estadual.

E nesta sexta-feira marca, também, o início oficial do mandato efetivo de Robson Oliveira (PSDB) como titular de cadeira no plenário da Câmara. Ao ocupar a vaga de suplente, com o afastamento do vereador José Prestes (PPS), Robson fala em desafio ao “substituir” Welberth na Casa.

“O meu desejo é construir um mandato próximo ao perfil que o Welberth desempenhou nesta Casa. Da Câmara, nós vamos dar o suporte necessário para tornar o mandato do nosso novo deputado ainda mais efetivo, unindo forças sempre em prol da cidade”, disse Robson.

E com a ascensão de Robson a titular de mandato na Câmara, a vaga de suplente, ainda gerada pela vacância do afastamento de Prestes, será ocupada por Reginaldo do Hospital (PROS), que já tem como meta defender pautas da saúde.