MPRJ obtém decisão condenando vereador de Macaé à perda do cargo

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George Coutinho Jardim foi condenado por improbidade administrativa no dia 17/01/2024

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Macaé, obteve, na segunda-feira (06/05), após entrar com recurso na Justiça, a condenação do vereador e vice-presidente da Câmara Municipal de Macaé, George Coutinho Jardim, à perda das funções públicas. Ele foi condenado por improbidade administrativa no dia 17/01/2024, quando perdeu seus direitos políticos, mas a Promotoria recorreu para que ele também fosse condenado à perda do cargo de vereador, uma vez que ainda ocupa a cadeira na Câmara.(Leia mais abaixo)

A promotoria explicou que o Juízo deixou de condenar George Jardim na perda do cargo de vereador porque presumiu, equivocadamente, que ele não ocupasse mais o posto. O recurso apontou, em resumo, a existência de contradição na sentença, uma vez que ele ainda exerce a função de vereador, sendo possível a aplicação da sanção de perda do cargo.(Leia mais abaixo)

George Jardim foi condenado em ação civil pública na qual o MPRJ demonstrou que ele manteve em seu gabinete, durante dois anos, um servidor que não cumpria a carga horária exigida para o cargo. A ACP relata que o servidor Luciano dos Santos Pacheco foi cedido ao gabinete do vereador George Coutinho Jardim entre os anos de 2014 e 2016, com carga horária de 40 horas semanais. As investigações apontaram, porém, que a partir de 01/10/2014, quando já estava cedido à Câmara, ele passou a ocupar o cargo de Técnico de Logística e Transporte Júnior na Petrobras, cumprindo a mesma carga horária de 8 horas diárias que declarou estar cumprindo na Casa Legislativa.(Leia mais abaixo)

A sentença ainda condenou o vereador George Jardim ao pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano, e o servidor Luciano dos Santos Pacheco à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio, bem como à restituição das remunerações percebidas no período compreendido entre outubro de 2014 e abril de 2016, além do pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial.

Por MPRJ

Senado debate situação financeira de municípios na segunda

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Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Está marcada para as 15h de segunda-feira (13), uma sessão de debates temáticos no Plenário do Senado para discutir a atual situação financeira e o…

Está marcada para as 15h de segunda-feira (13), uma sessão de debates temáticos no Plenário do Senado para discutir a atual situação financeira e orçamentária dos municípios brasileiros. O requerimento foi apresentado pelo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco, e aprovado na quarta-feira (8). Serão convidadas associações que representam municípios.

Pacheco argumenta que municípios estão em situações limite, com dificuldade de caixa. Dívidas previdenciárias e obrigações decorrentes de precatórios são alguns dos problemas apontados pelo parlamentar que podem “deixar muitas gestões municipais à beira da miserabilidade, em prejuízo dos serviços públicos vitais que prestam à população”.

Segundo o presidente do Senado, o debate das temáticas mais candentes para o municipalismo não interessa apenas aos prefeitos e vereadores. “Interessa com igual ou mais alta intensidade aos representantes das demais esferas”, afirma.

Por portal Novo Norte

Seif critica atuação da ANTT durante tragédia no Rio Grande do Sul

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Jorge Seif (PL-SC) criticou em pronunciamento nesta quarta-feira (8) a atuação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) diant…

O senador Jorge Seif (PL-SC) criticou em pronunciamento nesta quarta-feira (8) a atuação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) diante da tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O senador enfatizou que a ANTT estaria multando e apreendendo caminhões que transportavam doações. Essas medidas, segundo ele, representam uma falta de sensibilidade e estão prejudicando diretamente aqueles que mais precisam de ajuda.

O senador ressaltou que, embora seja compreensível a necessidade de fiscalização durante uma crise, os órgãos responsáveis não deveriam estar focando em questões como peso de carga e nota fiscal de alimentos, água e roupas doadas.

— O Brasil inteiro se mobiliza numa ação de filantropia, de carinho, de solidariedade. Aí a ANTT faz algo que acho descabido no momento. É uma exceção, é uma excepcionalidade, é um momento de desespero, é um momento de caos. Entendemos que os órgãos de fiscalização precisam fiscalizar, sim, para ver se não tem algum problema com droga, ou alguma carga ilícita — disse.

Seif ainda questionou a decisão do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, que pretende acionar a Polícia Federal (PF) e a Advocacia-Geral da União (AGU) para identificar os responsáveis pela disseminação de fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul:

— Não é mentira, nem fake news, ministro Paulo Pimenta. Respeite a democracia, respeite o direito de oposição, respeite o direito de crítica! E veja que a ANTT está, sim, parando caminhões; está, sim, exigindo nota fiscal de donativos; está, sim, pesando os caminhões com comida e bebida para pessoas, inclusive, do seu estado que estão com fome e com sede; e está, sim, apreendendo e parando caminhão. E o senhor quer procurar a Polícia Federal para a gente parar de falar? Que vergonha! Quero ver se este Senado vai ficar calado diante desses absurdos.

Por portal Novo Norte

Girão destaca ações do Congresso dos EUA sobre a censura no Brasil

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O senador Eduardo Girão (Novo-CE) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (8), ter participado, na terça-feira (7), de uma audiência sobre a…

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (8), ter participado, na terça-feira (7), de uma audiência sobre a democracia brasileira na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. O parlamentar afirmou que a reunião foi provocada por um relatório de quase 500 páginas feito pela Comissão de Assuntos Judiciários da própria Câmara, com “graves denúncias de violação constante à liberdade de expressão no Brasil”.

— Foram ouvidos os depoimentos fidedignos do jornalista Michael Shellenberger, que é americano e está sofrendo perseguição também desse regime que hoje está vigente no Brasil; do CEO da plataforma Rumble, que foi praticamente banida do país, um depoimento fortíssimo que ele deu lá, o Chris Pavlovski; e o emocionado testemunho do jornalista brasileiro exilado nos Estados Unidos, que é o Paulo Figueiredo. Aliás, esse comitê, inclusive, nesta semana, já acionou a OEA [Organização dos Estados Americanos] para obter esclarecimentos oficiais sobre os graves episódios que estão abalando a nossa democracia: essa questão de censura, de perseguição da oposição, dos conservadores, porque esse assunto aqui transcende direita e esquerda, se é contra governo, se é a favor de governo; é liberdade de expressão, é um direito garantido pela nossa Constituição.

Girão também criticou o governo federal e afirmou que o Executivo, através da Secretaria de Comunicação e do Ministério da Justiça, está agindo para calar cidadãos que fazem críticas às falhas no socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo o senador, o governo pediu que a Polícia Federal investigue imediatamente pessoas que divulgam a “inoperância” do Executivo.

— Uma das denúncias divulgadas por vários veículos de comunicação do Brasil mostra caminhões transportando produtos sendo multados em postos da Polícia Rodoviária Federal por razões puramente burocráticas, uma profunda incoerência num momento de calamidade em que brasileiros de praticamente todos os estados têm feito cotização, têm se desdobrado, contribuindo voluntariamente, numa grande corrente do bem para diminuir um pouco da dor e do sofrimento do povo do Rio Grande do Sul. Se essas denúncias fossem realmente falsas, então por que hoje, 8 de maio, a Agência Nacional de Transportes Terrestres publica a Portaria n° 110, autorizando a flexibilização na fiscalização aos caminhões transportando donativos para o Rio Grande do Sul? É mais uma grande prova da importância da garantia da liberdade de expressão nas redes sociais.

Por portal Novo Norte

Oposição critica investigação do governo sobre fake news em tragédia no Rio Grande do Sul

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Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Notícia de que a fiscalização estaria impedindo a entrada de caminhões com doações no estado foram divulgadas pelas redes sociais; ANTT negou a ação

Deputados da oposição criticaram iniciativa da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) de investigar contas em redes sociais por supostas notícias falsas relacionadas às ações de fiscalização de caminhões que levam doações ao Rio Grande do Sul. Nesta terça (7), a Secom encaminhou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública ofício pedindo ações contra as postagens .

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) afirmou que o governo em vez de se esforçar na reconstrução do Rio Grande do Sul está perseguindo parlamentares que teriam disseminado informações falsas sobre ações de fiscalização de caminhões levando doações para o estado. “É tão verdade esses fatos que a ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres] lançou portaria para dispensar fiscalização. Se não houvesse o bloqueio, a ANTT não teria emitido hoje a portaria”, disse.

O deputado Coronel Ulysses (União-AC) criticou a iniciativa da Secom. “Não pode um ministro querer abrir inquérito contra os deputados que estão no seu direito constitucional de falar a verdade para a população. A verdade eu sei que dói, mas tem que ser escutada, tem que ser ouvida.”

Para a deputada Julia Zanatta (PL-SC), o governo está censurando quem está se organizando para salvar vidas. “Não poderemos tirar o foco número um que é ajudar o próximo. Não é o momento de fazer politicagem, censura de adversário político.”

Fernanda Melchionna: notícias falsas criam pânico e propagam mentira e demagogia

Mentira e demagogia
Segundo a deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), essas fake news criam pânico e propagam mentira e demagogia. “Nenhum caminhão está sendo proibido de transportar. Eles inventaram que estão cobrando nota fiscal, fake news de corpo boiando, imposto sobre doação. Isso é irresponsável, é leviano”, disse.

A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) afirmou que qualquer impedimento de chegada de caminhões é mentira. “A ANTT oficializou medidas de fiscalização e regulação em apoio ao Rio Grande do Sul. Atendimento prioritário e dispensa de fiscalização a quem está levando comida e mantimentos”, afirmou.

De acordo com o deputado Alencar Santana (PT-SP), a comissão externa também deveria investigar eventuais fake news relacionadas ao socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. “Isso pode atrapalhar, pode comprometer, pode retardar e criar situações prejudiciais às ações coordenadas pelos entes envolvidos.”

Em nota, a ANTT negou que esteja retendo veículos de carga a caminho do Rio Grande do Sul . Segundo a agência, caminhões com donativos passam por fiscalização simplificada.

Por portal Novo Norte

Subcomissão do Congresso Americano apela à OEA por ações contra abusos de autoridade no Brasil

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Christopher Smith convocou para a discussão sobre “Uma Crise de Democracia, Liberdade e Estado de Direito?” prevista para ocorrer no dia 7 de maio de 2024, no Edifício Rayburn House Office.

A Subcomissão de Saúde Global, Direitos Humanos Globais e Organizações Internacionais da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos solicitou informações à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) sobre alegações de violações dos direitos humanos no Brasil. Em uma carta datada de 3 de maio de 2024, o presidente da subcomissão, Christopher H. Smith, expressou preocupações relativas a abusos de autoridade judicial e supressão da mídia de oposição.

Christopher Smith convocou para a discussão sobre “Uma Crise de Democracia, Liberdade e Estado de Direito?” prevista para ocorrer no dia 7 de maio de 2024, no Edifício Rayburn House Office. O objetivo é avaliar como o Congresso dos EUA pode intervir nos desenvolvimentos brasileiros. Smith requisitou que a CIDH e o Relator Especial para a Liberdade de Expressão compartilhem informações pertinentes e sugestões de medidas para enfrentar a situação

A carta foi direcionada a Roberta Clarke, Presidente da CIDH, e a Pedro José Vaca Villarreal, Relator Especial para a Liberdade de Expressão. Eles foram instados a fornecer materiais relevantes até 6 de maio de 2024, para incorporação na discussão da audiência. A colaboração contínua entre as partes foi encorajada para garantir a continuidade da revisão dos casos reportados.

Por portal Novo Norte

O corajoso discurso de Paulo Figueiredo no Congresso Americano

Venho de uma família com um longo legado de lutar contra a tirania.

Senhor Presidente, Membro Wilde e membros distintos do Comitê, meu nome é Paulo Figueiredo.

Eu sou a prova viva das violações de direitos humanos no Brasil. Por fazer o trabalho de um bom jornalista, fui censurado, meus bens foram congelados e meu passaporte brasileiro foi cancelado, tudo sem processo legal.

Venho de uma família com um longo legado de lutar contra a tirania. Meu bisavô, o general Euclides Figueiredo, liderou uma revolução contra o ditador mais brutal do Brasil, Getúlio Vargas, e por isso passou anos na prisão. Seu filho, meu avô, João Figueiredo, tornou-se o 38º presidente do Brasil em 1979 com a tarefa de acabar com o regime militar. Como presidente, ele concedeu anistia, realizou eleições livres, permitiu múltiplos partidos políticos e, ao final do seu mandato, devolveu pacificamente o poder aos civis, restaurando a democracia plena no Brasil.

Com esse legado de gerações lutando por liberdade de expressão, essa responsabilidade agora recai sobre mim. No final de 2022, ano da última eleição presidencial no Brasil, eu era um comentarista político na JP News, uma rede de TV frequentemente comparada à Fox News americana. O programa de horário nobre em que eu estava foi eleito o melhor pelo país e tinha mais audiência do que as últimas duas redes combinadas, incluindo a CNN, com mais de 5 milhões de seguidores em todas as redes sociais e mais engajamento do que praticamente qualquer jornalista.

Sob qualquer medida, eu era um dos jornalistas mais influentes do país, até que comecei a ser alvo de uma série de decisões da mais alta corte do país. Em dezembro de 2022, todas as minhas redes sociais foram canceladas para brasileiros. Depois, descobri que a ordem também congelava meus bens financeiros, suspendia a confidencialidade das minhas transações, ameaçava multas toda vez que eu dizia algo que não estava de acordo com o ministro Alexandre de Moraes e até cancelou meu passaporte brasileiro.

Eu desapareci de todo o meu público. Esse é o equivalente moderno de ser mandado para uma prisão, como foi meu bisavô. Em janeiro de 2022, após a posse de Lula e as revoltas de 8 de janeiro, o Congresso brasileiro acusou a JP News de financiar a revolta, desmonetizou a rede e ameaçou a concessão pública. A Jovem Pan cedeu, demitiu todos os seus comentaristas conservadores e adotou uma linha mais pró-Moraes.

Eu fiquei desempregado, com tudo congelado, e me mudei para as plataformas Rumble e Locals, que prometeram sempre manter a liberdade de expressão. Tornei-me um dos principais criadores de conteúdo em cada uma delas, com 120.000 seguidores no Rumble e cerca de 6.000 inscritos pagos no Locals. Mas em 2023, ordens absurdas de Moraes e a supressão da liberdade de expressão, comigo como um dos principais alvos, acabaram fazendo com que ambas as plataformas fossem fechadas para todos os brasileiros.

Em 8 de fevereiro de 2024, a mídia brasileira noticiou uma nova ofensiva contra mim. Eu estava sendo investigado por falar de forma precisa na TV sobre o Alto Comando Brasileiro e seu papel em dezembro de 2022. Nessa investigação, houve uma nova medida proibindo que eu tivesse contato com o ex-presidente Bolsonaro e com qualquer outra pessoa investigada, uma tática clara de intimidação.

Lembrem-se desse nome: Alexandre de Moraes. Ele é, de fato, o ditador do Brasil. Ele é o ministro da Suprema Corte, dirige o TSE, a Corte Eleitoral, e também está à frente da infame investigação de fake news, que começou em 2019 e segue até hoje.
Pablo Carvalho: Alexandre de Moraes. Lembrem desse nome. Ele é, de fato, o ditador do Brasil. É ministro da Suprema Corte, dirige o TSE, a Corte Eleitoral, e também lidera a infame investigação de fake news, que começou em 2019 e segue até hoje.

Meu trabalho estava ocorrendo no meu estúdio na Flórida, onde morava desde 2016. Eu, portanto, estava sob a jurisdição desse país o tempo todo e, consequentemente, protegido pelos direitos garantidos pela Primeira Emenda da Constituição americana.

As empresas americanas têm obedecido ordens ilegais diretamente de ministros brasileiros, sem procedimentos internacionais, e estão cedendo dados de indivíduos que estão sob jurisdição americana. Este Congresso deveria lidar com isso, já que não só viola nossos direitos constitucionais, mas também representa um risco de inteligência e, possivelmente, viola a FCPA.

De forma alguma fui o único jornalista afetado. No mesmo dia, o jornalista premiado e autor Rodrigo Constantino, e Guilherme Fiúza, foram alvos de decisões similares. Outros jornalistas, como Allan dos Santos, também presente hoje, enfrentaram medidas ainda mais duras, incluindo ordens de prisão. O podcaster libertário Monark, conhecido como o Joe Rogan brasileiro, sofreu um destino semelhante. Ambos estão exilados nos Estados Unidos.

Há outros exemplos, como congressistas e até mesmo uma juíza, Ludmila Grilo, aqui na audiência, ou congressistas como Gustavo Gayer, Nikolas Ferreira e muitos outros membros do Congresso. Mesmo o senador Marcos do Val teve suas redes sociais bloqueadas e seus escritórios invadidos. O congressista Daniel Silveira está preso há nove anos por gravar um vídeo criticando Moraes.

O ex-procurador Deltan Dallagnol, que processou Lula por corrupção, também está aqui por ordem de Moraes. Uma pesquisa mostra que 70% dos congressistas acreditam que a Suprema Corte invade sua jurisdição. Dois terços dos brasileiros acreditam que o país vive sob uma ditadura judiciária.

Protestos com centenas de milhares de pessoas se manifestam principalmente contra Moraes. O povo brasileiro e o Congresso sabem que Moraes está fora de controle, mas estão paralisados pelo medo.

Muitos se perguntam como um único juiz pode fazer tanto, dado que o Brasil tem leis de liberdade de expressão. Na verdade, Alexandre de Moraes não tem esse poder. Suas ações violam flagrantemente a Constituição do Brasil, incluindo os artigos 5, 49 e 220, bem como leis internacionais das quais o Brasil é signatário.

Esta censura e perseguição ocorrem dentro de processos ilegais, como a investigação de fake news, que agora investiga até Elon Musk. Moraes age como a suposta vítima, investigador, procurador e juiz, sem direito a recurso.

Ele também age através do TSE, que lhe deu poderes diferenciados durante as eleições de 2022 e que persistem até hoje. Esses atos ocorrem de forma velada, com casos sob sigilo e advogados sem acesso aos arquivos.

Meu caso é emblemático. Por um ano e meio, sofro as penas sem ter sido formalmente notificado dos procedimentos, o que me torna incapaz de me defender. As decisões contra mim só foram conhecidas após o Comitê Judiciário desta Câmara solicitar as decisões judiciais.

Os documentos chocaram o mundo e o povo brasileiro. Isso acontece porque o Brasil não tem uma lei criminalizando fake news. Por esse motivo, Moraes enfrenta uma série de alegações na Corte Interamericana de Direitos Humanos, mas os casos estão parados.

Os Estados Unidos têm um papel importante. Alguns dizem que o governo americano e ONGs agiram para fortalecer a censura no Brasil.

O governo americano pode ter ajudado o TSE brasileiro a desenvolver estratégias para combater a desinformação e fortalecer práticas de censura, com agentes do FBI e oficiais do Departamento de Justiça participando de reuniões do TSE.

As reuniões marcaram o início da escalada autoritária do TSE. Enquanto o governo Biden agiu de forma principalmente informal, Moraes deu ordens judiciais pela Suprema Corte do Brasil, ameaçando multas ou desconexão completa de plataformas como o Telegram em 2022.

ONGs americanas, como a Ford Foundation e a Open Society de George Soros, forneceram relatórios cruciais para a investigação de fake news. O Financial Times relatou ações sigilosas de altos oficiais americanos para apoiar a censura no Brasil.

Isso é preocupante, porque os Estados Unidos, tradicionalmente promotores da liberdade de expressão, apoiam um presidente alinhado com China, Rússia, Cuba e outros, que mina os interesses americanos e o dólar como moeda global.

O Congresso deve garantir que o regime de Moraes e Lula pare de operar nas sombras. A verdade liberta. O Congresso deve usar seu poder para lançar luz sobre os fatos.

Congressistas, visitem o Brasil. Vocês são bem-vindos ao nosso parlamento e sua presença trará maior visibilidade do que tivemos.

Recursos indo para a OEA não deveriam ser direcionados para agências que não atendem aos interesses do povo americano.

Sanções devem ser aplicadas a oficiais brasileiros que violam as liberdades do povo brasileiro.

Isso é o que imploro de vocês em nome de milhões de brasileiros.

Deus abençoe a América e Deus abençoe o Brasil.

Por portal Novo Norte

Deputados querem que ministra de Lula explique frase “mulher trans é mulher sim”

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Além de Nikolas Ferreira, outros parlamentares como Clarissa Tércio (PP/PE) e Coronel Fernanda (PL/MT) também assinaram o requerimento, reforçando a demanda por transparência e ações efetivas do Ministério das Mulheres. 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL/MG) solicitou nesta segunda (6) a convocação da Ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, para prestar esclarecimentos sobre um áudio vazado recentemente. A gravação, atribuída à assessora Malu Aquino, levantou questões sobre a posição do Ministério quanto à definição do termo “mulher”. A assessora é citada dizendo que “a mulher trans é mulher sim”.

Este requerimento, apresentado perante a Comissão da Mulher da Câmara dos Deputados, destaca a necessidade de esclarecimentos urgentes devido à sensibilidade e relevância do tema abordado no áudio. O documento enfatiza que o ministério deve ter uma definição clara sobre quem é considerado mulher nas políticas governamentais, especialmente por ser responsável por promover ações voltadas para esse público.

Além de Nikolas Ferreira, outros parlamentares como Clarissa Tércio (PP/PE) e Coronel Fernanda (PL/MT) também assinaram o requerimento, reforçando a demanda por transparência e ações efetivas do Ministério das Mulheres. 

A Ministra Aparecida Gonçalves ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido, mas se o requerimento for aprovado ela deverá comparecer à Comissão para fornecer os devidos esclarecimentos e definir a postura do Ministério diante das crescentes indagações sobre suas políticas de gênero.

Por portal Novo Norte

Deputado pede auditoria do TCU em evento usado por Lula para pedir votos para Boulos

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“É fundamental que o TCU investigue o uso desses recursos em um evento que claramente tinha conotação política”, enfatizou Kataguiri.

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) protocolou nesta segunda (6) na Câmara dos Deputados um requerimento que pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria sobre o uso de recursos públicos no evento “Festival Cultura e Direitos”, realizado no dia 1º de maio. O evento, que contou com financiamento parcial da Lei Rouanet e patrocínio da Petrobras, foi utilizado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir votos para o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.

Em seu requerimento, Kataguiri destacou a necessidade de verificar se houve violação das normas que regulamentam o uso de fundos públicos para eventos culturais, bem como a conformidade das ações do presidente com a legislação eleitoral, que proíbe campanha antes do dia 16 de agosto. “É fundamental que o TCU investigue o uso desses recursos em um evento que claramente tinha conotação política”, enfatizou Kataguiri.

O deputado ressaltou que essas infrações podem resultar em multas e até inelegibilidade dos envolvidos, configurando improbidade administrativa e prejuízo aos cofres públicos. Ele também sublinhou a importância de assegurar a transparência e legalidade no uso de fundos públicos, especialmente durante um ano eleitoral.

Por portal Novo Norte

Polícia Federal na cola de pessoas ligadas a Luciano Bivar

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Operação Stasis investiga ameaças ao presidente do União Brasil, Antônio Rueda, após desentendimentos com Luciano Bivar.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça (7) a Operação Stasis para investigar ameaças contra Antônio Rueda, presidente do União Brasil. A operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão no interior de Pernambuco. As investigações, iniciadas pela Polícia Civil do Distrito Federal, passaram ao STF e, depois, à PF.

Rueda sucedeu Luciano Bivar na liderança do partido após uma intensa disputa interna. Bivar, considerado traidor pelos bolsonaristas por seu afastamento do governo anterior, resistiu à sucessão e teria contestado a eleição de Rueda até o fim. Ele enfrenta agora acusações relacionadas a ameaças, enquanto o inquérito é conduzido sob sigilo pelo ministro Kassio Nunes Marques.

A defesa de Rueda solicitou a intervenção do STF após um incêndio em março atingir propriedades de sua família em Pernambuco. Bivar negou envolvimento, qualificando as acusações como “ilações”. A Procuradoria-Geral da República endossou a investigação, e a PF agora concentra-se nas ameaças a Rueda.

Por portal Novo Norte