Vereadores se reúnem com vice-governador em busca de parcerias com o Governo do Estado

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Foto Rafael Campos

Reunião com Cláudio Castro ocorreu no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro

Buscando solucionar as demandas do município de Casimiro de Abreu, uma comitiva formada por vereadores estiveram reunidos com o vice-governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no Palácio Guanabara, na tarde da última terça-feira (08).

Também estiveram presentes na reunião o prefeito Paulo Dames, o vice-prefeito Adair Abreu de Souza (Kinha) e o chefe de gabinete do Poder Executivo, José Alexandre Azevedo.

Na ocasião, foram apresentadas as necessidades da região e propostas que visam oferecer melhores condições à população local. Manutenção da Rodovia Serramar (RJ-142), recapeamento asfáltico da Estrada Velha de Rio Dourado e a reabertura do Hospital Estadual de Barra de São João foram alguns temas abordados.

“O comércio da Estrada Velha de Rio Dourado é um dos mais fortes do segundo distrito gerando bastante emprego. Mas do jeito que está as condições daquela estrada acaba afastando o consumidor. Sobre o Hospital de Barra de São João, o Governo do Estado não tem previsão nenhuma de voltar a funcionar da maneira que era antes. Eles têm a intenção de reabrir com atendimento específico em algumas especialidades. Esperamos que pelo menos isso aconteça o quanto antes. Deixo a reunião com boas perspectivas que possamos firmar uma forte parceria”, disse o presidente da Câmara Municipal, Lelei da Marmoraria.

Na segunda-feira (14) está agendado uma nova reunião no Rio de Janeiro, desta vez, com o presidente do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) para assinatura de um convênio entre o município e o órgão estadual.

“Fomos muito bem recebidos pelo vice-governador e aproveitamos a oportunidade para levar as demandas que são muito antigas pela população. Sai animado do encontro com a boa vontade do vice-governador em querer resolver algumas questões”, disse o vereador Rafael Jardim.

O vice-governador Cláudio Castro falou da importância de dialogar com parlamentares do interior do Estado. “Para o estado se desenvolver por completo, precisamos olhar para todas as pontas. Dialogar com parlamentares e com a população, que conhece de perto e melhor cada realidade, é fundamental. Essa conquista não é minha, é nossa. Chegaremos lá juntos”, pontuou.

A Câmara Municipal de Casimiro de Abreu esteve representada no Palácio Guanabara pelos vereadores Lelei da Marmoraria, Marquinhos da Vaca Mecânica, Vitor de Doca, Carlos de Itamar, Alex Neves e Rafael Jardim.

Aluízio decide participar da sucessão ao próprio governo

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Dr. Aluízio

Reuniões com o PSDB Estadual garantem ao prefeito força para lançar chapa puro sangue em 2020

Dentre todas as especulações lançadas nos últimos dias em meio ao cenário político da cidade, apenas em uma a verdade prevalece: a decisão do prefeito Dr. Aluízio de lançar chapa puro sangue para disputar a sucessão do seu governo em 2020.

Após reagrupar a base aliada na Câmara, fortalecer secretários que ocupam posições estratégicas na sua gestão e afastar dissidentes que defendiam o fim antecipado da sua gestão, o prefeito partiu para construir, passo a passo, um projeto político legítimo para encarar o desafio das urnas no ano que vem, que tenha características semelhantes a sua forma de governar, mas não necessariamente o seu DNA.

Ao definir também nomes que nunca farão parte da sua lista de pré-indicados, Dr. Aluízio aceitou o convite de assumir a presidência do PSDB em Macaé, sem o compromisso de herdar o histórico eleitoral que domina a legenda na cidade ao longo dos últimos 30 anos.
Como terceiro ato, o prefeito reuniu o secretariado nesta semana para comunicar a decisão de formar chapa puro sangue para 2020, deixando claro que a lista de três opções e favoritos incluem nomes que deverão ser abraçados por quem deseja sobreviver aos últimos meses da gestão “da mudança”.

Do consultório para as ruas

Sem sentir pressão alguma para assumir posições e até alianças, o futuro político de Dr. Aluízio ameaça projetos lançados de forma precoce para as eleições de 2020. E isso tem desestabilizado grupos que já davam como certa a perpetuação no jogo do poder da cidade.
A caminhada do prefeito rumo ao PSDB surpreendeu até aqueles que acreditavam, e até sonhavam, que Dr. Aluízio trocaria o gabinete pelo consultório. Mas foi exatamente o ambiente da medicina que fortaleceu a sua decisão de participar das eleições de 2020, repetindo assim um ciclo iniciado em 2008, consolidado em 2010 e conquistados em 2012 e 2016.

Após bagunçar por completo as certezas de vitórias já comemoradas, pelos grupos políticos que celebraram de forma antecipada a sua saída do jogo eleitoral, Dr. Aluízio passa a utilizar o seu principal trunfo: o tempo que o permite definir os nomes dos seus candidatos apenas no período das convenções partidárias, em março de 2020.

Christino comemora vitória da bancada do Rio com a aprovação da distribuição de recursos do megaleilão do pré-sal

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Foto Robson Oliveira

Pelo critério aprovado na Câmara, o estado do Rio receberá R$ 2,363 bilhões

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (09) projeto de Lei 5478/19, que define o rateio de parte dos recursos do megaleilão de petróleo do pré-sal entre estados e municípios. O governo do Rio receberá R$ 2,363 bilhões com o novo acordo, com a partilha dos valores do bônus de assinatura do excedente da cessão onerosa. Segundo o deputado federal Christino Áureo, foi uma grande vitória da bancada fluminense, que conseguiu manter a destinação de 3% dos recursos que iriam para União para o estado produtor, no caso o Rio de Janeiro.

– Meu trabalho junto com a bancada do estado do Rio foi para que nós tivéssemos a prerrogativa de estado produtor, recebendo recursos adicionais, já que o ônus da exploração do petróleo acontece no nosso território. Os municípios fluminenses também serão contemplados, foi uma grande vitória – avaliou Christino.

O acordo firmado entre os partidos, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal prevê que o rateio entre os municípios seguirá os coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e que o rateio entre os estados obedecerá a dois parâmetros: 2/3 proporcionalmente aos índices de repartição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e 1/3 segundo os critérios de ressarcimento por perdas com a Lei Kandir, que impôs isenção de tributos de produtos exportados, e critérios do Auxílio Financeiro para o Fomento das Exportações (FEX). O estado do Rio, que receberá mais recursos por ser estado produtor, não receberá apenas os recursos do Fundo de Participações dos Estados, ficando também com o correspondente ao rateio das perdas com a Lei Kandir e com o FEX.

– Essa votação foi uma clara demonstração de que uma bancada unida, consegue defender os direitos da população. Participei de inúmeros encontros para costurar este acordo, ontem representei o meu partido, o Progressistas, no Colégio de Líderes, e chegamos ao ponto que queríamos. Agora vamos aguardar a aprovação no Senado e a sanção presidencial.

O deputado explicou ainda que os governadores terão que usar a sua fatia para cobrir déficit previdenciários e o restante poderá ser usado para investimentos. Já os municípios poderão usar o dinheiro arrecadado para investimentos ou para a Previdência. Os recursos entrarão nos cofres públicos em 2020.

Câmara aprova Regime Adicional de Serviço para a Guarda Municipal

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Câmara Municipal de Casimiro de Abreu

Projeto de lei, proveniente do Poder Executivo, foi aprovado por unanimidade pelos vereadores

A Câmara Municipal de Casimiro de Abreu aprovou na sessão ordinária de quarta-feira (9), por unanimidade, o projeto de lei nº 041/2019, proveniente do Poder Executivo, que institui o Regime Adicional de Serviço (RAS) para a Guarda Municipal. Trata-se de um programa que prevê pagamento adicional para quem atuar em dias de folga.

O RAS deverá ser constituir de ações especificas, determinadas pelo Secretário de Ordem Pública e Defesa Civil, com vistas a atender a prestação de segurança e da ordem pública, em especial para reforçar o contingente de servidores do quadro dos profissionais da Guarda Municipal nas ruas e logradouros públicos.

“Temos realmente que valorizar o funcionário público e oportunizar um salário digno. Esse projeto do RAS é importante para dar mais segurança em Casimiro de Abreu”, disse o presidente da Casa, o vereador Lelei da Marmoraria.

Já o vereador Rafael Jardim relembrou a sua última visita à sede da Secretaria de Ordem Pública e Defesa Civil onde constatou as metas e prioridades a serem alcançadas em 2019. “Sabemos que muito precisa ser feito, mas fico feliz por este reconhecimento aos Guardas Municipais. Uma das metas de prioridades da secretaria é a valorização do Plano de Cargos e Salários. Veio esta do RAS e torço para que outras melhorias possam vir para esta categoria tão importante e trabalhadora no nosso município, que merece todo o nosso reconhecimento”, comentou o parlamentar.

A adesão do RAS será voluntária e, para ter deferida a sua inscrição, o servidor deverá atender aos seguintes requisitos: ter sido submetido e julgado apto pela inspeção médica, física e mentalmente, conforme as normas em vigor da corporação; estar lotado e em efetivo exercício na Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil; não ter no seu prontuário, nenhuma pena disciplinar, no período de seis meses anterior à data de inscrição; prestar declaração de que não mantêm outro vínculo empregatício ou estatutário, sob as penas da incursão no crime de declaração falsa ou inidônea.

“Sou favorável a esta matéria, pois se trata de um benefício que será dado aos Guardas Municipais. Desde o início do meu mandato tenho lutado por esta categoria para melhorar a segurança pública do município. Já é um avanço. Espero que outras mensagens do Executivo sejam enviadas para o Legislativo para melhorar as condições de trabalho dos servidores”, disse o vereador Ramon Gidalte.

Prazo de 90 dias para revogação total da Lei de Abuso de Autoridade

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O povo brasileiro agradece o gesto da Magistratura do Estado do Pará, que propõe uma paralisação nacional, face à derrubada dos vetos à lei de abuso de autoridade.

Ao invés de greve nacional pela derrubada dos vetos, estamos propondo que os magistrados de todo o país, em conjunto com os promotores federais e estaduais, a polícia federal e as estaduais exijam a REVOGAÇÃO TOTAL, pelo próprio Congresso, da lei de abuso de autoridade, dentro do PRAZO DE 90 DIAS.

Isso sob pena de paralisação permanente da atividade policial, da promotoria e do poder judiciário, com referência à matéria penal, deixando de prender, de investigar, de indiciar, de denunciar e de julgar.

A lei de abuso de autoridade protege os bandidos e penaliza todos os agentes públicos encarregados de combate ao crime.

A nação brasileira espera que o movimento liderado pelos magistrados do Pará seja ampliado por todas as autoridades ameaçadas de prisão pelo simples fato de combaterem os corruptos e os criminosos de todo o gênero.

PELA REVOGAÇÃO TOTAL DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE.

Macaé entre as 100 cidades mais transparentes do Brasil

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Foto: Wanderley Gil

A garantia de acesso da população a dados atualizados sobre arrecadação e despesas, cargos e salários de servidores, editais de processos licitatórios e contratos, além de valores e pagamentos de fornecedores, coloca Macaé em posição de destaque na Escala Brasil Transparente, uma avaliação realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), com base em conceitos de fiscalização definidos pelo governo federal.

No estudo, Macaé recebe a nota 8.76, estando a acima da média geral (nota 6) de todos os mais de cinco mil municípios brasileiros avaliados pela ferramenta de monitoramento da transparência na gestão pública.

Na Escala, Macaé ocupa a posição 98 dentre as 100 cidades mais transparentes do país, estando a frente de capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e Porto Alegre.
Na região Norte Fluminense, a avaliação da Controladoria Geral da União indica que Macaé é a cidade mais transparente, estando a frente de todas as demais cidades influenciadas pela dinâmica da cadeia do petróleo.

Na avaliação específica, a CGU indica que o governo municipal cumpre itens de monitoramento fundamentais para garantir acesso a informação, como um site oficial, valores de receitas e despesas atualizados, consulta para resultados de licitações e link para Portal da Transparência próprio que, por duas vezes, recebeu nota 10 em avaliação do Ministério Público Federal.

“Hoje, Macaé é uma das cidades mais transparentes do Brasil, com a comprovação da Controladoria Geral da União, através de monitoramento que indica, não só transparência, mas comprometimento e respeito na gestão pública”, avalia o prefeito.

Nos últimos anos, Macaé tem adotado medidas que garantem acesso direto da população a dados, informações e procedimentos ligados à gestão. A mais recente é a transmissão pela internet, em tempo real, das sessões públicas de licitações através de canal no Youtube, criado pela Procuradoria Geral de Licitações, Contratos e Convênios.
Acesse a Escala Brasil Transparente pelo link https://www.cgu.gov.br/assuntos/transparencia-publica/escala-brasil-transparente-360

Alerj instala comissão em defesa dos royalties de petróleo

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Comissão Especial em Defesa dos Royalties de Petróleo é criada na Alerj

Foi instalada, na quarta-feira (02), a Comissão Especial em Defesa dos Royalties do Petróleo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Para comandar os trabalhos do grupo foram eleitos como presidente e vice-presidente, respectivamente, os deputados Dr. Serginho (PSL) e Filippe Poubel (PSL). O relator da comissão será o deputado Rodrigo Bacellar (SDD). Também integram a comissão os deputados delegado Carlos Augusto (PSD), Bruno Dauaire (PSC), Luiz Paulo (PSDB) e Subtenente Bernardo (PROS).

No dia 20 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4917, que suspendeu dispositivos da Lei 12.734/2012 que preveem novas regras de distribuição dos royalties do petróleo. Se o Supremo entender que a nova distribuição é pertinente, o Estado do Rio poderá perder R$ 56 bilhões até 2023, segundo o presidente da Comissão.

“Fizemos um plano de trabalho que passa por uma apresentação técnica no Congresso Nacional; uma visita ao STF, já com as propostas bem elaboradas e definidas; e movimentos políticos junto à população. Queremos aprofundar as discussões com uma avaliação técnica do tema. O Rio já vem sendo lesado independente da partilha dos Royalties que venha a acontecer em novembro. Precisamos alavancar a economia do Rio e pontuar onde estão os erros das Agências Reguladoras”, explicou Dr. Serginho.

O relator da comissão, deputado Rodrigo Bacellar, adiantou que vai aproveitar análises e trechos do relatório final produzido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Fiscal apresentado na última segunda-feira (30/09). “Representantes de instituições importantes como a Petrobras já foram ouvidas na CPI e, com isso, vamos conseguir aproveitar informações divulgadas e analisar como poderemos conduzir os nossos trabalhos para agregar esse relatório que já foi produzido pela Casa. Vou precisar da participação de todos para que seja desenvolvido um relatório de excepcionalidade”, disse Bacellar – que é morador de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense – destacando ainda que o município produz cerca de 70% do petróleo do país e sofre diretamente com os impactos ambientais e econômicos da extração na região.

Para o vice-presidente da comissão, deputado Filippe Poubel, os royalties são uma compensação devido aos abalos que o estado sofre com a produção do Petróleo. “Se acontecer um vazamento de óleo no mar, por exemplo, essa tragédia, será amargada pelo Rio. Essa é uma briga que não tem partido, ela é um prol do Estado do Rio de Janeiro e nós vamos lutar pelo que é nosso”, concluiu o parlamentar.

Maioria dos vereadores rejeita proposta de CPI da Saúde

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Abertura da CPI da saúde é rejeitada durante a sessão na tarde de terça-feira (1°) - Wanderley Gil 

A votação teve 3 votos favoráveis, 8 contrários e 1 abstenção

O Projeto de Resolução (PR) 09/2019 foi derrubado pelos apoiadores do governo na sessão ordinária desta terça-feira (1), na Câmara de Vereadores de Macaé. O PR pedia a instauração de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), também conhecida como CPI, no sistema de Saúde do município. Segundo o seu autor, o parlamentar Maxwell Vaz (SD), a proposta tramitava na Casa desde de maio deste ano, e veio acompanhada de um dossiê com inúmeras denúncias da população, além de documentos que indicavam irregularidades na gestão atual.

Além de dizer que a Secretaria de Saúde mentiu em respostas solicitadas pelo seu gabinete, Maxwell informou que a pasta mantém servidores em escalas de trabalho desumanas, sem qualquer condição de trabalho, e ambulâncias em péssimo estado de conservação. “Está tudo documentado no dossiê. Há ainda problemas como falta de equipamentos, remédios, exames, atendimento especializado para autistas e o aparecimento de ratos e baratas nos corredores do HPM”, disse.

O presidente da Casa, Eduardo Cardoso (PPS), destacou que as denúncias também vieram do Conselho Municipal de Saúde, que é um órgão consultivo, regulador e fiscalizador, mas não vem sendo respeitado pelo governo. “Minha recomendação é que a atual gestão ouça o conselho e discuta as ações antes de implementá-las, pois vai errar menos e trabalhar melhor”. No entanto, ele reconheceu que Macaé está muito à frente de outros municípios na assistência à saúde.

Em solidariedade a uma sobrinha que é pediatra e atende no HPM, o vereador José Prestes declarou sua abstenção.

Não há motivos para abrir uma CPI

O vereador Paulo Antunes (MDB) justificou que o HPM atende mais de 16 mil pessoas por mês e que 40% são de outras cidades. “Macaé tem 258 mil habitantes e uma população flutuante enorme. Sempre haverá algum problema. Isso não é motivo para abertura de uma CPI”.

Márcio Barcelos também se declarou contrário à CPI, mencionando alguns progressos e os novos projetos que devem melhorar a assistência ao cidadão. “Além disso, sempre investimos acima do índice constitucional de 15% com recursos próprios. Não vejo elementos para aprovar uma CPI”.

Os parlamentares Cesinha (PROS) e Val Barbeiro (PTC) engrossaram o coro na defesa do governo. “Ninguém vai resolver o problema da saúde de Macaé porque ele não é municipal, é estadual. Nosso orçamento é limitado e não recebemos o que deveríamos dos governos estadual e federal”, argumentou Cesinha.

Val Barbeiro disse que ele e seus familiares não possuem plano de saúde, mas sempre foram atendidos muito bem no HPM. “Não vou falar mal agora. Reconheço que há problemas, que precisamos estudar alternativas para algumas demandas. Mas voto contrário pois acho que o governo está no caminho certo”.

Rodrigo Maia acredita que MPs contra imprensa não devem ser votadas

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Além de prejudicar pequenos jornais e ameaçar democracia, dispensa de publicações poderia ser interpretada como retaliação

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), manifestou o entendimento de que a Medida Provisória 892, que pretende dispensar a publicação de balanços de empresas em jornais impressos, não deve entrar em votação no plenário antes de caducar. Ao explicar seu ponto de vista, Rodrigo lembrou, entre outros fatores, a justificativa do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que a medida seria uma retaliação à forma como ele, presidente, foi tratado por parte da grande imprensa durante a campanha eleitoral.

O deputado fluminense ponderou que não se pode regular o tema com base em relações pessoais. “Imagine se eu fosse pautar a Câmara pelas críticas que recebo, muitas vezes por parte da imprensa”, continuou. Maia também lembrou que, no mês de abril, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei 13.818, de 2019, oriunda do projeto de lei 286, de 2015, onde se estabelece que as companhias podem publicar em veículos impressos apenas versões resumidas de suas demonstrações financeiras. Além disso, ficou estabelecido que a nova regra valeria a partir de 2022, para que os jornais tivessem um período de transição e fossem capazes de buscar novas fontes de receitas para cobrir as perdas financeiras com o fim das publicações dos balanços.

Contudo, a MP 892, de 2019, publicada pelo presidente da República e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, elimina essa obrigatoriedade sem preservar a transição prevista na regra anteriormente aprovada pelo Congresso Nacional.

Tendo recebido na semana passada um estudo encaminhado pelo presidente da Associação dos Diários do Interior do Estado do Rio de Janeiro, Gustavo Amóra, o presidente da Câmara afirmou que a MP atingiria especialmente os pequenos e médios jornais, reduzindo a variedade de veículos circulando no Brasil. “Não é o jornal Valor Econômico que vai acabar, como afirmou o presidente. Vai acabar o jornal do interior. Não queremos que apenas os grandes jornais continuem existindo. Queremos que os todos os jornais continuem existindo”, concluiu.

A exemplo do que já havia feito em relação à MP 892, quando se colocou como “amicus curiae” (termo que diz respeito a uma pessoa, entidade ou órgão com profundo interesse em uma questão jurídica levada à discussão junto ao Poder Judiciário) na ação movida pela direção nacional do partido Rede junto ao STF, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) adotou a mesma postura na última terça-feira, 24, ingressando contra a MP 896, que desobriga a publicação das publicidades legais em jornais, lembrando que vários Tribunais de Contas estaduais têm expressado a compreensão de que a publicação dos atos na internet teria de ser um procedimento complementar.

Projeto prevê criação de Programa de Cuidados para Pessoas com Fibromialgia

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Proposta do deputado Welberth Rezende foi aprovada em primeira discussão na Alerj

Proposta do projeto de lei é de autoria do deputado estadual Welberth Rezende

A criação de um Programa de Cuidados para Pessoas com Fibromialgia (PCPF/RJ) é a proposta do projeto de lei 659/19, do deputado estadual Welberth Rezende (PPS), aprovado em primeira discussão pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na quinta-feira (19). O objetivo é ampliar os serviços para diagnóstico e tratamento da doença e capacitar agentes de saúde e familiares.

O texto ainda precisa ser votado em segunda discussão pela Casa. Estão entre as diretrizes do programa o respeito aos direitos humanos, a priorização do diagnóstico precoce, o enfrentamento a preconceitos sofridos por pessoas com fibromialgia, a diversificação de tratamentos alternativos e o desenvolvimento de atividades reguladas nas unidades de saúde.

O programa poderá firmar parcerias com entidades e órgãos das prefeituras do estado. “Este projeto procura congregar as necessidades das pessoas com fibromialgia com as possibilidades do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando-se a rede de cuidados existente nos municípios. Ele é fruto da iniciativa de um grupo de familiares e de pessoas que têm um canal de articulação com o mandato”, justificou Welberth Rezende.