Oposição aciona Ministério Público contra falhas no transporte municipal

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Líder da oposição, Maxwell defendeu a presença do cobrador nos coletivos da cidade

Vereadores cobram na Justiça que governo respeite artigo da legislação municipal que prevê o serviço

Após solicitações promovidas através de requerimentos e discussões sobre projetos de lei, a Frente Parlamentar Macaé Melhor acionou a Justiça contra o governo, na busca pelo cumprimento das diretrizes da legislação municipal que prevê as regras do transporte público da cidade.

Na semana passada, os vereadores que compõem o bloco de oposição, liderados por Maxwell Vaz (SD), protocolaram junto ao Ministério Público Estadual uma denúncia contra a prefeitura, mediante o descumprimento da Lei 2.444 de 2003, que institui o transporte público local.

O principal impasse levantado pelos parlamentares é referente ao artigo 139 da lei, que obriga a presença de um cobrador, em cada um dos coletivos em circulação na cidade, com objetivo de controlar a subida e a descida dos passageiros, zelando especialmente pela segurança dos usuários.

“Além de fazer vista grossa contra uma série de falhas que existem no transporte público, o governo ignora a legislação que prevê o serviço, beneficiando diretamente o caixa da empresa que explora a concessão. A presença do cobrador nos coletivos é exigida por lei e a empresa não pode decidir, por si só, burlar essa regra, enquanto a prefeitura, que é o órgão fiscalizador do serviço, também não respeita a legislação municipal”, afirmou Maxwell Vaz.

Ao longo dos últimos anos, a oposição tenta garantir a presença destes profissionais nos ônibus que circulam pela cidade, tanto para garantir maior agilidade do serviço, quanto para garantir a proteção dos usuários.

“A facilidade da passagem custar R$ 1 não pode ser a garantia de desrespeito à legislação. Enquanto o motorista faz também o papel de cobrador, ele perde a atenção no trânsito, fica com o ônibus parado mais tempo nos pontos, o que atrasa as viagens. Além disso, o cobrador ajuda a verificar se o embarque e o desembarque do passageiro foram feitos de forma adequada, o que não dá para ser feito pelo motorista”, disse Maxwell.

O líder da Frente Parlamentar afirmou que acompanhará o andamento da denúncia protocolada junto ao Ministério Público.

Novo abre mão de R$ 87 milhões do fundo eleitoral para 2022

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Pré-candidato à Presidência pelo Novo, Luiz Felipe d'Avila Foto: Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo

Partido moveu ação no STF contra o valor de R$ 4,9 bilhões para o recurso destinado aos partidos

O partido Novo anunciou nesta terça-feira, 24, que vai novamente abrir mão dos recursos do fundo eleitoral para financiar as campanhas da sigla em 2022. Os R$ 87,71 milhões a que o partido tem direito ficarão com os cofres públicos. “É para dar o exemplo. Esse é o dinheiro do contribuinte”, disse o pré-candidato à Presidência pela legenda, Luiz Felipe d’Avila. Segundo ele, o partido vai se manter apenas por doações de pessoas físicas.

Crítico do financiamento público de campanha, o Novo moveu uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro contra o valor de R$ 4,9 bilhões para o fundo. O STF decidiu pela manutenção do recurso em março. O valor é mais que o dobro do executado nas últimas eleições. Em 2021, as legendas ainda receberam R$ 939 milhões do Fundo Partidário.

O pré-candidato à Presidência pelo Novo, Felipe d’Avila; valor do fundo eleitoral de 2022 é mais do que o dobro do executado nas últimas eleições. Foto: Felipe Rau/Estadão

D’Avila disse acreditar que é possível viabilizar uma campanha eleitoral em três principais frentes: com transporte, produção de vídeos e gráfica de materiais. “Não precisamos de jatinho”, afirmou. “Usamos apenas o voo comercial; temos pouco tempo de televisão para vídeos sofisticados e somos um partido composto por jovens que odeiam sujar a cidade com papel de santinho.”

O fundo eleitoral foi instituído no Brasil em 2017, dois anos após o STF proibir o financiamento de campanhas políticas por empresas privadas. A nova lei permite que, além do fundo eleitoral, pessoas físicas possam doar até 10% dos rendimentos brutos no ano anterior.

Por Portal Terra

Senado aprova PEC da Inclusão Digital por unanimidade

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Proposta de Emenda acrescenta ao art. 5º da Constituição a inclusão digital no rol de direitos fundamentais de todos os cidadãos; texto segue para análise da Câmara dos Deputados

O Plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade, no início da tarde desta quinta (2/6), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 47/2021, que acrescenta ao art. 5º da Constituição Federal a inclusão digital no rol de direitos fundamentais de todos os cidadãos. Os senadores analisaram a proposta em dois turnos e, em ambos, foi necessário três quintos dos votos (49) para aprovação. Votaram a favor, no 1º turno, 57 senadores. No 2º, foram 54 votos. A proposta segue para análise da Câmara dos Deputados onde também será votada em dois turnos, com quórum qualificado (308).

Com as ações desenvolvidas pelo Governo Federal, milhões de brasileiros já saíram do deserto digital. Mas no contexto de rápida evolução das tecnologias de informação e comunicação, o desafio é ainda maior — ministro Fábio Faria

O texto aprovado aponta como dever do poder público a promoção de políticas que visem ampliar o acesso à internet em todo território nacional, na forma da lei. A inclusão digital é um eixo estratégico do Ministério das Comunicações (MCom) desde a sua recriação, em 2020. “Com as ações desenvolvidas pelo Governo Federal, milhões de brasileiros já saíram do deserto digital. Mas no contexto de rápida evolução das tecnologias de informação e comunicação, o desafio é ainda maior”, pontuou o ministro das Comunicações, Fábio Faria. “Temos também o dever de assegurar a qualidade de entrega dos serviços e suprir a necessidade de uma transformação digital na sociedade”, avaliou.

Um dos objetivos estratégicos do MCom é “garantir a oportunidade de acesso a serviços de telecomunicações de alta qualidade, promover a inclusão digital, fortalecer a inovação tecnológica e apoiar a transformação digital”. Por sua vez, ele se desdobra em quatro resultados intermediários: a massificação da internet de alta velocidade e o estímulo à transformação digital; a promoção de tecnologias emergentes e a orientação da regulamentação dos serviços; o apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologia em telecomunicações; e o fomento à implantação de infraestruturas, com ênfase em interoperabilidade e segurança de redes.

A pasta desenvolve ações e programas vinculados a esse propósito, entre eles o Internet Brasil, o Wi-Fi Brasil, o Nordeste Conectado e o Norte Conectado. A operação e apoio à gestão do Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) e a aplicação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) fortalecem as ações.

Por Portal Novo Norte

Bolsonaro rebate reportagem do UOL e aponta mentira

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Presidente da República reagiu e disse que não sugeriu que mídia brasileira seja fechada

Nesta quarta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para rebater um conteúdo do UOL. Uma reportagem do portal disse que no Dia da Liberdade de Imprensa, Bolsonaro sugeriu fechar a mídia brasileira.

Bolsonaro reagiu e disse que o UOL mentiu. Ele explicou ter dito que se fosse para prender e punir alguém por algo subjetivo como fake news, teria que começar pela imprensa.

– Mentira! Foi justamente o contrário. Defendi que se fosse para prender e punir alguém por algo tão subjetivo como “Fake News”, O QUE EU SOU CONTRA E TODOS SABEM, teria que começar pela própria imprensa, que frequentemente publica mentiras e informações distorcidas, como essa – escreveu o chefe do Executivo, no Twitter.

Por Portal Novo Norte

Justiça determina prisão preventiva de ex-prefeito de Casimiro de Abreu

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Ex-prefeito Antônio Marcos teve a prisão preventiva decretada pelo prazo de 20 anos

Antônio Marcos foi acusado de supressão de documentos públicos após cumprimento de mandado de busca e apreensão

O ex-prefeito de Casimiro de Abreu, Antônio Marcos (PSC), teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na última terça-feira (18). O juiz Rafael Azevedo Ribeiro Alves, da Comarca da cidade, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre supressão de documentos públicos. O prazo do mandado é de validade de 20 anos, de acordo com a decisão judicial.

Antônio Marcos tinha sido preso temporariamente em 21 de agosto pelos crimes de extorsão, associação criminosa e tráfico de influência. Ele foi alvo da Operação Bastidores, sob a acusação de chefiar um esquema formado também por um grupo de vereadores para que a Câmara Municipal aprovasse projetos de interesse do ex-prefeito e as contas da administração pública durante o mandato.

Segundo a denúncia, Antônio Marcos ocultou documentos públicos de processos administrativos para contratação de uma empresa para lavagem de veículos oficiais de forma a privilegiar uma empresa específica do interesse do ex-prefeito. Os documentos foram encontrados durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de Antônio Marcos.

De acordo com a decisão, a prisão preventiva foi necessária para a garantia da ordem pública e da ordem econômica, além da garantia da aplicação da lei.

Antônio Marcos foi preso pela primeira vez no dia 25 de julho, ao se entregar no fórum de Casimiro. O ex-prefeito está encarcerado num presídio em Campos dos Goytacazes.

Barroso aplica nova lei e concede regime aberto a Marcos Valério

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A prisão domiciliar foi mantida porque não há, em Nova Lima (MG), estabelecimento prisional adequado para o cumprimento do regime.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu a progressão do regime semiaberto para o aberto a Marcos Valério, condenado no âmbito do Mensalão (Ação Penal 470). A decisão foi tomada na Execução Penal (EP 4).

No regime aberto, o condenado pode trabalhar durante o dia e, à noite, deve se recolher em Casa de Albergado. Por não haver estabelecimento prisional adequado para o cumprimento do novo regime em Nova Lima (MG), foi mantida a determinação de prisão domiciliar, que já havia sido concedida a Valério em razão da pandemia da covid-19.

Requisitos

Segundo Barroso, Valério preenche o requisito do novo percentual de 16% de cumprimento da pena para a progressão ao regime menos rigoroso, previstos na Lei 13.964/2019 para caso de condenado primário e de crime cometido sem violência ou grave ameaça. Ofício enviado pelo juízo de Nova Lima também indica que ele apresenta bom comportamento, sem nenhuma notícia de descumprimento, e se comportou de forma satisfatória durante o cumprimento da pena em regime semiaberto com prisão domiciliar.

Há também comprovação de que Marcos Valério trabalha desde novembro de 2020 como assistente de marketing sênior numa empresa mineira, com carga horária de 44 horas semanais.

No que diz respeito à pena de multa, o valor atualizado do débito é de R$ 10.348.656,67. Embora tenha reafirmado o dever de pagamento integral do valor, Barroso considerou que não há “inadimplência deliberada”, já que os bens de Marcos Valério estão penhorados, justamente, para o pagamento da multa penal e a reparação do dano causado pela conduta ilícita.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentava que, por ter sido condenado por crimes contra a administração pública e lavagem de dinheiro, Marcos Valério não teria direito à prisão domiciliar em razão da covid-19. Mas, de acordo com Barroso, na ausência de local adequado ao cumprimento da pena em regime aberto em Nova Lima, todos os apenados que cumprem regime aberto usufruem do benefício da prisão domiciliar, e o mesmo direito deve ser assegurado a Valério.

Marcos Valério foi condenado pelos crimes de peculato, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro a uma pena total de 37 anos, cinco meses e seis dias de reclusão em regime inicialmente fechado.

Por Portal Novo Norte

Dr. Eduardo recompõe G12 para se reeleger presidente da Câmara

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Vereadores se movimentam para definir futuro da Mesa Diretora

Atual líder do Legislativo tem vitória garantida, mas precisa manter apoiadores por perto

Com uma vitória prévia para a recomposição do seu mandato à frente da gestão da Câmara referente ao biênio 2019-2020, Dr. Eduardo Cardoso (PPS) precisou realinhar o posicionamento de cada um dos vereadores que formam hoje o seu grupo de apoio, chamado G 12.

É que os cinco parlamentares que ficaram de fora da coalizão a favor de Dr. Eduardo se movimentam para tentar espaço na gestão administrativa da Casa. Para se consagrar presidente do Legislativo, o vereador candidato precisa contar com nove dos 17 votos que compõem o atual plenário.

Ao seu lado, Eduardo conta com os fiéis escudeiros Welberth Rezende (PPS) e Alan Mansur (PRB) e conseguiu reunir também Cesinha (PROS), Guto Garcia (MDB), Márcio Bittencourt (MDB) e Robson Oliveira (PSDB), além de reunir os integrantes do bloco de oposição na Casa: Maxwell Vaz (SD), Luiz Fernando (PTC), George Jardim (MDB), Renata Paes (PSC) e Marvel Maillet (REDE).

Os que estão de fora da coalizão são: Julinho do Aeroporto (MDB), Paulo Antunes (MDB), Val Barbeiro (PHS), Marcel Silvano (PT) e Cristiano Gelinho (PTC).

Em caminhos opostos, os excluídos irão tentar somar os 9 votos necessários para eleger um novo presidente, e de quebra, criar uma força capaz de renegociar espaços junto ao governo.

Porém, é pouco provável que Eduardo perca a disputa, mesmo sendo necessário reavaliar a distribuição de vantagens entre os aliados, que terão espaços dentro de cargos que compõem a estrutura administrativa da Casa.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara, a eleição para a presidência do Legislativo deve ocorrer na primeira quinzena de dezembro.

Justiça Eleitoral convocará mesários por e-mail, telefone e WhatsApp

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Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral vai convocar mesários por meio de mensagens de e-mail, WhatsApp e ligações telefônicas

Confirmação deverá ser feita pelo cidadão em até três dias úteis

 

Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral vai convocar mesários por meio de mensagens de e-mail, WhatsApp e ligações telefônicas. A novidade no modelo de convocação será adotada como opção por cada Tribunal Regional Eleitoral (TRE), uma vez que a Corregedoria-Geral Eleitoral autorizou o procedimento por meio digital.

No documento que autoriza a convocação eletrônica, a Corregedoria destaca que a Resolução TSE nº 23.611/ 2019 – que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral das Eleições 2020 -, ao dispor sobre a convocação de mesários, não é específica quanto à forma da comunicação. Assim, leva “ao entendimento da viabilidade de adoção daquele instrumento que melhor se adapte à realidade de cada estado, desde que observados os rigores e formalidades próprios da nomeação”.

O TRE de São Paulo e os respectivos cartórios eleitorais, por exemplo, já começaram a chamar os mesários paulistas. A medida garante comodidade, pois evita que o cidadão precise ir ao cartório para confirmar sua participação, e ainda contribui para a manutenção do isolamento social diante do cenário enfrentado a partir da pandemia de Covid-19.

A fim de atender às recomendações de distanciamento social, o treinamento dos mesários também será feito preferencialmente de forma on-line, com cursos no formato Educação a Distância (Ead) <http://www.tse.jus.br/eleitor/mesario/treinamento>. Após receber o comunicado, o cidadão precisará validar a convocação confirmando, de forma expressa, o recebimento da mensagem em até três dias úteis.

O procedimento será realizado por cada cartório eleitoral, até o dia 16 de setembro, conforme o novo calendário aprovado pela Emenda Constitucional nº 107/2020 <http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Agosto/plenario-aprova-resolucoes-com-novas-datas-de-eventos-das-eleicoes-municipais-de-2020>. Se houver tentativas frustradas na comunicação eletrônica, a Justiça Eleitoral enviará correspondência simples, e o cumprimento de mandado poderá ser feito por oficial de Justiça.

 

Voluntários

Desde o dia 14 de agosto, passou a ser veiculada em todo o país uma campanha do TSE protagonizada pelo médico Drauzio Varella para falar da importância do trabalho dos mesários para o exercício da cidadania.

O doutor Drauzio abriu mão do seu cachê em favor da iniciativa do Tribunal, que busca incentivar a inscrição voluntária de mesários nas Eleições 2020.

Para garantir a segurança dos mais de 1,5 milhão de mesários que atuarão nos 5.569 municípios que escolherão seus prefeitos e vereadores em novembro, o TSE tem trabalhado em conjunto com médicos e especialistas <http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Julho/tse-contara-com-consultoria-sanitaria-de-tres-instituicoes-nas-eleicoes-2020>, a fim de definir os protocolos e os equipamentos de proteção individual que serão disponibilizados no dia da votação.

Dessa forma, em cada seção eleitoral, os mesários terão equipamentos de proteção individual, álcool em gel para as mãos e desinfetante para o ambiente, que será demarcado para garantir o distanciamento social. Cada mesário receberá máscaras cirúrgicas descartáveis e proteções do tipo face shield.

 

Seja um mesário voluntário

Todo eleitor maior de 18 anos e em situação regular com a Justiça Eleitoral pode ser mesário, exceto: candidatos e seus parentes, até o segundo grau, ainda que por afinidade, inclusive o cônjuge; membros de diretórios de partidos políticos que exerçam função executiva; autoridades, agentes policiais e funcionários no desempenho de funções de confiança do Executivo; e funcionários do serviço eleitoral.

Os interessados em se cadastrar como voluntários podem acessar o Portal do TSE <http://www.tse.jus.br/eleitor/mesario/programa-mesario-voluntario>, que vai direcionar o usuário para a respectiva unidade da Federação em que o eleitor está inscrito.

Impactos das chuvas provocam trégua entre oposição e governo

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Vereadores de oposição assinaram ofício com o prefeito enviado ao Exército

Vereadores da Frente Parlamentar estiveram no gabinete de crise, montado pelo governo no Centro de Convenções

As medidas emergenciais exigidas diante dos impactos das chuvas que atingiram a cidade na semana passada foram capazes de provocar um momento único no cenário político da cidade: uma trégua momentânea entre a oposição e o governo. No ápice dos problemas ocasionados pelo temporal que provocou o acúmulo de mais de 280 milímetros de água em cinco dias na Região Serrana da cidade, e mais de 192 milímetros no Centro, vereadores da Frente Parlamentar Macaé Melhor se reuniram com o prefeito Dr. Aluízio, no gabinete de crise montado pelo governo no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.

Deste contato, improvável durante o período comum do cenário político da cidade, surgiu um ofício enviado ao Comando Leste do Exército, responsável pela gestão do Forte Marechal Hermes, solicitando apoio de expertise e de materiais para a restruturação da Ponte de Trapiche, parcialmente destruída pela elevação das forças das águas do Rio São Pedro.

Tal encontro, entre o líder da Frente, Maxwell Vaz (SD) e do vereador Luiz Fernando (PTC), uma das principais vozes da oposição na Câmara, foi registrado durante a sessão ordinária de quarta-feira (13). “Nós entendemos que a política não pode sobrepor a necessidade da cidade. O momento exigia esta interlocução com o prefeito e agradecemos pelo contato quase imediato. Deste encontro surgiu o ofício que levamos ao comando do Forte. A nossa luta foi pelo bem dos moradores de Trapiche, o que não exime o governo de ser cobrado por diversas outras ações para amenizar os efeitos das chuvas, como a manutenção das bombas da Macrodrenagem no Visconde”, disse Maxwell.

Na sessão, outros vereadores destacaram a atitude da Frente Parlamentar, indicando que os impactos das chuvas exigiram ação de todos. “Cada vereador cumpriu seu papel, aqui no Centro e na Serra. Quero parabenizar os pescadores que foram ágeis para desobstruir o vão da ponte velha. No local em que as máquinas não chegaram, eles fizeram a diferença”, apontou Dr. Eduardo (PPS), presidente da Câmara.

Câmara quer transparência na aplicação dos recursos das multas de trânsito

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Vereador Cesinha propõe que site da prefeitura apresente arrecadação e outros dados

O Projeto de Lei 50/2019, do parlamentar Cesinha (Pros), foi aprovado na sessão ordinária desta terça-feira (17), na Câmara Municipal. A proposta recebeu 15 votos favoráveis e nenhum contrário. A ideia do autor é assegurar a divulgação pública do demonstrativo de arrecadação e destinação dos recursos oriundos das multas de trânsito aplicadas em Macaé.

De acordo com Cesinha, a divulgação deve ser feita, semestralmente, no Portal da Transparência da prefeitura, onde deve constar o quantitativo de multas por mês, os tipos de infração e os respectivos valores arrecadados. “Por fim, o site ainda deve informar a destinação desses recursos e como foram aplicados”, explicou.

O vereador Robson Oliveira (PSDB) expressou preocupação com a possível falta de colaboração do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-RJ), que atua em conjunto com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana em alguns trechos da cidade. “Meu receio é que a lei não seja cumprida pelo município sob a alegação de que o órgão não forneceu os dados sobre as multas aplicadas dentro do perímetro urbano”, disse.

O tucano ainda defendeu que o dinheiro das multas seja utilizado em benfeitorias nas estradas e segurança no trânsito. “A Linha Azul não recebe capina nas suas margens e não tem sinalização adequada. À noite, a via fica ainda mais perigosa para os motoristas que precisam passar por ela”, alertou.

Outra sugestão de aplicação dos recursos foi dada por Marcel Silvano (PT): “Parte do dinheiro das multas deveriam ser investidos em educação no trânsito, evitando atitudes que atrapalham a circulação das pessoas. Por exemplo, motoristas que insistem em estacionar seus veículos sobre ciclofaixas”.