Dois políticos que faziam oposição ao PT são assassinados no Ceará em menos de 48 horas

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Deputado Federal André Fernandes alerta sobre medo de ser a próxima vítima

Dois políticos do Partido Liberal (PL) e conhecidos por sua oposição ao PT foram assassinados em menos de 48 horas no Ceará, gerando alarme entre membros da oposição. O primeiro caso ocorreu na terça-feira, quando o vereador Erasmo Morais foi morto com 47 tiros de fuzil em frente à sua casa no Crato. Dois dias depois, o sargento e suplente de deputado estadual Geilson Pereira Lima encontrou um destino semelhante em Icó, morto brutalmente dentro de um frigorífico.

Ambos os políticos haviam relatado ameaças de morte antes de serem assassinados, e suas mortes levantaram suspeitas de motivação política. Erasmo e Geilson eram figuras ativas na luta contra administrações locais do PT, e suas denúncias de irregularidades em suas respectivas cidades eram conhecidas. A brutalidade e a execução rápida dos assassinatos aumentaram o temor de que esses atos sejam uma tentativa de silenciar vozes dissidentes.

André Fernandes, deputado federal pelo PL-CE, expressou sua indignação e medo em um vídeo divulgado nas redes sociais, onde fala sobre os riscos que corre por sua atuação política. “Eu não vou me acovardar, eu não vou me calar, e eu cobrarei justiça, custe o que custar,” declarou Fernandes, que também teme ser o próximo alvo. Ele fez um apelo para que as investigações sejam conduzidas com rigor e isenção, destacando a urgência de esclarecer os crimes.

Veja o vídeo:

Por portal Novo Norte

PT quer acabar com CACs e Clubes de Tiro no Brasil

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Hoffmann destaca um aumento significativo no número de CACs no país, que saltou de 117,5 mil em 2019 para 783,4 mil em dezembro de 2022, período marcado pela administração de Jair Bolsonaro. 

A deputada Gleisi Hoffmann, líder do PT, apresentou um projeto de lei visando fechar todos os clubes de tiro no Brasil e cancelar os registros de colecionadores, atiradores esportivos e caçadores (CACs). 

De acordo com a proposta, somente competidores de nível olímpico poderiam ter concessão para posse e porte de armas, enquanto as autorizações existentes seriam anuladas pelo Exército, atual gestor dos registros.

Hoffmann destaca um aumento significativo no número de CACs no país, que saltou de 117,5 mil em 2019 para 783,4 mil em dezembro de 2022, período marcado pela administração de Jair Bolsonaro. 

“Não há sentido na manutenção dos clubes de tiro, na caça desportiva e no colecionamento de armas, fontes de suprimento para o crime”, afirma Hoffmann sobre a necessidade do projeto. Para se tornar lei, o texto deve ser aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Comissão de Segurança Pública, atualmente sob influência de opositores ao PT.

A iniciativa da deputada, que propõe alterar quatro artigos do Estatuto do Desarmamento, enfrenta desafios no legislativo, com poucas expectativas de ser debatida no plenário, segundo apurações junto a aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Por portal Novo Norte

Justiça manda “Agência Pública” retirar do ar reportagem sobre Lira

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Com o título “Ex-mulher de Arthur Lira o acusa de violência sexual”, o texto publicado em 21 de junho

Uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que uma reportagem que acusava o deputado Arthur Lira (PP) de violência sexual, publicada pela Agência Pública, fosse retirada do ar. A ordem de remoção foi emitida na segunda-feira (18 de setembro de 2023) em cumprimento a uma decisão do desembargador Alfeu Gonzaga Machado, da 6ª Turma Cível do TJDFT, datada de 6 de setembro. A reportagem, intitulada “Ex-mulher de Arthur Lira o acusa de violência sexual,” havia sido publicada em 21 de junho e continha alegações de violência sexual, física e psicológica feitas por Jullyene Lins contra Lira. A defesa do presidente da Câmara alegou que a reportagem foi “forjada e concebida” para prejudicá-lo e destacou a “repetição serial de acusações” de um caso já encerrado na Justiça.

Segundo o desembargador Alfeu Gonzaga Machado, a publicação que lança informações de maneira a afetar a esfera da intimidade de outra pessoa configura abuso do direito à liberdade de expressão. Ele também enfatizou o direito fundamental à intimidade em detrimento da liberdade de expressão, mencionando que Arthur Lira foi inocentado da acusação de estupro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão judicial proibiu a Agência Pública e a ex-mulher do deputado de divulgar ou promover conteúdos semelhantes, sob pena de multa de R$ 10.000 por veiculação, e notificou as redes sociais para remover, dentro de 24 horas, conteúdos e links relacionados ao caso.

Em resposta à decisão, a Agência Pública emitiu uma nota repudiando a medida e alegando censura. A agência reafirmou a integridade da reportagem e manifestou sua discordância com a violação de um preceito constitucional crucial para a democracia. A equipe jurídica da agência está analisando o caso para determinar os próximos passos e planeja recorrer da decisão.

Leia aqui outras decisões judiciais favoráveis a Lira.

Governadores do Sul e Sudeste reclamam de falta de diálogo com o governo Lula e avaliam suspender pagamentos de dívidas federais

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Os líderes estaduais defendem a eliminação dos juros sobre a dívida, propondo que apenas a correção monetária seja aplicada.

Governadores e secretários de Fazenda do Sul e Sudeste expressaram nesta sexta (1), durante uma reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) em Porto Alegre, frustrações pela dificuldade em dialogar com o Ministério da Fazenda sobre a renegociação da dívida dos Estados com a União. Eles consideram levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) e suspender o pagamento dos débitos como forma de pressão.

Os líderes estaduais defendem a eliminação dos juros sobre a dívida, propondo que apenas a correção monetária seja aplicada. A questão já havia sido discutida com o ministro Fernando Haddad em novembro do ano passado. O Ministério da Fazenda reafirmou estar aberto ao diálogo para encontrar soluções.

Na reunião, Cláudio Castro (PL-RJ) destacou que o Rio de Janeiro pagou R$ 2 bilhões a mais do que seria necessário sob as condições propostas. Os governadores também consideram mobilizar as bancadas dos estados no Congresso para buscar mudanças legislativas que favoreçam uma renegociação.

O Ministério da Fazenda anunciou em julho de 2023 a intenção de modificar o Regime de Recuperação Fiscal para oferecer mais flexibilidade e estender o prazo de duração, uma medida ainda pendente de implementação, mas parece que nada andou muito desde então.

Por portal Novo Norte

Governo Lula não entregou 20% do que prometeu às vítimas das enchentes de 2023, afirma senador

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O senador expressou sua preocupação com a repetição de promessas não cumpridas, questionando a eficácia do governo Lula em situações de crise.

O senador Jorge Seif (PL – SC) discursou nesta segunda (6) sobre as recentes catástrofes climáticas no Rio Grande do Sul, apontando falhas do governo federal nas respostas aos desastres. Segundo Seif, mesmo após eventos semelhantes em outubro de 2023, apenas “nem 20% do que foi prometido, efetivamente, chegou aos municípios e às pessoas afetadas”.

O senador expressou sua preocupação com a repetição de promessas não cumpridas, questionando a eficácia do governo Lula em situações de crise. “Será que vai ser só narrativa? Será que o Governo vai, realmente, fazer o seu papel e, acima de tudo, com celeridade?”, indagou Seif. Ele também destacou a solidariedade inter-estadual, mencionando a mobilização de recursos e ajuda entre os estados do sul, além de iniciativas próprias para facilitar a assistência aos afetados, como a organização de doações e a compra de equipamentos para a Defesa Civil.

Além das críticas ao Executivo, Seif apelou por uma ação coordenada entre os três poderes para agilizar a ajuda necessária, citando a urgência de quem sofre com as consequências das enchentes. “Não podemos esperar toda essa burocracia que, ainda que seja necessária para fins de controle, por se tratar de uma questão emergencial, precisamos tomar medidas emergenciais”, afirmou o senador, ressaltando a necessidade de respostas rápidas e efetivas em situações de emergência.

Por portal Novo Norte

Quem são os três deputados de oposição que podem ser alvo de Alexandre de Moraes nos próximos dias

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se pelo arquivamento do caso, porém as investigações prosseguem no STF

Na última quinta-feira (18), o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) foi alvo de mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devido à sua possível participação nos atos de 8 de janeiro. 

Outros três deputados podem se tornar “as próximas vítimas”. São eles André Fernandes (PP-CE), Sílvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE), que também estão sendo investigados pela mesma causa.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expressou repulsa pela 24ª fase da operação Lesa Pátria contra Jordy. Costa Neto questionou a postura do Congresso Nacional, liderado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na gestão dos casos envolvendo os deputados.

Os deputados André Fernandes, Sílvia Waiãpi e Clarissa Tércio, além de Carlos Jordy, já prestaram depoimento à Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se pelo arquivamento do caso, porém as investigações prosseguem no STF. Fernandes é acusado de postar uma imagem celebrando a invasão da Esplanada dos Ministérios, o que foi interpretado como incitação ao movimento bolsonarista. O post foi posteriormente removido de suas redes sociais.

Em relação a Sílvia Waiãpi e Clarissa Tércio, há registros de postagens em redes sociais relacionadas aos eventos de 8 de janeiro. Waiãpi publicou imagens da destruição na Esplanada com legendas alusivas a uma “tomada de poder pelo povo brasileiro”. Por outro lado, Clarissa Tércio compartilhou um vídeo em que um extremista celebra a invasão do Congresso Nacional, indicando um momento histórico para futuras gerações. Essas ações estão agora sob análise do STF, que busca esclarecer o envolvimento dos deputados nos eventos questionados.

Projeto aumenta período de internação de adolescente e exige audiência de custódia antes de liberação

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Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei 5992/23 aumenta de 45 para 90 dias o prazo máximo previsto para a internação, antes da sentença judicial, de adolescentes apreendi…

O Projeto de Lei 5992/23 aumenta de 45 para 90 dias o prazo máximo previsto para a internação, antes da sentença judicial, de adolescentes apreendidos em flagrante por ato infracional. Em análise na Câmara dos Deputados, o texto também proíbe a pronta liberação do adolescente sem a realização de audiência de custódia.

De acordo com o projeto, em caso de flagrante delito, a autoridade policial deverá encaminhar o adolescente para audiência de custódia a ser realizada por um juiz de direito em até 24 horas.

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O texto também prevê a realização de audiência de custódia antes da liberação do adolescente internado por atos infracionais equiparados a furto, roubo ou crimes hediondos. Atualmente, a liberação pode ocorrer mediante a presença dos pais e a assinatura de termo de responsabilidade, exceto quando o delito praticado for grave e existir risco à ordem pública.

Autor da proposta, o deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) argumenta que as mudanças são fundamentais para evitar que o tráfico de drogas e armas e o crime organizado continuem utilizando menores de idade “para espalhar o terror”.

“Ao ampliar o prazo de internação e garantir a realização de audiências de custódia em um prazo determinado, busca-se oferecer uma resposta mais robusta e imediata aos atos infracionais graves”, diz o deputado. “Essa abordagem não se destina apenas a impor penalidades mais severas, mas também a promover uma justiça mais ágil e eficaz.”

Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois será discutida e votada pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Por portal Novo Norte

Desconfiança no processo eleitoral de 2022 avançou até mesmo entre os eleitores de Lula, revela Quaest

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A pesquisa destacou uma crescente desconfiança na lisura do pleito de 2022, até mesmo entre os eleitores do presidente Lula

Uma pesquisa realizada pela Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, revelou um aumento no ceticismo dos brasileiros quanto à integridade das eleições de 2022. Realizada entre 14 (quarta-feira) e 18 (domingo) de dezembro, a pesquisa entrevistou presencialmente 2.012 pessoas. Com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, o estudo apresenta um nível de confiança de 95%.

A pesquisa destacou uma crescente desconfiança na lisura do pleito de 2022, até mesmo entre os eleitores do presidente Lula. Enquanto em dezembro de 2022, apenas 2% dos eleitores de Lula acreditavam em fraude, esse número saltou para 5%, ultrapassando a margem de erro. No campo oposto, os eleitores de Jair Bolsonaro que suspeitam de fraude aumentaram de 63% para 72%. Notavelmente, o estudo aponta que entre os brasileiros com maior escolaridade, a desconfiança também cresceu: aqueles com pelo menos algum nível de Ensino Superior e que creem em fraude subiram de 30% para 37%, enquanto a confiança na eleição limpa caiu de 63% para 56%.

O levantamento evidenciou que 32% dos brasileiros acreditam em uma possível fraude nas eleições de 2022, um aumento de três pontos percentuais em relação a pesquisas anteriores. Esse crescimento na descrença é generalizado nas diversas regiões do país, com exceção do Centro-Oeste. O Sul foi a região com a maior variação: a confiança na lisura das eleições caiu de 61% para 51%, enquanto a desconfiança subiu de 33% para 40%. Apesar desse aumento no ceticismo, a maioria dos entrevistados (60%) ainda acredita na integridade do processo eleitoral, embora este número tenha diminuído em comparação aos 64% do levantamento anterior.

Deputado pede auditoria do TCU em evento usado por Lula para pedir votos para Boulos

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“É fundamental que o TCU investigue o uso desses recursos em um evento que claramente tinha conotação política”, enfatizou Kataguiri.

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) protocolou nesta segunda (6) na Câmara dos Deputados um requerimento que pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria sobre o uso de recursos públicos no evento “Festival Cultura e Direitos”, realizado no dia 1º de maio. O evento, que contou com financiamento parcial da Lei Rouanet e patrocínio da Petrobras, foi utilizado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir votos para o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.

Em seu requerimento, Kataguiri destacou a necessidade de verificar se houve violação das normas que regulamentam o uso de fundos públicos para eventos culturais, bem como a conformidade das ações do presidente com a legislação eleitoral, que proíbe campanha antes do dia 16 de agosto. “É fundamental que o TCU investigue o uso desses recursos em um evento que claramente tinha conotação política”, enfatizou Kataguiri.

O deputado ressaltou que essas infrações podem resultar em multas e até inelegibilidade dos envolvidos, configurando improbidade administrativa e prejuízo aos cofres públicos. Ele também sublinhou a importância de assegurar a transparência e legalidade no uso de fundos públicos, especialmente durante um ano eleitoral.

Por portal Novo Norte

Congresso vota Orçamento de 2024, vetos e créditos nesta quinta

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A sessão do Congresso só começará após a Comissão Mista de Orçamento concluir a votação do projeto de lei orçamentária anual, informou Rodrigo Pacheco - Foto: Pedro França/Agência Senado

O Congresso está convocado para votar o Orçamento do ano que vem ( PLN 29/2023 ) e analisar vetos presidenciais que não foram apreciados na semana …

O Congresso está convocado para votar o Orçamento do ano que vem ( PLN 29/2023 ) e analisar vetos presidenciais que não foram apreciados na semana passada, além de projetos de lei para abertura de créditos orçamentários.

Antes, porém, a proposta de Orçamento para 2024 ainda precisa ser votada na Comissão Mista de Orçamento na quinta-feira (21). A presidente da CMO, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), convocou reunião para as 9h30 e, antes, vai reunir lideranças na presidência do colegiado antes de votar o relatório-geral, do deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP), o que não foi possível nos últimos dias, em que as reuniões convocadas foram sucessivamente canceladas.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, já alertou para o fato de que a sessão do Congresso só deve começar depois que a CMO concluir a votação do projeto de Lei Orçamentária Anual de 2024.

A pauta de quinta do Congresso também é destinada à análise de 12 vetos presidenciais e seus dispositivos. Entre eles, o VET 46/2021 (sobre divulgação criminosa de fake news). O dispositivo estava contido no projeto que deu origem à norma que revogou Lei de Segurança Nacional e definiu crimes contra o Estado Democrático de Direito ( Lei 14.197 , de 2021). Diversos trechos da norma foram vetados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, entre eles o que previa até cinco anos de reclusão para quem cometesse o crime de “comunicação enganosa em massa”, definido como a promoção ou financiamento de campanha ou iniciativa para disseminar fatos inverídicos e que fossem capazes de comprometer o processo eleitoral.

Também na pauta, o VET 18/2023 contém trechos referentes à lei que retomou o programa Minha Casa, Minha Vida. A Lei 14.620 , de 2023, teve origem na Medida Provisória (MP) 1.162/2023 e, quando sancionada, teve 11 dispositivos vetados, como o que prevê a contratação de seguro de danos estruturais pelas construtoras de imóveis do programa e o que obriga as distribuidoras a comprar o excedente de energia produzida pelos painéis solares instalados nas casas populares.

Já o VET 26/2023 inclui trechos da Lei 14.688 , de 2023, que compatibiliza o Código Penal Militar ( Decreto-Lei 1.001, de 1969 ) com as reformas no Código Penal ( Decreto-Lei 2.848, de 1940 ), com a Constituição Federal e com a Lei dos Crimes Hediondos ( Lei 8.072 , de 1990). A lei, que teve dez dispositivos vetados, endurece algumas penalidades, como no caso de tráfico de drogas praticado por militares. Diversos tipos penais do CPM passam por adequação legal para serem listados como crimes hediondos: homicídio qualificado, estupro, latrocínio, extorsão qualificada pela morte, extorsão mediante sequestro, epidemia com resultado morte e envenenamento com perigo extensivo com resultado morte.

Créditos orçamentários

A pauta de votações de quinta inclui ainda 12 projetos de lei do Congresso Nacional, entre eles o que abre crédito especial de R$ 85,2 milhões no Orçamento de 2023 ( PLN 27/2023 ) em favor dos Encargos Financeiros da União, como forma de viabilizar o ressarcimento dos recursos das contas referentes aos patrimônios acumulados relativos aos Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A Emenda Constitucional 126, de 2022, incluiu o artigo 121 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Nesse sentido, ficou estabelecida a obrigação da União de ressarcir eventuais beneficiários reclamantes do direito ao saldo das contas de PIS/PASEP encerradas, após a transferência dos seus saldos. As contas cujos saldos foram reclamados em períodos anteriores ou objeto de demandas judiciais não se encontram abrangidos nesta obrigação.

Já o PLN 30/2023 abre crédito especial no valor de R$ 387,1 mil em favor da Presidência da República e dos Ministérios da Educação, da Saúde e das Comunicações. O crédito cobrirá despesas com a ação de “Benefícios Obrigatórios aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes”, relativas a servidores em exercício no exterior, no âmbito da Presidência da República (63,3% dos recursos, ou RS 245 mil). O restante, no âmbito do Ministério da Educação, da Saúde e das Comunicações, é destinado ao custeio da ação de “Benefícios e Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais”.

PLN 33/2023 , por sua vez, abre crédito especial de R$ 3,1 milhões no Orçamento deste ano. Cerca de 73% dos recursos (R$ 2,293 milhões) serão repassados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, especificamente para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), para o apoio a projetos de desenvolvimento sustentável local integrado. O restante (R$ 849,6 mil) será destinado ao Ministérios da Justiça e Segurança Pública, para apoio ao Sistema Penitenciário Nacional. O projeto busca incluir novas categorias de programação referentes a emendas individuais, de acordo com solicitação dos parlamentares autores. As emendas individuais ao Orçamento da União são propostas por deputados e senadores e são de execução obrigatória. Pelo menos 50% do valor deve ser destinado para a área de saúde.

Com Agência Câmara