CPF na Farmácia: Você sabia que seus dados de saúde podem estar sendo vendidos?

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Parece um simples pedido, mas quando a atendente da farmácia pergunta “CPF na nota?”, ou, mais ainda, “Gostaria de se cadastrar para ganhar um desconto?”, um alerta invisível deveria acender. Por trás da aparente boa vontade de te dar um precinho melhor em medicamentos como Ozempic ou Saxenda, há um universo de coleta de dados que pode te surpreender. O que de fato acontece com o seu CPF e, mais importante, com as informações sobre a sua saúde quando você diz sim?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é clara: toda empresa que pede seus dados – incluindo farmácias e laboratórios – tem obrigações que, muitas vezes, são ignoradas. Elas deveriam justificar por que estão coletando, explicar o que farão com essas informações e informar com quem irão compartilhá-las. Além disso, você tem o direito de acessar, corrigir ou, o mais importante, excluir seus dados a qualquer momento. No entanto, quem é que realmente se atenta a essas “letrinhas miúdas” na hora de aproveitar um desconto?

A situação se torna ainda mais sensível quando a compra envolve medicamentos de uso contínuo. Para esses remédios, algumas farmácias e fabricantes exigem um cadastro completo que pode incluir, além do CPF, seu telefone, nome completo e, pasme, seu histórico de doenças. São dados altamente sensíveis e que, nas mãos erradas ou usadas de forma indevida, podem gerar um mercado de informações sobre sua saúde, onde você é o produto e seu histórico de saúde vira ouro para outros.

Mas a boa notícia é que você não está refém dessa prática. Para saber o que acontece com seus dados, acesse a Política de Privacidade da farmácia ou laboratório, que deve estar no site. Lá, você descobre quais dados são coletados, por quanto tempo e com quem são compartilhados, e pode solicitar a exclusão do que não quer que seja usado. Se a empresa “fizer corpo mole”, você pode enviar um e-mail para o DPO (Encarregado de Dados) – o contato deve estar disponível no site – ou, em último caso, notificar a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). Não se engane, com seu CPF, as empresas não só sabem tudo sobre você, como também o quanto você está disposto a pagar pela sua saúde. Não deixe seu CPF se tornar uma moeda de troca pela sua privacidade!

Urgente: Advogado detalha rito ‘relâmpago’ no STF que pode levar Bolsonaro à prisão em poucos dias

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O desfecho do caso 8 de Janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF) está mais próximo e o que se desenha é um cenário de alerta máximo. Com os interrogatórios chegando ao fim, a próxima etapa, que pode ser fatal, são as alegações finais. Segundo o advogado Jefrey Chiquini, defensor de um dos réus da suposta tentativa de golpe, a dinâmica no STF é implacável: o Ministério Público, na figura do Procurador-Geral da República (PGR), terá duas horas para apresentar suas acusações, podendo usar todas as provas – incluindo áudios e vídeos que foram barrados para a defesa em outras fases do processo, como o vídeo de Flávio Dino questionando urnas que Bolsonaro tentou exibir em seu interrogatório. As defesas terão, cada uma, uma hora para suas manifestações, e a expectativa é de sessões longas e televisionadas, transformando o julgamento em um verdadeiro espetáculo para o país.

A principal batalha se dará nas alegações finais e, principalmente, nos votos dos ministros. Chiquini detalha que, logo após as manifestações da acusação e da defesa, a sentença pode ser proferida na mesma sessão, sem delongas. O rito será semelhante àquele show de recebimento das denúncias, mas com tempos mais longos e um desfecho definitivo. A bala de prata está nas mãos dos ministros, começando pelo relator, Alexandre de Moraes. Se a condenação do chamado núcleo um – que inclui Bolsonaro – for unânime e a pena superar 8 anos, a situação se tornará dramática. Em questão de 10 a 20 dias, os réus, incluindo o ex-presidente, poderão estar presos, conforme a análise do advogado, que faz a conta apertada e mostra o risco iminente.

No entanto, há uma “fresta de esperança” para os acusados. Chiquini aponta que a única “tábua de salvação” reside na divergência de qualquer ministro em relação ao voto do relator. Ele menciona o ministro Fux, que é um “juiz de carreira”, com “ética” e “compromisso” com a lei, como uma possível “voz dissonante”. Se Fux, ou qualquer outro ministro, divergir “em qualquer vírgula” – seja na quantidade da pena, como ocorreu no caso Débora, onde ele considerou a pena de 17 anos exagerada –, o jogo muda. Essa única divergência “abre as portas” para um recurso ao plenário do STF, com um quórum estendido de 11 ministros.

Essa possibilidade de recurso ao plenário, caso haja divergência, é o que pode “respirar” o processo para os acusados. O caso, então, seria analisado por todos os ministros, com a possibilidade de pedidos de vista. André Mendonça e Nunes Marques, por exemplo, poderiam solicitar vista do processo, “segurando” o julgamento por até 90 dias. Essa manobra, explicada pelo advogado, faria com que o caso se estendesse para o final de 2025 ou até mesmo para 2026. Para os réus e seus defensores, essa é a “única expectativa real” de adiar uma condenação que, se unânime e com penas elevadas, pode significar a prisão em curtíssimo prazo.

Lula compromete a segurança nacional com corte bilionário nas Forças Armadas

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O deputado federal Evair Vieira de Melo (PP-ES) apresentou um requerimento à Câmara dos Deputados solicitando a convocação da ministra do Planejamento, Simone Tebet, para explicar o bloqueio de R$ 2,6 bilhões no orçamento do Ministério da Defesa. Segundo o parlamentar, a medida representa um ataque direto à segurança nacional e demonstra o “desrespeito do governo federal com as Forças Armadas”.

O corte atinge setores estratégicos: R$ 691,9 milhões foram bloqueados diretamente e outros R$ 1,9 bilhão contingenciados. A decisão compromete o abastecimento de combustíveis para aviões e blindados, aquisição de munições e a continuidade de projetos essenciais à soberania nacional. Militares já alertaram para o risco de paralisações e ativação de “modo de sobrevivência”, diante da instabilidade orçamentária.

Para Evair de Melo, a medida do governo Lula não é apenas um ajuste fiscal, mas “um gesto simbólico de abandono da soberania nacional”. Em tempos de tensões geopolíticas crescentes, o Brasil estaria, nas palavras do deputado, “desarmando o vigia enquanto a tempestade se aproxima”. A convocação de Tebet busca apurar os critérios adotados e os impactos reais da decisão sobre a capacidade de defesa do país.

A contenção de recursos foi a segunda maior entre todos os ministérios, o que reforça a percepção de que a Defesa tem sido tratada como item secundário pelo atual governo. O deputado cobra respeito aos homens e mulheres das Forças Armadas, que, segundo ele, merecem mais do que discursos de ocasião: “Merecem recursos, planejamento e respaldo institucional para cumprir seu papel”.

Evair afirma que a convocação de Simone Tebet é essencial para que o Congresso cumpra sua missão fiscalizadora. “Não se trata de mera falha administrativa. É um ultraje estratégico”, declarou o parlamentar. A expectativa é de que o debate revele se o governo Lula realmente compreende a importância das Forças Armadas ou se continuará relegando a defesa nacional a um plano de segundo escalão.

Carla Zambelli revela que convive com doenças raras e explica impactos em sua vida

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) tornou públicas duas condições médicas crônicas que enfrenta: a Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) e a Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS). Ambas são consideradas doenças raras e complexas, que podem afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

Síndrome de Ehlers-Danlos (SED)

A SED é um grupo de distúrbios genéticos que comprometem o tecido conjuntivo do corpo — responsável por dar suporte e elasticidade à pele, articulações e vasos sanguíneos. Seus sintomas variam conforme o subtipo, mas incluem hipermobilidade articular, pele muito elástica e frágil, dores crônicas, fadiga intensa e, em casos graves, risco de rupturas arteriais e complicações internas.

O tratamento da SED demanda acompanhamento multidisciplinar, com fisioterapeutas, cardiologistas, neurologistas e psicólogos, entre outros especialistas, visando aliviar os sintomas e evitar agravamentos.

Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (POTS)

A POTS é uma disfunção do sistema nervoso autônomo, que causa um aumento anormal da frequência cardíaca ao se levantar, sem queda significativa da pressão arterial. Os pacientes sentem tontura, palpitações, fadiga, náuseas e sensação de desmaio.

Estudos apontam que até 25% das pessoas com POTS também apresentam o subtipo hipermóvel da SED, sugerindo uma ligação entre as duas condições.

Impactos na vida de Carla Zambelli

Além dessas síndromes, Zambelli revelou que sofre de depressão, o que pode agravar os sintomas e dificuldades do dia a dia. A deputada alegou que suas condições médicas a impediriam de sobreviver em ambiente carcerário, apresentando documentos que comprovam seu estado de saúde.

Essa revelação reacende o debate sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para doenças raras, muitas vezes desconhecidas pelo grande público, mas que afetam profundamente a vida dos pacientes.

“Sistema em ação”: pesquisa é acusada de tentar dividir conservadores para reeleger Lula ou sucessor

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Levantamento da Quaest é criticado por analistas que apontam suposta estratégia para enfraquecer a oposição e favorecer continuidade do projeto de poder do PT

Uma pesquisa eleitoral recente da consultoria Quaest tem causado polêmica no meio político, especialmente entre analistas e apoiadores da direita. O levantamento, que aponta empates técnicos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e possíveis adversários de direita para as eleições de 2026, foi interpretado por críticos como uma tentativa de fragmentar o eleitorado conservador.

A publicação do Portal Novo Norte levanta a suspeita de que o sistema político, por meio de setores da mídia e institutos de pesquisa, esteja agindo de forma coordenada para dividir a direita e enfraquecer lideranças como o ex-presidente Jair Bolsonaro, abrindo caminho para a reeleição de Lula ou a escolha de um sucessor dentro de sua base.

“É uma velha tática: dividir para conquistar. Com múltiplos candidatos da direita aparecendo nas pesquisas com desempenho semelhante, a esquerda tenta empurrar a narrativa de que nenhum deles é forte o suficiente, abrindo espaço para Lula parecer competitivo, mesmo com alta rejeição”, diz o texto publicado pelo site.

Críticas à metodologia

A pesquisa da Quaest simulou cenários de segundo turno entre Lula e diferentes nomes da direita, como Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro e Ratinho Jr. Em todos os cenários, Lula apareceu com 41% das intenções de voto — o mesmo percentual atribuído a seus oponentes, configurando empates técnicos.

Críticos questionam a metodologia e o foco do levantamento, apontando que ele não mede necessariamente a viabilidade de candidatura, mas sim contribui para moldar a narrativa de que a oposição está desunida.

Eleições e a guerra da informação

Especialistas também alertam que o uso de pesquisas como instrumento político não é novidade. A divulgação massiva de determinados resultados pode influenciar indecisos e desmotivar eleitores contrários ao governo.

“O que estamos vendo é o uso seletivo da informação para influenciar o cenário eleitoral antes mesmo das pré-candidaturas estarem definidas. Essa movimentação atende ao projeto de manutenção de poder do grupo que hoje ocupa o Planalto”, afirmou um analista ouvido pela reportagem.

Caminho até 2026

Com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando, cresce a atenção para a forma como as pesquisas de opinião são conduzidas e divulgadas. O momento é visto como crucial para a reorganização dos blocos políticos e a definição de estratégias tanto à direita quanto à esquerda.

Enquanto isso, setores conservadores reforçam a importância da unidade e da vigilância sobre possíveis tentativas de manipulação da opinião pública.

Presidente de partido de extrema esquerda afirma que eleição de Lula em 2022 teve características de golpe

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Durante transmissão ao vivo no domingo (31), o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, declarou que as eleições presidenciais de 2022, que levaram Lula de volta ao poder, não teriam sido um processo democrático legítimo. Segundo ele, o resultado teria ocorrido dentro de uma sequência histórica de “manobras” conduzidas pela burguesia, que ele afirma nunca ter permitido eleições verdadeiramente livres no Brasil.

Rui afirmou que, assim como nas transições entre presidentes durante e após o regime militar, o país teria vivido uma sucessão de “golpes de Estado”, incluindo os governos de Fernando Henrique, Michel Temer, Bolsonaro e até mesmo a chegada de Lula em 2022. Para o dirigente, o processo que censurou a candidatura de Bolsonaro e culminou na eleição de Lula foi uma espécie de “golpe disfarçado”, articulado pelas elites econômicas.

Segundo ele, há um plano em andamento por parte de setores poderosos, com apoio do STF e do “imperialismo”, para impor medidas impopulares sob o pretexto de crise econômica, utilizando um governo de fachada que teria o apoio da esquerda para aplicar cortes e arrochos. Rui alertou que o povo precisa “abrir os olhos” para o que ele classificou como uma “operação ardilosa” contra o país.

O líder do PCO afirmou que, se o plano se concretizar, o Brasil enfrentará um “desastre político e social”. Ele defendeu que essa discussão seja trazida à tona com urgência, pois, segundo ele, as manobras atuais mostram que o regime não tolera mudanças autênticas, nem governos populares que escapem ao controle da elite financeira.

Com medo da Lei Magnitsky, Governo Lula agora quer negociar com EUA

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A declaração do secretário de Estado americano, Marco Rubio, sobre a possibilidade de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes jogou Brasília num clima de tensão. Em resposta, o governo Lula iniciou articulações discretas com autoridades dos Estados Unidos. Conforme publicado no blog de Andrea Sadi, as conversas ocorrem em “alto nível” e foram motivadas por temores sobre os efeitos da Lei Magnitsky, usada contra violações de direitos humanos.

Durante audiência no Congresso dos EUA, na terça-feira (21), Rubio afirmou que há “grande possibilidade” de sanções contra Moraes. A fala causou desconforto no Itamaraty, que enxergou uma tentativa de interferência em assuntos internos. Ainda assim, diplomatas defendem o “pragmatismo” nas relações com os EUA, destacando que os interesses comerciais entre os dois países devem prevalecer.

O nome de Moraes aparece com frequência nos discursos de aliados de Donald Trump. O deputado Cory Mills chegou a afirmar que o Brasil vive um “retrocesso alarmante” em direitos humanos e questionou se Bolsonaro estaria prestes a se tornar um “preso político”. Rubio respondeu dizendo que sanções contra Moraes estão sendo seriamente consideradas pelo governo americano.

Alexandre de Moraes é relator da ação penal que acusa Bolsonaro de tentativa de golpe após as eleições de 2022. A denúncia já foi aceita pelo STF, e o processo caminha para o julgamento da Primeira Turma. Nos bastidores, a fala de Rubio acendeu um sinal vermelho no governo e no Supremo, que agora correm para tentar reverter o desgaste internacional gerado pelas acusações.

Jurista aponta “vingança política” do STF em inquérito contra Eduardo Bolsonaro

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O jurista André Marsiglia fez duras críticas, nesta segunda-feira (26), ao inquérito que apura a conduta do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por sua atuação junto ao governo dos Estados Unidos, após sanções contra o ministro Alexandre de Moraes. Para o jurista, o processo conduzido pelo STF representa um “uso político do direito”.

Marsiglia apontou que Alexandre de Moraes, sendo o principal alvo das sanções internacionais, não poderia atuar como relator do caso. Segundo ele, há “óbvia suspeição” do ministro, já que possui interesse direto no resultado da investigação aberta pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O jurista também alertou que, ao tentar criminalizar a atuação do parlamentar, a PGR fere princípios constitucionais. Afirmou que a medida atinge “a imunidade parlamentar, a autonomia do Legislativo e a soberania do país”, enquanto as sanções dos EUA estariam restritas à “pessoa do ministro”, sem afetar decisões judiciais.

Ele lembrou que Alexandre de Moraes seguiria com plenos poderes judiciais, mesmo sendo sancionado pelos Estados Unidos, enquanto uma eventual condenação de Eduardo Bolsonaro poderia inviabilizar o exercício do seu mandato na Câmara. Para Marsiglia, trata-se de uma distorção do papel institucional dos Poderes.

Marsiglia também criticou a ideia de que pedir sanções internacionais contra autoridades nacionais seja crime. Disse que, se isso fosse verdade, qualquer pedido de impeachment de ministro do STF também deveria ser considerado criminoso — o que invalidaria a própria Constituição Federal.

O jurista comparou o caso a pedidos levados por cidadãos ou entidades à Corte Interamericana de Direitos Humanos e ao Tribunal Penal Internacional. A seu ver, solicitar sanções externas por abuso de autoridade não configura crime, mas um recurso legítimo em sistemas democráticos.

Ele ainda ironizou que, se o pedido feito por Eduardo Bolsonaro fosse crime, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também deveria ser investigado por buscar apoio do governo chinês para regular plataformas digitais, sugerindo dois pesos e duas medidas na aplicação do conceito de soberania.

Outro ponto levantado por Marsiglia foi o contexto das sanções. Segundo ele, as punições ao ministro Moraes não seriam motivadas apenas pelo chamado “julgamento do golpe”, mas por um histórico de decisões autoritárias da Corte desde 2019, com foco especial na censura a parlamentares, influenciadores e veículos de imprensa.

Sobre a denúncia de obstrução de justiça feita pela PGR, Marsiglia afirmou que a tese é “politicamente conveniente”, mas carece de fundamento jurídico. Ressaltou que o pedido de sanção aos ministros se baseia em atos contínuos de abuso de autoridade, e não em interferência em um julgamento específico.

Por fim, o jurista classificou como “esdrúxula” a rapidez com que Moraes recebeu e deu prosseguimento ao caso. Para ele, isso revela a urgência do STF em “usar o direito como instrumento político” e mostra que “o direito virou peteca na mão do Supremo”.

PGR pede investigação sobre Eduardo Bolsonaro nos EUA

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A Procuradoria-Geral da República solicitou ao Supremo Tribunal Federal a abertura de um inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente reside nos Estados Unidos. O motivo seria sua atuação política no exterior, supostamente direcionada a pressionar autoridades brasileiras envolvidas em investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo o pedido, Eduardo teria feito declarações públicas e articulações internacionais com objetivo de “intimidar” membros do Judiciário, como o ministro Alexandre de Moraes, relator de ações contra seu pai. Para a PGR, há indícios de que ele buscava interferir diretamente nos processos judiciais em curso, inclusive incentivando sanções contra autoridades brasileiras.

A Procuradoria também quer ouvir Jair Bolsonaro. Isso porque o ex-presidente teria relação direta com a permanência do filho nos EUA, inclusive arcando com seus custos. Na avaliação da PGR, esse vínculo pode configurar uma tentativa coordenada de obstrução de investigações envolvendo ambos os nomes da família.

Eduardo Bolsonaro anunciou em março sua licença do mandato e mudança para os Estados Unidos, onde tem criticado duramente o STF. Em seus discursos, atribui ao Judiciário ações típicas de “regimes autoritários” e denuncia ministros de perseguição política.

Fraudes no INSS: Reportagem mostra instituição enganando aposentada de 70 anos

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