O STF em debate – O amigo do Rei

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Após a apresentação do excelente trabalho “Custo da insegurança jurídica”, trazido pelo professor José Pastore, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio-SP, durante evento realizado na sede da Entidade, em conjunto com o Conselho Superior de Direito, que tenho a honra de presidir, fiz aos presentes algumas considerações, que compartilho com os amigos leitores.

A primeira foi sobre a filosofia do atual governo e a presente composição do Tribunal Superior do Trabalho. Temos, indiscutivelmente, por parte do governo do presidente Lula, uma certa resistência à economia de mercado e, ao mesmo tempo, uma crença, mais do que meramente ideológica, convicção conformada por visão pessoal e não pelas regras de mercado, de que a economia funciona melhor com as empresas estatais. Nessas ele tem colocado não especialistas, mas seus amigos, que pensam da mesma forma.

Vemos a campanha feita pelo governo no sentido de reestatização de determinadas empresas e, ao mesmo tempo, a forma como cargos de empresas estatais, principalmente a Petrobras, têm sido, novamente, loteados, como eram no passado. Sabemos perfeitamente que, quando a empresa não pertence aos donos, nem aos acionistas, ou a ninguém em particular, torna-se campo fértil para a corrupção.

Essa mentalidade também levou à indicação de Ministros do Poder Judiciário. A realidade, hoje, no Tribunal Superior do Trabalho, é que nós temos 27 Ministros, dos quais 14 estão nitidamente alinhados com a filosofia do presidente Lula, e 13 ministros favoráveis à economia de mercado, os quais atuaram para que a reforma trabalhista fosse concretizada, razão pela qual a resistência do TST a seguir a reforma obriga o Supremo Tribunal Federal a ser também uma espécie de revisor das decisões tomadas pelo TST.

Aquela observação com a qual o professor José Pastore iniciou, de que muitas vezes o juiz se coloca diante do problema entre decidir de acordo com a lei ou de acordo com o humanismo, é algo que tive a oportunidade de expor ao Ministro Luís Roberto Barroso, em evento na FIESP. A função do Supremo e do Poder Judiciário é respeitar a lei, mesmo que ela não agrade.

Recordo-me de uma decisão do ministro José Néri da Silveira, em relação a um conflito de terras entre os Estados do Acre e de Rondônia. Eu havia elaborado parecer favorável ao Estado de Rondônia, e o relator, para decidir sobre aquele trecho de terra importante, que envolvia 30 mil habitantes, dos quais o Acre cuidava há muito tempo, transcreveu meu parecer em seu voto. O Ministro dizia o seguinte: “Eu gostaria de dar razão ao Estado do Acre, ele sempre cuidou da polícia, etc., mas o que está no texto constitucional me obriga a decidir de acordo com a lei, não com a minha preferência.” Assim, ele garantiu as terras para Rondônia, em conformidade com o artigo 14 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

Durante o evento na FIESP, o Ministro Luís Roberto Barroso me disse mais ou menos o seguinte: “Professor, quando nos trazem um problema que o Congresso não solucionou, temos uma situação muito séria e precisamos resolvê-la. Às vezes, a solução não encontrada pelo Congresso obriga-nos a decidir como acharmos melhor.” Apesar de nossa amizade, livros escritos em conjunto e respeito mútuo nos debates, expliquei ao Ministro que a função de legislar é do Congresso e, se ele agir mal, caberá aos eleitores elegerem novos parlamentares, mas o papel do Poder Judiciário não é legislar. Por mais que uma decisão humanista possa parecer necessária, o juiz não pode decidir legislando. Hoje, vemos o Supremo Tribunal Federal se auto outorga r pode re s, decidindo de forma diversa do Congresso, e, quando o Legislativo ou o Executivo não agem, o Supremo intervém, conforme a visão autoformada de seus Ministros, o que, a meu ver, apesar da qualidade intelectual dos magistrados, não é o que dispõe a Carta da República.

Quem gosta de História, extremamente bem documentada no Velho Testamento, percebe que o pior período de Israel foi quando governado por juízes. Se analisarmos aqueles quase três séculos, veremos o grito do povo e a sensação de que estavam sendo mal administrados, a ponto de irem ao profeta Samuel para pedir um rei. Eles queriam ser como outros países e não aguentavam mais os juízes. Apesar das considerações de Samuel de que os reis poderiam ser piores, os juízes foram afastados.

É que os juízes não têm contato com o povo. Na democracia, os eleitores escolhem seus representantes, enquanto os juízes, que passam por concursos, não têm essa relação direta com a população. Dou muito mais valor a um juiz de primeira instância, seja federal ou estadual, que passa por um concurso exaustivo, do que a magistrados que, por melhores que sejam, precisam fazer campanha de amizade e contar com excelente relacionamento com o presidente da República.

Existem aspectos poéticos, líricos e românticos na ideia do “notável saber jurídico”. Não é algo que se equilibra simplesmente com títulos de professor, doutor ou mestre, mas está muito além disso. A verdadeira relevância não é a titulação, mas ser “amigo do rei”. Um juiz de primeira instância sofreu muito para chegar lá, enquanto um Ministro precisa apenas ter boas relações com o presidente.

Hoje, no Supremo Tribunal Federal, temos três Ministros que vieram da magistratura e oito que não vieram. São profissionais competentes, mas amigos do presidente. Apesar de eu respeitar e admirar esses Ministros, com alguns dos quais escrevi livros, essa mentalidade tomou conta do nosso Poder Judiciário, gerando a insegurança jurídica e as distorções que constatamos na excelente apresentação do professor José Pastore, que não serão facilmente reformadas.

Carl Schmitt, em seu livro “Conceito do Político”, dizia que as ciências e artes são conhecidas pelas oposições. Na moral, estudamos a oposição entre o bem e o mal; na estética, entre o belo e o feio; na economia, entre o útil e o inútil; e na política, entre o amigo e o inimigo.

O que Schmitt disse sobre o conceito de política, é verdade. No meu livreto “Uma breve teoria do poder” demonstro que aqueles que assumiram o poder, só podem ser dele afastados, porque não abrem mão do poder. É o caso do Maduro, atualmente.

Nas democracias, o eleitor tem esse poder, mas nas ditaduras, não. Quando um juiz assume o cargo, seja por concurso ou nomeação, ele sabe que permanecerá lá e no momento em que se auto outorga poderes, é difícil removê-los.

O trabalho nas faculdades e escolas é crucial para que uma nova geração enfrente esse desafio. Aos 89 anos, essa luta não é mais minha, mas de vocês. Este é o grande drama do Brasil e a verdadeira batalha que enfrentamos. A essa altura, uma batalha que não será fácil. Há de termos, entretanto, uma democracia com harmonia e independência dos Poderes, cada um nos limites constitucionais que lhe foram concedidos.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio -SP, ex-presidente da Aca demia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).

Brasil poderá ter cadastro para monitorar grupos terroristas

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Uma proposta apresentada no Senado cria o Cadastro Brasileiro de Organizações Terroristas (CadTerror) e busca reforçar a legislação contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. De autoria do senador Jorge Seif (PL-SC), o projeto de lei ( PL 3.830/2024 ) foi encaminhado para análise da Comissão de Defesa da Democracia (CDD).

O texto altera a Lei Antiterrorismo ( Lei 13.260, de 2016 ) e a Lei de Lavagem de Dinheiro ( Lei 9.613, de 1998 ), propondo medidas para intensificar o combate ao financiamento de atos terroristas. Entre os principais pontos, está a criação do CadTerror, um banco de dados público que reunirá informações sobre grupos terroristas nacionais e internacionais. Organizações e indivíduos suspeitos poderão ser incluídos no cadastro com base em investigações criminais, dados de inteligência ou acordos internacionais firmados pelo Brasil.

O projeto também responsabiliza objetivamente pessoas jurídicas envolvidas em atividades relacionadas ao financiamento do terrorismo. Empresas cujos sócios, administradores ou funcionários participem de ações terroristas poderão ser penalizadas com multas, reparação de danos e até a dissolução compulsória. O Ministério Público será responsável por promover as ações judiciais com base no Código de Processo Civil.

Adicionalmente, o texto amplia as atribuições do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que passará a monitorar operações financeiras suspeitas de ligação com o terrorismo. De acordo com a proposta, o objetivo é fortalecer a capacidade de rastrear e desmantelar redes de financiamento ao terrorismo, em alinhamento com práticas internacionais.

Segundo Seif, o projeto é uma resposta às crescentes ameaças globais, acentuadas pelos ataques do Hamas contra Israel, em outubro de 2023. O senador argumenta que esses eventos mostram a importância de combater não só os atos terroristas, mas também as redes de financiamento que os sustentam. Ele enfatiza que a logística financeira do Hamas foi crucial para a coordenação dos ataques, que contaram com o apoio de redes de arrecadação, ONGs e atores estatais.

Além disso, Seif defende que o Brasil precisa ajustar sua legislação antiterrorismo para atender às recomendações do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi). Um relatório recente do Gafi apontou deficiências na legislação brasileira, como a falta de uma definição mais abrangente de terrorismo e a ausência de responsabilização clara para pessoas jurídicas envolvidas no financiamento de atividades terroristas.

“Nesse sentido, buscamos no direito comparado e nas lições aprendidas por outros países, formas de fortalecer a legislação brasileira quanto à prevenção ao financiamento do terrorismo, de acordo com os relatórios do Gafi”, afirmou o senador.

Seif reforça que o projeto visa proteger a soberania nacional ao adotar práticas eficazes no combate ao terrorismo, abrangendo tanto os atores envolvidos quanto a infraestrutura financeira que os apoia.

Valdemar chama presos de 8 de janeiro de “golpistas” e depois pede desculpa

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Valdemar Costa Neto, presidente do PL e aliado de Jair Bolsonaro, causou polêmica ao usar o termo “golpistas” para se referir aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, alinhando-se, assim, ao discurso da extrema-esquerda. A declaração veio em entrevista à GloboNews, gerando forte repercussão entre apoiadores do ex-presidente.

Após a crítica de bolsonaristas, Valdemar recuou e pediu desculpas, afirmando que o termo foi sugerido pelos jornalistas e que ele não considera o evento um golpe. Em sua defesa, disse que acredita ter havido apenas “bagunça”, não justificando penas de até 17 anos aos envolvidos.

O partido também se posicionou em redes sociais, argumentando que as ações foram “desordenadas” e resultaram em punições “desproporcionais”. Valdemar classificou os envolvidos como “bagunceiros” e criticou a ideia de golpe, dizendo que “golpe é com tanque de guerra, não com paus”.

O episódio reforça a pressão sobre o PL, que tenta aprovar na Câmara um projeto de anistia aos presos do 8 de Janeiro. A tramitação, contudo, deve demorar após o presidente Arthur Lira instalar uma comissão especial para avaliar a proposta.

Comissão de Constituição e Justiça aprova proposta sobre impeachment de ministro do STF que usurpe poder do Congresso

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (9), proposta que estabelece a possibilidade de impeachment de ministros do STF que usurpem competência do Congresso Nacional.O texto, aprovado por 36 votos a 12, é [[g substitutivo]] do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) ao Projeto de Lei 4754/16, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). A proposta ainda depende de análise pelo Plenário e para se tornar lei ainda precisa da aprovação do Senado.A proposta original estabelecia apenas a inclusão, na lista dos crimes de responsabilidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal, “usurpar competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo.”De acordo com o texto apresentado por Gaspar, passam a ser crimes de responsabilidade dos ministros:usurpar mediante decisão, sentença, voto, acórdão ou interpretação analógica, as competências do Poder Legislativo, criando norma geral e abstrata de competência do Congresso Nacional;valer-se de suas prerrogativas a fim de beneficiar, indevidamente, a si ou a terceiros;divulgar opinião em meio de comunicação sobre processos pendentes de julgamento;exigir, solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida em razão da função; eviolar mediante decisão, sentença, voto, acórdão ou interpretação analógica, a imunidade parlamentar.O texto também estabelece que a Mesa do Senado deverá apreciar a denúncia, no prazo de 15 dias úteis, contados da data de sua apresentação.A proposta muda a lei que define os crimes de responsabilidade ( Lei 1.079/50 ).Esse projeto já havia sido analisado em 2021, ocasião em que foi rejeitada por um voto de diferença .

Se previsões de Marçal se confirmarem, Malafaia vai sair desmoralizado deste segundo turno

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O pastor Silas Malafaia, que se gabou recentemente de ter retirado Pablo Marçal (PRTB) do segundo turno das eleições de São Paulo, pode sair desmoralizado no segundo turno. Marçal anunciou nesta terça que não vai apoiar Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (PSOL), o que pode facilitar a vitória do psolista.Mesmo concentrado em vídeos para desconstruir Boulos entre o eleitorado evangélico, Malafaia corre o risco de ver seus esforços frustrados, já que Marçal afirmou que deixará seus eleitores livres para escolherem quem quiserem. A postura de Marçal, que rejeitou apoiar Nunes após ataques pessoais durante a campanha, pode resultar em um fortalecimento da candidatura de Boulos, algo que Malafaia tenta evitar.A desmoralização de Malafaia se tornaria evidente caso as previsões de Marçal se concretizem. O pastor pode levar a fatura de ter colocado o fraco Ricardo Nunes para ser derrotado por Boulos na maior cidade da América Latina.

Welberth garante que governo vai ‘acelerar ainda mais’ no segundo mandato

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Nesta terça-feira, 8, o prefeito reeleito de Macaé, Welberth (Cidadania), que obteve uma vitória histórica com quase 112 mil votos, participou de uma série de entrevistas nas principais rádios do município. Em suas declarações, o chefe do Executivo reforçou seu compromisso em manter o ritmo acelerado de sua gestão e destacou as áreas que continuarão sendo prioridade nos próximos quatro anos.“Saúde e educação sempre foram e continuarão sendo as bases do nosso Governo”, afirmou Welberth, ressaltando o foco em atender as demandas fundamentais da população. No entanto, ele também sublinhou novos desafios e oportunidades em setores como turismo, agricultura e segurança pública. “Macaé tem um grande potencial que vamos continuar explorando, e isso inclui promover o desenvolvimento agrícola e garantir a segurança da nossa população.”Um dos pontos altos das entrevistas foi a questão do transporte público e mobilidade urbana, que Welberth considera um símbolo da transformação da cidade sob sua gestão. “Quando assumimos, encontramos um sistema de transporte completamente sucateado. Hoje, isso mudou, com a chegada de mais de 100 novos ônibus”Welberth destacou ainda que o projeto de urbanização, que já atingiu dez bairros de norte a sul do município, será ampliado em seu segundo mandato que começa em janeiro de 2025. “A obra da nova ponte não foi só física, foi um símbolo de como estamos reintegrando os bairros da cidade”, disse.

Geração de Empregos e Desenvolvimento SocialUm dos temas centrais da agenda de Welberth para o segundo mandato é a criação de empregos, que ele considera o maior projeto social de qualquer governo. “O maior projeto social é gerar emprego. Macaé é hoje o segundo maior gerador de vagas no Estado do Rio de Janeiro”, comemorou, ressaltando que o fortalecimento do polo industrial e a expansão de obras públicas têm sido motores desse desenvolvimento.O prefeito também pontuou que seu governo é feito de “mil mãos” – uma gestão colaborativa que busca incluir todas as regiões, dos bairros urbanos aos distritos serranos. “Cada obra que realizamos gera melhorias para a população, seja no emprego, na infraestrutura ou na qualidade de vida”, destacou.Obras e Parcerias EstratégicasAlém das obras e reformas já em andamento, o prefeito confirmou que várias delas serão entregues nos próximos meses. Entre os destaques estão o Ginásio Poliesportivo, que deverá ser finalizado até o fim do ano, a Arena Lagomar e o Centro de Convenções. O projeto de urbanização da Praia Campista também faz parte do pacote de melhorias que devem beneficiar o turismo e o lazer na cidade.Welberth mencionou ainda que sua gestão está em constante diálogo com o Governo do Estado para resolver questões estratégicas, como o abastecimento de água em áreas mais afastadas e a construção de uma nova rodoviária. “São obras que vão impactar diretamente o dia a dia da nossa população.”União Política e Diálogo com a PopulaçãoEncerrando suas declarações, o prefeito reeleito reforçou que Macaé é uma cidade que não vive a polarização política que domina o debate no Brasil. “Não dividimos a cidade. Essa votação expressiva é resultado de todo o diálogo que construímos ao longo dos últimos anos, com todas as partes da sociedade.”Para o prefeito, o futuro de Macaé é promissor e sua administração está focada em acelerar o ritmo de trabalho. “Estamos trabalhando para mudar a vida das pessoas”, concluiu. Com essa visão de avanço, o segundo mandato de Welberth promete intensificar as transformações iniciadas, consolidando o município como uma das cidades mais dinâmicas do Estado do Rio de Janeiro.

Moraes manda Anatel desbloquear o X

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A rede social X foi autorizada a retormar sua operação no Brasil nesta terça-feira (8) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Anatel recebeu a determinação para restaurar o acesso, depois que a plataforma pagou multas no valor de R$ 28,3 milhões e cumpriu outras exigências do ministro.Desde o bloqueio em 30 de agosto, o X, de propriedade de Elon Musk, começou a obedecer as ordens de Moraes. A plataforma indicou a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova como sua representante legal no Brasil e efetuou o pagamento das multas, que inicialmente foram depositadas na conta errada.Com a transferência dos R$ 28 milhões para o banco correto, Moraes assinou o despacho autorizando o fim da suspensão. A Procuradoria-Geral da República já havia se posicionado favoravelmente ao desbloqueio da rede, após as exigências terem sido atendidas.Agora, a liberação do X para os usuários brasileiros depende apenas da Anatel e das operadoras de internet, que deverão implementar a decisão do ministro nas próximas 24 horas.

Candidata que prometia acabar com colchetes das estradas vicinais teve apenas três votos

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Depois de uma campanha de 45 dias prometendo o fim dos colchetes nas estradas vicinais, Maria Assunção, candidata a vereadora em Filadélfia, norte do Tocantins, conquistou apenas três votos. Segundo amigos próximos, a própria candidata decidiu não votar em si mesma no dia da eleição, optando por apoiar uma amiga que acabou eleita.Assunção, que adotou o slogan “Zero Colchetes”, ganhou simpatia com sua proposta inusitada, mas não conseguiu atrair o eleitorado para seu lado. Márcio Kaíque Dias, que votou pela primeira vez, lamentou a situação: “O povo não entendeu bem a proposta, mas eu votei porque acredito no fim dos colchetes que só atrasam nossa vida.”Mesmo com o resultado decepcionante, a candidata segue firme em seu projeto. Amigos afirmam que Assunção já pensa em se candidatar novamente, mantendo o foco em eliminar os colchetes das estradas.fonte: otancantins.com.br

Eleitores de SP definem nova composição da Câmara Municipal

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A população de São Paulo escolheu, neste domingo (6), os 55 vereadores que atuarão na próxima legislatura da Câmara Municipal a partir de 2025. O PT será a maior força, conquistando oito cadeiras. Logo atrás, PL, MDB e União Brasil garantiram sete vagas cada um.Lucas Pavanato, do PL, foi o candidato mais votado, recebendo 161 mil votos. Já Ana Carolina Oliveira, do Podemos, conhecida por ser mãe de Isabela Nardoni, ficou em segundo lugar com 129 mil votos.No total, mais de 5,7 milhões de eleitores foram às urnas para definir os novos representantes da cidade. A disputa foi acirrada e incluiu nomes conhecidos como Amanda Paschoal (PSOL), Rubinho Nunes (União Brasil) e Thammy Miranda (PSD), que também garantiram suas vagas.O resultado das eleições confirma uma Câmara Municipal diversificada, com representação significativa de partidos de centro-direita e esquerda, além de candidaturas que refletem temas como segurança pública, inclusão social e direitos das minorias.Lucas Pavanato (PL) – 161.386 votosAna Carolina Oliveira (Podemos) – 129.563 votosDr. Murillo Lima (PP) – 113.820 votosSargento Nantes (PP) – 112.484 votosAmanda Paschoal (PSOL) – 108.654 votosRubinho Nunes (União Brasil) – 101.549 votosLuna Zarattini (PT) – 100.921 votosLuana Alves (PSOL) – 83.262 votosDra. Sandra Tadeu (PL) – 74.511 votosPastora Sandra Alves (União Brasil) – 74.192 votosSilvão Leite (União Brasil) – 63.988 votosIsac Félix (PL) – 62.275 votosZoe Martinez (PL) – 60.272 votosGabriel Abreu (Podemos) – 58.581 votosRodrigo Goulart (PSD) – 58.715 votosDanilo do Posto de Saúde (Podemos) – 58.676 votosEdir Sales (PSD) – 58.190 votosAlessandro Guedes (PT) – 58.183 votosCelso Giannazi (PSOL) – 57.789 votosCris Monteiro (Novo) – 56.904 votosSilvinho (União Brasil) – 53.453 votosThammy Miranda (PSD) – 50.234 votosNabil Bonduki (PT) – 49.540 votosJanaina Paschoal (PP) – 48.893 votosFabio Riva (MDB) – 44.627 votosMajor Palumbo (PP) – 43.455 votosRute Costa (PL) – 43.090 votosSidney Cruz (MDB) – 42.988 votosGeorge Hato (MDB) – 42.837 votosSansão Pereira (Republicanos) – 42.229 votosAndré Santos (Republicanos) – 41.379 votosHélio Rodrigues (PT) – 40.753 votosAmanda Vettorazzo (União Brasil) – 40.144 votosMarcelo Messias (MDB) – 40.079 votosMarina Bragante (Rede) – 39.147 votosTripoli (PV) – 39.039 votosSimone Ganem (Podemos) – 38.540 votosSandra Santana (MDB) – 38.326 votosJoão Jorge (MDB) – 36.296 votosEly Teruel (MDB) – 35.622 votosProfessor Toninho Vespoli (PSOL) – 34.735 votosSilvia da Bancada Feminista (PSOL) – 34.537 votosSonaira Fernandes (PL) – 33.957 votosDr. Milton Ferreira (Podemos) – 33.493 votosJoão Ananias (PT) – 33.225 votosKenji Palumbo (Podemos) – 32.495 votosRicardo Teixeira (União Brasil) – 31.566 votosJair Tatto (PT) – 30.905 votosDheison (PT) – 30.575 votosSenival Moura (PT) – 30.480 votosEliseu Gabriel (PSB) – 30.706 votos

Renata Falzoni (PSB) – 30.206 votosKeit Lima (PSOL) – 27.769 votosAdrilles Jorge (União Brasil) – 25.038 votosGilberto Nascimento (PL) – 22.306 votosCom informação do Pleno News.

Agradeço a todos que entenderam que a continuidade da administração do nosso prefeito Welberth Rezende, n. 23, era verdadeiramente o melhor para nossa cidade

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O prefeito Welberth foi reeleito com 111.953 votos, representando 85,60% da população de Macaé. Ou seja, de cada 10 pessoas, 8, quase 9, aprovam o governo do prefeito. Isso só foi possível graças a Deus e a vocês, população de Macaé, que reconheceram o trabalho realizado nesses quase 4 anos — especificamente 3 anos e 10 meses — enfrentando, inclusive, uma pandemia de COVID-19 e, além disso, a crise do petróleo de 2015. Parabéns a todos os vereadores eleitos, pois não existe um Executivo forte sem uma Câmara unida, respeitando a separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mas todos convergindo para o interesse maior: o povo. Um agradecimento especial às 4 novas mulheres vereadoras, pois em 211 anos da nossa história, é a primeira vez que isso acontece. Uma responsabilidade ímpar para aquelas que são a maioria em nosso sistema eleitoral. Seguiremos todos ao lado do nosso prefeito Welberth, que agora contará comigo, na condição de vice-prefeito eleito, ajudando-o cada vez mais e buscando o melhor, juntamente àqueles que contribuíram, direta ou indiretamente, para este governo humanizado e responsável, pois ninguém faz nada sozinho. Que Deus abençoe a vocês e continue guiando o governo do nosso prefeito Welberth Rezende e sua equipe.*Contem conosco sempre. Ótimo dia a todos.