Obras no Porto do Açu vão gerar 3 mil vagas nos próximos anos

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Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assina a autorização para a implantação da Usina Termelétrica GNA Porto do Açu III

Somente na construção da termelétrica GNAII, expectativa é de geração de 2.500 empregos

O Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assinou, na última segunda-feira (30), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), a autorização para a implantação da Usina Termelétrica GNA II, que será desenvolvida pela empresa Gás Natural Açu (GNA), no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O empreendimento contará com 1.673 MW de capacidade instalada.

“Estamos conseguindo avançar no sentido de garantir energia barata e limpa para o Brasil e as perspectivas são muito animadoras. Realizamos a entrega de outorga de 80 empreendimentos, que foram vencedores dos leilões A-4 e a A-6. Dentre eles, temos iniciativas no estado do Rio de Janeiro: as UTEs GNA I e GNA II e a Usina Vale Azul, que serão implantadas no município de Macaé. Minha expectativa é que, com o tempo, possamos descentralizar essa produção, para diminuir o custo-final dessa energia para os demais estados brasileiros”, afirmou o ministro.

Desenvolvido pela Gás Natural Açu (GNA), parceria entre a Prumo Logística, a BP e a Siemens, a GNA II sagrou-se vencedora do leilão A-6, que aconteceu em dezembro de 2017. O início da operação comercial desta unidade está previsto para janeiro de 2023.

“Com a outorga da segunda termelétrica, o Porto do Açu se transforma no maior complexo termelétrico da América Latina, com 3GW de capacidade instalada, o que para nós é motivo de muito orgulho”, destacou Bernardo Perseke, presidente da GNA.

De acordo com José Magela, presidente da Prumo Logística – holding que desenvolve o Porto do Açu – “serão mais de R$ 8 bilhões investidos até 2023 na instalação das 2 termelétricas a gás natural e no terminal de regaseificação de GNL, o que significa geração de emprego e renda e desenvolvimento econômico não só para o Norte Fluminense, como para todo o Brasil”. As obras do complexo de gás natural vão gerar cerca de 3 mil empregos diretos nos próximos anos. De acordo com José Magela, o diretor-presidente da Prumo Logística, operadora do porto, somente na construção da usina termelétrica GNA II, cujas obras serão iniciadas em 2019, serão geradas cerca de 2.500 vagas.

Em março deste ano, a GNA iniciou a construção da UTE GNA I, que começa a operar em janeiro de 2021. Ainda neste semestre, também será iniciada a construção do terminal de regaseificação de gás natural (GNL), com capacidade para 21 milhões m³/dia.

A instalação das termelétricas é parte do Açu Gas Hub, projeto em desenvolvimento no Complexo Portuário do Açu, cujo objetivo é constituir uma solução logística para importação e armazenagem de Gás Natural Liquefeito (GNL), assim como para o recebimento, processamento, consumo e transporte de gás natural produzido nas Bacias de Campos e Santos. O gás natural é considerado item fundamental para o desenvolvimento do complexo portuário.

Ferrovia

Ainda durante o evento, o Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, falou sobre a importância da ligação ferroviária para o Porto do Açu, por meio da ferrovia Rio-Vitória (EF-118). “Nós precisamos criar uma infraestrutura de acesso e transporte ao Porto do Açu, tanto ferroviária, quanto rodoviária. É incompatível termos esse complexo industrial sendo desenvolvido e não ter a ligação logística necessária”, afirmou.

 

Novo suplente assume vaga no retorno das sessões em plenário

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Cristiano Gelinho

Cristiano Gelinho foi convocado pela presidência da Câmara para ser empossado nesta quarta-feira

Ao retornar hoje (1º) os trabalhos legislativos em plenário, após o fim do recesso parlamentar, a Câmara Municipal de Macaé também volta a ser composta pela formação original de 17 vereadores. Seguindo convocação publicada ontem (31), o presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS) dará posse ao vereador suplente Cristiano Gelinho (PTC), que assume a cadeira do vereador afastado pela Justiça, Neto Macaé (PTC).

Primeiro suplente da coligação “Macaé mais humana”, formada pelo PTC e PHS nas eleições de 2016, Cristiano Gelinho obteve 1.063 votos. Apesar de ter concorrido a outras eleições na cidade, sempre na vaga de vereador, essa será a primeira vez que o parlamentar suplente terá a chance de ocupar cadeira no plenário.

A convocação de Gelinho acontece exatos 126 dias após o afastamento de Neto Macaé, preso em flagrante pela Polícia Federal em 27 de março deste ano, sobre a acusação de peculato. Ele ainda responde processo na Justiça por obrigar assessor a devolver parte de salário.

Após permanecer em presídio de Campos por 52 dias, em virtude de prisão preventiva, Neto responde as acusações atualmente em liberdade. Porém, não obteve autorização para reassumir as funções em plenário. Com isso, Gelinho terá direito a nomear 10 assessores para o seu gabinete, vagas antes ocupadas por indicados por Neto.

Há dois meses, a Câmara deu posse ao vereador suplente Robson Oliveira (PSDB), que assumiu a cadeira deixada por José Prestes (PPS), afastado pela Justiça também sob investigação da prática de cotização de salário de assessores, que envolve também um ex-assessor e um ex-secretário de Agroeconomia.

Depois de 30 dias de recesso, a Câmara inicia hoje o segundo período do segundo ano de mandato.

Otimismo marca solenidade dos 205 anos de Macaé

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O diretor executivo da Abespetro, Gilson Coelho, recebeu a honraria e foi prestigiado por empresários

Câmara de Vereadores celebrou a data com a entrega de honrarias a diversas personalidades

Discursos de superação e otimismo marcaram a solenidade dos 205 anos de emancipação político-administrativa de Macaé. Na noite de domingo (29), a Câmara dos Vereadores celebrou a data com a entrega de honrarias para reconhecer personalidades que contribuíram com ações positivas para a cidade.

Na abertura, o presidente Eduardo Cardoso (PPS) afirmou que o atual momento é de esperança e agradeceu a presença do público e das autoridades. “É uma noite de reconhecimento e de celebração, mas também de reforçar as lutas para superarmos os desafios.”

Em nome dos vereadores da base governista, Márcio Bittencourt (MDB) lembrou que Macaé é conhecida por ser uma cidade hospitaleira, acolhendo pessoas de todas as partes do país e do mundo. “Sou macaense nascido e criado. Para mim, é uma honra viver aqui e participar de um momento tão importante quanto este”, acrescentou.

Falando pelos parlamentares da oposição, Luiz Fernando Pessanha (PTC) disse também acreditar em anos melhores, mas fez ponderações. “A comemoração deveria ser completa, mas estamos diante de um grande índice de desemprego e de um governo que há anos não reajusta o salário dos servidores municipais”, lamentou.

O prefeito de Campos dos Goytacazes, Rafael Diniz (PPS), foi o escolhido para discursar representando os agraciados. Ele recebeu das mãos de Eduardo Cardoso o título de Mérito Político. À frente do Executivo de uma das maiores cidades do estado, Rafael reforçou a necessidade de haver unidade na região.

“Temos a obrigação de trabalhar em conjunto. Como já disse antes, essa história de rivalidade entre Campos e Macaé não existe. Quando uma cidade cresce, todas que estão ao redor se beneficiam. Precisamos pensar assim se quisermos reverter as atuais adversidades”, enfatizou.
O prefeito de Macaé, Dr. Aluizio dos Santos Junior, apesar de convidado, não compareceu à solenidade que marcou os 205 anos de emancipação político-administrativa.

Honrarias

Entre os 73 agraciados e agraciadas, estavam funcionários do Legislativo, do Executivo e destaques do Judiciário, além de acadêmicos, empresários, atletas, militares e líderes comunitários e religiosos.

Os campos do sindicalismo, meio ambiente, saúde, comunicação e promoção social por meio do esporte, entre outros, também tiveram representantes na lista, bem como trabalhadores do setor offshore, agentes da inclusão de portadores de deficiências e da recuperação de dependentes químicos.

A sessão solene contou com a participação do novo prefeito de Rio das Ostras, Marcelino Borba (PV), além do presidente da Câmara Municipal de Quissamã, Luciano Pessanha (PRB) e representantes da prefeitura, do Exército Brasileiro, da Marinha, do Corpo de Bombeiros e das policias Civil e Militar.

Ex-prefeito de Casimiro de Abreu se entrega após ordem de prisão

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Ex-prefeito Antônio Marcos Marcos esta sendo investigado por possível prática de extorsão, associação criminosa e tráfico de influência

Antônio Marcos se entregou no Fórum da cidade. Ele estava foragido desde a última sexta-feira (20)

O ex-prefeito de Casimiro de Abreu, Antônio Marcos de Lemos Machado, foi preso na tarde da última quarta-feira (25). De acordo com a Polícia Civil, o ex-prefeito se apresentou no Fórum da cidade e foi levado para a delegacia pela Polícia Militar.

Antônio Marcos era considerado foragido da Justiça desde a última sexta-feira (20), quando o Ministério Público cumpriu mandados de busca e apreensão durante a “Operação Bastidores”. Durante a operação, a Polícia Militar deu apoio ao MP e fez buscas nas casas de três vereadores do município, o presidente da Câmara, Rafael Jardim (PSB), Bruno Miranda (PSB) e Leilson Ribeiro da Silva, conhecido como Neném da Barbearia (MDB). Todos foram afastados dos cargos por 180 dias a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Eles são suspeitos de compra de apoio de outros vereadores na votação que analisou as contas do ex-prefeito da cidade, Antônio Marcos, em abril deste ano.

A operação foi realizada em conjunto com a 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Macaé e da Promotoria de Justiça de Casimiro de Abreu, e buscou cumprir um mandado de prisão temporária contra o ex-prefeito e do blogueiro Rodrigo Barros, mas apenas Rodrigo foi preso na sexta-feira passada. Antônio Marcos é investigado por possível prática de extorsão, associação criminosa e tráfico de influência.

O Ministério Público ainda informou que também foram realizadas buscas na casa do empresário Wender Veloso Pereira (Careca do Gás). Os processos seguem em segredo de Justiça perante o Juízo Único da Comarca de Casimiro de Abreu.

A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), agentes do Grupo de Apoio aos Promotores de Justiça (GAP/MPRJ) de Macaé, Cabo Frio, Campos, Nova Friburgo e Niterói, e policiais do 32º Batalhão da Polícia Militar (Macaé).

De acordo com a delegada da 121ª DP, Juliana Rattes, o ex-prefeito Antônio Marcos foi interrogado, ontem, no Fórum da cidade pela Promotoria de Justiça e na sequência transferido para um presídio no Rio de Janeiro. O local não foi divulgado por questão de segurança.

Guto Garcia recua e desiste de disputar eleição para a Alerj

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Vereador Guto Garcia foi secretário de Educação na gestão do atual governo.

Divergência partidária faz vereador desistir de disputar as eleições de outubro

O vereador Guto Garcia (MDB), ex-secretário de Educação, desistiu de lançar a sua candidatura por uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nas eleições de outubro. Um dos nomes fortes dentro do partido, o parlamentar decidiu recuar depois de discutir nos últimos dias com a sua família, assessores e grupo político.

Guto Garcia optou por sair da disputa por causa do próprio MDB. O partido decidiu lançar também o vereador Júlio César de Barros, o Julinho do Aeroporto, como candidato a deputado estadual numa cidade com menos de 170 mil eleitores.

“Nenhum partido nunca lançou dois candidatos na mesma cidade. Além disso, está difícil ampliar os votos fora de Macaé porque a rejeição ao MDB é muito grande. Sugestões de candidaturas para a Câmara Federal do partido, sem o perfil que o nosso município necessita para fortalecê-lo politicamente no cenário nacional e a ausência de verba do fundo partidário para candidatura a deputado estadual foram preponderantes na minha decisão de desistência da candidatura’, disse.

Por fim, Guto Garcia publicou uma carta aos macaenses esclarecendo a sua posição. Segue abaixo a íntegra da carta:

Carta aos macaenses

Momentos de conscientização da realidade e tomada de decisão são difíceis, mas nos fortalecem como seres humanos e profissionais.

Há 2 anos ingressei no MDB, ao lado do prefeito Aluízio dos Santos e outros vereadores.
Acreditei que unidos, fortaleceríamos projetos e políticas públicas junto ao governo do estado. Macaé sairia fortalecida e reconhecida, como o município mais sacrificado no ciclo petrolífero e, portanto, merecedor de atenção e respeito.

A realidade nos mostrou um cenário diferente, provocando a saída do prefeito Aluízio do partido (MDB).

Paralelamente, iniciei uma pré-candidatura, apresentando o meu histórico profissional e político. A adesão foi muito significativa. Investi na crença de que teríamos chances de fortalecer mais e mais a Educação: princípio, meio e fim na construção cidadã da democracia.

Mas, em contradição aos planejamentos elaborados, decisões internas do partido, me fizeram reavaliar a nossa pré-candidatura.

São elas:
* Duas candidaturas pelo mesmo partido, num município com menos de 170 mil eleitores.
* Sugestões de candidaturas para a Câmara Federal do partido, sem o perfil que o nosso município necessita, para fortalecê-lo politicamente no cenário nacional.
* Ausência de verba do fundo partidário, para candidatura a deputado estadual.

Sou professor, a minha maior satisfação em sala de aula é provocar situações de reflexão e pensamento, promovendo o debate.

Quero continuar lutando por Macaé, pelos caminhos que conheço: o diálogo e o trabalho.
Assim sendo, retiro a pré-candidatura, na certeza de que outros caminhos são mais necessários para o nosso município e a Educação.

Obrigado a todos pelo carinho, dedicação, reconhecimento e apoio.

Guto Garcia

Motivados pelo Autismo: famílias voltam a cobrar ações do governo

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Vereador Márcio Bittencourt oficializará as denúncias apresentadas na audiência

Diversas famílias se reuniram na Câmara dos Vereadores para discutir o problema

A luta pela inclusão social e pelos direitos assegurados por lei é diária, mas elas não desistem. Na noite da última terça-feira (24), diversas famílias se reuniram na Câmara dos Vereadores para discutir os problemas que pessoas com aspecto autista enfrentam na cidade. De maneira unânime, os presentes denunciaram falhas na educação inclusiva e nos tratamentos médicos da rede pública, além da limitação de atividades sociais. Márcio Bittencourt (MDB) conduziu a audiência pública.

O encontro contou com a presença de representantes do Motivados Pelo Autismo – Macaé (Mopam), além da Secretaria de Educação, do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Centro Municipal de Atendimento Especializado de Apoio ao Escolar (Cemeas). Em um gesto de repúdio, Márcio deixou duas cadeiras vagas que representaram a ausência dos secretários de Saúde e de Esportes. “É lamentável que eles não estejam aqui para ouvir as reivindicações”, disse.

Em fevereiro, as dificuldades de inclusão foram apresentadas na Tribuna Cidadã. Quase cinco meses depois, a realidade pouco mudou. É o que afirma uma das representantes do Mopam, Lúcia Anglada. “Estamos aqui pelos nossos filhos e é por eles que batalhamos. Sonhamos com uma cidade mais inclusiva e consciente.”

O movimento atua de forma voluntária, fiscaliza as ações públicas e cobra o cumprimento das medidas asseguradas por lei federal. De acordo com as estatísticas apresentadas na audiência, é crescente o número de crianças diagnosticadas com autismo (média de um para cada 68 nascimentos), predominantemente no sexo masculino.

Diversas reclamações foram apresentadas sobre a falta de medicação adequada para os tratamentos que envolvem o autismo, além da limitação de atividades fisioterapêuticas e da grande fila de espera para as consultas com psiquiatras. Por conta da falta dos responsáveis pelos serviços, Márcio Bittencourt se comprometeu a oficializar as denúncias.

Faltam profissionais
e salas adaptadas

Atualmente, a Secretaria de Educação disponibiliza Auxiliares de Serviços Escolares (ASEs) para acompanhar os alunos com deficiência. Os servidores, no entanto, não se responsabilizam pela aprendizagem e não possuem a capacitação adequada. Contudo, a lei estabelece que haja um monitor qualificado além do professor.

Segundo a secretária de Educação, Leila Clemente, a rede municipal, que atende 40 mil alunos em 106 unidades, conta com 950 estudantes com algum tipo de deficiência. Nesta semana, a pasta realiza treinamentos para 1,5 mil ASEs, mas o Mopam não foi convidado para estar presente apesar de ter se oferecido para palestrar sobre o tema.

Na rede privada, os problemas são iguais. Mãe de uma criança autista de 11 anos, a procuradora Renata Pimentel lutou muito até encontrar uma escola que aceitasse seu filho, tanto pela direção quanto pelos outros pais. “Chegaram a apresentar um abaixo-assinado pedindo a expulsão. A sociedade precisa aceitar e compreender as pessoas deficientes”, lamentou.

Uma das líderes do Mopam, Caroline Mizurini reforçou que a legislação não é limitada para escolas públicas. “Temos que nos lembrar também dos mais diversos cursos particulares. Nossos filhos têm o direito de aprender outro idioma ou a tocar um instrumento, por exemplo”, frisou.

 

Procuradoria pede que Supremo julgue recurso contra Garotinho antes da eleição

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No processo, o ex-governador foi condenado a 9 anos e 11 meses de prisão pelo crime de corrupção eleitoral

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu na terça-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) rapidez no julgamento do recurso apresentado contra a decisão do ministro Ricardo Lewandowski que suspendeu, em abril, o andamento de uma ação penal da Justiça Eleitoral contra o ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro Anthony Garotinho.

No processo, Garotinho foi condenado a 9 anos e 11 meses de prisão pelo crime de corrupção eleitoral, mas a defesa pediu a suspeição do promotor de Justiça responsável pelo caso durante a fase de apuração policial. Após a Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro marcar o julgamento da apelação da defesa contra a condenação, Lewandowski suspendeu temporariamente a tramitação até o julgamento final do caso pelo Supremo.

Ao se manifestar sobre o caso, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o recurso contra a decisão de Lewandowski seja julgado imediatamente pela Corte em função do período eleitoral. Garotinho é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PRP. “Aqui, vale notar que, caso a 2ª Turma do STF venha a julgar o habeas corpus e o agravo interno apenas após a data do pleito eleitoral, Anthony Garotinho estará livre para disputar as eleições e, se eleito, poderá ser diplomado normalmente”, argumentou Raquel Dodge.

Posição do pré-candidato

Em nota divulgada pela assessoria de Anthony Garotinho, o pré-candidato ao governo do Rio diz que a Operação Chequinho, que que investigou um suposto esquema de troca de votos envolvendo o programa social Cheque Cidadão, na eleição municipal dde 2016, é um jogo político.

“O promotor não poderia ter atuado no caso, já que é denunciado por mim desde 2015. Isso o coloca sob suspeição. Já o juiz, por sua vez, agiu com parcialidade, a ponto de destituir um advogado dativo nomeado por si mesmo”, afirma o texto.

“Não existe sequer um favorecido do Cheque Cidadão dizendo que recebeu o benefício por meu intermédio”, diz o ex-governador.

Segundo Garotinho, houve ainda uma série de ilegalidades no decorrer do processo e um claro cerceamento de defesa. “A delegada-chefe da Polícia Federal à época dos acontecimentos chegou a afirmar, em um depoimento tornado público recentemente, que o delegado da dita Operação Chequinho praticou uma série de irregularidades a fim de forçar depoimentos contra mim. Entre essas irregularidades, prisão de pessoas inocentes e tortura.”

Enquetes e sondagens estão proibidas nas Eleições 2018

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De acordo com o TSE, é vedada, no período de campanha eleitoral, a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral

A realização de enquetes e sondagens sobre as Eleições 2018 está proibida desde a última sexta-feira (20). A Resolução TSE nº 23.549/2017 define como enquete ou sondagem “a pesquisa de opinião pública que não obedeça às disposições legais e às determinações previstas” na própria norma. Ou seja, são levantamentos que não atendem a requisitos formais e a rigores científicos.

Até as eleições municipais de 2012, as enquetes e sondagens podiam ser realizadas, desde que sua divulgação estivesse condicionada à informação clara de que se tratava de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostragem científica. Com a mudança determinada pela Lei n° 12.891/2013, foi acrescentado o parágrafo 5º do artigo 33 na Lei n° 9.504/1997 (Lei das Eleições) com a seguinte redação: “É vedada, no período de campanha eleitoral, a realização de enquetes relacionadas ao processo eleitoral”.

Pela Resolução, esse tipo de levantamento deve ser punido com o pagamento de multa prevista no parágrafo 3º do artigo 33 da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições), independentemente da menção ao fato de não se tratar de pesquisa eleitoral.

Pesquisa eleitoral

Enquete ou sondagem eleitoral não corresponde a pesquisa eleitoral. Enquanto a pesquisa deve seguir os rigores dos procedimentos científicos, a enquete apenas faz sondagem da opinião dos eleitores sem atender aos requisitos formais, como segmentação dos entrevistados, metodologia, valor e origem dos recursos despendidos no trabalho, entre outros.

As pesquisas sobre as Eleições 2018 podem ser realizadas desde o dia 1º de janeiro. Para tanto, devem ser cadastradas no tribunal eleitoral ao qual compete fazer o registro dos candidatos, com no mínimo cinco dias de antecedência da divulgação.

No registro devem constar as seguintes informações: quem contratou a pesquisa, valor e origem dos recursos gastos, metodologia e período de realização, plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível econômico e área física de realização do trabalho a ser executado, intervalo de confiança e margem de erro, com a indicação da fonte pública dos dados utilizados, sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo, questionário completo aplicado ou a ser aplicado, nome de quem pagou pela realização do trabalho e cópia da respectiva nota fiscal, entre outras.

Em caso de descumprimento a algum desses critérios, a resolução do TSE impõe pagamento de multa no valor de R$ 53.205,00 a R$ 106.410,00. Já a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime punível com detenção de seis meses a um ano e pagamento de multa nos mesmos valores já citados.

As pesquisas registradas podem ser consultadas no site do TSE. Nesse link, estão disponíveis as informações de cada pesquisa de acordo com o município registrado. É possível fazer a busca pelo nome da cidade.

Eduardo Paes cumpre agenda política em Rio das Ostras

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Carlos Augusto durante o encontro com o pré-candidato ao Governo Eduardo Paes

Pré-candidato ao Governo do Estado esteve com o prefeito Marcelino Borba e o ex-prefeito Carlos Augusto

O pré-candidato ao Governo do Estado, Eduardo Paes (DEM), esteve no último domingo (22), em Rio das Ostras, cumprindo uma vasta agenda política na cidade. Ele esteve reunido com o prefeito Marcelino Borba (PV) e o ex-prefeito Carlos Augusto Balthazar (MDB). Em ambos os encontros Paes buscou apoio na sua candidatura.

Carlos Augusto Balthazar esteve reunido com Eduardo Paes juntamente com várias lideranças pólitica da cidade. Durante o encontro foram discutidos diversos assuntos relacionados à falta de investimento do Governo do Estado no município. “Esclarecemos que precisamos do compromisso de realização e de um estado mais atuante em Rio das Ostras.

Detalhamos sobre pontos importantes, como a segurança (instalação do Batalhão da PM), da necessidade de mais escolas oferecendo Ensino Médio, a melhoria no atendimento e distribuição de água, com a Cedae investindo para cumprir a obrigação de atender a população, e a reabertura do Hospital Estadual de Barra de São João, localizado no distrito de Casimiro de Abreu. São investimentos e ações que há muito tempo são necessários para o Governo do Estado realizar em nossa cidade”, disse Carlos Augusto.

Em outro compromisso, Eduardo Paes esteve com o prefeito Marcelino Borba, onde teriam firmado apoio para sua candidatura ao governo do Rio.

Veja os candidatos a presidente definidos nas convenções partidárias

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Prazo para aprovação dos nomes acaba em 5 de agosto

No primeiro fim de semana de convenções nacionais, os partidos políticos confirmaram cinco candidatos a presidente da República: Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL), Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Rabello de Castro (PSC) e Vera Lúcia (PSTU). As convenções têm de ser realizadas até 5 de agosto, e o prazo para pedir o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral encerra-se em 15 de agosto.

A lei eleitoral permite, a partir da homologação das convenções, a formalização de contratos para instalação física e virtual dos comitês dos candidatos e dos partidos. O pagamento de despesas, porém, só pode ser feito após a obtenção do CNPJ do candidato e a abertura de conta bancária específica para movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais.

Segundo o calendário das eleições de 2018, a partir de quarta-feira (25), a Justiça Eleitoral poderá encaminhar à Secretaria da Receita Federal os pedidos para inscrição de candidatos no CNPJ. A partir dessa data, os partidos políticos e os candidatos devem enviar à Justiça Eleitoral, para divulgação na internet, os dados de arrecadação para financiamento da campanha eleitoral, observado o prazo de 72 horas após o recebimento dos recursos.

Nas convenções nacionais, o PSL, o PDT e o PSC não escolheram os candidatos a vice. Caberá à direção nacional do PDT articular as alianças para o primeiro turno das eleições e o vice de Ciro Gomes. O PSC vai buscar um vice que agregue apoios, mas o candidato demonstrou disposição de ter uma mulher na sua chapa. No PSL, o nome forte para compor a chapa de Bolsonaro é o da advogada Janaina Paschoal, que participou da convenção ao lado do candidato a presidente.

O PSOL formou uma chapa puro sangue: Sônia Guajajara será a candidata a vice de Boulos. O partido, no entanto, disputará as eleições de outubro coligado com o PCB, que realizou convenção na última sexta-feira e aprovou a aliança. O PSTU optou por não fazer coligações. O vice de Vera Lúcia será Hertz Dias.

O PMN e o Avante realizaram ontem convenções nacionais e decidiram não lançar candidatos a Presidência da República. Na convenção, o Avante decidiu dar prioridade à eleição de deputados federais: terá uma chapa com cerca de 80 nomes e pretende eleger pelo menos cinco. O Avante não definiu se apoiará algum candidato a presidente no primeiro turno. O PMN decidiu dar apoio a nenhuma chapa nas eleições presidenciais.

No próximo sábado (28), devem reunir-se SD, PTB, PV, PSD e DC.