Pacheco critica Valdemar Costa Neto: “Passa pano para o STF”

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Mais cedo, o dirigente do PL havia criticado o presidente do Congresso Nacional

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), emitiu uma nota criticando o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, reagindo à fala de que ele é “frouxo” e “omisso” em relação às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra parlamentares.

Em nota, Pacheco subiu o tom contra Costa Neto, acusando-o de ter interesses no fundo eleitoral e de não ter capacidade para “organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF”.

– Difícil manter algum tipo de diálogo com quem faz da política um exercício único para ampliar e obter ganhos com o fundo eleitoral e não é capaz de organizar minimamente a oposição para aprovar sequer a limitação de decisões monocráticas do STF – declarou Pacheco.

E continuou:

– E ainda defende publicamente impeachment de ministro do Supremo para iludir seus adeptos, mas, nos bastidores, passa pano quando trata do tema.

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FALA DE VALDEMAR

O dirigente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse se sentir “indignado” com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, por considerar que ele não tem “pulso” para proteger os parlamentares.

– Se o Senado tivesse um presidente comprometido, não iria perder tempo pra reclamar de presidente de partido. Passei a vida toda defendendo a isonomia dos três Poderes, nunca fui covarde de me calar quando um poder não respeita o outro, isso vale pra todos os lados – assinalou Valdemar.

PSOL quer CPI da Abin, mas líder do PT na Câmara diz ser contra

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Deputado Chico Alencar disse que vai retomar a coleta de assinaturas para criação do colegiado

O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), autor do requerimento que solicita a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara para investigar a atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), disse ao Estadão que pretende retomar a coleta de assinaturas na volta do recesso parlamentar. O parlamentar começou a buscar apoio em outubro, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a primeira fase da investigação que mira uma “Abin Paralela” no governo Jair Bolsonaro (PL).

Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal foi às ruas cumprir 21 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, dentre eles o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) – ex-diretor da Abin. De acordo com a PF, uma “organização criminosa” se instalou na agência.

O objetivo, afirma a PF, era “monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas”, usando ferramentas de geolocalização de celulares sem autorização judicial.

O pedido de abertura de CPI pede uma investigação no prazo de 120 dias com uma comissão composta por 27 integrantes titulares e o mesmo número de suplentes. O objetivo é apurar “possíveis crimes e outros atos ilícitos” praticados na Abin entre 2018 e 2021 por meio de “rastreamento de geolocalização sem autorização judicial ou motivação legítima”.

– Na volta do recesso, vamos propor a retomada – afirmou Alencar.

E continuou.

– A Abin é um órgão sobre o qual pairam recorrentes suspeitas de manter, volta e meia, práticas da ditadura. As denúncias que a PF apura são as mais graves nesse histórico ruim. Uma CPI poderia elucidar tudo de uma vez por todas. E propor novo modelo de atuação da Abin, em defesa do Estado Democrático de Direito, da soberania nacional e do interesse público, não do governante de ocasião – apontou.

Até o momento, 16 deputados assinaram o pedido de CPI da Abin. Todos os 14 parlamentares de PSOL e Rede e os deputados do PT Luiz Couto (PB) e Jorge Solla (BA). Nenhuma das grandes bancadas da Câmara, da base do governo ou da oposição, apoiou o pedido.

Líder do PT diz que é contra criação do colegiado

Além da oposição das siglas que apoiam Bolsonaro, a abertura de uma comissão enfrenta resistência dos partidos de esquerda. O líder da federação PT, PCdoB e PV na Câmara, Zeca Dirceu (PR), disse ao Estadão que defende que os colegas não assinem o pedido de CPI.

O deputado, contudo, registrou que a “bancada nunca debateu isto”. A federação tem 81 parlamentares.

– Não faz sentido, pois está mais uma vez provado que polícia e Justiça estão fazendo uma boa investigação. Já temos resultados positivo aparecendo – declarou.

E continuou.

– O Congresso tem outras prioridades, concluir regulamentação da reforma tributária, por exemplo. Precisamos cuidar de saúde, educação, emprego, o que toca a vida do povo – apontou.

O pedido de CPI foi incluído no sistema interno da Câmara após a deflagração da primeira fase da investigação, a Operação Última Milha, em outubro do ano passado. A solicitação permanece ativa para que os parlamentares assinem o pedido se quiserem. São necessárias 171 assinaturas – um terço do total de deputados – para protocolar a Comissão.

Batizada de Operação Vigilância Aproximada, a fase aberta nesta quinta foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A PF também buscou cumprir medidas cautelares, como a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As buscas ocorreram em Brasília (18), no Rio (1) e em Juiz de Fora (1) e São João del-Rei (1), municípios de Minas Gerais.

Em entrevista à GloboNews, Alexandre Ramagem disse que investigação é uma “salada de narrativas” e um núcleo da Polícia Federal quer incriminá-lo. Procurada pelo Estadão, a Abin não se pronunciou. O espaço seguirá aberto para manifestações.

“Nunca me beneficiei de espionagem” , disse Flávio Bolsonaro a CNN

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Senador Rogério Marinho e a situação do Jordy e Ramagem (vídeo)

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Mantida ação penal contra ex-vereador Gabriel Monteiro por difamação de médico

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O caso teve início em novembro de 2021, quando o então vereador e sua equipe de segurança foram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Senador Camará, localizada na capital fluminense, para uma suposta fiscalização

O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Og Fernandes, no exercício da presidência, indeferiu liminar em habeas corpus requerida pela defesa do ex-vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro e manteve a ação penal em que ele é acusado de difamar um médico.

O caso iniciou-se em novembro de 2021, quando o então vereador e sua equipe de segurança foram à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Senador Camará, localizada na capital fluminense, para uma suposta fiscalização. Em vídeos gravados para as redes sociais, Gabriel Monteiro teria dado voz de prisão e acusado publicamente o profissional de saúde – então lotado naquela unidade – de não estar trabalhando no horário de seu plantão.

A defesa do ex-vereador argumentou que o médico não compareceu a uma audiência, agendada com três meses de antecedência, e que o juiz de primeiro grau se limitou a remarcá-la. Por esse motivo, em habeas corpus requerido ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), ela pediu o trancamento da ação penal, alegando perempção (abandono da ação pelo autor, o que o impediria de entrar com o mesmo processo novamente).

Após a negativa da corte estadual, um novo habeas corpus foi impetrado no STJ, requerendo o trancamento da ação ou a suspensão da nova audiência.

Falta do autor em audiência não configurou hipótese de perempção

De acordo com Og Fernandes, o acórdão do TJRJ foi adequadamente fundamentado – inclusive quanto à demonstração de que o médico justificou sua falta à audiência –, não havendo razão para o trancamento da ação penal.

Ao analisar o processo, o vice-presidente do STJ observou que o médico pediu que seu depoimento fosse tomado por videoconferência, mas a solicitação só foi indeferida na véspera da audiência. Sobre esse ponto, o ministro destacou a conclusão da corte estadual de que não se caracterizou falta injustificada a ato processual, que seria uma hipótese de perempção.

“Não se percebem, portanto, os requisitos para a concessão do pedido liminar, já que ausente constrangimento ilegal verificado de plano”, finalizou Og Fernandes ao indeferir a medida urgente.

A análise mais aprofundada das alegações da defesa caberá à Sexta Turma, no julgamento definitivo do habeas corpus, sob a relatoria do ministro Antonio Saldanha Palheiro.

Esta notícia refere-se ao(s) processo(s):HC 884445

Trump vence mais uma

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Em seu discurso para apoiadores, Trump expressou satisfação com os resultados recentes e se posicionou como o candidato mais forte do Partido Republicano para enfrentar as eleições de novembro

Na terça-feira (23), o ex-presidente Donald Trump celebrou sua vitória na primária do Partido Republicano em New Hampshire, superando a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley. Com a apuração de aproximadamente 50% dos votos, Trump obteve uma margem de quase 10 pontos percentuais à frente de Haley, alcançando 54,1% dos votos contra 44,5% da concorrente. Este resultado marca a segunda vitória consecutiva de Trump nas primárias republicanas, após o início do processo eleitoral na segunda-feira da semana anterior (15), em Iowa.

Em seu discurso para apoiadores, Trump expressou satisfação com os resultados recentes e se posicionou como o candidato mais forte do Partido Republicano para enfrentar as eleições de novembro. Na primeira disputa das primárias, em Iowa, Trump já havia liderado com 51% dos votos, seguido por Ron DeSantis, governador da Flórida, que posteriormente desistiu da disputa e declarou apoio a Trump. Nikki Haley havia ficado em terceiro lugar em Iowa, com 19,1% dos votos.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Políticos Americanos da Universidade de Harvard em parceria com a Harris Insights and Analytics, divulgada na segunda-feira (22), aponta que Trump teria uma vantagem de sete pontos percentuais sobre o atual presidente Joe Biden em um eventual confronto eleitoral em novembro, com 48% das intenções de voto contra 41% de Biden. Durante seu discurso, Trump criticou a performance e o otimismo de Haley, bem como fez comentários desfavoráveis a Biden, reforçando sua confiança para a disputa presidencial.

Valdemar da Costa segue se defendendo sobre a comparação feita por ele entre Lula e Bolsonaro (vídeo)

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Talíria comenta ao descobrir o mandante da morte de Mariele (vídeo)

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2024: O ano de passar raiva na esquerda

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Em seu discurso, Milei enfatizou o papel do Estado em garantir a liberdade e a justiça para todos os cidadãos, mencionando a Constituição Nacional que determina a garantia dos benefícios da liberdade para todos os habitantes da nação

O Presidente da Argentina, Javier Milei, proclamou nesta segunda-feira (22) o ano de 2024 como o “ano da Defesa da Vida, da Liberdade e da Propriedade”. A declaração foi feita por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da República Argentina, ressaltando esses três pilares como fundamentais para a nação.

Milei, ao fundamentar sua decisão, remeteu a documentos históricos como a Declaração de Direitos da Virgínia de 1776 e a Constituição Nacional Argentina de 1853. Ele destacou a importância de tais documentos na formação dos princípios democráticos e liberais que rege sua administração. Em seu discurso, Milei enfatizou o papel do Estado em garantir a liberdade e a justiça para todos os cidadãos, mencionando a Constituição Nacional que determina a garantia dos benefícios da liberdade para todos os habitantes da nação.

O presidente argentino também abordou temas relacionados ao liberalismo e ao libertarianismo, citando Alberto Benegas Lynch, uma figura influente em seu pensamento político. Milei reiterou sua visão de um liberalismo baseado no respeito ao projeto de vida dos outros, na não agressão e na defesa dos direitos à vida, à liberdade e à propriedade. Ele argumentou que estas são as bases para a propriedade privada, mercados livres de intervenção estatal, livre concorrência, divisão do trabalho e cooperação social. Este anúncio segue seu recente discurso no Fórum de Davos, onde Milei destacou os benefícios do capitalismo e alertou sobre os riscos do coletivismo.

Lula sanciona Lei que destina R$ 5 bilhões para serem torrados nas campanhas eleitorais de 2024

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O Fundo Eleitoral, implementado em 2018, é composto por recursos públicos e tem a finalidade de financiar as atividades de campanha dos candidatos a prefeito e vereador

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (22) o novo Fundo Eleitoral destinado às campanhas municipais. O valor aprovado pelo Congresso Nacional é de R$ 5 bilhões, marcando um significativo aumento em comparação aos R$ 2 bilhões destinados na última disputa municipal, que ocorreu em 2020.

O Fundo Eleitoral, implementado em 2018, é composto por recursos públicos e tem a finalidade de financiar as atividades de campanha dos candidatos a prefeito e vereador. A última eleição municipal contou com um fundo de R$ 2 bilhões, que, ajustado pela inflação, representaria hoje cerca de R$ 2,5 bilhões. A nova quantia sancionada representa, portanto, um aumento expressivo em relação ao valor corrigido.

Antes de 2015, o financiamento de campanhas eleitorais no Brasil contava com contribuições significativas de grandes empresas, incluindo bancos e empreiteiras. No entanto, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu doações empresariais para campanhas, argumentando que o financiamento por parte de grandes corporações poderia desequilibrar o processo democrático. Desde então, o financiamento público por meio do Fundo Eleitoral tornou-se uma das principais fontes para as campanhas políticas no país.