Com mais de 90 assinaturas, impeachment de Lula tem apoio de parlamentares de partidos da base governista

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A maioria dos congressistas que apoiam o pedido são do PL, mas também há representantes do União Brasil, PP, Republicanos e PSD

O pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já conta com mais de 90 assinaturas, inclui apoiadores de sua própria base governista, revelando uma dissidência significativa. Entre os signatários, há ao menos 20 deputados federais de partidos que atualmente fazem parte da base de apoio do governo e que detêm ministérios. A maioria dos congressistas que apoiam o pedido são do PL, mas também há representantes do União Brasil, PP, Republicanos e PSD, que justificam o impeachment por um suposto crime de responsabilidade baseado no Artigo 5º da Lei 1.079/50, relacionado a atos contra a paz de nações estrangeiras.

Destacam-se entre os signatários o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e outros membros do União Brasil como Alfredo Gaspar (AL) e Rosângela Moro (SP), além de representantes do PP, com seis assinaturas, e membros do Republicanos e do PSD. Kataguiri criticou duramente uma declaração de Lula, interpretando-a como uma ofensa grave que exige uma resposta institucional imediata.

O argumento central para o pedido de impeachment é a acusação de que Lula teria cometido um ato de hostilidade contra uma nação estrangeira, o que, segundo os proponentes, expõe o Brasil ao risco de conflitos internacionais e compromete sua neutralidade. A situação evidencia uma crescente polarização e um desafio significativo para a estabilidade política do governo de Lula.

Por portal Novo Norte

Marcos Rogério critica declarações do presidente Lula contra Israel

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Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Marcos Rogério (PL-RO) criticou,em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (19), a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Si…

O senador Marcos Rogério (PL-RO) criticou,em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (19), a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparando os ataques israelenses na Faixa de Gaza ao Holocausto. O senador classificou a comparação como “inapropriada, ofensiva e desrespeitosa” e ressaltou a gravidade histórica do Holocausto.

— O Holocausto foi um dos piores capítulos, dos mais sombrios, dos mais dolorosos da História da humanidade, quando milhões de pessoas, incluindo 6 milhões de judeus, foram sistematicamente perseguidos, torturados e assassinados pelo regime nazista. Talvez não apenas o embaixador do Brasil em Israel, mas o próprio presidente Lula tenha que ser levado a um Museu do Holocausto. Não ao de Jerusalém, mas ao Museu do Holocausto de Berlim, na Alemanha. Talvez assim ele consiga entender — disse.

Marcos Rogério também ressaltou que as declarações de Lula foram condenadas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e por entidades judaicas no Brasil, como a Confederação Israelita do Brasil (Conib), que as consideraram uma “distorção da realidade e um insulto à memória das vítimas” do Holocausto e seus descendentes.

Além disso, o parlamentar alertou que as declarações do presidente Lula afrontam o ordenamento jurídico e “se enquadram em crime de responsabilidade”.

— Está passando da hora de o governo brasileiro (e aí o governo brasileiro vai além do presidente da República) dar um passo atrás e reconhecer que errou. Exorto todos a rejeitarem veementemente as declarações de Lula e peço desculpas a todos os judeus em nome do povo brasileiro. Somos um país cristão, somos uma nação que tem por Israel uma relação de amor profundo e, por mais que lamentemos o que acontece hoje, não dá para comparar. Lamentamos a guerra; ninguém celebra a guerra, ninguém celebra violência, mas é algo que não comporta qualquer comparação. Portanto, nosso pedido sincero de desculpa ao povo judeu.

Por portal Novo Norte

Pedido de impeachment contra Lula já tem 87 assinaturas. Veja a lista

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Para que um pedido de impeachment seja oficialmente apresentado na Câmara dos Deputados, são necessárias 171 assinaturas.

Até agora, 87 deputados da oposição já assinaram um pedido de impeachment contra o presidente Lula, do PT, em resposta à sua comparação da ação militar de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto judeu na Segunda Guerra Mundial.

Entre os parlamentares que aderiram ao pedido, iniciativa da deputada Carla Zambelli (PL-SP), está Kim Kataguiri (União-SP), que criticou a declaração de Lula como uma ofensa às vítimas do Holocausto, indo além de uma simples gafe. Outros deputados que também assinaram incluem Júlia Zanatta (PL-SC), o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), Rosângela Moro (União-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS) e o pastor Marco Feliciano (PL-SP).

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Para que um pedido de impeachment seja oficialmente apresentado na Câmara dos Deputados, são necessárias 171 assinaturas.

Em declarações recentes, o presidente Lula reiterou suas críticas a Israel, comparando novamente suas operações militares na Faixa de Gaza ao genocídio cometido por Adolf Hitler. Esses comentários foram feitos durante uma entrevista em Adis Abeba, Etiópia, e em um encontro com o líder egípcio Abdel Fattah al-Sisi, no Cairo, onde Lula apontou Israel por não seguir resoluções da ONU.

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Veja a lista:

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  1. Carla Zambelli
  2. Julia Zanatta
  3. Delegado Caveira
  4. Mario Frias
  5. Meira
  6. Maurício Marcon
  7. Paulo Bilynskyj
  8. Sgt Fahur
  9. Delegado Fabio Costa
  10. Carlos Jordy
  11. Gustavo Gayer
  12. Sgt Gonçalves
  13. Kim Kataguiri
  14. Bia Kicis
  15. General Girão
  16. Luiz Philippe
  17. Nikolas Ferreira
  18. Alfredo Gaspar
  19. Rosangela Moro
  20. Gilvan da Federal
  21. Carol de Toni
  22. Amália Barros
  23. Domingos Sávio
  24. Ramagem
  25. Nicoletti
  26. Messias Donato
  27. André Fernandes
  28. Marcelo Álvaro Antônio
  29. Eros Biondini
  30. Junio Amaral
  31. Coronel Telhada
  32. Marcel Van Hattem
  33. José Medeiros
  34. Zucco
  35. Daniel Freitas
  36. Zé Trovão
  37. Daniela Reinehr
  38. Capitão Alden
  39. Filipe Martins
  40. Bibo Nunes
  41. Adriana Ventura
  42. Gilberto Silva
  43. Cel Chrisóstomo
  44. Sanderson
  45. Giovani Cherini
  46. Filipe Barros
  47. Cristiane Lopes
  48. Capitão Augusto
  49. Gilson Marques
  50. Coronel Fernanda
  51. Eduardo Bolsonaro
  52. Any Ortiz
  53. Marco Feliciano
  54. Adilson Barroso
  55. Chris Tonietto
  56. Silvio Antonio
  57. Ricardo Salles
  58. Silvia Waiãpi
  59. Abilio
  60. Marcio Alvino
  61. Jefferson Campos
  62. Rodrigo Valadares
  63. Marcelo Moraes
  64. Delegado Éder Mauro
  65. Rodolfo Nogueira
  66. Dr. Frederico
  67. Clarissa Tercio
  68. Evair Vieira de Melo
  69. Eli Borges
  70. Coronel Assis
  71. Luiz Lima
  72. Coronel Ulysses
  73. Dr. Jaziel⁠
  74. Capitão Alberto Neto
  75. Mariana Carvalho
  76. Roberto Duarte
  77. Marcos Pollon
  78. Magda Mofatto
  79. Dayany Bittencourt
  80. Maurício Souza
  81. Fernando Rodolfo
  82. Roberta Roma
  83. Alberto Fraga
  84. Reinhold Stephanes Jr
  85. Lincoln Portela
  86. Miguel Lombardi
  87. ⁠Dr. Zacharias Calil

Com informações de O Antagonista.

Por portal Novo Norte

Após Lula banalizar o holocausto contra judeus, oposição apresenta pedido de impeachment

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Mais de 40 parlamentares de diversos partidos, incluindo Julia Zanata (PL-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG), e outros, apoiaram o pedido.

Um grupo de parlamentares da oposição, liderado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), assinou neste domingo (18) um pedido de impeachment contra o presidente Lula. A ação foi motivada por uma declaração de Lula que comparou a guerra em Gaza com o holocausto de judeus pelo regime nazista, a qual foi interpretada como uma hostilidade contra nação estrangeira, baseando-se no artigo 5º da Lei 1.079/50. Mais de 40 parlamentares de diversos partidos, incluindo Julia Zanata (PL-SC), Nikolas Ferreira (PL-MG), e outros, apoiaram o pedido.

A polêmica surgiu quando Lula criticou a resposta militar de Israel a um ataque do grupo terrorista Hamas, comparando as ações israelenses ao genocídio cometido por Hitler. Essa comparação gerou repúdio internacional, incluindo críticas do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que classificou as palavras de Lula como “vergonhosas” e acusou-o de banalizar o Holocausto. Netanyahu destacou a defesa de Israel de seu direito à segurança como justificativa para suas ações militares.

Em contrapartida, o grupo terrorista Hamas expressou gratidão pelas declarações de Lula, interpretando-as como um apoio ao povo palestino. 

Por portal Novo Norte

PEC 42/23 que proíbe candidatura de militares amputa direito

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É inconstitucional tirar os direitos políticos das Forças Armadas e das polícias estaduais

A proposta de emenda (PEC 42/23), patrocinada pelo governo Lula, tramita no momento no Senado. Ela foi pensada como uma medida para tentar reduzir a politização das Forças Armadas. “Os militares não são cidadãos de segunda categoria por terem escolhido a carreira das armas”, afirma Ives Gandra Martins em seu parecer ao Senador Mourão.

Consulta-me o senador Hamilton Mourão sobre a PEC 42/23, que pretende eliminar o direito de pleno exercício da cidadania e de direitos políticos de militares das Forças Armadas e das polícias estaduais, alterando cláusula pétrea da Lei Suprema (artigo 60, §4º, inciso IV).

Nesta esteira, segundo o texto inicial da referida PEC, o artigo 14 passaria a dispor nos seguintes termos:
“Art. 14.  (…)

§ 8º Os militares alistáveis dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios são elegíveis, atendidas as seguintes condições:
(…)

§ 8º-A O militar alistável das Forças Armadas é elegível e, no ato do registro da candidatura, fica transferido para a:
I – reserva não remunerada, se não preencher as condições de transferência a pedido para a inatividade remunerada; ou II – reserva remunerada, se preencher as condições de transferência a pedido para a inatividade remunerada.
(…)”

Resposta


Em breve opinião legal, respondo ao ilustre parlamentar minha opinião a respeito.

Todo o Título II da Constituição (artigos 5º a 17) é considerado o mais relevante da Lei Suprema.

É que uma Constituição é destinada ao povo, cabendo aos governantes servirem-no, pois para isto, numa democracia, foram pelo povo escolhidos.

Ora, o referido título é dedicado aos direitos e garantias fundamentais, sendo o disposto no artigo 5º, que enumera grande parte dos direitos individuais, e os artigos 12 a 17 dedicados à nacionalidade e à cidadania (direitos políticos), os que completam o elenco e dimensão do ser social que é o homem, ou seja, como indivíduo e como integrante do meio em que vive e exerce sua cidadania.

Tenho para mim, nada obstante posições doutrinárias contrárias, que também os direitos sociais complementam as garantias fundamentais da pessoa humana (cidadão ou residente), sendo expressão sobrevivencial da espécie, colocando-os, portanto, entre os direitos individuais, aqueles do artigo 6 a 11.

Não sem razão, deu o constituinte ao Título II a denominação de “Dos Direitos e garantias fundamentais”.
Assim sendo, entendo que — e foi esta a posição de Celso Bastos e minha, nos comentários que fizemos pela Saraiva de 1988 a 1998, em 15 volumes e em torno de 10 mil páginas, da Carta da República —, o indivíduo, sua nacionalidade, cidadania e dimensão laboral conformam a integridade de sua personalidade, que ficaria amputada se qualquer destas dimensões lhe fosse tirada.

Nos 20 meses da Constituinte, muitas vezes consultados por constituintes, pelo presidente Ulysses Guimarães e relator Bernardo Cabral, sobre participarmos de audiências publicas, foi o que sentimos dos dois naqueles trabalhos em que parlamentares e especialistas atuaram intensamente.

Na ocasião, decidiram os elaboradores do texto máximo que as duas cláusulas pétreas da Constituição anterior (República e Federação) deveriam ser alargadas, consideravelmente; daí surgindo o artigo 60, §4º da Carta Magna com a seguinte dicção:
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.

Entendo até mesmo que o §4º, ao falar em direitos e garantias individuais, isto é, pertencentes a todos os cidadãos, residentes e pessoas no território nacional, que teriam proteção sob determinados aspectos legais, que a imodificabilidade constitucional estender-se-ia além do Título II, sempre que direitos fundamentais de dimensão individual fossem atingidos, como, por exemplo, no tópico do artigo 150, em que se percebe esta extensão, sendo o seguinte o seu discurso:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (…).
O certo, todavia, é que os direitos e garantias fundamentais podem ser acrescidos, mas não há possibilidade constitucional de reduzi-los sem que seja ferido drasticamente o direito do indivíduo em uma democracia. É, para mim, cláusula pétrea todos os direitos individuais garantidos pela Lei Suprema, estando entre eles, enquanto houver democracia no país, o direito de poder exercer a cidadania em sua plenitude nos termos da Lei Suprema aprovada em 05/10/1988.

Ora, o § 8º do artigo 14 da Constituição versado está como se segue:
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
(…)
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I – se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

É que a cidadania é a dimensão maior do ser gregário, que é o ser humano, pois de poder viver e decidir no ambiente que vive.


Ora, se a simples inscrição para concorrer nas eleições fará o militar perder todos os direitos de sua carreira, inclusive o de remuneração na reserva ou não, se houver pedido para a inatividade, há uma imensa diminuição de direitos da cidadania incompatível com um Estado Democrático de Direito.
PEC é inconstitucional, pois retira direito de cidadãos

Tornar o militar, enquanto na ativa — que exerce função tão relevante, a ponto de o constituinte de 88 ter denominado o Título V dedicado às Forças Armadas, policiais militares e guardas municipais de “Da Defesa Do Estado e das Instituições Democráticas” —, um cidadão amputado na sua ampla cidadania é macular drasticamente o direito maior que os cidadãos tem numa real democracia, razão pela qual entendo que a PEC 42/23 é de manifesta inconstitucionalidade.
O §8º não pode ser modificado, pois garante direito que não pode ser decepado do exercício da cidadania.

Os militares não são cidadãos de segunda categoria por terem escolhido a carreira das armas. Não podem ser desconsiderados pela sociedade como párias inúteis no exercício da cidadania, sem direito de concorrer a cargos públicos para servir o país de outra forma, a não ser com perda de direitos adquiridos em sua carreira militar.

Certa vez, o ministro Francisco Rezek, em audiência na Suprema Corte, ao detector uma manifesta inconstitucionalidade, utilizou-se da seguinte imagem, dizendo que a fumaça do bom direito era tão forte contra a lei impugnada que ele mal conseguia ver os ministros que se encontravam na bancada oposta no plenário físico da instituição.

É como vejo esta PEC que pretende reduzir a nobreza de uma função que os constituintes, no Título V, consideraram relevante para a defesa da pátria e das instituições, tornando os militares cidadãos inexpressivos, de segunda categoria, com restrições ao sagrado direito, num regime democrático, de concorrer às eleições.

Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio-SP e ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Instituto dos Advog ados de São Paulo (Iasp).

Por portal Novo Norte

Deputado do PL perde a esposa de 28 anos de infarto fulminante

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Antes de se dedicar inteiramente à vida política em 2021, Ribeiro teve uma carreira significativa no jornalismo paranaense

Gilberto Ribeiro, deputado estadual pelo PL do Paraná e em seu quarto mandato, enfrenta um momento de luto após a morte de sua esposa, Keyzy Mayara Constante Valesan, que faleceu de ataque cardíaco fulminante na última terça-feira (13). A jovem de 28 anos estava casada com Ribeiro há apenas cinco meses, um relacionamento que começou após 14 anos de busca pelo deputado, conforme expressou em suas redes sociais.

Antes de se dedicar inteiramente à vida política em 2021, Ribeiro teve uma carreira significativa no jornalismo paranaense. Ele foi demitido da Record TV em 2019, onde era âncora do Balanço Geral em Curitiba, devido a uma polêmica envolvendo fotos pessoais. Posteriormente, uniu-se à Rede Massa, afiliada do SBT no estado, apresentando o programa Primeiro Impacto até decidir focar em sua carreira política.

Além de sua trajetória profissional na mídia e na política, Gilberto Ribeiro teve desafios legais, tornando-se réu por acusações de peculato e extorsão no ano passado. A morte de sua esposa, Keyzy Mayara, marca um período de profundo pesar na vida do parlamentar, que lamentou a perda da amada com quem teve um breve período de convivência após uma longa jornada para encontrá-la.

Por portal Novo Norte

Senador entrega relatório bombástico da CPI das ONGs a políticos amazonenses

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O documento sugere a criação de seis projetos legislativos e pede o indiciamento de Mauro Oliveira Pires, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por acusações de corrupção passiva e improbidade administrativa.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) entregou cópias do relatório final da CPI das ONGs, inicialmente aprovado em dezembro de 2023, a diversos políticos do Amazonas. O documento sugere a criação de seis projetos legislativos e pede o indiciamento de Mauro Oliveira Pires, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por acusações de corrupção passiva e improbidade administrativa.

Utilizando as redes sociais para ampliar o alcance das informações, Valério divulgou imagens ao lado de influentes líderes municipais, incluindo os prefeitos de Coari e Itacoatiara, Keitton Pinheiro e Mário Abrahim, bem como o ex-deputado federal Delegado Pablo. O senador expressou gratidão pelo apoio recebido na disseminação dos achados da CPI, que visam melhorar a fiscalização sobre as ONGs atuantes na região amazônica.

O relatório expõe denúncias significativas contra ONGs financiadas por capital estrangeiro, acusadas de contribuir para o isolamento econômico e social da Amazônia. A iniciativa de Valério evidencia uma preocupação contínua com o desenvolvimento sustentável da região, contrapondo-se aos interesses que ele considera prejudiciais ao progresso local.

A comissão executou uma série de reuniões e oitivas, incluindo diligências em várias localidades da Amazônia, questionando a efetividade do uso dos recursos financeiros pelas ONGs. O senador destacou a discrepância entre os valores recebidos pelas organizações e os benefícios reais para as comunidades locais, reforçando a necessidade de maior transparência e responsabilidade na gestão desses recursos.

Por portal Novo Norte

Oposição quer “metralhar” Lewandowski após fuga histórica em presídio Federal

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Nomeado para o cargo em 1º de fevereiro, substituindo Flávio Dino, Lewandowski agora enfrenta um cenário de pressão crescente

Após a fuga sem precedentes de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a oposição no Congresso Nacional mobilizou-se para exigir explicações do Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Nomeado para o cargo em 1º de fevereiro, substituindo Flávio Dino, Lewandowski agora enfrenta um cenário de pressão crescente, com a oposição liderando o pedido de esclarecimentos sobre o incidente.

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) tomou a frente na articulação contra o ministro, anunciando planos para apresentar um requerimento que visa convocar Lewandowski à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. O pedido de convocação reflete a indignação e a urgência por respostas detalhadas sobre como a fuga foi possível em uma instalação de segurança máxima.

A reação ao episódio não se limitou a pedidos de convocação. Figuras importantes do Congresso, como o presidente da Comissão de Segurança Pública, Ubiratan Sanderson (PL-RS), e o vice-líder da minoria, Coronel Telhada (PP-SP), expressaram críticas severas à gestão da segurança pública sob o governo atual, interpretando a fuga como um sintoma de falhas mais profundas no sistema.

Este movimento da oposição no Congresso, buscando responsabilizar diretamente o Ministro da Justiça pela falha de segurança, destaca a tensão política em torno da administração das penitenciárias federais e da política de segurança pública do Brasil. A convocação de Lewandowski para prestar esclarecimentos é vista como um passo crucial para entender as circunstâncias da fuga e para avaliar as medidas necessárias para prevenir futuros incidentes semelhantes.

Por portal Novo Norte

Justiça nega pedido do PT para censurar post de Nikolas que liga partido à morte de Marielle

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Nas postagens, datadas de 23 de janeiro de 2024, Nikolas Ferreira acusa diretamente Brazão e destaca a aprovação deste para o TCE-RJ com apoio do PT

A 2ª Vara Cível de Brasília rejeitou uma solicitação do Partido dos Trabalhadores (PT) para remover publicações feitas pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), onde ele alega que Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), é o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ferreira, em suas postagens, identifica Brazão, apontado por Ronnie Lessa em delação, como o responsável pelo crime, rotulando-o de petista.

Nas postagens, datadas de 23 de janeiro de 2024, Nikolas Ferreira acusa diretamente Brazão e destaca a aprovação deste para o TCE-RJ com apoio do PT. Ele também menciona uma foto de Brazão com um adesivo de Dilma Rousseff, sugerindo uma conexão política.

O PT argumentou contra a veracidade e a responsabilidade das afirmações de Ferreira, solicitando uma ordem judicial de urgência para apagar as publicações e prevenir futuras divulgações semelhantes por parte do deputado.

Contudo, a juíza Vivian Lins Cardoso negou o pedido, enfatizando a necessidade de equilibrar os direitos à liberdade de expressão e à proteção da honra, e destacou que a análise de um possível abuso requer um processo que permita a defesa e o contraditório.

Por portal Novo Norte

“Ditadura” ou “conflito civil”: Senador astronauta faz previsões trágicas para o Brasil

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Pontes ressaltou a preocupação com a mudança de direção nas ações da Polícia Federal, que passaram a se concentrar em alvos políticos, divergindo de suas missões anteriores contra o crime organizado e a corrupção

Em um discurso nesta terça-feira, o senador Marcos Pontes fez uma previsão alarmante para o futuro do Brasil, baseada nas recentes operações de busca e apreensão conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), lideradas pelo Ministro Alexandre de Moraes. 

Pontes ressaltou a preocupação com a mudança de direção nas ações da Polícia Federal, que passaram a se concentrar em alvos políticos, divergindo de suas missões anteriores contra o crime organizado e a corrupção.

O foco do discurso de Pontes foi a possibilidade de o Brasil seguir um caminho rumo à ditadura ou ao conflito civil, cenários históricos que resultaram em finais trágicos em outras nações. Ele associou essa previsão às práticas atuais de falta de transparência nos processos jurídicos e à tendência de ações governamentais que miram especificamente a classe política, comparando essas ações com o início de regimes autoritários em países como Alemanha, União Soviética e Venezuela.

Pontes argumentou que esses movimentos representam um divisor de águas, podendo levar a uma escolha entre dois resultados nefastos: a instauração de uma ditadura, fruto da aceitação passiva das irregularidades pelo povo, ou o surgimento de um conflito civil, resultado da pressão excessiva sobre a população. 

Ele apelou à necessidade de resolver essas questões de maneira lógica e sensata, visando evitar ambos os extremos.