Chico Machado declara apoio a Wilson Witzel

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Chico Machado declarou apoio a Witzel, que lidera as pesquisas de intenção de votos no Rio

Segundo candidato a deputado mais votado da cidade passa a integrar time pró-ex-juiz

Com mais de 30 mil votos conquistados nas eleições em primeiro turno, Chico Machado (PSD) anunciou oficialmente o seu apoio à candidatura do ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) ao governo do Estado.

Chico participou da reunião realizada pelo diretório do PSD no Rio de Janeiro na semana passada, definindo assim o apoio a Witzel, que briga contra Eduardo Paes (DEM) neste segundo turno.

“Witzel é um homem sério e com uma proposta de mudança para o Rio de Janeiro, precisamos mais uma vez unirmos nossas forças para juntos fortalecermos o interior do nosso Estado”, declarou Chico pelas redes sociais.

Durante a campanha por vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Chico apoiou a candidatura de Índio da Costa (PSD) ao governo do Rio. O candidato ficou em sexto na disputa em primeiro turno.

Em Macaé, Chico obteve mais de oito mil votos na batalha por vaga na Alerj, um número de votos muito próximo ao obtido pelo vereador Julinho do Aeroporto (MDB), outro grande apoiador de Witzel em Macaé.

Wagner defende esperar apuração sobre mensagens antes de falar em anular eleição

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Por Daniel Weterman

Diante da suposta onda de mensagens contra o PT financiadas por empresas, o articulador político da campanha de Fernando Haddad (PT) à Presidência, Jaques Wagner, disse que é preciso aguardar uma investigação para falar em anular a eleição.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira, 18, que o partido está preparando uma peça jurídica com a qual irá pedir o cancelamento ou a nulidade das eleições presidenciais de 2018.

“Vamos esperar a investigação que é melhor”, comentou Wagner, sobre a posição do PDT.

O senador eleito pela Bahia reforçou que a onda de mensagens representa crime eleitoral e precisa ser investigada pela Polícia Federal.

Fonte: Estadão conteúdo

Bolsa Escola: incentivo ao ensino ou dinheiro de sobra

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Vereadores de oposição e governistas divergem sobre projeto que é a “menina dos olhos” do governo

Considerado pelo governo como o segundo maior programa social criado na era “da mudança”, o projeto que institui a chamada “Bolsa Escola”, ainda causa divergência entre os vereadores do bloco de oposição e da base aliada do governo no plenário. Prestes a entrar em votação definitiva na Casa, a matéria que prevê bolsas bimestrais de R$ 600 para 100 alunos do 5º ao 9º ano classificados em prova específica, é considerado pelos governistas como incentivo ao ensino. Mas os opositores acreditam em “dinheiro de sobra gasto de forma equivocada”.

Na sessão ordinária de ontem (17), o vereador Guto Garcia (MDB), ex-secretário de Educação da cidade, defendeu a matéria, afirmando ser um novo mecanismo que visa combater a evasão escolar, elevando a qualidade da formação de jovens adolescentes. “Esse é um projeto do governo que possui, como contrapartida da bolsa, a monitoria. O aluno beneficiado deverá exercer papel de monitor junto aos demais estudantes da sua classe. É lógico que isso não vai resolver todos os problemas da Educação, mas auxiliará na busca de melhorias contínuas na rede”, defendeu Guto.

Mas, coube a Marcel Silvano (PT) fazer o contraponto àa fala de Guto. Maior crítico à matéria, Silvano afirmou que o projeto estabelece um critério equivocado de apoio aos estudantes. “O texto assinado pelo prefeito não fala sobre monitoria. E como atender a 100 se milhares de alunos não possuem o incentivo necessário para permanecer na sala de aula? Eu defendo que esse projeto seja devolvido ao governo o quanto antes”, criticou Marcel.

Ex-líder de bancada do governo, Márcio Bittencourt (MDB) voltou a alinhar o seu discurso junto ao Executivo. “A monitoria vai sim ser exercida pelo aluno contemplado pela bolsa. Essa é a vontade do prefeito”, disse ele.

No entanto, o líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell Vaz (SD), afirmou que a base primária de alunos contemplados é muito aquém do efeito esperado pelo governo. “Eu vejo que, 100 alunos não representam 1% do universo dos estudantes que estão neste nível escolar. Eu defendo que o governo aumente para mil o número de vagas. Vou fazer uma emenda ao projeto para defender isso”, apontou Maxwell.

Luiz Fernando (PTC) apontou que a proposta do governo é mais uma peça de marketing. “Não há qualquer interesse do governo de transformar a educação da cidade. O objetivo principal é tratar um problema social da maioria dos alunos desta faixa-etária, em uma peça de marketing para elevar o ego do prefeito. Isso é errado”, apontou Luiz Fernando.

A expectativa é que o projeto de lei do Executivo seja colocado em votação na próxima semana.

Estratégia do governo para aplicar R$ 2,3 bilhões será votada na terça

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Vereadores irão votar a LDO na próxima terça-feira

Com dezenas de emendas, projeto da LDO estabelece marco na reta final de trabalhos do Legislativo

Um dos mais esperados momentos políticos da Câmara de Vereadores está marcado para acontecer na próxima terça-feira (23), de acordo com as definições estabelecidas ontem (17) pela presidência da Casa. O bloco de oposição e a bancada governista se preparam para atacar e defender a estratégia de governo, na gestão dos mais de R$ 2,3 bilhões em recursos estimados para serem arrecadados ao longo de 2019.

A previsão faz parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é o passo crucial para estabelecer os programas e serviços que serão executados pelo município no ano que promete ser a redenção, após a crise. Em virtude do já previsto embate entre os dois lados do plenário, o presidente da Casa, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), definiu para a próxima terça, a data de votação do projeto, em segunda discussão. “Nós precisamos votar este projeto o quanto antes”, disse Eduardo. A correria na votação do projeto se deve ao prazo, já vencido, para a definição desta etapa, que marca os momentos finais dos trabalhos legislativos.

De acordo com o regimento interno da Câmara, a LDO deve ser votada até o final de setembro, para que em outubro, o Legislativo receba do governo o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), que estabelece as previsões de receitas, de acordo com o Código Tributário da cidade, o que fixa também o volume de receitas.

Para o líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell Vaz (SD), a votação da LDO promete ser bastante tensa. “Há uma série de pendências do governo quanto ao trabalho do Legislativo. Uma delas é o cumprimento das Emendas Impositivas, que são completamente ignoradas pela gestão, mesmo que esse seja um mecanismo previsto na Lei Orgânica”, disse Maxwell.

Ao que tudo indica, a sessão de terça será dedicada exclusivamente para a votação da LDO.

Vereador destaca a luta dos professores por melhores condições de trabalho

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Vereador destaca a luta dos professores por melhores condições de trabalho

Luiz Fernando critica a gestão municipal pela falta de suporte aos profissionais que formam o futuro da cidade

“Heróis que enfrentam a falta de respeito e ainda acreditam no futuro da nação”. Comemorado na segunda-feira (15), o Dia do Professor foi destacado durante o momento do grande expediente da sessão ordinária de ontem (16) da Câmara Municipal.

A frase reproduz a análise feita pelo vereador Luiz Fernando (PTC) sobre o atual cenário da rede pública de ensino, onde a inversão de valores prejudica a rotina dos profissionais que ainda acreditam na educação como ferramenta de transformação. “Que sociedade queremos diante de uma geração que não respeita o professor? Como acreditar no futuro deste país se quem nos ensina é agredido, é humilhado e sofre com as falhas da gestão pública? Isso precisa mudar, mesmo que seja um processo ainda muito difícil”, defendeu o parlamentar.

Luiz Fernando também destacou que a insegurança nas escolas, que fere não apenas os professores, mas também aos alunos, representa a falha no sistema público de ensino, que apesar de caro, não garante a formação acadêmica de qualidade para a sociedade. “Nós precisamos garantir que a educação seja a grande ferramenta de transformação, e não apenas depósitos de crianças, onde os professores sofrem a pressão, sem o apoio necessário. Somos uma das cidades mais ricas do Estado, mas nem sempre atingimos os melhores índices de qualidade”, apontou Luiz Fernando.

Risco de censura retira projeto de pauta de votação

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Plenário tira de pauta PL de Marcel Silvano que cria Conselho Municipal de Comunicação

Matéria defendida por Marcel criou dúvida entre vereadores durante a sessão de ontem

O risco de censura aos veículos da imprensa da cidade levou ontem (16) a retirada de votação, do projeto de lei que estabelece critérios para a criação do Conselho Municipal de Comunicação. A matéria chegou a ser defendida pelo vereador autor, que chegou a considerar o Conselho como uma ferramenta de controle e de combate a fake news.

“Esse momento que vivemos vale muito para tratar do contexto que estamos vivendo. Estamos em eleições marcadas por uma característica clara: as notícias mentirosas. E os grandes veículos de comunicação criaram mecanismos para tratar da fake news. Uma enxurrada de informações mentirosas que atacam todos os candidatos”, defendeu Marcel.

No entanto, a criação do Conselho gerou preocupação quanto ao trabalho e ao poder desempenhado pelo grupo, com chances de regulamentação das mídias, algo que se aproxima da censura. “Como membro da imprensa, como jornalista e radialista, eu queria entender se isso não é censura, para poder dizer o que os veículos de comunicação podem ou não podem divulgar. Como o senhor mesmo disse, os grandes veículos criaram os seus próprios sistemas de apuração da fake news. Não precisou de um conselho para definir isso.

E me preocupo também com a formação deste Conselho, quem vai definir o que pode ou não pode”, apontou Robson Oliveira (PSDB), que sugeriu a retirada da matéria para melhor compreensão.

Paulo Antunes (MDB) também defendeu a retirada do projeto de lei, para que seja analisado com mais cautela pelos parlamentares. A previsão é que o projeto seja discutido e votado na próxima semana.

Câmara aprova a presença de doulas em centros-cirúrgicos da rede pública

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Risco de complicações em partos foi destacado por vereadores que exercem a medicina

Um projeto de lei que regulamenta a presença de doulas em centros-cirúrgicos durante procedimentos de parto foi aprovado pela maioria do plenário da Câmara de Vereadores, na manhã de ontem (16).

A liberação da presença de mulheres que atuam de forma assistida a gestantes na hora do parto, dentro das unidades da rede municipal de Saúde, foi considerado como um procedimento arriscado, por conta da falta de preparação e de estrutura dos hospitais que atendem a rede pública.

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o vereador Paulo Antunes (MDB) solicitou aos vereadores médicos Dr. Eduardo (PPS) e Márcio Bittencourt (MDB) uma análise profissional sobre o projeto, que obrigaria a presença das doulas, no caso de solicitação da gestante. “Eu não concordo, devido ao alto risco destes procedimentos. Quem assumiria os riscos? O centro-cirúrgico depende de um profissional qualificado e com experiência, que precisa tomar as decisões necessárias”, disse Márcio Bittencourt.

Dr. Eduardo também pactuou com a opinião de Márcio. Apesar de afirmar ser favorável à liberdade de escolha da gestante, sobre os métodos para o procedimento do parto, a presença de doulas nas unidades de saúde pública é algo bem mais complexo. “Eu, como profissional da área, não faria este tipo de procedimento. O médico é quem conhece os riscos e sabe agir em caso de complicação. Um parto é algo fisiológico, e vai acontecer independente de quem estiver lá. Mas as suas complicações são severas, e dependem de conhecimento específico”, disse Eduardo.

Outros vereadores concordaram com o posicionamento dos parlamentares médicos. “Existe uma discussão muito grande sobre o chamado parto humanizado. Mas nada pode elevar o risco da saúde, da gestante e do filho. É preciso respeitar a vontade da mãe, mas é arriscado tornar isso liberado dentro das unidades de saúde pública”, apontou Luiz Fernando (PTC).

Autor do projeto de lei que tornaria a presença de doula, caso fosse solicitado pelas gestantes, Marcel Silvano (PT) afirmou que a proposta auxilia nos chamados “partos saudáveis”. “A proposta dá à gestante o direito de contar com a doula em seus partos. Isso reduziria a violência obstetra. Nós temos na rede pública profissionais qualificados e capacitados para garantir esse direito das gestantes”, defendeu Marcel.

Líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell Vaz (SD) também defendeu o direito da gestante de contar com o apoio de uma doula na hora do parto. “Pelo que eu entendi, a doula só dá um auxílio à gestante. Ela não participa de nenhum procedimento cirúrgico na hora do parto. Eu acredito no direito da mulher, a acho que isso é uma unanimidade, de suporte emocional em uma hora tão importante”, defendeu.

Única mulher no plenário, a vereadora Renata Paes (PSC) votou favorável à presença da doula. “Eu vejo com muitos bons olhos a liberação da doula, sendo assim o desejo da gestante. Esse suporte é fundamental em uma hora tão vulnerável para a mulher. Na minha experiência pessoal, eu tive uma doula me acompanhando. Só acredito que isso precisa ser discutido mais a fundo, já que na rede pública nada funciona como deveria”, apontou.

Doula – palavra que vem do grego e quer dizer “mulher que serve” – é a acompanhante de parto, que oferece assistência para a mulher no pré-natal, durante o parto e após o nascimento do bebê. Elas nunca substituem a presença do médico ou do profissional responsável pelo parto, apenas oferecem apoio à mulher e à família.

Fake News: TSE lança página para esclarecer eleitores

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Ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Para Justiça Eleitoral, divulgação de informações corretas é melhor forma de combater a desinformação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou, na última quinta-feira (11), uma página na internet para ajudar a esclarecer o eleitorado brasileiro acerca das informações falsas e falaciosas que vêm sendo disseminadas pelas redes sociais. No entendimento da Justiça Eleitoral, a divulgação de informações corretas, apuradas com rigor e seriedade, é a melhor maneira de enfrentar e combater a desinformação.

Pelo link Esclarecimentos sobre informações falsas, qualquer pessoa poderá ter acesso a informações que desconstroem boatos ou veiculações que buscam confundir os eleitores brasileiros. Diante das inúmeras afirmações que tentam macular a higidez do processo eleitoral nacional, nessa página o TSE apresenta links para esclarecimentos oriundos de agências de checagem de conteúdo, alertando para os riscos da desinformação e clamando pelo compartilhamento consciente e responsável de mensagens nas redes sociais.

Vale referir que o Tribunal Superior Eleitoral tem encaminhado todos os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para verificação por parte dos órgãos de investigação, especialmente Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal. A finalidade é garantir a verificação de eventuais ilícitos e a responsabilização de quem difunde conteúdo inverídico.

Até o presente momento, nenhuma ocorrência de violação à segurança do processo de votação ou de apuração realizado durante as eleições 2018 foi confirmada ou comprovada.

A Justiça Eleitoral desempenha relevante papel na consolidação da Democracia em nosso país e trabalha incansavelmente para oferecer à sociedade um processo de votação seguro, transparente e ágil, garantindo efetividade à manifestação popular exercida por meio do voto.

A participação da sociedade é fundamental neste processo de conscientização.

Witzel ganha apoio de Julinho em Macaé

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No aniversário da cidade, Witzel recebeu diploma de Mérito Político das mãos de Julinho

Candidato a governador recebeu do líder do governo na Câmara, o Diploma de Mérito Político

Líder nas pesquisas de intenção de votos, em segundo turno, na batalha pelo governo do Estado, o ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) ganha em Macaé um aliado de peso, o líder do governo da mudança na Câmara, o vereador Julinho do Aeroporto (MDB).

Com a ousadia de ter disputado a acirrada vaga para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), obtendo mais de 10 mil votos em Macaé e na região, Julinho surpreende por não seguir fidelidade ao seu partido, o MDB, que apoia a candidatura de Eduardo Paes (DEM), segundo nas pesquisas de intenção de votos.

No entanto, a aliança de Julinho a Witzel segue, não a questão partidária, mas sim ao posicionamento ideológico, em especial contra a exploração sexual de menores. Na sessão solene da Câmara, em celebração aos 204 anos da cidade, Julinho entregou a Witzel, no salão nobre do Palácio do Legislativo, o Diploma de Mérito Político. Na época, o ex-juiz era considerado como um aventureiro entre os pré-candidatos ao governo fluminense.

A aproximação entre Julinho e Witzel se deu meses antes ao aniversário da cidade. Os dois se conheceram em Quissamã, onde o ex-juiz promoveu palestra na Câmara do município, em alusão ao Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual Infantil.

A posição firme de Witzel também contra a pedofilia uniu o trabalho desenvolvido por Julinho em Macaé há mais de uma década.

Hoje, Julinho dá suporte político à coordenação de campanha de Witzel em Macaé, que tem Rodrigo Mosqueira como liderança de referência do PSC na cidade.

Governo segue com Paes

Assim como ocorreu no primeiro turno, a base política do governo municipal seguirá ao lado da campanha de Eduardo Paes (DEM) ao governo do Estado, neste segundo turno.

Candidatos debatem na Casa Firjan novos rumos do Estado do Rio

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Candidatos ao governo do Rio se enfrentam pela primeira vez após o primeiro turno

Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM) participaram do encontro

A Firjan e o Grupo Bandeirantes estão realizando uma série de debates relacionados às eleições para governador. Nesta quinta-feira (11) foi a vez do primeiro encontro entre os dois candidatos que disputarão o segundo turno, Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM). Em novembro, está prevista uma sabatina com o eleito.

O debate desta quinta-feira começou às 11h. Mediado pelo diretor de jornalismo do Grupo Band do Rio, Rodolfo Schneider, o evento foi transmitido ao vivo pela TV Band e pela rádio BandNews FM (90.3). Também foi possível acompanhar a transmissão pelas redes sociais da rádio (@bandnewsfmrio) e da TV (@bandrio).

As regras foram definidas entre a Firjan e a direção de Jornalismo da Band. Após uma breve apresentação, os candidatos responderam a duas perguntas iguais elaboradas em conjunto pela Firjan e Band. Em seguida, houve um bloco de perguntas entre os candidatos e depois perguntas de três representantes da Firjan e de três jornalistas da Band sobre temas livres. O debate se encerrou com perguntas enviadas pelo público, que interagiu pelo Twitter.

Witzel surpreendeu no último domingo e obteve 41,28% dos votos válidos. Eduardo Paes, que liderou as pesquisas durante a campanha, ficou com 19,56%.

Os dois candidatos defenderam uma maior integração entre as polícias Civil e Militar e disseram que vão pedir apoio das Forças Armadas para recuperar territórios dominados por facções criminosas.

Wilson Witzel disse que há um sucateamento de investigação da Polícia Civil. Ele defendeu o monitoramento de câmeras para as vias de acesso do Rio. “É preciso que a PM chegue rápido para prender”. O ex-juiz federal defendeu que a Polícia Militar ficou fragmentada, dividida entre UPP e Batalhão e precisa ser integrada.

Eduardo Paes, por sua vez, disse que a Segurança Pública no Rio deixou de funcionar e defendeu mais policiamento ostensivo. “Precisamos investir na segurança nas ruas. Mais policiamentos ostensivos e de inteligência e uma Corregedoria independente para investigar casos de corrupção”.

O ex-prefeito do Rio disse que vai pedir ao presidente da República eleito apoio das Forças Armadas. “Precisamos retomar os territórios dominados por organizações criminosas. “Com ações efetivas vamos conseguir reverter essas taxas absurdas (de violência)”, defendeu Paes.

Os dois candidatos disseram que pretendem acabar com a vistoria anual do Detran.

“É uma anomalia. É algo que gera uma despesa, que gera um desconforto para o cidadão. Vamos terminar com ela por completo”, prometeu Paes.

“É fonte de corrupção. Vamos fiscalizar nas ruas com uma polícia treinada. As pessoas que levam o carro para fazer vistoria estão com os veículos em ordem. Só terá vistoria na transferência de propriedade”, defendeu Witzel, que disse que poderá fazer a fiscalização nas ruas.