Eleições terão recorde de mesários voluntários, diz TSE

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Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE

Das eleições passadas para as de 2022, aumento foi de 93%

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (22) que as eleições de outubro terão cerca de 830 mil mesários voluntários. O número é 93% maior em relação ao pleito de 2018, quando 430 mil pessoas pediram para exercer a função. 

No total, 1,7 milhão de mesários vão trabalhar nas eleições. 52% do total foram convocados e 48% são voluntários.  

Em relação às eleições municipais de 2020, o aumento no número de mesários voluntários foi de 23%.

Além de colaborar com a democracia, os mesários voluntários recebem diversos benefícios,  como contagem dos dias trabalhados como horas complementares em cursos universitários, desempate em concursos públicos, além de dois dias de folga no trabalho, se concluir o treinamento. 

AAgência Brasilpublicou um tira-dúvidas sobre a atuação dos mesários nas eleições. 

Por Portal Novo Norte

Datafolha: Bolsonaro tem 17% a mais que Lula entre evangélicos

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Candidato à reeleição alcançou 49% das intenções de voto, ante 32% do petista

O crescimento de três pontos percentuais do presidente Jair Bolsonaro (PL) no levantamento da pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (18), ocorreu, principalmente, graças a evolução entre os eleitores que se declaram evangélicos. Nesse segmento da população, o candidato à reeleição alcançou 49% das intenções de voto. Seu principal adversário na disputa para a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 32%.

Com base nesse recorte e levando em consideração as últimas pesquisas, essa é a maior diferença entre os dois principais postulantes ao Palácio do Planalto. Em maio, eram três pontos; em junho, cinco pontos; e em julho, 10 pontos. Portanto, em comparação com a última sondagem, a diferença cresceu sete pontos percentuais e chegou a 17. A margem de erro referente à sondagem entre eleitores evangélicos é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O Instituto Datafolha ouviu eleitores entre os dias 16 e 18 de agosto. Das 5.744 pessoas ouvidas, em 281 cidades brasileiras, 25% se declararam evangélicas. Entre os católicos, o ex-presidente Lula lidera com 52% das intenções de voto, ante 27% de Bolsonaro, na disputa de primeiro turno.

A parcela de eleitores evangélicos é menor se comparada aos brasileiros que se dizem católicos. Este segmento representa 53% da amostra populacional do Datafolha.

Por Portal Novo Norte

Sergio Moro indica que pode apoiar Bolsonaro no 2° turno

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“Temos o mesmo adversário”, declarou ex-juiz

O candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), indicou, nesta quinta-feira (18), que pode apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um eventual segundo turno entre o atual chefe do Executivo e o ex-presidente Lula (PT). Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-juiz da Lava Jato garantiu que “jamais” estará ao lado do PT e afirmou ter “desmontado” o esquema de corrupção do partido.

– Jamais [apoiarei Lula]. Isso é impossível. Eu decretei a prisão do Lula, eu desmontei o esquema de corrupção do PT, junto com as empreiteiras, com a Odebrecht. A Odebrecht tinha um departamento de propina, e um dos principais clientes eram políticos do Partido dos Trabalhadores. Jamais estarei ao lado do PT e do Lula. Você pode escrever na pedra – assegurou Moro.

Na sequência, o ex-ministro da Justiça comentou sua posição no que diz respeito a Bolsonaro em um possível segundo turno.

– Em relação ao Bolsonaro, uma coisa eu posso dizer: Nós temos o mesmo adversário – assinalou, sem entrar em mais detalhes.

O ex-juiz foi ministro do atual presidente, entretanto, os dois políticos não possuem mais uma relação amistosa desde a saída de Moro do governo em 2020. Na ocasião, ele acusou Bolsonaro de interferir no comando da Polícia Federal (PF). A organização, por sua vez, avaliou o caso e, em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou não ter identificado indícios de crime.

Julgado por nove juízes, Lula foi condenado em três instâncias pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Entretanto, o petista teve as sentenças anuladas pelo ministro do STF, Edson Fachin, sob o argumento de que a 13ª Vara Federal de Curitiba não era adequada para julgar os processos, e que estes deveriam tramitar na Justiça Federal do Distrito Federal.

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MPE cobra certidão criminal de Lula, e candidatura é ameaçada

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Vice-procurador-geral cobrou as certidões criminais de primeira e segunda instância dos 12 processos em que petista está envolvido

Candidato ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) corre riscos de ter sua candidatura impugnada pelo Ministério Público Eleitoral. O vice-procurador-geral Paulo Gonet cobrou, em despacho enviado a coligação Brasil da Esperança na segunda-feira (15), a apresentação, por parte do petista, das certidões criminais de primeira e segunda instância dos 12 processos em que ele está envolvido.

A entrega dos documentos é primordial para que Lula não seja enquadrado na lei da Ficha Limpa por eventuais condenações em segunda instância. No despacho, Gonet Branco diz que pode impugnar a candidatura caso as certidões não sejam apresentadas. A informação é do O Antagonista.

– O candidato limitou-se a juntar certidões criminais alusivas a execuções criminais, faltando as certidões criminais de 1ª e 2ª instâncias da Justiça Estadual, expedidas para fins eleitorais – argumentou o procurador.

Na quarta-feira (17), em entrevista à Rádio Super FM, de Belo Horizonte, o ex-presidente criticou a Lei da Ficha Limpa. Lula disse que pretende “rediscutir” a proposta aprovada em 2010 em um eventual terceiro mandato.

– Eu acho que foi uma bobagem a gente fazer a Lei da Ficha Limpa tal qual ela foi feita. Ou seja, muitas vezes você pune uma pessoa e três meses depois essa pessoa readquire o seu direito de ser candidato. Acho que é preciso rediscutir a lei da Ficha Limpa – disse o ex-presidente da República.

Com mais de 1 milhão de assinaturas, a lei da Ficha Limpa chegou ao Congresso Nacional para tentar barrar a candidatura de condenados por cortes colegiadas. Lula, após ter sido condenado pela Lava Jato, foi um dos alvos da norma.

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TSE autoriza inclusão de nove militares em inspeção da urna eletrônica

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TSE autoriza inclusão de nove militares em inspeção da urna eletrônica

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a inclusão de nove militares no grupo de técnicos das Forças Armadas que inspeciona o código-fonte da urna eletrônica. O prazo para os trabalhos, que terminaria na última sexta-feira (12), foi prorrogado para o dia 19 deste mês.

Assinado nesta terça-feira (16), o ofício com a autorização foi um dos últimos atos do ministro Edson Fachin como presidente do TSE. Em cerimônia na noite de ontem, ele transmitiu o cargo ao ministro Alexandre de Moraes.

Na autorização, Fachin expressou o reconhecimento do TSE à contribuição das Forças Armadas no âmbito da Comissão da Transparência Eleitoral (CTE), “sobretudo pelo valioso suporte operacional e logístico prestado por elas em todas as últimas eleições”.

A inclusão dos nove militares havia sido solicitada pelo ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, na semana passada. De acordo com o ministro, os indicados são técnicos com conhecimento nas linguagens de programação C++ e Java, necessários para a inspeção aos códigos-fonte.  

A indicação dos novos integrantes temporários pela Defesa ocorreu dois dias após o TSE ter excluído o coronel Ricardo Sant’Anna da equipe de inspeção das Forças Armadas. A medida foi tomada porque mensagens publicadas pelo militar nas redes sociais “foram rotuladas como falsas e se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas” que pretendia fiscalizar, disse Fachin, em ofício.

Ao pedir a inclusão dos nove militares, Paulo Sergio Nogueira renovou “a permanente interlocução” do Ministério da Defesa com o TSE, “tendo como maior propósito contribuir para fortalecer o processo eleitoral brasileiro”.

Entenda

Códigos-fonte são as linhas de comando que compõem os programas de computador, que, por sua vez, são empregados no funcionamento de algum equipamento eletrônico. No caso da Justiça Eleitoral, a integridade dos códigos do sistema de votação é fundamental para impedir fraudes.

A inspeção aos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação é uma das etapas obrigatórias do processo eleitoral e pode ser feita por dezenas de instituições autorizadas. A lista inclui partidos, Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF), universidades, Tribunal de Contas da União (TCU), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Forças Armadas, entre outras.

Em eleições anteriores, a abertura dos códigos para inspeção ocorreu sempre seis meses antes do pleito. No atual processo eleitoral, porém, o TSE decidiu abrir o acesso aos códigos em outubro de 2021, um ano antes da votação. Na época, o então presidente da corte eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, disse que a medida foi tomada para aumentar a transparência.

Entretanto, a inspeção dos códigos-fonte pelas Forças Armadas começou somente neste mês, dois dias após o Ministério da Defesa ter pedido acesso “urgentíssimo” aos dados. Em resposta, o TSE informou que tal acesso encontrava-se aberto desde outubro, bastando que, para isso, fosse feito o cadastramento da equipe para realizar a inspeção na sede do tribunal.

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Bolsonaro sobre início em Juiz de Fora: “Onde tentaram nos parar”

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Foto: Divulgação

Presidente discursou no mesmo local onde levou uma facada em 2018

O primeiro ato da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição para a Presidência da República ocorreu na terça-feira (16), no município de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O ato foi repleto de simbolismo. O candidato, inclusive, discursou por cerca de 11 minutos no mesmo ponto onde, em 6 de setembro de 2018, foi vítima de uma facada desferida por Adélio Bispo de Oliveira, também em ato de campanha. Ele também relembrou o atentado do qual foi vítima.

– Estamos dando a largada de onde tentaram nos parar em 2018 – disse.

No comício, Bolsonaro repetiu o tom adotado nas últimas semanas que antecederam a campanha, tanto que voltou a convocar seus apoiadores para “ir às ruas pela última vez”, em referência aos atos de 7 de Setembro, data que marca o bicentenário da Independência.

Segundo o presidente, os manifestos serão a favor da “independência” e da “liberdade” do Brasil. No mesmo contexto e com tom mais elevado, Bolsonaro também criticou seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

– O Brasil é uma grande nação, é um grande país, que, até pouco tempo, era roubado pela esquerdalha que estava no poder. O país não quer mais corrupção. O Brasil estava à beira de um colapso, com problemas éticos, morais e econômicos, e marchava, sim, a passos largos para o socialismo – desabafou.

Bolsonaro ainda sinalizou que pretende utilizar um possível melhor momento econômico, às vésperas da eleição, e as reduções observadas no preço dos combustíveis nas últimas semanas, como estratégia para seduzir o eleitorado.

– Nós podemos, cada vez mais, dizer que o nosso país é um país de prosperidade. Podemos comparar o nosso Brasil com outro país do mundo. Ninguém tem o que nós temos. Vocês veem o esforço do governo para que a nossa inflação diminua e para que os preços dos combustíveis também caiam – ilustrou.

O candidato à reeleição defendeu pautas mais conservadoras. Assim como declarou em outras oportunidades, se disse contra aborto, contra “ideologia de gênero” e contra o “comunismo”.

– O país que não quer o retrocesso, não quer a volta da ideologia de gênero nas escolas. Somos um país que respeita a vida desde a sua concepção e que não quer se aliar ao comunismo de outros locais do mundo – concluiu.

Por Portal Novo Norte

Eleições começam nas ruas e nas redes em Macaé

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Foto: Divulgação

Os exatos 47 dias de campanha eleitoral foram iniciados nesta terça-feira (16) em Macaé com estratégias de candidatos lançadas nas ruas e nas redes sociais. Apesar de grandes aparatos, vídeos bem elaborados e discursos empolgantes, as eleições de 2022 ainda não ganharam destaque na rotina da população macaense.
Entre os eventos que agitaram o primeiro dia de campanha, o lançamento da candidatura a Deputado Federal do médico oncologista Flávio Antunes reuniu lideranças importantes do cenário político da cidade.
No palco do salão nobre do Tênis Clube sede social, estavam ao lado de Flávio o prefeito Welberth Rezende, o deputado estadual e também candidato à reeleição, Chico Machado, os vereadores Reginaldo do Hospital e Paulo Paes.
Na plateia, médicos e profissionais da Saúde, além de secretários da gestão municipal, também compareceram o ato em favor de Flávio.
“Por muitas vezes fui convidado a fazer parte de um projeto político, mas só agora sinto no meu coração o verdadeiro chamado de sair da minha zona de conforto e realizar, de uma forma diferente e ainda maior, o meu compromisso e responsabilidade pessoal, como médico e como servo do Senhor: o de servir a população da minha cidade”, discursou Flávio.

Lançamentos nas redes
O ex-prefeito Riverton Mussi utilizou as redes sociais para anunciar a confirmação da sua candidatura à Deputado Federal.
O ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Macaé, Paulo Antunes, também lançou nas redes a sua campanha à Deputado Estadual, pelo PDT, com o apoio de Riverton.
Outros nomes locais também iniciaram a campanha eleitoral deste ano, como os médicos Augusto César (Deputado Federal), Christino Áureo (Deputado Federal), Gelinho (Deputado Estadual), Danilo Funke (Deputado Estadual), Julinho do Aeroporto (Deputado Estadual) e Marcel Silvano (Deputado Estadual).

Ausências sentidas
Outros nomes cotados acabaram não se confirmando na disputa eleitoral deste ano, como o do ex-prefeito Dr. Aluízio e dos vereadores Iza Vicente, Alan Mansur e Cesinha.

Jair Bolsonaro começa campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais

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Foi nesta cidade que ele sofreu um atentado a faca, em 2018

No dia em que começou oficialmente a campanha eleitoral, o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) escolheu a cidade de Juiz de Fora (MG) para dar início ao corpo a corpo com o eleitorado. Bolsonaro chegou à cidade por volta das 10h e parou para falar com apoiadores no Aeroclube.

Aos apoiadores, ele falou sobre a atuação do seu governo no enfrentamento da pandemia de covid-19 e disse não ter errado na condução das ações. Bolsonaro citou ainda a alta dos combustíveis, como um desafio que enfrentou este ano: “fizemos a nossa parte em 2020 e 2021 e entramos em 2022. Agora, imagine o quanto é difícil lutarmos contra olobbydos combustíveis no Brasil”.

Juiz de Fora é a cidade onde Bolsonaro sofreu um atentado a faca durante a campanha eleitoral, em setembro de 2018. Naquele ano, Adélio Bispo esfaqueou o então candidato. Bispo foi preso no mesmo dia. A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o episódio, realizada em dois inquéritos, concluiu que ele agiu sozinho no crime.

Bolsonaro estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro; do seu candidato a Vice-Presidente na chapa, general Braga Netto; e também do candidato do seu partido ao governo de Minas Gerais, senador Carlos Viana. Juiz de Fora fica na Zona da Mata mineira, a sudeste da capital Belo Horizonte. A cidade tem população estimada em 577 mil habitantes.

Ao sair do aeroclube, ele conversou rapidamente com a imprensa, antes de cumprimentar as pessoas que o aguardavam do lado de fora. Aos jornalistas, ele falou sobre a motociata que deve ocorrer no Rio de Janeiro. Segundo o candidato, o passeio vai ser uma comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil. Em seguida, o candidato se dirigiu à cidade onde participou de uma motociata com apoiadores.

Pelo calendário eleitoral, a partir desta terça-feira, os candidatos estão autorizados a fazer propaganda eleitoral na internet e comícios com aparelhagem de som. Já a veiculação de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, do primeiro turno das eleições, começará no dia 26. O término será no dia 29 de setembro.

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Campanha eleitoral começa hoje nas ruas do país

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Candidatos podem fazer caminhadas, carreatas e distribuir material

Candidatos à Presidência da República, aos governos dos estados e aos cargos de senador, deputado federal, estadual e distrital saem, a partir de hoje (16), em busca dos votos de 156,4 milhões de eleitores aptos a exercer o direito ao voto nas eleições de outubro. 

Pela legislação eleitoral, os candidatos estão autorizados a fazer caminhadas, carreatas com carro de som e a distribuir material de campanha até as 22h. A campanha vai até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno.

Os comícios poderão ser realizados entre as 8h e a meia-noite, horário que poderá ser prorrogado por mais duas horas no caso de encerramento de campanha. Showmícios gratuitos são proibidos por lei. 

Na internet, a propaganda eleitoral pode ser feita emsitese redes sociais, mas deve ser identificada como publicidade e exibir o nome do candidato, partido, coligação ou federação. A propaganda por meio de telemarketing também é proibida. 

O impulsionamento de conteúdo por apoiadores é proibido. O disparo de mensagens só pode ser feito aos eleitores que se cadastrarem voluntariamente para recebê-las. 

O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno  para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro. 

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Com a paciência no limite, Bolsonaro chama Barroso de “mentiroso” e “criminoso”

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Foto: Divulgação

Presidente intensificou críticas ante o ativismo de membros do judiciário

Durante entrevista à Rádio Guaíba na manhã desta terça-feira (2), o Presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou duramente o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, chamando-o de “criminoso” e “mentiroso”. Bolsonaro lembrou da pressão política exercida por ministros do STF sobre parlamentares do Congresso Nacional para barrar o projeto que instituía o voto impresso no Brasil. Após conversar com ministros, alguns líderes partidários mudaram a composição da comissão que ia analisar a matéria no Parlamento. Parlamentares favoráveis ao voto impresso foram retirados da comissão, o que é o que resultou na derrubada da proposta.

“O Barroso foi para dentro do Congresso, mudaram os integrantes da comissão, e nós perdemos no voto o projeto do voto impresso. Houve uma interferência direta do ministro Barroso no Parlamento, o que a Constituição diz que não pode. É um crime. O Barroso é um criminoso. E depois ele vai para fora do país participar de evento sobre como derrubar presidente. Barroso, tu é um mentiroso”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro também fez referência a uma palestra feita pelo Ministro Luís Roberto Barroso nos Estados Unidos, onde o ministro foi interrompido enquanto passava informações distorcidas sobre o voto impresso. Um dos espectadores da palestra interrompeu o ministro para afirmar que a fala de Barroso era mentirosa.

Por Portal Novo Norte