PF volta a buscar ligação entre Adélio e PCC, afirma colunista

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Possibilidade voltou a ser cogitada a partir da reabertura das investigações sobre o atentado contra Bolsonaro

Polícia Federal (PF) voltou a considerar a hipótese de que exista uma relação entre Adélio Bispo, autor da facada contra o presidente Jair Bolsonaro em 2018, e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A informação foi divulgada pelo colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles, nesta quarta-feira (27).

De acordo com a publicação, a possibilidade voltou a ser cogitada a partir da reabertura das investigações sobre o atentado contra Bolsonaro. Em dezembro do ano passado, o delegado Rodrigo Morais, que era encarregado pelo caso, foi nomeado pelo então diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, para passar uma temporada de dois anos em Nova Iorque.

Além disso, a saída de Morais do caso coincidiu com uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) de autorizar que a PF vasculhasse os telefones celulares apreendidos com os advogados que assumiram a defesa de Adélio Bispo. A deliberação atendeu a um pedido de Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro.

Antes disso, os policiais estavam impedidos de periciar os celulares em razão de uma liminar obtida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Com a liberação da perícia nos aparelhos, a PF reabriu o caso e o repassou ao delegado Martin Bottaro Purper, um dos maiores especialistas em PCC dentro da Polícia Federal.

Além da troca de delegado, a investigação também deixou de ser feita na superintendência da corporação em Minas Gerais, que foi onde o crime aconteceu, e passou a ser conduzida sob a estrutura da Diretoria de Inteligência Policial, a DIP, em Brasília.

De acordo com o colunista Rodrigo Rangel, fontes teriam informado, sob reserva, que a hipótese de ligação de Adélio com o PCC voltou a ser considerada a partir de registros localizados no telefone celular de um dos advogados do autor do atentado contra Bolsonaro.

Em um dos registros, um dos advogados teria ligado o nome de Adélio ao PCC. No entanto, não se saberia exatamente em qual contexto isso teria acontecido e nem se o registro poderia ser apenas uma piada. A ligação, porém, foi suficiente para que a nova equipe passasse a considerar a hipótese.

A possibilidade de uma relação do PCC com a facada no presidente Jair Bolsonaro surgiu pela primeira vez logo após o atentado, a partir da constatação de que ao menos um dos advogados da equipe que se apresentou para defender Adélio também atende integrantes da facção criminosa.

Por Portal Novo Norte

PGR joga na lata do lixo 6 meses de “palhaçadas” da “CPI do Circo” e Randolfe surta novamente

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As narrativas políticas da CPI foram destruídos com robustos argumentos jurídicos que a velha imprensa não vai mostrar

A Procuradoria-Geral da República resolveu jogar na lata do lixo o resultado de 6 meses de “palhaçadas” da “CPI do Circo”, também conhecida como CPI da Pandemia no Senado. É o que demonstra o parecer assinado pela vice-Procuradora-Geral, Lindoura Araújo, encaminhada ao STF nesta segunda-feira (25).

As narrativas políticas do “picadeiro circense em forma de CPI”, liderado por Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e o “Atleta” Renan Calheiros, foram destruídos com robustos argumentos jurídicos que a velha imprensa, obviamente, não vai mostrar.

Isso porque o “consórcio”, que desistiu de fazer jornalismo e mergulhou de cabeça na militância pró-Lula, não demorou mais do que segundos para tentar emplacar a narrativa da “blindagem” da PGR a Bolsonaro. Mas o povo já percebeu a jogada e não cai mais nessa narrativa.

Na verdade, a PGR expôs a fragilidade jurídica e a militância política que a CPI dominada por esquerdistas e oposição “isentona” tentava propagar para atacar o Governo Federal. 

Pelo Twitter, Randolfe avisou que vai novamente usar o STF para conseguir o que quer: “Estamos confiantes que o STF não faltará ao clamor de mais de 600 mil compatriotas que perderam a vida para a omissão do governo Jair Bolsonaro!”

Por Portal Novo Norte

Em atitude sublime, Bolsonaro surpreende mulher de sua equipe de segurança

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Fotomontagem: Reprodução Redes Sociais

Imediatamente, o presidente inverteu o cenário

O presidente Jair Bolsonaro mostrou, mais uma vez, que não representa absolutamente nada das narrativas e mentiras criadas a seu respeito pela velha mídia e os adversários esquerdopatas.

Assim, ‘racista’, ‘machista’, ‘homofóbico’, ‘sexista’ e todo o tipo de preconceito imputados injustamente a ele caem por terra, não por suas palavras mas por seus atos, como o que ocorreu na manhã desta segunda-feira (18), diante do Palácio do Alvorada.

Bolsonaro e sua comitiva, incluindo a equipe de segurança, se dirigiam aos carros oficiais, quando o presidente se deparou com uma mulher, muito provavelmente uma servidora do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), abrindo a porta para ele.

Imediatamente, o presidente inverteu o cenário:

“Olha só, não pode, mulher abrir porta do carro para mim… vem cá, vem cá, qual é o seu carro?”, disse o presidente abrindo a porta do veículo ao lado para ela e retribuindo a gentileza.

A cena foi acompanhada por repórteres e cinegrafistas que estavam no local e sorriram. Mas que também aproveitaram para cobrar do chefe do Executivo, para que marque um café da manhã com os jornalistas.

Bolsonaro prometeu cumprir a promessa.

Não resta dúvida de que as mulheres serão muito bem recebidas!

Por Ponto e Vírgula

O discurso histórico de Michelle Bolsonaro que causou raiva na velha imprensa. Veja o vídeo

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Reprodução

Por Portal Novo Norte

PL oficializa Jair Bolsonaro como candidato à reeleição

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

General Braga Netto foi formalizado como vice na chapa do partido

O PL oficializou neste domingo (24) a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição no pleito de outubro. Também foi formalizada a participação do general Braga Netto como candidato a vice-presidente na chapa que concorrerá a uma vaga no Planalto neste ano. A votação foi por unanimidade.

Durante convenção partidária no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, Bolsonaro lembrou dificuldades registradas em três anos e meio de governo. “Tivemos que enfrentar uma pandemia, uma guerra que não acabou ainda, uma seca como há muito não se via. Buscamos medidas para minorar o sofrimento do nosso povo. Alguns falam que eu não tenho olhado pelos mais pobres. Em 2020, quando falaram para todos ficarem em casa, eu disse para combatermos o vírus, mas sem destruir a nossa economia. Os informais foram obrigados a ficar em casa, para morrerem de fome”. 

“Todo dia, quando me levanto, eu tenho uma rotina. Dobro meus joelhos e rezo um Pai Nosso. Peço que o povo brasileiro nunca experimente as dores do comunismo. Peço força para resistir e coragem para decidir. Por vezes, tento entender como cheguei até aqui. Neste país, quando acreditamos, os nossos sonhos tornam-se realidade”, disse Bolsonaro.

Entre os convidados presentes, além de várias lideranças e pré-candidatos a diversos cargos, estão o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Somente Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro discursaram. A convenção começou com uma pregação religiosa e com o Hino Nacional. Bolsonaro iniciou sua fala passando a palavra à primeira-dama, que agradeceu o apoio e as orações de todos. “A reeleição não é por um projeto de governo, é um propósito de libertação”, disse.

Perfil

Jair Messias Bolsonaro é militar reformado, capitão do Exército. É o 38º presidente do Brasil desde 1º de janeiro de 2019. Foi deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1991 e 2018. Nasceu em 1955, no município de Glicério, no interior do estado de São Paulo, mas morou em várias cidades paulistas. Formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Posteriormente, serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército. É pai de cinco filhos.

Walter Souza Braga Netto nasceu em Belo Horizonte em 1957. Militar da reserva, alcançou o posto de general de Exército. Entre fevereiro de 2018 e janeiro de 2019, chefiou a intervenção federal no Rio de Janeiro. Foi comandante Militar do Leste até fevereiro de 2019, quando assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército. Em fevereiro de 2020, assumiu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Em março de 2021, foi nomeado Ministro da Defesa.

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Cesinha quer garantir “Primeiro Emprego” para mais jovens macaenses

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O novo ciclo de oportunidades já registrado por Macaé nos últimos dois anos, a partir de investimentos que consolidam empreendimentos ligados a cadeia produtiva de óleo, gás e energia, passa a contar também como uma importante contribuição da Câmara de Vereadores que estabelece como prioridade a geração de empregos, ao rediscutir legislações que criam incentivos para a instalação e permanência de empresas nacionais e internacionais.

Porta-voz desta iniciativa do Legislativo em estabelecer com o Executivo um programa de trabalho dedicado a elevar o potencial do ambiente favorável de negócios do município, o presidente da Câmara, Cesinha (PROS), apresenta como “pauta central” a revisão da Lei Municipal 4.328 sancionada pelo governo municipal em 2017.

Conhecida como a Lei do Primeiro Emprego, a legislação estabelece a redução tributária do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para empresas que garantam oportunidades de trabalho para profissionais que ingressam no mercado formal.

A proposta de Cesinha, já apresentada ao Secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna, é ampliar o alcance dos incentivos tributários propostos pela Lei também para as companhias que realizam operações ligadas ao mercado offshore, segmento líder na geração das mais de 12 mil vagas criadas por Macaé no ano passado.

“O Legislativo quer fazer a sua parte e contribuir com as transformações necessárias para que a nossa população tenha, de fato, a oportunidade de participar deste novo ciclo de prosperidade já iniciado por Macaé. E o Primeiro Emprego é um passo fundamental para que mais pessoas tenham verdadeira qualidade de vida”, destacou Cesinha.

Através da proposta do presidente da Câmara, o governo é convocado a fazer o “dever de casa” e identificar no texto original da Lei do Primeiro Emprego artigos que possam ampliar o alcance social proposto pela Legislação.

“É papel da Câmara discutir e propor soluções necessárias a realidade da população. E o emprego é, sem dúvidas, a principal ferramenta de transformação social, oferecendo especialmente aos nossos jovens uma oportunidade para construir suas vidas”, afirmou Cesinha.

Polícia Civil descarta motivação política em crime que matou petista em Foz do Iguaçu

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Segundo os investigadores, o crime foi praticado por motivo torpe e colocou em risco a vida de outras pessoas

A Polícia Civil do Paraná irá indiciar o agente penal Jorge José da Rocha Guaranho, autor dos disparos que tiraram a vida do guarda municipal Marcelo Aloizio da Rocha, por homicídio duplamente qualificado. 

Segundo os investigadores, o crime foi praticado por motivo torpe e colocou em risco a vida de outras pessoas. Desta forma, fica descartada a motivação política no crime. 

Segundo a delegada responsável pelo caso, não estão presentes os requisitos para se configurar um crime político ou crime de ódio. As informações foram dadas pela corporação em uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (15). 

Guaranho ainda está internado em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos. A Justiça negou um pedido de imposiçào de sigilo no processo.

Conforme apurado no inquérito, Guaranho foi até o local da festa com temática do PT para “provocar” os participantes. No local, o policial penal gritou “Aqui é Bolsonaro” e foi atingido com pedras pelo dono da festa, o petista Marcelo Arruda. Guaranho teria se sentido humilhado pelo fato de terem sido atingidos sua esposa e sua filha de colo. Assim, voltou ao local minutos depois e cometeu o crime.

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As três sugestões dos militares consideradas essenciais para as Eleições de 2022

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Propostas foram discutidas durante audiência pública no Senado

O Ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira, afirmou que militares consideram “essenciais” três das 15 propostas que as Forças Armadas já apresentaram à Comissão de Transparência das Eleições, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Há três propostas que consideramos importantes e que, se acolhidas – e ainda há tempo para acolhê-las [para as eleições deste ano] – resolveriam muita coisa”, declarou Nogueira ao participar, hoje (14), de uma audiência pública realizada pela Comissão de Fiscalização e Controle do Senado.

As sugestões apresentadas a pretexto de “aprimorar o processo eleitoral” pedem que o teste de integridade a que as urnas eletrônicas são submetidas reproduzam as mesmas condições do dia da votação, incluindo o uso da identificação biométrica de eleitores. “Isto reduziria a possibilidade de um código malicioso [malware] furtar-se ao teste”, justificou Nogueira.

Os militares também propõem que urnas eletrônicas que a Justiça Eleitoral adquiriu a partir de 2020 sejam submetidos ao Teste Público de Segurança. De acordo com o ministro, a estimativa é que cerca de 39% dos equipamentos que serão empregados nas eleições deste ano estejam entre elas.

“Salvo melhor juízo, não foi feito teste público de segurança nestas [novas] urnas. A justificativa do tribunal é que essas são urnas altamente tecnológicas, com sistema criptográfico de altíssima geração e que não haveria necessidade do teste”, disse Nogueira, acrescentando que a medida reduziria eventuais dúvidas quanto à integridade dos equipamentos.

Também classificada por Nogueira como uma “consideração”, a terceira das propostas é para que o TSE torne efetiva a participação das “entidades fiscalizadoras” em todas as oito fases do processo eleitoral.

“São três propostas que entendemos como essenciais e concitamos [estimulamos] para que possamos conversar sobre elas”, incitou o ministro ao afirmar que a adoção das medidas minimizaria “toda a pressão, toda a discussão” técnica e política em torno da segurança do sistema eleitoral. “Apresentamos propostas plausíveis e exequíveis que não tem nada de outro mundo”.

Consultado pelaAgência Brasilpara que se manifestasse sobre as sugestões, o Tribunal Superior Eleitoral ainda não se pronunciou sobre o assunto. O presidente da Corte, ministro Edson Fachin, foi convidado pela Comissão de Fiscalização e Controle a participar da audiência pública, mas afirmou já ter outros compromissos agendados para a mesma data.

Em maio deste ano, representantes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União (TCU), além de membros das áreas acadêmica e científica que participaram do Teste Público de Segurança assinaram um relatório que aponta que o sistema eleitoral eletrônico é “íntegro e seguro”, mesmo que “apresentando espaços para melhoria nos quesitos relativos à qualidade do projeto e à dependência dos mecanismos de segurança externos”.

Ontem (13), o Tribunal de Contas da União (TCU) tornou público o resultado de uma auditoria que apontou não haver “ riscos relevantes à realização das eleições de 2022” no Brasil. A auditoria, contudo, “ainda terá continuidade com a avaliação de requisitos de auditabilidade dos procedimentos estabelecidos pelo TSE”.

Técnico

Convidado a acompanhar o ministro da Defesa ao Senado e fazer uma exposição técnica durante a audiência pública, o coronel Marcelo Nogueira de Souza, do Exército, elogiou as medidas de segurança eletrônica que o TSE vem implementando ao longo dos anos, mas não descartou “algumas ameaças” ao sistema.

“Reconhecemos que houve um avanço incrível na segurança da urna eletrônica e do sistema eletrônico de votação, mas também que estas contribuições foram feitas muito em [função de] uma [possível] ameaça externa”, comentou o coronel, pontuando que as informações que o TSE forneceu aos militares convidados a integrar a Comissão de Transparência das Eleições foram insuficientes para avaliar o real potencial risco de os equipamentos sofrerem com o que ele classificou como “ameaças internas”.

“Em relação a ameaças externas, há sim um grande nível de proteção. A urna não se conecta à internet e não tem outras ligações [em rede]. Já em relação a ameaças internas, não temos disponível, até o momento, a documentação que nos leve a formar uma opinião conclusiva […] Mas, enquanto ameaça, como uma vulnerabilidade, é sim possível a inserção de um código malicioso que fique lá, latente, esperando algum tipo de acionamento e que se furte aos testes”, acrescentou Souza.

Para o militar, que é graduado em Engenharia de Telecomunicações e possui mestrado em Engenharia Elétrica, umas das fragilidades do sistema reside no fato de que, segundo o próprio TSE, cerca de 10% das urnas costumam apresentar problemas no dia da eleição e, por isso, precisam ser substituídas. De acordo com Souza, as urnas reservas não passam pelos testes de integridade, mas são colocadas em uso conforme a necessidade.

“É possível que um código malicioso esteja instalado nas urnas reservas”, disse Souza. “Por esta e outras possibilidades de uso de malware por agente interno, propomos uma pequena alteração no que já está estabelecido. Coerente com uma resolução do próprio TSE, que prevê a realização do teste das urnas em condições reais de uso, [sugerimos] que [algumas] urnas sejam escolhidas para que, em vez de serem levadas para a sede dos TREs [Tribunais Regionais Eleitorais], seriam colocadas em paralelo na [própria] sessão eleitoral, onde haveria [seria usada por] eleitores com biometria. O eleitor votaria e seria perguntado se ele gostaria de contribuir para o teste da urna, gerando um fluxo de registro na urna teste similar ao das urnas originais. Após isto, os servidores fariam a votação em cédula de papel que seria conferida com o boletim de urna. A escolha aleatória das urnas [testes]modificaria pequenos procedimentos já estabelecido, mas traria um grau de segurança maior em relação à possível ameaças”, finalizou o coronel.

Por Portal Novo Norte

Girão defende ‘entendimento’ entre TSE e Ministério da Defesa sobre segurança das urnas

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) disse nesta quinta-feira (14) que vai propor “um entendimento” entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) disse nesta quinta-feira (14) que vai propor “um entendimento” entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério da Defesa sobre sugestões apresentadas pelos militares acerca da segurança das urnas eletrônicas. O parlamentar presidiu uma audiência pública sobre o tema na Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC).

— Esse entendimento é plenamente viável. São três pontos apenas que nos separam de um acordo, de algo que possa leva a essa tranquilidade que precisamos — afirmou.

A audiência pública contou com a presença do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira. Ele disse que as Forças Armadas atuam como “colaboradores do processo eleitoral” e realiza um “trabalho eminentemente técnico, sem viés político”. Segundo o militar, de 15 sugestões apresentadas pela pasta ao TSE, seis foram acolhidas total ou parcialmente, duas serão adotadas em eleições futuras e sete foram rejeitadas. O general defendeu a adoção de três medidas não atendidas:

  • Teste de integridade das urnas nas mesmas condições da votação, inclusive com a utilização da biometria do próprio eleitor;
  • Teste público de segurança em um novo lote de urnas eletrônicas, que representam 39% do total de máquinas usadas pela Justiça Eleitoral; e
  • Acesso do TSE para que entidade promovam fiscalização e auditoria em todas as fases do processo eleitoral.

O ministro negou que a pasta tenha a intenção de revisar ou interferir no resultado das eleições presidenciais de outubro.

— O que a gente deseja neste momento é paz social. Um momento muito sensível, uma polarização muito grande. Todos temos que estar juntos e unidos para que tenhamos transparência e confiabilidade para uma eleição tranquila. Em absoluto, jamais, em tempo algum, seremos revisores de eleições. Tudo o que diz respeito às Forças Armadas normalmente aparece mais. Aí, dá a impressão de que a gente é o protagonista. O protagonista é o TSE. O protagonista é o povo brasileiro — afirmou.

A audiência pública contou com a presença do coronel Marcelo Nogueira de Souza, que chefia uma equipe técnica do Ministério da Defesa designada para acompanhar as eleições deste ano. O militar admite que as urnas eletrônicas apresentaram “um avanço incrível” nos últimos anos. Mas disse que a possibilidade de fraude promovida por “agentes internos” não está descartada.

— A gente reconhece que houve um avanço incrível na segurança da urna eletrônica e do sistema eletrônico de votação, mas essa evolução foi feita muito baseada numa ameaça externa ao perímetro de segurança de desenvolvimento. No que tange à vulnerabilidade interna, a gente não tem documentação que nos leve a formar uma opinião conclusiva de que a solução é segura. É possível que um código malicioso tenha, sim, sido inserido na urna e fique lá latente esperando algum tipo de acionamento — disse.

Cautela

O representante da Transparência Internacional Brasil, Michael de Freitas Mohallem, defendeu cautela na alteração de regras a menos de 80 dias do pleito. Ele criticou o “protagonismo” das Forças Armadas no debate sobre o processo eleitoral.

— Entre as inúmeras atribuições das Forças Armadas, não há competências explícitas para assumir papel de protagonista do debate sobre reformas eleitorais, muito menos de revisor dos resultados da eleição. Me parece importante que as Forças Armados assumam um espaço proporcional e adequado às suas competências e se ausente dessa participação protagonista do debate nacional. Talvez essa confusão venha acontecendo — afirmou.

A audiência pública contou ainda com a participação do deputado Filipe Barros (PL-PR), relator da proposta de emenda à Constituição do voto auditável (PEC 135/2019). A matéria foi rejeitada pela Câmara e arquivada em agosto do ano passado. Para o parlamentar, há “um consenso científico” de que as urnas eletrônicas usadas pela Justiça Eleitoral “são ultrapassadas e vulneráveis”.

— O sistema hoje depende 100% de uma fé cega naqueles que estão dentro do TSE. Não é qualquer falta de respeito eu dizer que a democracia se constrói na desconfiança. Não sou obrigado a confiar nos técnicos do TSE. Não sou obrigado a confiar que o voto será registrado, apurado e totalizado corretamente por pessoas que não sei nem quem são. Eu, como eleitor, titular do meu voto, tenho direito de saber se meu voto foi registrado, apurado e totalizado corretamente — afirmou.

Repercussão

O senador Esperidião Amin (PP-SC) defendeu a possibilidade de impressão do voto.

— Sempre que se vai debater, alguém diz: “querem voltar ao voto impresso e em cédula. Querem fazer a contagem manual dos votos”. Eu tenho insistido sempre nisso: é a auditabilidade do voto. Ou seja: a possibilidade de auditar se o voto computado eletronicamente e totalizado eletronicamente corresponde materialmente ao voto impresso. É isso que nos falta — ponderou.

O senador Eduardo Girão reconhece que o uso das urnas eletrônicas é “um assunto espinhoso”. Para o parlamentar, o sistema eleitoral brasileiro precisa ser e parecer isento para assegurar legitimidade ao resultado.

— Reza a tradição que não basta a rainha ser honesta. Ela tem que parecer honesta. Acredito que isso se aplica muito bem ao processo eleitoral. Ele precisa estar livre de todo e qualquer resquício de suspeita. Os sinais são inequívocos de que este pleito deverá ser um dos mais polarizados da história recente. Diante do atual acirramento politico que assola o Brasil, nunca foi tão imprescindível que o processo eleitoral esteja afastado de toda e qualquer desconfiança — afirmou.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou a ausência de representantes do TSE, que foram convidados, mas não compareceram ao debate. Para o parlamentar, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso — respectivamente presidente, vice-presidente e ex-presidente do TSE — promovem “ativismo judicial” e devem sofrer processos de impeachment. 

— Eles têm que entender que no Senado nem todos estão calados. Reclamamos sempre desse desrespeito, dessa intromissão e dessa usurpação que fazem. Porque os ministros são usurpadores. Entram no Legislativo como se fossem. A gente vive insistindo: esse pessoal pensa que é semideus e mora no Olimpo. Mas não moram. Com esse desrespeito constante e cristalino que eles demonstram, já têm mil motivos e dezenas de pedidos para “impinchar” esses ministros. Temos que enfrentar o STF e acabar com isso enquanto é tempo — afirmou.

Por Portal Novo Norte

Bolsonaro liga para familiares de petista morto em Foz e repudia atos de violência

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Irmãos de Marcelo Arruda são apoiadores de Bolsonaro e foram convidados para visitar o Palácio do Planalto

Nesta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro conversou com Luiz Arruda, irmão do tesoureiro do PT de Foz de Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, que foi assassinado no último domingo durante uma festa em que comemorava seus 50 anos.

O chefe do Executivo deu os pêsames ao parente da vítima e repudiou atos de violência, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

De acordo com Guilherme Amado, colunista do Metrópoles, os irmãos de Arruda são apoiadores de Bolsonaro. Eles foram convidados pelo presidente a participar de uma coletiva de imprensa a ser realizada na próxima quinta-feira (15). Embora não tenham deixado claro se aceitaram o convite, eles disseram a Bolsonaro que não querem que o caso seja explorado politicamente.

Veja o vídeo:

Por Portal Novo Norte