Em entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan, na tarde desta sexta-feira (26), Jair Bolsonaro criticou de forma pesada a decisão do ministro Alexandre de Moraes, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que havia proibido a realização de uma campanha publicitária sobre os 200 anos da Independência do Brasil por causa da utilização das cores verde e amarelo como pano de fundo.
“As cores verde e amarela são do Brasil e ordem absurda não se cumpre… se for verdadeiro isso aí, ordem absurda não se cumpre”, disse o presidente, indignado, após tomar conhecimento da notícia pelo jornalista Rodrigo Constantino.
Horas depois, entretanto, Moraes revisou a decisão, liberando o slogan e o uso das cores, mas mantendo apenas a proibição a qualquer tipo de citação ao governo federal, exceto os ministérios organizadores do evento.
Bolsonaro ainda aproveitou a audiência rotativa estrondosa do programa, com mais de meio milhão de espectadores simultâneos nas quase três horas em que esteve no ar, para conclamar a população a participar dos atos de 7 de setembro:
“Eu convido a todo mundo, 7 de setembro as 9 da manhã vou estar em Brasília, as 15 horas vou estar em Copacabana, com o pessoal de verde e amarelo comemorando a nossa independência e a nossa liberdade”, concluiu.
O presidente também se manifestou nas redes sociais:
“Como nós, muitos querem um futuro verde e amarelo, que não representa esse ou aquele candidato, mas a nossa identidade como BRASILEIROS acima de quaisquer diferenças e a liberdade de nossa nação. Outros desejam o vermelho, com divisão, violência, corrupção e autoritarismo.”
Ministro havia proibido campanha da Independência, mas voltou atrás alegando erro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta sexta-feira (26), que “ordem absurda não se cumpre”. A declaração ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinar a proibição de uma campanha publicitária do governo federal alusiva aos 200 anos da Independência do Brasil. O magistrado, entretanto, voltou atrás, alegando erro na decisão anterior e permitindo a exibição da campanha.
A fala de Bolsonaro ocorreu durante entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan. Na ocasião, o presidente afirmou que entraria com recurso contra a determinação de Moraes.
– Nós vamos desfilar de verde e amarelo. São as cores da nossa bandeira. São 200 anos de Independência (…). Ordem absurda não se cumpre – declarou o presidente.
Moraes recuou na decisão na tarde desta sexta, dizendo ser “inegável a presença dos requisitos pela importância histórica da data, em especial para comemorações dada a dimensão do país e seus incontáveis feitos durante esse período de independência”.
– No tocante à urgência, verifica-se a importância do pertencimento à nação, que agora de forma democrática, vem se perpetuando o país. Por outro lado, a propaganda institucional, nos moldes do art. 37, § 1º da CF, não permite a finalidade de promoção pessoal, com a utilização de nome, símbolos ou imagens que remetam a autoridade ou servidores públicos, e deve conter, tão somente, o caráter educativo, informativo ou de orientação social – completou.
Para o presidente, não “falta mais nada para que realmente possamos ter um problema grave no Brasil provocado por uma pessoa”
Nesta quinta-feira (25), durante sua tradicional live pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro criticou uma ação da Polícia Federal (PF) que teve como alvo um grupo de empresários que teria defendido um golpe no Brasil, caso o ex-presidente Lula vencesse as eleições. Para o presidente, Moraes precisa apresentar a “fundamentação dessa operação o mais rápido possível”.
A operação da PF ocorreu após uma reportagem do site Metrópoles apresentar prints que seriam de conversas de grandes empresários brasileiros em um grupo privado de WhatsApp. De acordo com o colunista Guilherme Amado, entre os empresários presentes no grupo estavam Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan; Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, dono da construtora W3 Engenharia; e Marco Aurélio Raymundo, dono da marca de surfwear Mormaii.
A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra oito empresários. Nas mensagens, eles teriam chegado a afirmar que “golpe foi soltar o presidiário” e que os atos marcados para o próximo 7 de Setembro estão sendo programados “para unir o povo e o Exército”.
Ao tratar do assunto, o presidente disse que a ação teria sido baseada em uma matéria de jornal.
– Pelo que tudo indica até o momento, foi baseado em uma matéria de jornal (…) A gente espera aí que o ministro Alexandre de Moraes apresente aí a fundamentação dessa operação o mais rápido possível. Porque, agora, a gente está vendo a escalada contra a liberdade, que eu sempre tenho falado, tem se avolumado em cima desses empresários – apontou.
Bolsonaro também mostrou preocupação com a ação e disse não faltar mais nada para que “realmente possamos ter um problema grave no Brasil provocado por uma pessoa”.
– Desses oito, dois eu conheço muito bem. Trocam informações no Zap comigo. E realmente quero entender o que está acontecendo e que ninguém sabe. Fiz uma nota nas minhas mídias sociais falando exatamente do que está atingindo essa parte da sociedade. E no meu entender, não falta mais nada para que realmente possamos ter um problema grave no Brasil provocado por uma pessoa – destacou.
Petista recebeu quantia 13 vezes maior do que presidente Jair Bolsonaro, que tem R$ 5 milhões
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o candidato às eleições gerais de 2022 que mais recebeu verba pública à campanha eleitoral, mostram os dados liberados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (24). A decisão a respeito da quantia que será ou não disponibilizada para o candidato é do comando dos partidos da coligação de Lula.
Desde que os recursos começaram a ser distribuídos aos partidos, neste mês, o PT já repassou R$ 66,7 milhões para a campanha do ex-presidente ao Palácio do Planalto. Os valores são referentes ao Fundo Eleitoral e Partidário. Ambos saem dos cofres públicos. O Fundo Eleitoral neste ano é de R$ 4,9 bilhões. Já o Fundo Partidário é de R$ 1,1 bilhão.
Entre os postulantes a cargos majoritários (presidente, governador e senador), o segundo colocado é Alexandre Kalil (PSD), candidato ao governo de Minas Gerais, que recebeu até o momento R$ 16 milhões. Ele é seguido por Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, com R$ 14,8 milhões.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em 9º lugar na arrecadação. Foram R$ 5 milhões de recursos repassados por partidos. A repartição é feita conforme o tamanho da bancada de cada sigla no Congresso e o desempenho delas nas últimas eleições presidenciais.
Vale destacar que este levantamento é parcial. Isso porque os partidos receberam, até aqui, só 15% dos quase R$ 5 bilhões do fundo eleitoral que vão irrigar as candidaturas até o final do segundo turno.
CONFIRA O TOP 10
Lula (PT) – Presidente – R$ 66,7 milhões
Alexandre Kalil (PSD-MG) – Governador – R$ 16 milhões
Fernando Haddad (PT-SP) – Governador – R$ 14,8 milhões
Marcelo Freixo (PSB-RJ) – Governador – R$ 8,8 milhões
Onyx Lorenzoni (PL-RS) – Governador – R$ 6 milhões
Danilo Cabral (PSB-PE) – Governador – R$ 5,7 milhões
Fatima Bezerra (PT-RN) – Governadora – R$ 5,3 milhões
Carlos Orleans Brandão (PSB-PE) – Governador – R$ 5 milhõesContinua depois da publicidade
Ministro do STF e presidente devem comparecer à posse da nova presidente da Corte, ministra Maria Thereza de Assis Moura
Nesta quinta-feira (25), a ministra Maria Thereza de Assis Moura tomará posse como a nova presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). E a cerimônia deve ser o palco de um possível “novo encontro” entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes já confirmou sua presença na solenidade, marcada para começar às 17h. Já a equipe de Bolsonaro ainda discute com autoridades do STJ a participação do presidente.
Caso Bolsonaro confirme sua ida, será o primeiro evento com a presença dos dois desde a posse do ministro na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, a cerimônia ocorrerá após Moraes autorizar uma operação da Polícia Federal (PF) contra empresários que teriam defendido um golpe caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencesse as eleições.
Aliados e eleitores do presidente criticaram a postura dos âncoras globais
O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fez uma publicação no Twitter nesta terça-feira (23), para criticar a entrevista do chefe do Executivo e candidato à reeleição ao Jornal Nacional, na noite desta segunda (22).
Para o parlamentar, William Bonner e Renata Vasconcellos não realizaram uma entrevista com o presidente, mas sim um interrogatório.
– Globo fez o que qualquer esquerdista faria: pressionou o presidente, cortou sua fala quando desenvolvia raciocínios. Não foi uma entrevista profissional a um presidente, foi um interrogatório – escreveu.
Na mesma publicação, Eduardo ainda exaltou os podcasts Flow e Cara a Tapa, que entrevistaram Bolsonaro recentemente.
O ministro das Comunicações Fábio Faria também saiu em crítica à dupla de âncoras globais.
– Roteiro agressivo com apresentadores arrogantes e debochados. Tivemos um Presidente sereno que mostrou que o Brasil está em boas mãos e rumo à reeleição – disparou.
Presidente deu “invertida” ao vivo no apresentador do Jornal Nacional
O presidente Jair Bolsonaro participou, nesta segunda-feira (22), de uma entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo. E durante a atração, o candidato à reeleição deu “uma invertida” no apresentador William Bonner ao ser questionado sobre sua relação com os partidos no Congresso.
O assunto entrou em pauta quando Bonner lembrou que, nas eleições de 2018, Bolsonaro havia dito que não se aliaria com partidos do bloco chamado de Centrão.
O presidente, no entanto, lembrou que apenas ditadores governam sem apoio do Legislativo.
– Você está me estimulando a ser ditador. Se eu deixar o Centrão de lado, não vou governo com o Parlamento. São 513 deputados. E 300 são de partidos de Centro – apontou.
Após a resposta de Bolsonaro, Bonner retomou a palavra e negou que estivesse estimulando ele a ser um ditador.
Presidente Jair Bolsonaro associou o governo do PT à facção criminosa em publicação no Twitter
A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão da Corte Eleitoral que rejeitou a remoção de tuítes em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) faz uma conexão entre o governo do PT e a facção criminosa PCC. O recurso foi protocolado neste domingo (21).
No recurso, os advogados do PT alegam que, “ao deixar de retirar as publicações do ar”, a decisão da ministra “acabou por viabilizar a divulgação de desinformação” sobre o candidato do PT ao Palácio do Planalto.
– Os tweets por ele publicados não deixam dúvidas de que a sua intenção era de promover propaganda eleitoral extemporânea (negativa), vinculando indevidamente o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à organização criminosa PCC – argumenta a sigla, que continou a contestação.
– Trata-se de uma narrativa desinformadora e ofensiva – sem qualquer substrato fático -, criada com a agulha da imaginação para deslegitimar, perante a opinião pública, o nome do então pré-candidato opositor – diz outro trecho do documento,
Na publicação, o chefe do Executivo postou que o “líder de facção criminosa (irraaa) reclama de Jair Bolsonaro e revela que com o Partido dos (iirruuuuu) o diálogo com o crime organizado era “cabuloso”.
Bolsonaro também divulgou reportagem da Record TV que mostra ligação interceptada pela Polícia Federal. Na gravação, um líder do PCC diz que o governo do PT tinha um “diálogo cabuloso” com a facção criminosa.
O PT, então, entrou com ação na Corte Eleitoral sob argumento de que a postagem do presidente seria parte de uma campanha do opositor para criar uma narrativa falsa de associação da legenda e de Lula à facção criminosa, o que configuraria propaganda eleitoral antecipada negativa.
Em despacho neste sábado (20), a ministra Maria Cláudia Bucchianeri entendeu que, apesar de narrativa desfavorável, o conteúdo das postagens não configura divulgação de fake news, por se tratar de material jornalístico que não foi retirado de contexto ou adulterado.
A magistrada declarou ainda que “não fez qualquer juízo de valor sobre a gravação”. No entanto, sustentou que “esse áudio foi efetivamente objeto de reportagens jornalísticas recentes e ano passado, sendo que jamais foram desmentidas”.
Das eleições passadas para as de 2022, aumento foi de 93%
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou hoje (22) que as eleições de outubro terão cerca de 830 mil mesários voluntários. O número é 93% maior em relação ao pleito de 2018, quando 430 mil pessoas pediram para exercer a função.
No total, 1,7 milhão de mesários vão trabalhar nas eleições. 52% do total foram convocados e 48% são voluntários.
Em relação às eleições municipais de 2020, o aumento no número de mesários voluntários foi de 23%.
Além de colaborar com a democracia, os mesários voluntários recebem diversos benefícios, como contagem dos dias trabalhados como horas complementares em cursos universitários, desempate em concursos públicos, além de dois dias de folga no trabalho, se concluir o treinamento.
AAgência Brasilpublicou um tira-dúvidas sobre a atuação dos mesários nas eleições.
Candidato à reeleição alcançou 49% das intenções de voto, ante 32% do petista
O crescimento de três pontos percentuais do presidente Jair Bolsonaro (PL) no levantamento da pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (18), ocorreu, principalmente, graças a evolução entre os eleitores que se declaram evangélicos. Nesse segmento da população, o candidato à reeleição alcançou 49% das intenções de voto. Seu principal adversário na disputa para a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 32%.
Com base nesse recorte e levando em consideração as últimas pesquisas, essa é a maior diferença entre os dois principais postulantes ao Palácio do Planalto. Em maio, eram três pontos; em junho, cinco pontos; e em julho, 10 pontos. Portanto, em comparação com a última sondagem, a diferença cresceu sete pontos percentuais e chegou a 17. A margem de erro referente à sondagem entre eleitores evangélicos é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
O Instituto Datafolha ouviu eleitores entre os dias 16 e 18 de agosto. Das 5.744 pessoas ouvidas, em 281 cidades brasileiras, 25% se declararam evangélicas. Entre os católicos, o ex-presidente Lula lidera com 52% das intenções de voto, ante 27% de Bolsonaro, na disputa de primeiro turno.
A parcela de eleitores evangélicos é menor se comparada aos brasileiros que se dizem católicos. Este segmento representa 53% da amostra populacional do Datafolha.
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