Ramal Cachoeiras de Macacu-Nova Friburgo é incluído no Plano de Recuperação da Malha Ferroviária

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O ramal de trem Cachoeiras de Macacu-Nova Friburgo é incluído no Plano Estadual de Recuperação da Malha Ferroviária. É o que diz a Lei Nº 8635/19, que foi sancionada pelo governador Wilson Witzel e publicada pelo Diário Oficial do Executivo nesta terça-feira (26).

O texto é do deputado Welberth Rezende (Cidadania) e altera a Lei Nº 8.210/18. O programa foi criado com o objetivo de fomentar o turismo do estado a partir da recuperação das estações de trem, permitindo a realização de convênios entre o governo federal, o governo estadual e os municípios.

Alerj promove nesta terça-feira audiência pública sobre Campos Maduros em Macaé

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O velório acontecerá a partir da tarde de hoje no prédio da antiga Câmara Municipal, Palácio Cláudio Moacyr, situado no Centro. Foto arquivo O Debate.

Evento está sendo promovido pela Comissão de Minas e Energia. Encontro começa às 10h, na antiga Câmara Municipal

As políticas de reinvestimento na exploração e produção de petróleo e gás na Bacia de Campos serão temas da audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta terça-feira (19). O encontro será na antiga Câmara Municipal de Macaé, às 10h, no Palácio Dr. Cláudio Moacyr Azevedo.

Segundo dados da Petrobras, a Bacia de Campos já foi responsável por mais de 80% da atividade petrolífera nacional e, em 2017, esse percentual chegou a pouco mais de 60% – cerca de 1,3 milhão de barris/dia.

“Geração de emprego e renda é uma necessidade urgente em toda a região da Bacia de Campos, em especial Macaé. Temos trabalhado para o reinvestimento nos campos maduros e os investimentos em gás como fonte de energia. Criar empregos é essencial para nossa população, vamos trabalhar firme por isso”, defendeu o vice-presidente da Comissão, deputado Welberth Rezende (Cidadania), que irá presidir o encontro.

Aberto ao público em geral, a audiência abordará assuntos específicos referentes à revitalização dos campos maduros na região da Bacia de Campos. Entre as presenças confirmadas está a do Secretário Executivo da Abespetro, Gilson Coelho. Ele, que também é membro da Comissão Municipal da Firjan, está presente em todos os movimentos da indústria de petróleo e gás.

A revitalização dos campos maduros na Bacia de Campos promete injetar alguns bilhões de dólares, o que representa a abertura de novas vagas de emprego na região.

Lei Orçamentária 2020 é apresentada na Câmara Municipal

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Foto Divulgação/ Ivana Gravina

A equipe da Secretaria de Planejamento de Macaé apresentou nesta segunda-feira (11), na Câmara Municipal, a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2020. A Audiência Pública, promovida pelo Legislativo, foi aberta à população.

A Lei Orçamentária Anual é elaborada pelo poder Executivo com receitas e despesas a serem realizadas no próximo ano. De acordo com o secretário de Planejamento, José Manuel Alvitos, a LOA – 2020 apresenta, em relação a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, aprovada pela Câmara, um decréscimo de R$ 125 milhões na nova estimativa de receita calculada pela Secretaria de Fazenda.

“O decréscimo de R$ 125.578.000,00 representa menos 5,1% do valor total da receita que estava avaliada em R$ 2.461.961.000,00. Esse fato nos levou a reavaliar as despesas e adequar a nova realidade”, frisou Alvitos.

Ele destacou que, na ocasião, foi apresentada detalhadamente todas as despesas por função, tanto do Executivo quanto do Legislativo. “Mostramos gráficos dos indicadores de desempenho das ações desenvolvidas pelas secretarias municipais, elaboradas pela Secretaria Adjunta de Patrimônio, o que foi bastante elogiado pelos vereadores presentes”, pontuou, acrescentando que os indicadores apresentados demonstram claramente a evolução e a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos para população.

O secretário contou, ainda, que o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Cardoso agradeceu a presença da equipe da Secretaria de Planejamento e elogiou o trabalho apresentado.

A LOA é o planejamento financeiro elaborado pelo Executivo, que apresenta todas as despesas e receitas para o ano. Ela é baseada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e no Plano Plurianual (PPA).

Câmara ouve a Santa Casa antes de votar o programa de oncologia

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Marvel também cobrou a aplicação da Lei do Bolsa Atleta

Iniciativa inclui dois projetos de lei envolvendo HPM e Santa Casa

O programa de oncologia, proposto pelo Executivo por meio de dois projetos de lei (PL), foi discutido na sessão desta terça-feira (12), na Câmara Municipal de Macaé. Os vereadores receberam os representantes do Hospital da Irmandade São João Batista, também conhecido como Santa Casa, para falar sobre o atendimento aos pacientes com câncer. As explicações foram feitas durante o Grande Expediente – momento dedicado aos discursos, sem apreciação e votação de pautas – e foram seguidas de perguntas dos parlamentares.

O provedor e o diretor do Hospital da Irmandade São João Batista, os médicos Luis Porto (cirurgião plástico) e Sávio Mussi (oncologista) foram convidados pelos parlamentares a dar esclarecimentos sobre os possíveis impactos dos PLs. O primeiro deles, que já tramita em regime de urgência, destina 10% dos recursos municipais recebidos pelo hospital para o tratamento de pacientes com câncer. O segundo, que terá o regime de urgência votado nesta quarta-feira (13), define o Hospital Público de Macaé (HPM) como a futura sede de uma unidade de assistência de alta complexidade para o tratamento oncológico, chamada de Unacom.

Atualmente, o Hospital São João Batista é o principal responsável pelo atendimento oncológico na cidade com a realização de consultas, cirurgias e quimioterapia. Segundo o provedor Luiz Porto, há mais de uma década o hospital vem se preparando para se tornar uma Unacom. “Estamos nos organizando com a aquisição de equipamentos, profissionais e obras para ampliar e melhorar o atendimento à população e, assim, poder receber mais recursos do governo federal.”

De acordo com o diretor Sávio Mussi, o hospital já utiliza cerca de 15% dos recursos municipais no tratamento de pacientes com câncer. Já sobre fazer do HPM uma Unacom (devido ao número de habitantes, a cidade só pode ter uma), ele disse que é uma decisão do gestor. “O que me preocupa é como o hospital da prefeitura fará isso sem profissionais e estrutura. Para a Santa Casa, que vem se preparando há anos, ainda é um desafio. Imagina para quem vive sobrecarregado com o atendimento de emergência. Não é uma estratégia fácil, mas cabe ao prefeito decidir”.

Convidados respondem aos vereadores

As perguntas dos vereadores começaram com Robson Oliveira (PSDB), que questionou o que poderia ser feito para reduzir a mortalidade de 25% entre os pacientes com câncer. Maxwell Vaz (SD) perguntou sobre a possibilidade de criar um consórcio intermunicipal para ampliar o financiamento das despesas com oncologia, além de como melhorar o sistema de regulação de vagas. “Por que não estão encaminhando pacientes que estão no corredor do HPM para leitos disponíveis no São João Batista?”

Sobre o consórcio, Sávio respondeu que não apenas é possível como é necessário, “mas esta medida deve ser tomada pelo Executivo junto à Secretaria Estadual de Saúde”. Já sobre o sistema de regulação, o gestor do hospital informou que os funcionários estão enfrentando dificuldades no preenchimento e no contato desde a implantação do novo sistema. “Isso precisa ser melhorado. Nossa equipe técnica também precisa ser ampliada. Mas já estamos trabalhando na informatização de todo o processo assistencial em integração com o SUS, o que deve resolver boa parte desses problemas”.

Para Marcel Silvano (PT) o mais importante é saber se os dois PLs resolverão o problema do atendimento oncológico em Macaé. Ele e Márcio Barcelos (MDB) pediram dados sobre o quantitativo de macaenses encaminhados para outras cidades para tratar câncer. “Gostaria de saber quantos e por quais motivos Macaé continua encaminhando pacientes para Campos e para o Rio de Janeiro”, indagou Márcio.

O diretor do São João Batista informou que não dispunha dessas informações, pois são de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde. “O que posso dizer aos senhores é que entre as nossas metas está o credenciamento em Unacom e também a implantação do serviço de radioterapia. Mas não sabemos como funcionará esse programa de oncologia e de que forma seremos impactados”. Marcel concluiu dizendo que não acredita em iniciativas de tamanha proporção sem que haja diálogo entre as partes envolvidas.

TCE certifica Macaé como a cidade mais transparente do Estado

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Foto Wanderley Gil

Um novo indicador do Tribunal de Contas do Estado (TCE) certifica Macaé como a cidade mais transparente do Rio de Janeiro, por obter os melhores resultados na aplicação da Lei de Acesso à Informação.

Ao garantir acesso a dados sobre arrecadação, licitações, contratos, despesas e dados de pessoal, Macaé obteve o maior percentual de aprovação no Índice de Transparência e Acesso à Informação (ITAI), dentre todas as 92 cidades fluminenses.

Assim como Macaé, apenas outros três municípios alcançaram a categoria verde do ITAI, por se destacarem em requisitos como acessibilidade, conteúdo e atualização de informações (tempestividade).

De acordo a análise do TCE, o ranking do Índice aponta o nível de comprometimento das prefeituras em respeitar as diretrizes da Lei de Acesso a Informação, ao divulgar dados fiscais e tributários de fácil conhecimento e controle da sociedade.

“A transparência é a premissa de um governo que se dedica a acompanhar a realidade da sociedade que segue, cada dia, mais comprometida em assumir o seu papel junto a gestão pública”, afirma o prefeito Dr. Aluizio.

Cidades da categoria verde do ITAI

Macaé – 82,60%
São Pedro da Aldeia – 80,31%
Mesquita – 80,19%
Niterói – 80,18%

Quissamã: Prefeitura tem contas de 2018 aprovadas pelo TCE

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Agora, o parecer do órgão segue à Câmara Municipal para apreciação dos vereadores

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) aprovou, por unanimidade, na tarde de quarta-feira (6), as contas do exercício 2018 da Prefeitura de Quissamã. O relator do processo, conselheiro Marcelo Verdini Maia, ressaltou em seu voto os investimentos realizados pelo município nas áreas de Educação e Saúde, destacando que as aplicações foram acima do limite legal preconizado pela legislação. Agora, o parecer do órgão segue à Câmara Municipal para apreciação dos vereadores.

Para o Controlador Geral do Município, Gabriel Bueno, a aprovação é um reflexo do compromisso e lisura da equipe administrativa: “Buscamos manter o equilíbrio fiscal na gestão, respeitando a legislação e cumprindo as metas nela estabelecidas, bem como privilegiando a transparência no gasto público com a disponibilização no portal de informações orçamentárias em relação às receitas e despesas públicas”, disse.

Christino propõe redução nos encargos para estimular o emprego no País

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Em entrevista à rádio 95 FM, em Macaé, nesta segunda-feira (4), Christino explicou a proposta.

O deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) está atento às dificuldades dos jovens e dos mais idosos de ingressarem no mercado de trabalho.

Durante debate da Reforma da Previdência, na Câmara, ele apresentou uma sugestão que vai aproveitar essa mão de obra e impulsionar o crescimento do País.

Trata-se do projeto de lei (PL 5818/19), que está tramitando na Câmara, e que introduz desconto na alíquota da contribuição previdenciária, a cargo da empresa, como fomento à contratação e capacitação do público na denominada “Economia Prateada”.

Em entrevista à rádio 95 FM, em Macaé, nesta segunda-feira (4), Christino explicou a proposta.

– Muita gente está vivendo a angústia do desemprego, a dificuldade de conseguir o primeiro emprego por falta de experiência ou de reingressar no mercado de trabalho depois de 50,55 e 60 anos, onde o empregador não leva em conta a sua capacidade produtiva e experiência. Pelo contrário, ele prefere contratar pessoas mais jovens e pagar menos, por causa dos encargos financeiros. E o governo federal está incorporando nesse conjunto de medidas de emprego, a minha proposta de isentar às empresas que contratarem jovens entre 18 e 29 anos, que estejam em seu primeiro emprego, da contribuição previdenciária e demais encargos da folha de pagamento- pontuou o deputado.

Para Christino, o desafio da falta de emprego é muito grande, principalmente nas comunidades mais pobres, que deveriam estar com os jovens no mercado de trabalho, mas que acabam enveredando para outros caminhos. Portanto, é preciso lutar e capacitá-los cada vez mais.

– Existem muitas oportunidades de capacitação em Macaé e na região. Além da Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), que implantamos, em 2012, temos o SENAI, escolas privadas que oferecem capacitação, as redes estadual e municipal e o complexo universitário, além da capital. O momento é esse. De estimularmos à desoneração da folha de pagamento para que as contratações aconteçam de forma legalizada e diminuam a informalidade no País- afirmou Christiano Áureo.
De Brasília, Ivana Figueiredo.

Lojistas pedem melhorias ao Comércio Varejista, através da intervenção da Câmara

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Lojistas pedem melhorias ao Comércio Varejista, através da intervenção da Câmara

Na tarde dessa quinta feira (31), comerciantes e profissionais autônomos prestadores de serviço de comunicação ao comércio varejista voltaram a se reunir na Câmara Municipal, por intermédio do seu presidente, Dr. Eduardo Cardoso, a fim de definir algumas adequações ao Código de Atividades Econômicas do Município (Lei 251/16), em conjunto com a Secretaria de Fazenda do Município e a Coordenadoria de Posturas. Participaram da reunião, além do presidente da Câmara, o Secretário Municipal de Fazenda, Deroce Barcelos, o Coordenador de Posturas, Paulo Ivo, o Procurador Municipal Juliano Viana, o assessor institucional do Deputado Welbert Rezende, Pedro Moreno, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista SINCOMACAÉ, Max de Freitas, empreendedores da cidade, profissionais autônomos prestadores de serviço ao comércio e do acompanhamento do servidor Carlos Laércio, assessor especial da Câmara Municipal.

Na ocasião, foi pleiteado, também, apoio do Legislativo macaense sobre a necessidade de solicitar do Executivo macaense informações sobre o processo licitatório concernente à reativação das 54 câmeras de monitoramento da cidade, atualmente, sem funcionamento, com o objetivo de auxiliar no compartilhamento de informações aos entes de Segurança Pública. Para o empresário e advogado Dr. Leo Ribeiro, o referido pedido se consubstancia na maior eficácia do resultado de atuação logística e coleta de informações dos contingentes da Polícia Militar, Cívil e da própria Guarda Municipal subordinada ao Executivo. “Além de podermos atuar preventivamente o trabalho dos agentes de segurança pública seriam mais precisos, posto que com o compartilhamento de informações por intermédio da tecnologia obteríamos condições mais favoráveis para ocuparmos o policiamento ostensivo junto às manchas criminosas de maior representatividade, ou seja, em áreas de maior risco. Sem falar da própria intimidação ao cometimento de atos criminosos e de vandalismo. Que ainda são realizados nessas regiões cobertas pelo sistema de monitoramento facilitariam substancialmente a investigação pelos agentes da inteligência da polícia”, enfatizou o empresário, que na ocasião informou ao Presidente da Câmara sobre a sequência de furtos mediante arrombamento e roubos com posse de armas nos últimos meses sofridos pelo comércio.

“Os vereadores e toda a sociedade precisam pressionar o Executivo Municipal pela reativação das Câmeras de Monitoramento já!”, finalizou o empresário, salientando que o modus operadi dos criminosos tem tido evidências muito parecidas. Eis que os arrombamentos têm ocorrido à noite ou pela madrugada”.

Entretanto, quanto às questões relacionadas ao Diploma 251/16, os empresários sugeriram maior rigor sobre a regulamentação de concessão de alvará para o exercício das atividades consideradas transitórias (feiras itinerantes), pontuaram modificações materiais ao texto, como também, discorreram sobre tratativas relacionadas à legalização das atividades de publicidade e propaganda, comércio informal, acondicionamento de resíduos.

Os empresários têm sentido grandes avanços nessa aproximação junto ao legislativo macaense, principalmente, no que tange ao esforço e atenção daquela casa em ouvir e conduzir as diversas demandas da classe comercial do varejo.

Macaé eleva índice de qualidade em gestão fiscal

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"As prioridades serão mantidas, amenizando ao máximo os impactos que a oscilação dos mercados geram no dia a dia da população da nossa cidade", afirma o prefeito Dr. Aluízio.

Macaé atingiu a melhor média dos últimos quatro anos do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que avalia a qualidade e a eficiência da administração dos recursos públicos em mais de cinco mil cidades brasileiras.

Após encarar os desafios tributários provocados pela redução das atividades do mercado de óleo e gás ocasionando a queda nos repasses dos royalties e da Participação Especial, o governo conseguiu manter a excelência na autonomia e controle das despesas fixas, garantiu pagamentos programados e equilibrou gastos com pessoal, segundo as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ao considerar os dados contábeis referentes a 2018, a análise garantiu a Macaé o índice de 0.7061, considerado pelo IFGF como “boa gestão”. O município se mantém acima da média nacional, que é de 0.4555, qualificada pelo estudo como “difícil”. No Estado, a cidade apresenta o sexto melhor desempenho.

A análise da Firjan qualifica Macaé com “excelência” no equilíbrio entre o total arrecadado pelo município, e o volume de despesas para a manutenção administrativa da prefeitura e da Câmara de Vereadores.

O governo também obteve o selo de “excelência” no controle dos gastos com a folha de pagamento. No quadro liquidez, a cidade obteve a qualificação de “boa gestão”, ao garantir a reserva de recursos para quitar pagamentos que transpassam o ano fiscal.

O índice chama a atenção do município para o volume de recursos destinados aos investimentos em obras e infraestrutura, o que representa a decisão do governo em reservar receitas para assegurar a continuidade de serviços e programas prioritários, na Saúde e Educação, ao enfrentar os desafios impostos pela oscilação da economia nacional.

“O desempenho fiscal requer a nossa vigilância constante sobre o ritmo da economia nacional, junto a dinâmica do petróleo, que influencia diretamente em nossa cidade. As prioridades serão mantidas, amenizando ao máximo os impactos que a oscilação dos mercados geram no dia a dia da população da nossa cidade”, afirma o prefeito Dr. Aluízio.

Câmara terá comissão especial para revisar a planta genérica de valores

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A proposta deve ser votada na próxima semana, quando também serão indicados os três parlamentares que vão compor a comissão

Vereadores querem auxiliar o Executivo a rever o cálculo do IPTU

O presidente do Legislativo macaense, Eduardo Cardoso (Cidadania), anunciou, no fim da tarde desta quinta-feira (31), que vai propor uma comissão parlamentar especial para revisar a planta genérica de valores, realizada pelo Executivo. O anúncio foi feito após uma reunião com os representantes da Secretaria Municipal de Fazenda, da qual também participaram os vereadores Márcio Barcelos (MDB), Luiz Fernando Pessanha (sem partido) e Maxwell Vaz (SD).

A proposta deve ser votada na próxima semana, quando também serão indicados os três parlamentares que vão compor a comissão. Maxwell Vaz, que chamou a atenção para a necessidade de adequação de parte do Projeto de Lei Complementar (PLC) 03/2019, enviado pelo Executivo, deve ser um dos membros da comissão, assim como Luiz Fernando, que fez emendas ao projeto.

De acordo com Eduardo, a comissão especial vai trabalhar em conjunto com os técnicos da Secretaria de Fazenda e entregar uma nova proposta de revisão até o dia 20 de novembro, que deve ser votada ainda este ano. “Queremos entender os critérios adotados para a revisão da planta genérica de valores e fazer as adequações necessárias”, disse Eduardo.

Maxwell explicou que pediu a reunião porque está preocupado com a atualização dos valores da planta genérica. “Precisamos corrigir possíveis distorções que podem impactar na cobrança do IPTU, afetando todos os moradores da cidade”. O PLC está em tramitação na Casa e já recebeu 25 emendas (sugestões de alteração) parlamentares.

“Sabemos que a revisão é necessária, mas ela precisa considerar a crise econômica dos últimos anos – que culminou na queda dos preços dos terrenos e imóveis na cidade – e ter critérios claros para atender de forma justa tanto o município quanto a população”, defendeu Maxwell.

Trabalho em conjunto

O secretário interino da Fazenda, Deroce Alves, informou que a atualização dos valores da planta genérica de imóveis é um procedimento normal que deve ser realizado a cada quatro anos. “Usamos critérios técnicos, como os preços de compra e venda de áreas construídas e terrenos praticados no mercado. E em algumas regiões de Macaé esta cifra está bastante defasada”.

Os representantes do Executivo aceitaram discutir a revisão com os vereadores, de modo a esclarecer as dúvidas e deixar a proposta mais adaptada a realidade local. A pedido de Luiz Fernando, eles também esclareceram que as mudanças que serão implementadas no PLC não irão impactar o IPTU de 2020, que continua com o mesmo valor que vinha sendo praticado. As alterações em questão estão previstas para entrar em vigor apenas em 2021.