Câmara defende servidores da saúde que combatem coronavírus

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Divulgação

Também foram propostos alívio de cobranças e prorrogação de auxílio entre outros

Duas proposições aprovadas na sessão extraordinária online desta terça-feira (16), pela Câmara Municipal de Macaé, visam reconhecimento a profissionais no combate à pandemia. O Requerimento 230/2020, de Márcio Bittencourt (Cidadania), solicita ao governo informações sobre horas extras de servidores nas barreiras sanitárias e no HPM, entre outras unidades e serviços.

“Quando foram chamados para trabalhar além do horário, esses agentes tiveram a promessa de receber a mais. Se houve fraudes de quem ganhou sem trabalhar, só infratores devem ser punidos”, justificou ele sobre extras não pagas. “Assim, quem for convocado não irá mais confiar no governo”. Segundo Márcio, cerca de 30% dos funcionários nessas funções pegaram o Covid-19.

Maxwell Vaz (Solidariedade) comentou: “O não pagamento foi comunicado em ofício dos Recursos Humanos da prefeitura, sem justificativas, no dia 1º de junho, talvez por problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas essas pessoas precisam ser reconhecidas e pagas”. A matéria foi aprovada por 10 votos favoráveis e nenhum contrário.

Insalubridade

Já o Requerimento 231/2020, de Maxwell, pede ao Executivo elevação, ao grau máximo de insalubridade, com pagamento adicional de 40%, para os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) na luta contra o coronavírus (Covid-19). “Os servidores me procuraram com essa demanda. Eles são pagos com verba do governo federal, que já reconheceu o direito. O município só precisa efetivar a medida”.

O vereador enfatizou o risco dos ACEs, “Eles vão às casas das pessoas, correndo um perigo enorme de serem infectados”. Marcel Silvano (PT) citou dados sobre mais de 5 mil agentes comunitários de saúde. “São profissionais que se arriscam no contato direto, tentando convencer a população a aderir às medidas sanitárias”. Foram 12 votos a favor e nenhum contrário.

Outras proposições

Os parlamentares também votaram, entre outros, o Requerimento 152/2020, de Robson Oliveira (PTB), que solicita prorrogação, até dezembro, do auxílio alimentação aos alunos da rede municipal; o 221/2020, de Luiz Fernando (PTB), que propõe nova licitação para o transporte escolar, considerando que a atual foi feita antes da pandemia; e o 252/2020, de Julinho do Aeroporto (PSDB), sugerindo suspensão da cobrança das parcelas de empréstimos consignados de servidores junto à prefeitura enquanto durar a epidemia. Todos foram aprovados por unanimidade.

A proposta apresentada por Cesinha (Pros), no 203/2020, de flexibilização da exigência do uso de máscaras por autistas, foi rejeitada por 4 votos contrários, 2 favoráveis e 5 abstenções.

Calendário incerto pode mudar cenário pré-eleitoral em Macaé

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Léo Gomes - Divulgação

Adiamento da data de votação deve criar janela e abrir espaço para novos candidatos

Sem uma definição entre o Congresso Nacional e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o adiamento das eleições municipais neste ano deve mudar o cenário pré-eleitoral em Macaé.
Diante de pontos ainda divergentes entre os plenários, há um consenso: o de que os prazos para a fiação partidária e domicílio eleitoral.

No entanto, o adiamento da data de votação pode criar uma nova janela para as desincompatibilizações, regra que deve ser cumprida por servidores e ocupantes de funções públicas nas esferas federal, estadual e municipal.

Essa janela permitirá que os partidos ganhem tempo no fechamento das nominatas para a disputa do Legislativo, assim como para a composição das majoritárias que irão concorrer à sucessão do governo municipal.

O Congresso e o TSE avaliam a realocação da votação nos dias 15 e 29 de novembro (1º turno), prazos considerados aceitáveis por lideranças políticas locais.

“O adiamento das eleições é a decisão mais adequada e humana diante de um cenário desolador e crescente de mortes por coronavírus. Ainda não há clima para convocar a população a discutir candidatos e voto”, avalia Léo Gomes, que abriu mão do prazo de desincompatibilização para auxiliar o governo municipal nas decisões das medidas de enfrentamento ao Coronavírus.

Chico Machado, do PSD, vai presidir a comissão que fará o parecer sobre o impeachment de Witzel

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Deputado Chico Machado, do PSD, vai presidir a comissão que fará o parecer sobre o impeachment de Witzel - REPRODUÇÃO/ TWITTER

A turma da Assembleia Legislativa não dormiu no feriadão. Os grupos de WhatsApp fervilharam e os deputados já escolheram quem vai presidir a comissão especial que fará o parecer sobre o pedido de impeachment do governador Wilson Witzel (PSD).

Chico Machado, do PSD, terá a missão de comandar a tropa que será oficialmente formada a partir desta segunda-feira.

Um dos homens do presidente André Ceciliano (PT), Machado é de Macaé e está no seu primeiro mandato como deputado estadual titular.

Na legislatura passada, chegou a assumir, como suplente, a vaga de Gustavo Tutuca, enquanto o emedebista foi secretário no governo de Luiz Fernando Pezão.

Fonte: Site Extra.

Desvio de recursos públicos pode chegar quase R$ 5 milhões

Agentes da Polícia Federal ocuparam a residência da prefeita Christiane Cordeiro e do Ex-prefeito Eduardo Cordeiro. Investigação segue em andamento - Divulgação /PF

Operação da Polícia Federal recolhe documentos preciosos da prefeitura de Carapebus que pode encontrar possíveis fraudes em licitações na área de saúde

Quase R$ 5 milhões de recursos públicos federais poderão ter sido desviados, pela ação de grupos organizados, envolvendo licitações para compra de medicamentos, testes rápidos e na construção do hospital de campanha no município de Carapebus.  A investigação notou indícios de fraudes, pois o governo escolheu as empresas antes mesmo da instauração de processos de licitação.

Além disso, segundo informações da Polícia Federal (PF), as empresas têm sede em endereços residenciais, sem funcionários e bens, e contratação de fornecedor que possui vínculo familiar com servidor lotado na secretaria de Saúde. Ainda de acordo com a PF, endereços de empresas e pessoas físicas estão situados em sete cidades, Carapebus, Duas Barras, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Itaperuna, Macaé, Armação de Búzios e Vitória.

A operação teve início às 6h da manhã, de última terça-feira (9), onde 80 agentes da Polícia Federal se espalharam por várias cidades vizinhas, e boa parte dos militares seguiram em direção a prefeitura de Carapebus, com objetivo recolher todos os documentos que envolve contratação de empresas para construção do Hospital de Campanha na cidade, compra de medicamentos e testes para Covid-19.

No mesmo dia da operação, na parte da tarde, um comboio da Polícia Federal seguiu em direção ao sítio, onde reside a prefeita de Carapebus, Christiane Cordeiro e o ex-prefeito da cidade, Eduardo Cordeiro, – em busca de documentos que comprovam possíveis fraudes -, porém a prefeita não estava no local, apenas o marido Eduardo. A PF ocupou a residência e detalhes não puderam ser divulgados, pois se encontra em investigação.

Todos os mandados foram expedidos pela Vara Federal da Subseção Judiciária de Macaé.

A partir de agora, equipe de investigação vai analisar minuciosamente cada documento para encontrar indícios de fraudes, e caso a fraude seja descoberta, uma nova operação será realizada em breve para cumprir mandado de prisão contra os responsáveis que estão na linha de frente da contratação de empresas e compras de medicamentos de forma fraudulenta.

 


MPF determinou afastamento do ex-prefeito de suas funções públicas

Quase dois meses atrás, o Ministério Público Federal  determinou afastamento do ex-prefeito de Carapebus, Eduardo Nunes Cordeiro de suas funções públicas. Marido da atual prefeita, Christiane Cordeiro (PP), ele foi condenado por ato de improbidade administrativa quando era prefeito do município. Eduardo foi nomeado como agente político na secretaria de Governo este ano.

Pela decisão, a Justiça determinou que a prefeitura afastasse imediatamente Eduardo Cordeiro. No dia 20 de abril deste ano, o MPF determinou que ele teria que pagar o valor de mais de R$ 71 mil reais no prazo de 15 dias.

O ex-prefeito foi condenado em ação de improbidade administrativa proposta pelo (MPF) em caso de desvio de verbas para execução do Programa Morar Melhor – Saneamento Básico. Com o repasse de verbas federais, a gestão municipal realizou as Tomadas de Preço, em que sagrou-se vencedora a empresa Delta Construções, em contrato de  R$ 3 milhões superando em muito o limite estabelecido para modalidade tomada de preços, sendo a modalidade licitatória cabível no caso a concorrência pública. Para burlar a lei houve o fracionamento de despesas, frustrando a licitude dos processos licitatórios, tendo restringindo a participação de possíveis interessados nos certames e possibilitado o direcionamento das contratações sempre em proveito da empresa.

 

Juninho recebe título de  Mérito político em cerimônia online

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Quem recebe o Título de Mérito Político em Quissamã é o Carapebuense Juninho de Zezito

O ex-vereador e atualmente consultor de negócios, Juninho Luna, eleito duas vezes vereador, ocupando a presidência da Câmara Municipal de Carapebus, receberá o “Título de Mérito Político” pela Câmara Municipal de Quissamã, em uma cerimônia que será transmitida online pelo Facebook da Câmara Municipal de Quissamã.

“Fico muito feliz ao saber que amanhã às 17h receberei o “Título de Mérito Político” pela Câmara Municipal de Quissamã, em uma cerimônia que será transmitida online pelo Facebook da Câmara.
O título é dado pelos serviços prestados à região, de modo especial à cidade de Quissamã.
Quero agradecer ao vereador José Borba pela generosidade e dizer ao povo de Quissamã, assim como da minha cidade amada de Carapebus, que contem sempre comigo.
Estarei de casa assistindo com vocês, uma vez que os homenageados não se farão presentes fisicamente.

Um abraço do seu amigo,
Juninho de Zezito

Assista em: facebook.com/Câmara-Municipal-Quissamã-795156640620820/

Assembléia do Rio de Janeiro votará nesta quarta (10) abertura de impeachment de Witzel

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Governador Wilson Witzel

Presidente André Ceciliano decidiu levar a plenário se aceita ou não processo contra o governador

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, André Ceciliano, decidiu colocar em votação no plenário nesta quarta-feira, simbolicamente, se aceita ou não um processo de impeachmento contra Wilson Witzel.

A prerrogativa de aceitar ou não um pedido é do presidente de Assembleia, mas Ceciliano decidiu abrir para o plenário da Casa votar. Atualmente, há 13 pedidos de impeachment apresentados na Assembleia contra Witzel. O último chegou na sexta-feira 5.

Uma vez aceito — estima-se que sejam 55 votos a favor, num plenário de 70 deputados —, o processo seguirá o seguinte trâmite:

– O pedido é protocolado e segue para análise da Procuradoria da Alerj, que remete à presidência caso ele preencha os requisitos legais.

– A Presidência analisa e decide se dá prosseguimento ou não ao processo.

– Caso positivo, sai publicado em DO o ato do presidente da Alerj dando prazo de 48hs para que os partidos da Casa indiquem representantes para a Comissão Especial que irá analisar a admissibilidade da denúncia. Acusados são notificados para apresentarem defesa no prazo de 10 sessões, e denúncia é lida em plenário.

– Depois de indicados, a Comissão Especial tem 48hs para se reunir e eleger relator e presidente.

– A Comissão Especial emite parecer sobre a admissibilidade da denúncia em até 5 sessões, contadas a partir do recebimento da defesa ou do fim do prazo de 10 sessões para a defesa, caso ela não seja apresentada.

– O parecer da Comissão Especial é lido em plenário e, em seguida, é inserido na ordem do dia, ou seja, em pauta de votação e discussão.

– Os deputados, no limite máximo de cinco por partido, podem discutir o parecer pelo prazo máximo de 1 hora. Sendo os questionamentos, respondidos pelo relator. Encerrada a discussão – não necessariamente terminando no mesmo dia – será aberta a votação nominal.

– Caso os deputados decidam pelo recebimento da denúncia, por maioria absoluta, o acusado será afastado e será enviada a cópia do processo ao presidente do Tribunal de Justiça para a formação do tribunal misto de julgamento.

Léo Gomes desiste de candidatura e retorna ao governo

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Foto de 2008. Primeira eleição de Aluízio. Estamos juntos desde lá. São 12 anos. É uma vida! Vida! E vida é que importa

“Abro mão da minha candidatura e volto ao governo”, declarou Léo Gomes nesta sexta-feira (5) em redes sociais

 

“Tomar a decisão de abrir mão de um sonho não é fácil. Durante muito tempo eu me preparei para ser candidato. Muito mesmo. Mas, veio a pandemia e o que era para ser uma festa virou dor.
Sei que serei acusado de ter sido medroso. Mas, digo, tenho medo sim. Medo do coronavirus. E o coronavirus é maior que uma eleição. Precisamos vencê-lo. E não era medo político não. Tinha um apoio e tanto: o do Prefeito. Mas, não vejo clima nenhum em disputar eleições assim: empilhando corpos. Aliás, vinha constantemente falando em adiar as eleições.
Por isso, volto para o governo. Com o mesmo cargo, mas, não com o mesmo formato, tamanho e intenções. Ser Secretário de Relações Institucionais é ser auxiliar direto do Prefeito. E ficar falando em candidatura, num momento desses seria covardia da minha parte. Minha criação, minha fé, meu caráter e meus laços me ensinaram que o todo vem antes de nós mesmos.
Por isso, é hora de ajudar a cidade. Ajudar o Prefeito e falar em união. Essa é a minha missão: conciliar e ajudar a organizar o futuro. Não é hora de divisão.
Contudo, volto para ajudar o governo no seu momento mais intenso: ajustar as contas, fazer sua reforma, debater com o comércio e o mundo Offshore, comunicar e fazer política pública.
Volto, não menos ou mais importante, isso são circunstâncias do ego. Que vale um ego agora? Só volto diferente. São mais de 60 dias fora. Volto para ajudar na travessia, na passagem. Volto com o coração em paz e de mãos estendidas. Volto para o futuro.
Obrigado a todos que me ajudaram até aqui.”

Léo Gomes: “não dá para ser candidato em um cenário de dor e sofrimento”

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Léo retorna ao governo para auxiliar o prefeito nas ações contra o coronavírus - Divulgação

A portaria 353/2020 publicada na edição desta sexta-feira (5) do Diário Oficial Eletrônico do município marca uma mudança significativa no cenário político e pré-eleitoral de Macaé.
Ao registrar o retorno de Leonardo Gomes à secretaria municipal de Relações Institucionais, a publicação encerra a construção de uma candidatura sólida a futura composição da Câmara de Vereadores, através de um perfil que já começava a ganhar força ainda maior, por representar a resiliência de uma figura importante nos últimos 12 anos do cenário político da cidade.

No entanto, enquanto o projeto e o discurso político de Léo se consolidavam, a batalha travada pelo governo para enfrentar todos os aspectos nocivos à cidade gerados pela pandemia do Coronavírus se tornava ainda mais acirrada, forçando-o então a abrir mão da candidatura para auxiliar o prefeito Dr. Aluízio a conduzir processos e construir diálogos ainda necessários para amenizar a dor e o sofrimento de muitos macaenses.

“Sei que serei acusado de ter sido medroso. Mas, digo, tenho medo sim. Medo do coronavírus. E o coronavírus é maior que uma eleição. Não vejo clima nenhum em disputar eleições assim: empilhando corpos. Aliás, vinha constantemente falando em adiar as eleições”, escreveu Léo.

A relação próxima ao prefeito Dr. Aluízio já garantia Léo uma certa vantagem na construção da campanha eleitoral neste ano. No entanto, essa mesma parceria de trabalho e de vida, construída ao longo de 12 anos de vitórias e também de agruras, representa a base de uma decisão que mexe com todo o tabuleiro político da cidade.

“Por isso, é hora de ajudar a cidade. Ajudar o Prefeito e falar em união. Essa é a minha missão: conciliar e ajudar a organizar o futuro. Não é hora de divisão”, aponta.

E agora o governo passa a ganhar um discurso ainda mais fortalecido na defesa a vida e na construção de pontes para a superação da crise, o que coloca transforma debate eleitoral em algo até desumano, diante do que de fato Macaé precisa para superar o atual cenário.
“Volto para o governo com o mesmo cargo, mas, não com o mesmo formato, tamanho e intenções. Ser Secretário de Relações Institucionais é ser auxiliar direto do Prefeito. E ficar falando em candidatura, num momento desses seria covardia da minha parte. Volto para ajudar na travessia, na passagem. Volto com o coração em paz e de mãos estendidas. Volto para o futuro”, garante Léo.

Vereadores aprovam requerimentos de mitigação da Covid-19

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Doze parlamentares participaram das discussões dos requerimentos, que foram aprovados por unanimidade dos presente

As quatro propostas foram aprovadas por unanimidade dos parlamentares presentes

Em sessão extraordinária realizada em ambiente virtual, a Câmara Municipal de Macaé aprovou, nesta quarta-feira (3), quatro requerimentos relacionados à pandemia. Um deles visa tornar obrigatório o uso de máscaras por toda a cidade. Outro pede a concessão de auxílio aos artistas. Houve ainda uma solicitação de pagamento de insalubridade aos servidores administrativos que atuam nas unidades de saúde. E por fim, um reforço para que os óbitos por coronavírus (Covid-19) dos servidores que atuam nesse período sejam considerados acidente de trabalho.

Doze parlamentares participaram das discussões dos requerimentos, que foram aprovados por unanimidade dos presentes. São eles: o presidente Eduardo Cardoso (Podemos), Julinho dos Aeroporto (PSDB), Alan Mansur (Cidadania), Cesinha (Pros), Maxwell Vaz (Solidariedade), Cristiano Gelinho (Cidadania), Marcel Silvano (PT), Marcio Bittencourt (Cidadania), Renata Paes (Democratas), Marvel Maillet (Rede), Paulo Antunes (PSDB), Robson Oliveira (PTB), Val Barbeiro (PSDB). Os vereadores Guto Garcia (PDT) e José Prestes (PTB) (Cidadania) permanecem de licença médica.

Insalubridade

Paulo Antunes foi o autor do primeiro requerimento apresentado, que solicita ao prefeito o pagamento de insalubridade aos servidores administrativos que atuam nas unidades de saúde do município. “Quem trabalha na recepção e atende as demandas de médicos e pacientes, embora também esteja na linha de frente no combate a Covid-19, não recebe o benefício”.

Segundo o parlamentar, esse grupo de servidores deixou de receber insalubridade em 2017, o que ele pede que seja revisto, pois, assim como os demais profissionais de saúde, eles também estão expostos ao coronavírus por conta da sua atuação profissional.

Acidente de Trabalho

O segundo requerimento foi feito pelo presidente Eduardo Cardoso. A ideia é tornar acidente trabalhistas, para fins legais, os óbitos dos servidores que contraíram Covid-19 durante a realização do seu trabalho. “Soube que o STF já tem esse entendimento, o que permite assistir as famílias das vítimas. Mesmo assim, fica aqui a lembrança de que os profissionais da Guarda Municipal, Mobilidade Urbana e Saúde que atuam nas barreiras sanitárias, centros de triagens, hospitais e outros precisam dessa atenção especial”, argumentou.

Apoio aos artistas

Na sequência foi a vez de Marcel Silvano defender o auxílio para os artistas, nos moldes do concedido pelo governo municipal aos trabalhadores do comércio. “Os artistas também contribuem para a economia, mas muitos não possuem vínculo formal. São pessoas que se apresentam em bares, restaurantes, teatros, festas, eventos e outros locais públicos e que estão impedidas de trabalhar neste período. ”

Silvano ainda destacou a poesia, a música, a dança, a literatura e a arte de forma geral como fundamentais para mantermos a saúde mental e a esperança em um contexto de adversidades. “Já chegamos a 1.008 casos confirmados de Covid-19 e 37 óbitos em Macaé. O Conselho de Cultura fez um levantamento e há cerca de 400 artistas que precisam dessa assistência”, acrescentou.

Obrigatoriedade de máscaras

Por último, Maxwell Vaz apresentou um requerimento para tornar obrigatório o uso de mascaras não profissionais por toda a população em espaços públicos da cidade, como ruas, praças, orla, supermercados e etc. “É uma forma de todo cidadão proteger a si mesmo e aos outros. A ação já se mostrou bastante eficiente no controle da pandemia junto das demais medidas de higiene e limpeza”.

Para o vereador, falta trabalhar melhor essa mudança de comportamento dentro dos bairros. “É preciso investir em campanhas educativas e conscientizar a população, sobretudo entre os que ainda não levam a doença a sério, para a importância de proteger a saúde coletiva até encontrarmos uma vacina”.

Flexibilização do Comércio de Macaé: consciente e sem terrorismo das Fake News

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Em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (2), os presidentes da ACIM, Francisco Navega, e do CDL-Macaé, Luís Henrique Fragoso, voltaram a defender a implantação do Plano de Flexibilização do Comércio, dentro de um cenário adequado à estratégia de enfrentamento ao Coronavírus, conduzida pelo prefeito Dr. Aluízio.

Ao criticar as medidas adotadas nesta semana pelo governo do Estado, Navega afirmou que Macaé já se tornou referência nas medidas de controle sanitário para evitar o contágio local do Coronavírus, e destacou o interesse do prefeito em ouvir as instituições que defendem a retomada das atividades econômicas locais.

“Macaé se transforma em Benchmark no enfrentamento ao Coronavírus. Nós agradecemos a iniciativa do prefeito em ouvir as instituições e planejar a flexibilização. Precisamos que isso aconteça de mais rápido possível, pela sobrevivência da nossa economia”, afirmou o presidente da ACIM.

Desde que foi anunciado, o Plano de Flexibilização do Comércio gerou comentários e interpretações políticas na cidade, motivadas por um “vazamento” de dados manipulados de forma equivocada por redes sociais.

“Tentaram implantar um terrorismo na cidade que contradiz tudo que tentamos construir neste processo. Sempre seremos favoráveis ao diálogo. As decisões não serão tomadas por pressão, mas sim por consciência e trabalho conjunto”, defendeu Navega.

Já Luís Fragoso fez um apelo à prefeitura para que as medidas de flexibilização ocorram de forma mais imediata na cidade.