Christino defende uma Reforma Tributária com menos impostos para o setor produtivo

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Christino defende uma Reforma Tributária com menos impostos para o setor produtivo - Divulgação

O deputado batalha por tributação maior sobre a renda e patrimônio e menor sobre investimento e consumo

Membro da Comissão Mista que volta a discutir a Reforma Tributária na Câmara Federal, o deputado Christino Áureo (PP-RJ) destacou em recente entrevista que, apesar da demora, a entrega do projeto do governo ao Congresso vai alavancar os trabalhos sobre este tema, tão importante para a economia do país.

– Nós poderíamos ter avançado mais, caso o governo já tivesse formatado a sua visão sobre este assunto com antecedência. Na Câmara, estamos discutindo a PEC 45 e, no Senado, tramita a PEC 110. Mas precisávamos desta proposta do governo, que foi entregue esta semana, para o assunto evoluir. O Congresso está com boa vontade para chegar a um entendimento. Embora a proposta do governo seja limitada, acredito que com a contribuição das duas PECs, que são mais amplas, chegaremos a um texto da Reforma Tributária que simplifique o sistema e seja justo e com menos impostos para quem produz – revela o deputado.

Na ocasião, Christino Áureo ressaltou que é fundamental aliviar a carga tributária do setor produtivo e de consumo. Para ele, é preciso desonerar o investimento e onerar o resultado final. O modelo de tributação atual agrava a precariedade da distribuição de renda no país, porque metade da carga tributária está concentrada no consumo, um problema que também colabora para tornar o ambiente de negócios do país pior, afastando o investimento.

– Temos uma das cargas tributárias mais altas do mundo. Só neste ano, o brasileiro trabalhou cinco meses para pagar impostos, sendo que o peso da tributação incide mais sobre o consumo e não sobre o patrimônio e a renda. Um estudo do economista francês Thomas Piketty, autor do livro Capitalismo do XXI, diz que 55% da renda do país fica com os 10% mais ricos. Temos que ser mais justos na forma de tributar – opina.

O deputado destacou, ainda, que é favorável a uma tributação mais justa sobre renda e patrimônio, a fim de corrigir desigualdades e uma incidência menor nos investimentos, para que o país possa crescer e gerar empregos.

– Chegou a hora de discutir essas questões. Temos que destravar o Brasil para atrair investimentos. Alguns pontos da proposta do governo têm que ser revistos, como o aumento da tributação sobre o setor de serviços, por exemplo. Ao chegarmos a um consenso sobre as três propostas, do Governo, Câmara e Senado, estou otimista que a gente consiga trazer boas notícias para o cidadão – finaliza.

A comissão mista da Reforma Tributária deve retomar os trabalhos em sessões virtuais na próxima semana . Dali, surgirá o relatório que, após a aprovação, será analisado pelo plenário da Câmara dos Deputados e do Senado.

Tributação do país hoje em números:

67,5%

• É a participação da União no total da arrecadação. Os outros entes da federação têm mordidas menores, com 25,9% para os estados e 6,26% para os municípios.

33,26%

• É o tamanho da dentada tributária no PIB do país, informa a Receita Federal, com base em dados de 2018.

14,88%

• É a carga tributária vinda do consumo. Dentre as fontes de arrecadação para chegar a um terço do PIB, 1,54% vêm de tributação sobre propriedade; 7,19% sobre renda; 9,11% sobre a folha de salários e 14,88% de bens e serviços, ou quase metade do total.

124ª

• É a colocação do Brasil no ranking Doing Business, elaborado anualmente pelo Banco Mundial, que avalia o ambiente de negócios em 190 países. No Brasil, as empresas gastam 1.501 horas por ano com burocracia para pagar impostos, enquanto a média nos países da OCDE é de 158,8 horas. É a pior posição do ranking global.

Vereador defende moradores do Lagomar acusados de ‘traficantes e de vagabundos’

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Maxwell Vaz, em plenário, autor do pedido de retratação - Divulgação

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostra deputado atacando obra de escola estadual paralisada e agride moradores da localidade.

Uma gravação em vídeo que circulou na internet, em que o deputado estadual Filippe Poubel (PSL) visitou uma escola com obras paralisadas e depredadas no Bairro Lagomar, denunciando que a mesma está em estado de abandono e se transformando em chiqueiro, começou a ganhar outros contornos quando os vereadores do município além de aprovar requerimento do vereador Maxwell Vaz (SDD), votaram também uma Moção de Repúdio ao parlamentar que tem feito visitas constantes na cidade, e fazendo outras denúncias.

O vereador Maxwell Vaz, que subscreveu o requerimento, afirma que foi procurado por alguns moradores daquela localidade, reclamando das acusações de terem sido taxados de “traficantes e vagabundos”. O documento aprovado pelo plenário, tem o seguinte teor: “O vereador que o presente subscreve, depois de observar as normas regimentais, rquerer à Mesa Diretora, envio de correspondência ao Sr. Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o Exm Sr. André Ceciliano, solicitando pedido de retratação por parte do deputado estadual Filippe Poubel, à população do Bairro Lagomar, por ter ofendido de forma repugnante e irresponsável a população macaense, do Bairro Lagomar, ao afirmar, durante uma visita ao bairro supracitado, que 10% dos moradores que residem no mesmo são, nas suas palavras “traficantes e vagabundos”, uma completa inverdade, proferida por um representante parlamentar do Estado do Rio de Janeiro, que desconhece a realidade batalhadora e honrada dos moradores do Lagomar, que ficaram profundamente ofendidos”.

Ao ser informado de que a Câmara Municipal havia aprovado a Moção de Repúdio, em novo vídeo também compartilhado pela internet, o deputado Felippe Poubel diz que sobre as suas denúncias com relação à escola a prefeitura de Macaé assumiu a culpa, mas taxou os vereadores em geral de “vagabundos e que prevaricam na cidade de Macaé”, prometendo exibir o documento em seu gabinete e continuar combatendo a velha política.

Esta semana, o deputado voltou a fazer acusações ao pré-candidato a prefeito Igor Sardinha, que participaria de uma live promovida por um jornal carioca, que não foi exibida porque o mediador da entrevista teria viajado para São Paulo.

Procurado ontem para dar explicações sobre os fatos narrados, o ex-vereador não foi encontrado e não retornou a ligação até o momento em que esta matéria estava sendo encerrada.

Infraestrutura atende demandas de mandato

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Vereador acompanha intervenções realizadas em bairros da cidade - Divulgação

Solicitação de moradores gera intervenção da prefeitura em bairros

Bairros como Parque Aeroporto, Barra, Brasília e Engenho da Praia receberam, nos últimos dias, intervenções de infraestrutura solicitadas ao governo pelo mandato do vereador Alan Mansur. As ações atendem demandas apresentadas pelos moradores e comerciantes dessas áreas.

No Engenho da Praia, a prefeitura realizou a limpeza do canal que corta o bairro, recolhendo lixo e detritos. A ação é importante para evitar alagamentos, além de conter a proliferação de mosquitos e outros insetos.

Na Barra, o serviço de limpeza foi realizado na Praça Mirante dos Navegantes, capina de canteiros de plantas, além da desobstrução do sistema de drenagem de águas pluviais e de captação de esgoto. A manutenção da rede de iluminação pública também foi realizada.
No Parque Aeroporto, a equipe realizou a manutenção dos bancos da área de lazer situada na Rua Humaitá, além da limpeza da rede de esgoto da Rua 20 nas proximidades da Escola Municipal Zelita Rocha Azevedo.

“O trabalho, quando é feito em conjunto e com respeito, atende a população e garante mais qualidade de vida para todos. Agradeço a prefeitura e todas as pessoas envolvidas em cuidar do nosso bairro e da nossa cidade”, afirma Alan Mansur.

Câmara propõe cesta básica de produtos rurais para estudantes

Todas as matérias da sessão foram aprovadas por unanimidade

 

O Requerimento 275/2020 de George Jardim (PSDB) foi aprovado na sessão online desta quarta-feira (22), na Câmara Municipal de Macaé. Será encaminhada correspondência ao Executivo sugerindo a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar, com objetivo de compor uma cesta básica que possa ser destinada aos estudantes que recebem a Bolsa Alimentação.

“O governo parou de comprar os produtos da merenda escolar desses agricultores devido à paralização das aulas durante a pandemia. Mas eles precisam escoar a produção, pois as feirinhas foram interrompidas”, justificou. Ele diz que adquirir os itens é melhor que conceder empréstimo, pois o prazo vence, o produtor às vezes não consegue pagar e fica em situação ainda pior.

Maxwell Vaz (Solidariedade) concordou. “George inverteu a lógica de conceder auxílios, propondo, ao contrário, o reconhecimento da produtividade”. José Prestes (PTB) elogiou a iniciativa, considerando que o produtor, ao não vender, perde duas vezes: uma com o investimento sem retorno, outra com os custos da mercadoria perecível parada.

 

Transporte escolar poderia distribuir as cestas

Integrar essa iniciativa ao uso das vans que faziam o transporte escolar foi a ideia de Cristiano Gelinho (Cidadania). “As kombis poderiam distribuir as cestas nas casas das famílias assistidas. Assim, o governo geraria renda também para os motoristas”.

Guto Garcia (PDT), ex-secretário da Educação, gostou da proposta de George. “Precisaríamos verificar os recursos de que a secretaria dispõe, já que R$ 8 milhões mensais já são destinados ao Bolsa Alimentação”. Ele acrescentou que seria necessário ainda definir as famílias a ser atendidas, pois o auxílio é concedido a 40 mil estudantes e a produção rural é pequena para todos.

 

Testes do Covid-19 é tema de duas matérias

Outra matéria aprovada foi o Requerimento 192/2020, de Alan Mansur (Cidadania). “Essa proposição visa solicitar ao Executivo a testagem da Covid-19 nos profissionais da educação antes da volta às aulas. Quero aproveitar a ocasião e pedir ao prefeito, através da Secretaria de Saúde, que faça a testagem nos 40 mil alunos da rede municipal de ensino”, defendeu.

Os testes foram o tema do Requerimento 263/2020, de Val Barbeiro (PSDB). Desta vez, a proposta é de exame gratuito para os comerciantes, que, para retornar às atividades, precisam apresentar comprovação do resultado negativo. “Essas pessoas estão sem renda e não têm R$ 180 para pagar um teste”.

 

Volta dos servidores: protegendo grupos de risco

O vereador Paulo Antunes (PSDB) apresentou o Requerimento 265/2020. A proposta prevê a exclusão de maiores de 60 anos, gestantes, pacientes oncológicos, com doenças crônicas e com baixa imunidade, do número de servidores públicos que devem voltar ao trabalho quando forem retomadas plenamente as atividades da prefeitura.

 

Prorrogação de licença maternidade e liberação para tênis de campo

Já o Requerimento 290/2020, de Guto Garcia, sugere prorrogação da licença maternidade, por tempo indeterminado, até a disponibilização de uma vacina para o coronavírus.

E Marvel Maillet (Rede) teve aprovado o Requerimento 243/2020, sobre a liberação da prática de tênis de campo (saibro). “Esse esporte mantém a distância mínima exigida pela OMS em práticas desportivas, que é de 5 metros”, defendeu.

“Importante é construir o que o povo precisa”

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Divulgação

Primeiro entrevistado pelo jornal O DIA, como pré-candidato a prefeito de Macaé, Silvinho Lopes destacou, como principais pautas do seu projeto, a garantia de superação da cidade com base em vocações econômicas e naturais da cidade.

Através da reorganização dos recursos públicos, com prioridades voltadas aos serviços básicos, Silvinho disse apostar na eficiência da gestão para assegurar a execução de projetos de infraestrutura fundamentais para elevar a qualidade de vida da população, atraindo também novos investimentos.

“Vamos disputar uma eleição encima de argumento e de propostas. Tenho um passado de gestor, mas as minhas ideias são de futuro, por Macaé”, disse.
Na sequência, os temas abordados e as respostas de Silvinho Lopes:

Perfil

“Tenho muito orgulho da minha família que fortalece essa iniciativa de conduzir Macaé a um cenário de superação”

Governança

“Somos o 25º que mais arrecada no Brasil.
Com competência e eficiência, é possível vencer este cenário. Sou otimista. Sei que a situação é difícil, mas Macaé tem a sua vocação de crescer e ajudar o Estado a se desenvolver”

Arrecadação

“Macaé vivia do turismo, da agricultura e do engenho da cana. Temos pecuária forte, com outros segmentos com capacidade de contribuir com essa nova fase da cidade. Queremos criar uma cidade resiliente. Não existe uma atividade econômica no mundo que substitua de forma a curto prazo, a força do petróleo. Mas temos vocações próprias com alto potencial de crescimento e de negócios”

Economia

“O gás vai ser a principal alternativa por um longo tempo. Temos 9 projetos de termelétricas licenciadas e uma já sendo construída. Ainda temos a projeção de 14 termelétricas funcionando na cidade. Um potencial enorme de geração de energia e de emprego. Precisamos da Infraestrutura portuária para assegurar essa nova fase”

Impactos Sociais

“Existe um problema de gestão. Os recursos precisam ser priorizados em infraestrutura para preparar a cidade para o crescimento. Eu participei do governo Sylvio Lopes na área de gestão, garantindo 26% da receita corrente líquida em infraestrutura, disso construímos o HPM, a Linha Azul e novos bairros”

Infraestrutura

“O mais importante é construir o que o povo precisa. Deixamos um projeto pronto para a construção de rodoviária para a cidade, elaborado desde 2004. E hoje é possível colocar essa obra em prática sem gastar dinheiro da prefeitura, através de concessão e parceria pública e privada“

Educação

“Educação é prioridade, mas é preciso gestão para ter eficiência. O Ideb de Macaé e de 5.9, com investimento per capito de R$ 12 mil, enquanto Sobral, cidade com o maior Ideb do país em 9 pontos, investe R$ 5 mil por aluno. A qualidade do ensino está no reconhecimento e na valorização do magistério e todos os profissionais da rede, somada a infraestrutura e um modelo de ensino universal”

Pós-coronavírus

“Precisamos de muita responsabilidade. Sabemos que recessão gera demanda crescente dos serviços básicos, como Saúde e Educação. Nesta fase, precisamos de uma gestão competente. Macaé precisa de um governo que dê resultado, e que Já saiba o que fazer em momentos de crise e também de fases de prosperidade”

Ocupação

“A melhor escola precisa estar dentro da área de maior impacto social. A cultura, o esporte a saúde precisam fazer parte da realidade dessas regiões, fortalecendo a presença da prefeitura na realidade dessas famílias”

Serra

“O Sana e toda a Serra precisa de infraestrutura, principalmente em saneamento. Vamos ajudar também os empresários da região a regularizar os seus negócios, fortalecendo o turismo, gerando emprego para as famílias”

Patrimônio público

“O dinheiro público é sagrado. O Parque da Cidade é um projeto desenvolvido para o macaense de todas as idades. Se não foi a área de lazer, o espaço já estaria favelizado. Temos o Ginásio Poliesportivo que recebeu grandes jogos que segue fechado, assim como o Estádio Cláudio Moacyr. Temos projetos, com recursos mapeados, para garantir a revitalização desses espaços”

Água

“O Rio Macaé é nosso patrimônio e precisamos cuidar. O nosso projeto é garantir uma cidade sustentável, com iniciativas que visam compensações ambientais de acordo com o crescimento econômico e populacional do município”

Transporte

“O transporte é motivo de muita reclamação. O serviço é ineficiente. Quando participei da gestão da cidade, tínhamos três empresas de transporte operando. Hoje só existe uma. Temos uma equipe preparada estudando novos modelos que se adequem a rotina da nossa mobilidade. Temos dois patrimônios públicos jogados fora que são os VLTs. Estamos estudando uma alternativa para que sejam aproveitados de forma adequada e de verdade”

Partidos

“Ninguém construí nada sozinho. Só sou candidato porque quero contribuir com a cidade. Macaé é o meu partido, o meu foco é a minha prioridade. Temos o DEM, o PP, o PL, Patriota, Solidariedade e o PSD que juntos querem ver Macaé em uma nova realidade. Em outro patamar. As pessoas precisam voltar a sorrir! Esse é o nosso patrimônio. Somos pessoas com o espírito público que se uniu, por saber que esse é o nosso patrimônio”

Cultura

“A cultura é tudo. Eu tenho um irmão, o Aldo, que é presidente do Teatro Municipal do Rio. Tenho um grande respeito a tudo que envolve cultura. Vivemos a época de um dos maiores carnavais locais, que era referência no Estado. Criamos o nosso teatro, diversificamos a nossa identidade.
Criamos produtos turísticos que geraram bons frutos. Precisamos resgatar esses projetos”

Esporte

“Macaé já foi considerada a cidade do Esporte. Tivemos o futebol, vôlei, futsal e o basquete. O esporte é o melhor caminho para a integração. Não vemos outro caminho de superação, se não for através da educação, esporte e cultura. É triste ver que um menino, que tinha 4 anos quando criamos esses projetos, hoje tem 18 e não teve os incentivos necessários para se tornar um atleta de ponta”

Saúde

“Muito orgulho de ter participado da construção do Hospital Público Municipal, que nasceu através do nosso trabalho. Não imaginávamos que hoje o Hospital seria a garantia de assistência à nossa população, num período de pandemia do Coronavírus. Lá atrás, defendemos essa unidade mesmo com o financiamento de receitas próprias. Agora, é preciso reestruturar as unidades da base, que atende à população na ponta. Temos recursos humanos fantásticos, com médicos e demais profissionais muito competentes. Falta agora é melhorar a infraestrutura e manter a motivação desses profissionais”

Estado

“Precisamos dar as mãos com o Estado e com o governo federal. Problemas crônicos da cidade, como a segurança pública, dependem dessa união. Sabemos da crise financeira do Estado. Não podemos contar com recursos externos. Macaé tem receita suficiente para arcas com a sua realidade. O que vamos buscar é o apoio para resolver áreas que cabem a essas esferas. Vamos enfrentar dificuldade, mas sou otimista de que vamos manter Macaé em franco crescimento nos próximos anos”

Servidores

“Eu aprendi muito com os servidores, pessoas que honram muito a categoria. A maioria é formada por pessoas responsáveis, exemplo o pessoal da Saúde que está na linha de frente de combate ao Coronavírus. Tentaram transformar o servidor em vilão, para garantir a imagem do bonzinho. Eu sei da importância desses profissionais e temos a capacidade de dialogar”

Saneamento

“Aqui na cidade o saneamento foi terceirizado. Primeiro com a Odebrecht que assinou parte do serviço na cidade, excluindo a Serra não sei por qual motivo. Nós ainda precisamos saber em que pé está essa Parceria Pública Privada. Vamos a fundo para cobrar prazos, investimentos e a qualidade do serviço. Infelizmente não temos acesso aos principais pontos desse contrato. O saneamento precisa caminhar junto com a água. Aqui na cidade não funciona assim. Tempos atrás, os serviços eram operados pela Cedae. Depois a prefeitura assumiu o esgoto. Sou a favor que os recursos privados venham suprir o investimento público, mas com muita transparência e fiscalização popular”

Christino libera mais de 16 milhões em recursos para o interior

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Christino libera mais de 16 milhões em recursos para o interior - Foto: Divulgação/ Jane de Araújo

Municípios das Regiões Norte, Noroeste, Serrana, Sul e Metropolitana foram contemplados desta vez

Nesta semana, o deputado Christino Áureo (PP-RJ) conquistou a liberação de mais 16 milhões em recursos para municípios das Regiões Norte, Noroeste, Serrana, Sul e Metropolitana. Os recursos chegaram aos cofres municipais e hospitais filantrópicos, com o objetivo de custear ações de combate a pandemia do coronavírus. Segundo Christino Áureo, os municípios do interior necessitam muito deste apoio, pois a pandemia avançou para estas áreas onde o poder público local enfrenta mais dificuldades para atender a população.

– Nós procuramos atender, primeiramente, os municípios do interior, mas incluímos também Duque de Caxias Rio de Janeiro, que vêm concentrando altos índices de contaminação. Só nesta semana, foram 27 municípios atendidos, mas pedimos para quase todos do nosso estado – afirmou Christino Áureo.

Ao todo, o deputado já conquistou R$ 50 milhões em recursos para 48 municípios fluminenses. A expectativa é de que mais recursos cheguem a outras cidades ainda este mês. Instituições filantrópicas como o Hospital São João Batista, de Macaé, acadêmicas como a UFF de Campos, IFF de Quissamã e Pinheiral, além da Embrapa e secretaria estadual de Agricultura, também estão sendo contemplados com o esforço do deputado.

Fake News pode dar prisão a quem financia e compartilha

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A Juíza Gisele Gonçalves Dias explica quais são os efeitos da disseminação de informações falsas durante o pleito - Divulgação

Em entrevista exclusiva, a Juíza Eleitoral Gisele Gonçalves Dias explica os efeitos da divulgação de informações falsas nas eleições e como a Justiça está preparada para combater esse crime

Consideradas como práticas odiosas e vis, as “Fake News” já são reconhecidas como operação criminosa que fere a democracia, ao manipular e interferir na decisão do eleitor em seu livre exercício de escolha, que determinará o futuro político e administrativo de Macaé no próximo dia 15 de novembro.

Em entrevista exclusiva ao jornal O DEBATE, a Juíza Gisele Gonçalves Dias, que está à frente da 109ª Zona Eleitoral da cidade, explica quais são os efeitos da disseminação de informações falsas durante o pleito, de que forma a fiscalização será realizada sobre esse material virtual e aponta as penalidades impostas pela lei, sobre quem cria, compartilha ou financia esses dados, práticas que podem gerar condenações de 2 a 4 anos de cadeia, além de multa de até R$ 50 mil.

Confira a entrevista exclusiva:

O que é considerado como Fake News segundo a Legislação Eleitoral?

Dra. Gisele: “Para a Justiça Eleitoral, ´”fakenews” é qualquer notícia levada a público, seja na propaganda eleitoral ou com fins de propaganda, principalmente nas redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas que, por decisão fundamentada do magistrado eleitoral, seja reconhecida como falsa, normalmente possuindo conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, agressivo,que contenha ataque a candidatos, que o degrade ou o ridicularize . Em suma, são notícias comprovadamente falsas, circulantes em meios digitais, que contenham violações às regras eleitorais ou ofensas a direitos de pessoas que participam do processo eleitoral”

Como a Justiça tem se preparado para receber e analisar denúncias baseadas em Fake News?

Dra. Gisele: “O Tribunal Superior Eleitoral tem veiculado campanhas no rádio e na televisão visando conscientizar as pessoas a não compartilharem em suas redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas notícias suspeitas.
A orientação do TSE é no sentido de que as pessoas procurem verificar a veracidade das notícias que venham a receber, referentes a candidatos e partidos políticos, antes de compartilhar estas notícias com outras pessoas nos meios digitais.
De outro lado, cabe ressaltar que os candidatos e partidos políticos contam, há bastante tempo, com mecanismos de defesa previstos na legislação eleitoral que podem ser utilizados no caso das “fakenews”.
São instrumentos processuais que os candidatos podem lançar mão para levar ao conhecimento da Justiça Eleitoral a sua intenção de ver cessar imediatamente a circulação de fakenews, bem como buscar a responsabilização criminal dos responsáveis por sua divulgação.
As principais ferramentas previstas na legislação eleitoral são a Representação Eleitoral, o pedido de Direito de Resposta e a Ação de Investigação Judicial Eleitoral.
A Resolução TSE nº 23.610/2019, que dispõe sobre “propaganda eleitoral, utilização e geração do horário gratuito e condutas ilícitas em campanha eleitoral”, foi elaborada pelo Tribunal Superior Eleitoral com a preocupação de agilizar o combate às “fakenews”. Tanto que conta com seção específica denominada “da remoção de conteúdo da Internet” em seu artigo 38”

Em que perfil de crime eleitoral as Fake News se enquadram? Qual é a previsão de penalidade?

Dra. Gisele: “As “fakenews” podem ensejar a tipificação de crimes como a calúnia eleitoral, a injúria eleitoral, a difamação eleitoral e a denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.
Vale lembrar que toda a manifestação de pensamento na internet, durante a campanha eleitoral, não pode ser anônima. A pessoa que se valer do anonimato para veicular “fakenews” com finalidade eleitoral estará sujeita à multa no valor de R$ 5.000,00 a R$ 30.000,00”

Qual é o efeito das Fake News sobre a transparência e a lisura do processo eleitoral?

Dra. Gisele: “As “fakenews” são notícias ou publicações cujo conteúdo se mostra falso, constituindo extrapolação ao direito constitucional de livre manifestação do pensamento.
As referidas notícias falsas às vezes referem-se a determinado candidato, outras vezes são declarações falsamente atribuídas a determinado candidato, como se por ele proferidas.
A criação e disseminação de notícias falsas têm capacidade potencial de influenciar e desequilibrar o resultado do pleito eleitoral, gerando a possibilidade de interferência indevida na escolha dos agentes políticos, atingindo o Estado Democrático de Direito em sua essência”

O financiamento da divulgação das Fake News também pode ser considerado crime? E tem previsão de penalidade?

Dra. Gisele: “Constitui crime a contratação direta ou indireta de grupo de pessoas com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação, punível com detenção de 2 a 4 anos e multa de R$ 15.000,00 a R$ 50.000,00, nos termos do §1º do artigo 57-H da Lei nº 9.504/97. As pessoas que são contratadas com esta mesma finalidade também incorrem no mesmo crime”

Quem divulga Fake News pratica qual crime segundo a Justiça Eleitoral?

Dra. Gisele: “Algumas “fakenews”são criadas com finalidade eleitoral e atribuem a alguém ̶ normalmente a algum candidato ou pessoa que possua vínculo com ele ̶, a prática de fato considerado como crime.
A calúnia eleitoral é prevista no art. 324 do Código Eleitoral e possui pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção e pagamento de multa. Quem ajuda a divulgar “fakenews” que contenha calúnia eleitoral mas que, de algum modo, saiba que a imputação é falsa, incorre nas mesmas penas da calúnia eleitoral.
Recentemente, por intermédio da Lei 13.834/2019, criou o legislador o crime de “denunciação caluniosa eleitoral”, no qual alguém dá causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, de investigação administrativa, de inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente, com finalidade eleitoral. A pena para este crime é de 2 a 8 anos e multa.
Neste caso, a pessoa que comprovadamente tenha ciência da inocência do candidato e, mesmo assim, ajuda a divulgar a referida “fakenews” contendo o crime que foi falsamente atribuído àquele candidato, fica sujeito à pena de reclusão de 2 a 8 anos e multa, nos termos do artigo 326-A do Código Eleitoral.
O §3º do artigo 326-A prevê que incorrerá nas mesmas penas quem, comprovadamente ciente da inocência do denunciado e com finalidade eleitoral, divulga ou propala, por qualquer meio ou forma, o ato ou fato que lhe foi falsamente atribuído.
Resumindo: caso alguém leve ao conhecimento das autoridades públicas a ocorrência de um fato criminoso de que saiba que o denunciado é inocente, com finalidade eleitoral, comete crime. Quem, sabendo que o denunciado é inocente, ajuda a divulgar o fato, também comete crime”

Vivemos atualmente uma fase do Calendário Eleitoral. E isso agrava os efeitos das Fake News?

Dra. Gisele: “Atualmente vivemos o período de pré-campanha eleitoral. A partir do registro de candidaturas, entraremos no período de campanha eleitoral. Quanto mais próximo estivermos da data de realização das eleições, mais danoso será para o bom andamento do processo eleitoral como um todo a circulação de “fakenews”, vez que o tempo necessário para a adoção das medidas judiciais tendentes a retirar estas“fakenews” de circulação ficará cada vez mais curto, correndo o risco de que as mesmas ainda estejam em circulação durante a data de realização do pleito, trazendo sérios prejuízos para os candidatos por elas afetados”

Como pode ser registrada uma denúncia de ataques a pré-candidatos baseada em Fake News?

Dra. Gisele: “O pré-candidato que se sentir ofendido pela divulgação de “fakenews” podem solicitar diretamente à Justiça Eleitoral a retirada de circulação das mesmas da internet. Para tanto, o pré-candidato deverá providenciar, com o intermédio de advogado, o devido peticionamento no sistema PJE – Processo Judicial Eletrônico, sistema este que já está sendo utilizado nos cartórios eleitorais do Estado do Rio de Janeiro, em substituição aos processos físicos de papel”

A Justiça Eleitoral de Macaé já apura alguma denúncia baseada em Fake News?
Dra. Gisele: “Por enquanto, não”

Na sua opinião, como as Fake News afetam à população (eleitores)?

Dra. Gisele: “As “fakenews” afetam direitos básicos dos cidadãos, porque maculam o seu livre pensamento e induzem o eleitor negativamente. Operam uma interferência indevida no processo de escolha dos agentes políticos que irão ser empossados nos Poderes Legislativo e Executivo, maculando o livre exercício da Democracia, bem como atingindo a essência do Estado Democrático de Direito.
São práticas odiosas e vis, pois retiram do eleitor, em última análise, o seu direito de participar do exercício do Poder, através daeleição de um candidato que represente ativamente os seus legítimos interesses. Por isso, é muito importante que o cidadão desconfie de notícias recebidas e não repasse sem antes buscar averiguar a procedência e veracidade das informações. Outro ponto importante é o dever que temos de respeitar a liberdade de voto dos demais cidadãos, ainda que não comunguem do mesmo pensamento.

A democracia, como direito conquistado, tem que ser protegida e defendida por todos nós”.

Recuperação de Macaé começa pela base da economia

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O empresário Rodrigo Gomes Ribeiro defende uma política de conteúdo local - Divulgação

Ciclo de negócios pautado pelo comércio é caminho para reduzir impactos de pandemia

Estabelecer uma política de compras baseada no comércio, através de um ciclo de negócios que se assemelha ao modelo de “conteúdo local” adotado pelo segmento do petróleo, garante a recuperação gradativa de Macaé, em um cenário pós-pandemia.

A criação de um modelo de negócios, validado entre as instituições empresariais locais e os governos municipal e estadual, é defendido pelos novos empresários que passam a atuar em Macaé com uma agenda econômica e política cada vez mais sólida.

“As estatais e fundos municipais que administram a maior parcela do orçamento público, no município e no Estado, possuem poder de compra capaz de impulsionar o comércio local, iniciando assim um ciclo de negócios consolidado. Temos como exemplo a atividade offshore, que mudou por completo a rotina econômica de Macaé e região, através da política de conteúdo local”, defende o empresário Rodrigo Gomes Ribeiro.

Na visão do empresário, o comércio de Macaé possui capacidade técnica e potencial de trabalho capaz de assegurar a dinâmica de todas as outras atividades empresariais que retomam a rotina de investimentos, à medida que as restrições de isolamento em virtude do combate ao Coronavírus são flexibilizadas.

“O comércio faz parte da vida de cada um de nós. Representa a alma de um bairro, a força de uma economia e a coragem de muitas famílias que sobrevivem a tempos difíceis, mas que apostam na superação da nossa cidade. Todos somos uma parte do comércio. E por isso seremos capazes de seguir em frente. Juntos”, defende Rodrigo.

Pré-convenções indicam Silvinho e Maxwell à prefeitura de Macaé

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Silvinho Lopes e Maxwell Vaz foram apresentados como pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito de Macaé, durante as prévias das convenções - Divulgação

Apesar dos nomes já estarem cotados, a grande supresa foi a renúncia de Maxwell ao cargo de chefe do Executivo

Os partidos Solidariedade, Patriota, Partido Social Democrático (PSD), Democratas, Partido Liberal (PL) e o Partido Progressista (PP) se reuniram para as pré-convenções partidárias visando as eleições municipais de 2020. Nas pré-convenções, os partidos apresentaram seus pré-candidatos a vereador (a) além de confirmarem uma aliança para a eleição majoritária. O engenheiro Silvinho Lopes e o vereador Maxwell Vaz foram apresentados como pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito de Macaé, durante as prévias das convenções realizadas nesta semana, para as eleições 2020.

Apesar dos nomes já estarem cotados, a grande supresa foi a renúncia de Maxwell ao cargo de chefe do Executivo. O líder da oposição era um dos principais nomes na corrida eleitoral, e aceitou o convite para vir como vice de Silvinho. Fortalecendo a chapa que chega como a mais promissora às eleições municipais.

“A gente vinha conversando há muito tempo sobre a política de Macaé. Porque a gente se incomoda com o que está acontecendo, a gente fica indignado. Precisávamos construir algo que fosse verdadeiro. E eu e Silvinho temos uma empatia, uma sinergia muito boa, pensamos na mesma direção. Silvinho traz consigo toda a experiência técnica de gestão, por ter sido Secretário de Planejamento, no governo de Silvio Lopes. Foi o responsável direto pelas obras do HPM, Linha Azul, Centro de Convenções, e tantas outras, deixando assim um legado que mostra que ele é o melhor nome neste momento para governar Macaé .”, explicou Maxwell Vaz.

Em uma das primeiras prévias, que seguiram todos os protocolos de higienização e distanciamento social, Silvinho Lopes, que é filho do ex-prefeito Silvio Lopes, reforçou o significado da escolha pelo nome de Maxwell.

“O Maxwell é um dos maiores vereadores que a Câmara já teve. E nós temos que trabalhar muito para que tenhamos outros iguais a ele. Estamos construindo uma parceria. O político além de ser honesto ele tem que ser competente. Estamos preparando o nosso plano de governo. Em Macaé não falta recurso, falta gestão.”, contou Silvinho.

As convenções partidárias definitivas, onde serão apresentados os candidatos, deverão ocorrer entre 31 de agosto e 16 de setembro. Tendo em vista a efetivação da candidatura a partir desta data, os candidatos podem começar a responder publicamente, inclusive, podendo rebater conteúdos difamatórios divulgados por qualquer veículo de comunicação e até redes sociais.

Prefeitura cancela vínculos funcionais com contratados e comissionados

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A Prefeitura de Macaé, através da Portaria 366/2020, cancela os contratos temporários dos cidadãos contratados para exercerem funções diversas na administração pública, que receberam indevidamente o Auxílio Emergencial do Governo Federal -Foto: Rui Porto FIlho

Os comissionados foram devidamente exonerados nesta quinta-feira (16), através da Portaria 365/2020

 

A Prefeitura de Macaé, através da Portaria 366/2020, cancela os contratos temporários dos cidadãos contratados para exercerem funções diversas na administração pública, que receberam indevidamente o Auxílio Emergencial do Governo Federal. A municipalidade recebeu Ofício circular do Tribunal de Contas, que identificou junto a Controladoria Geral da União (CGU) o pagamento indevido do benefício a pessoas que possuem vínculos funcionais com o município, sejam de cunho efetivo, temporário ou comissionado.

Portaria 366/2020

 

Os comissionados foram devidamente exonerados nesta quinta-feira (16), através da Portaria 365/2020, publicada no Diário Oficial de Macaé (DOM). Os casos referentes a servidores com vínculo efetivo junto a municipalidade foram encaminhados à Procuradoria Geral do Município para abertura de Verificação Preliminar de Informação (VPI), conforme ofício digital 813/2020.