Presidente deixa hospital após desconforto abdominal

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Bolsonaro já está no Palácio da Alvorada

O presidente Jair Bolsonaro sentiu-se mal na tarde de ontem e foi levado ao Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Ele deixou o HFA por volta das 6h30 da manhã de hoje (29) e foi para o Palácio da Alvorada, residência oficial.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou no Twitter que o presidente já recebeu alta. “Bom dia com uma ótima notícia. O Presidente já recebeu alta e está super bem!”, publicou Faria.

Bolsonaro foi ao hospital para realizar exames após sentir desconforto abdominal. O presidente sofreu, em 2018, uma facada na região do abdome e teve que se submeter a diversas cirurgias.

Ontem, Bolsonaro iria participar de um evento de filiação dos ministros Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) ao partido Republicanos, da base do governo. Devido ao mal-estar, Bolsonaro não compareceu ao encontro.

Por Portal Novo Norte

Roberto Jefferson e os “riscos” à ordem democrática

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O poder a ele atribuído aumenta o poder de quem o mantém preso sem julgamento

O ex-deputado Roberto Jefferson está em prisão domiciliar, com tornozeleira, proibido de conceder entrevistas sem autorização judicial, de receber visitas de pessoas que não sejam familiares e de manter comunicação exterior, inclusive em redes sociais. É uma não pessoa.

Na opinião da PGR e dos ministros do STF que lhe recusam habeas corpus, o ministro, com vasto prontuário de problemas de saúde, é um tipo perigoso à democracia e às instituições. Em liberdade, supõem, fará por conta própria o que as Forças Armadas, por meio dos comandantes que falam por ela, há mais de seis anos reiteram que não farão.

A seus carcereiros, deve ser vantajoso manter a hipótese de que Roberto Jefferson tenha esse poder e fantasiar sobre a eminência de tamanho risco. O poder a ele atribuído aumenta o poder de quem o mantém preso sem julgamento. A fantasia dá motivos aparentes para o STF inibir outros e para a deusa Themis exibir o fio de sua espada ante algo que deveria ser resolvido noutro foro e por outros meios.

Na minha perspectiva, é a sequência de atos de natureza similar que põe a democracia em risco e as instituições em descrédito. A criação de mártires é grave sintoma numa ordem institucional que se pretende democrática. As democracias não criam mártires e os nossos estão fazendo fila.

Percival Puggina

Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

Por Ponto e Vírgula

Milton Ribeiro pede demissão do Ministério da Educação

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“Depois de demonstrada minha inocência estarei de volta”, disse. Ministro era alvo de investigações por uma suposta relação com pastores lobistas no Ministério da Educação

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu exoneração do cargo nesta segunda-feira (28). 

“Tenho plena convicção que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário”, disse Ribeiro na carta de demissão publicada pela CNN Brasil.

Ribeiro afirma que pediu ao presidente Jair Bolsonaro sua exoneração do cargo, “com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal, que vem transformando este país por meio do compromisso firme da luta contra a corrupção”.

O ministro era alvo de investigações da Polícia Federal e do STF para apurar a atuação de dois pastores suspeitos de praticar tráfico de incluência para a liberação de verbas do ministério.

Veja a íntegra da carta de Milton Ribeiro

Desde o dia 21 de março minha vida sofreu uma grande transformação. A partir de notícias veiculadas na mídia foram levantadas suspeitas acerca da conduta de pessoas que possuíam proximidade com o Ministro da Educação.

Tenho plena convicção que jamais realizei um único ato de gestão na minha pasta que não fosse pautado pela correção, pela probidade e pelo compromisso com o erário. As suspeitas de que uma pessoa, próxima a mim, poderia estar cometendo atos irregulares devem ser investigadas com profundidade.

Eu mesmo, quando tive conhecimento de denúncia acerca desta pessoa, em agosto de 2021, encaminhei expediente a CGU para que a Controladoria pudesse apurar a situação narrada em duas denúncias recebidas em meu gabinete. Mais recentemente, em ___, solicitei a CGU que audite as liberações de recursos de obras do FNDE, para que não haja duvida sobre a lisura dos processos conduzidos bem como da ausência de poder decisório do ministro neste tipo de atividade.

Tenho três pilares que me guiam: Minha honra, minha família e meu país. Além disso tenho todo respeito e gratidão ao Presidente Bolsonaro, que me deu a oportunidade de ser Ministro da Educação do Brasil.

Assim sendo, e levando-se em consideração os aspectos já citados, decidi solicitar ao Presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal, que vem transformando este país por meio do compromisso firme da luta contra a corrupção.

Não quero deixar uma objeção sequer quanto ao meu comportamento, que sempre se baseou em pilares inquebrantáveis de honra, família e pátria. Meu afastamento do cargo de Ministro, a partir da minha exoneração, visa também deixar claro que quero, mais que ninguém, uma investigação completa e longe de qualquer dúvida acerca de tentativas deste Ministro de Estado de interferir nas investigações.

Tomo esta iniciativa com o coração partido, de um inocente que quer mostrar a todo o custo a verdade das coisas, porém que sabe que a verdade requer tempo. Sei de minha responsabilidade política, que muito se difere da jurídica. Meu afastamento é única e exclusivamente decorrente de minha responsabilidade política, que exige de mim um senso de país maior que quaisquer sentimentos pessoais.

Assim sendo, não me despedirei, direi um até breve, pois depois de demonstrada minha inocência estarei de volta, para ajudar meu país e o Presidente Bolsonaro na sua difícil mas vitoriosa caminhada.

Brasil acima de tudo!!! Deus acima de todos!!!

Por Portal Novo Norte

Reforma tributária deve ser votada em semana de esforço concentrado

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Davi Alcolumbre, Rodrigo Pacheco e Roberto Rocha em reunião da CCJ, em fevereiro - Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca acordo para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, referente à reforma tributária…

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, busca acordo para votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, referente à reforma tributária, na semana de esforço concentrado da Casa, marcado para o período de 4 a 8 de abril.

Segundo Pacheco, a discussão e a deliberação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na sequência, no Plenário do Senado durante essa semana serão muito positivas, diante do comparecimento presencial da maior parte dos senadores.

— Há essa sugestão ao presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre [DEM-AP], para que possamos fazer esse debate por ocasião do esforço concentrado, com a presença física, que não só permita a discussão dos senadores no âmbito da CCJ, mas também aquilo que é muito próprio do Parlamento, que é a conversa, as reuniões preparatórias — avalia o senador, que considera a proposta a principal reforma no âmbito do Congresso Nacional.

Com reuniões ordinárias às quartas-feiras, o último debate da matéria na comissão ocorreu no dia 16 de março, quando o relator da PEC 110, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), apresentou nova complementação de voto diante do acatamento de mais uma dezena de emendas à proposição — que já recebeu 252 sugestões, das quais 68 foram acatadas total ou parcialmente. No dia 23 de fevereiro, o relator apresentou a primeira reformulação do relatório.

Diretrizes

A PEC 110 tem como diretriz principal a instituição de um modelo dual do Imposto de Valor Agregado (IVA). O IVA Subnacional será composto pelo Imposto de Bens e Serviços (IBS) — resultado da fusão do ICMS (imposto estadual) e do ISS (imposto municipal) — para estados e municípios. Na outra frente, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) unifica tributos federais (IPI, Cofins e Cofins-Importação, PIS e Cide-Combustíveis) arrecadados pela União e formará o IVA Federal.

O IBS começará a ser implantado no ano em que for regulamentado pelo conselho federativo, se as regras forem publicadas até 30 de junho, ou no ano seguinte, se publicadas depois dessa data. Esse imposto também terá uma legislação única para todo o país, exceto a alíquota, que será fixada por cada ente federativo.

A transição do IBS agora se dará em duas etapas: a primeira, referente aos 20 anos iniciais, terá parcela da receita do IBS distribuída de forma que os entes federativos mantenham a atual receita, com correção pela inflação. Nas décadas seguintes, a parcela da receita do IBS que repõe a receita real de cada ente será reduzida progressivamente.

Já a CBS deverá ser criada por lei ordinária e incidirá sobre todas as operações com bens e de prestação de serviços, inclusive as importações.

A aplicação da CBS será a mesma dos impostos que substitui: na seguridade social e em programas constitucionais (seguro-desemprego, abono salarial, repasses para o BNDES).

Divergências

Entre os pontos que mais apresentam divergência está a preocupação de parte dos senadores da CCJ com relação à compensação para seus estados e regiões e com o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR).

Esse fundo, a ser criado também por lei complementar, será custeado exclusivamente com um percentual das receitas do IBS, que deve variar em função do aumento real da arrecadação, não podendo exceder 5%. Temporariamente, caso o crescimento real da receita do IBS seja muito baixo, o FDR poderá receber 5,8% do imposto.

Na última reunião da CCJ, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ponderou que “o FDR atende os arranjos produtivos locais, mas ainda não nos garante uma compensação para que os estados produtores não percam muito”.

Outra questão bastante debatida — e que terá alguma reformulação em texto, segundo prometeu o relator Roberto Rocha — é a solicitação para tratamento tributário ajustado às particularidades das operações feitas pelas cooperativas. Diversos senadores insistiram para que seja acatada emenda de Luis Carlos Heinze (PP-RS) nesse sentido.

Por Portal Novo Norte

Lira critica “insensibilidade” dos governadores em relação ao preço dos combustíveis

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Acervo Câmara dos Deputados ICMS pesa muito sobre o preço da gasolina, e os governadores estão insensíveis O presidente da Câmara dos Deputados, …

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou os governadores pela decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) de criar uma alíquota única do ICMS sobre o litro do diesel (R$ 1,006 por litro), alíquota essa mais alta do que é aplicada pela maioria dos estados, e autorizar que os entes federados apliquem descontos sobre esse valor.

Dessa forma, os governadores poderão manter a arrecadação de 2021, de forma que, ao aplicar o desconto, poderão manter o valor do ICMS que é cobrado atualmente. O Confaz é um órgão colegiado formado pelos secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal.

Segundo Lira, a decisão do órgão anula a economia feita pelo Congresso após a aprovação da Lei Complementar 192/22sancionada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei, que prevê a incidência por uma única vez do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, inclusive importados, com base em alíquota fixa por volume comercializado, também altera os federais PIS/Pasep e Cofins, prevendo a isenção sobre combustíveis em 2022.

Aumento de carga tributária
O Confaz avaliou que a medida aprovada pelos parlamentares poderia implicar o aumento da carga tributária em praticamente metade dos estados. Com a decisão do colegiado, os governos estaduais acataram a decisão de gerar uma alíquota única, determinada pela lei, mas encontraram uma forma de não interferir na arrecadação, ou seja, o valor arrecadado com o ICMS sobre o diesel fica sendo o mesmo de novembro do ano passado.

O objetivo original da proposta aprovada pelo Congresso era que houvesse redução do imposto cobrado.

Insensibilidade
De acordo com presidente Arthur Lira, o mundo inteiro sofre com o aumento dos preços dos combustíveis. Ele cobrou mais sensibilidade dos governadores em relação ao tema. Lira concedeu entrevista ao jornal Bom Dia, Mirante, no Maranhão, nesta sexta-feira (25).

“É um assunto que nos preocupa muito [os combustíveis]. Tivemos a pandemia e agora a guerra da Ucrânia, que oscila o dólar e o petróleo, e impacta no preço do combustível. Temos o ICMS que pesa muito sobre o preço da gasolina, e os governadores estão insensíveis a esse fato. Conversamos com o Senado (PLP 192/22) para dar um custo fixo sobre os combustíveis para quem precisa e diminuir a inflação”, disse Lira.

“Os estados ganharam tanto na pandemia, e o Confaz anulou toda economia que fizemos em relação ao PIS/Cofins da União”, continuou.

Pisos salariais
Lira afirmou que a Câmara tem preocupação com as pautas municipalistas e que todos os projetos que impactam as contas dos municípios são discutidos amplamente pelos deputados. Ele citou o aumento dos pisos salariais (de enfermeiros e agentes comunitários) como exemplos de propostas importantes para determinadas categorias, mas que podem causar impacto direto nas finanças das prefeituras.

A Câmara já votou a urgência para tramitação do PL 2564/20 e aguarda uma análise dos parlamentares para avaliar o impacto fiscal do texto e garantir uma fonte de recurso para financiar o aumento. Além desse projeto, os deputados aprovaram nesta semana a PEC 22/11, que prevê piso salarial para os agentes comunitários de saúde.

“Não podemos prejudicar na ponta quem gera emprego. Temos que ter cuidado para não haver o fechamento de hospitais públicos”, salientou. “Vamos discutir e encontrar a fonte de recursos”, destacou o presidente.

Lira ressaltou que, ao mesmo tempo em que discute aumento de pisos salariais, a Câmara também tem se debruçado sobre a PEC 122/15, que proíbe a imposição de encargos financeiros a entes federados sem previsão orçamentária.

A proposta foi aprovada por uma comissão especial e aguarda votação nas próximas semanas pelo Plenário. Segundo o presidente, o texto blinda as contas dos municípios para garantir a previsibilidade de onde vai sair os recursos.

“Ela vai no sentido contrário [das outras duas propostas que estabelecem pisos salariais] de não permitir que o Congresso vote nenhuma proposta que não indique de onde sai os recursos”, afirmou Lira.

Por Portal Novo Norte

PGR sustenta que prazo de prescrição somente tem início com a condenação definitiva

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Para Augusto Aras, se Ministério Público não puder executar condenação, não há como se falar em início do prazo prescricional

Em sustentação oral na sessão desta quinta-feira (24) do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, reiterou o posicionamento para que a contagem do prazo de prescrição da pretensão executória do Estado tenha início no momento que a ação transitar em julgado tanto para a acusação quanto para a defesa. O tema entrou em debate no início do julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo 848.107/DF, que trata do Tema 788 da sistemática de repercussão geral. Após as sustentações orais, o julgamento foi suspenso e será retomado em data a ser marcada pela presidência da Corte.

Inicialmente, Aras destacou que seu posicionamento busca defender a sociedade e as vítimas. “Nada pior que a impunidade quando se trata de acolhimento da prescrição executória da pena, talvez uma das mais gravosas consequências para a sociedade”, ponderou. Ele explicou que, nesses casos, o indivíduo já respondeu ao processo, foi condenado e ainda assim não cumprirá a pena “por motivos que só o sistema com a sua natural demora pode propiciar, gerando injustiça para a vítima e para seus familiares”.

Nesse sentido, defendeu o provimento do recurso extraordinário representativo para o tema da repercussão geral, no qual se discute se o prazo de prescrição deve começar a contar do trânsito em julgado para a acusação – como prevê o artigo 112, inciso I, do Código Penal – ou no momento que a ação transita em julgado, para as duas partes do processo (acusação e defesa).

Para Augusto Aras, o STF deve fixar a tese de que é inconstitucional a interpretação do artigo 112, inciso I, do Código Penal que estabelece a data do trânsito em julgado para a acusação como marco inicial para contagem do prazo prescricional, por violar os princípios da isonomia, da proporcionalidade, da razoabilidade e do devido processo legal.

O PGR sugere que a Corte declare que o artigo 112, inciso I, do Código Penal “há de ser interpretado conforme à Constituição Federal, consagrando o princípio da presunção de inocência, para fixar, como termo inicial da contagem do prazo prescricional da pretensão executória do Estado, a data do trânsito em julgado da sentença penal condenatória para ambas as partes”.

O procurador-geral pontuou que a Suprema Corte mudou a posição em relação ao início do cumprimento da pena e passou a adotar o entendimento de que, à luz do artigo 5º, inciso LVII, não é cabível a execução provisória de sentença penal da qual ainda caiba recurso. Para Aras, essa interpretação repercute no tema da prescrição executória porque, “se não cabe a execução provisória, o Ministério Público não poderá executar o título condenatório enquanto houver recurso da defesa pendente de julgamento”. Dessa forma, avalia que, se o Parquet não pode executar a condenação, não há como se falar em início do prazo prescricional para o órgão ministerial.

Aras salientou, ainda, que a prescrição penal executória pode ser compreendida como a extinção do poder-dever do Estado de executar a condenação criminal imposta ao réu. Segundo o PGR, esta ocorre pela passagem do tempo e pela inércia do órgão titular da pretensão executória, que é o Ministério Público. No entanto, frisou que o caso não é de inércia do MP e alertou que o órgão ministerial “simplesmente não pode atuar quando houver recurso da defesa pendente de apreciação” e que sem o trânsito em julgado da condenação criminal, não cabe a execução da pena.

Caso concreto – O Recurso Extraordinário com Agravo 848.107/DF foi interposto pelo MP do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra acórdão em que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) reconheceu o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, para a acusação, como o termo inicial para a contagem do prazo da prescrição da pretensão executória.

O MPDFT aponta para a necessidade de se conferir interpretação conforme à Constituição ao art. 112, I, do Código Penal para considerar o trânsito em julgado para ambas as partes como termo inicial da contagem do prazo prescricional da pretensão executória, “sob pena de tornarem-se infrutíferas as execuções criminais do país, todas fulminadas pela prescrição”.

Por Portal Novo Norte

Tarcisio de Freitas fecha com o Republicanos para disputar o Governo de São Paulo

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Ministro tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro

O ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, acertou sua filiação ao Republicanos para disputar o governo de São Paulo nas eleições de outubro. A informação foi publicada pela Folha na tarde desta quinta-feira (22).

Desde que aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para disputar a cadeira do Palácio dos Bandeirantes, Tarcisio vem sofrendo ataques de empresários, lobistas e de setores da imprensa que dizem que ele gastou menos do que os governos anteriores na infraestrutura do país. Na verdade, o ministro tem feito muito com o pouco recurso que ele tem à disposição em sua pasta.

Além das grandes concessões, entregas e conclusões de obras que eram arrastadas durante anos pelos governos anteriores, Tarcísio reduziu o valor pago pelo Governo por km2 de rodovia: em 2018 era de R$ 156 mil, em 2020 ficou em R$ 143 mil, e em 2021  é de R$ 109 mil. 

Por Portal Novo Norte

Governador Cláudio Castro visita Macaé nesta sexta

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Governador Cláudio Castro. - Foto Divulgação

O prefeito de Macaé, Welberth Rezende recebe nesta sexta-feira (25), a visita do governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Ações voltadas para a segurança, infraestrutura e desenvolvimento econômico serão anunciadas durante a passagem do governador pelo município.

O primeiro compromisso do chefe do executivo estadual será às 9h30, no Hospital São João Batista. Em seguida, às 10h, na praça Washington Luiz, acontece a cerimônia para o lançamento do Programa Segurança Presente, do projeto Restaurante do Povo e a assinatura do Termo de Cooperação Técnica para a duplicação da ponte da Barra.

A programação na praça contará ainda com anúncios da revitalização do Centro (Calçadão da Rui Barbosa) e da urbanização do bairro Malvinas. Logo após, às 11h, o governador irá ao Parque da Cidade para a inauguração da Base Destacada de Cães.

A parceria com o governo do estado tem garantido a Macaé o recebimento de programas importantes em diferentes áreas. Ainda nesta sexta-feira, o governador inaugura a Casa do Trabalhador, na Praia Campista, às 14h e a primeira Agência Estadual de Desenvolvimento Econômico – Resolve RJ, às 15h, no Centro.

Mendigo do DF diz que votou em Bolsonaro “com muito orgulho” e que votará outra vez

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Givaldo Alves concedeu entrevista o site Metrópoles

O morador de rua Givaldo Alves, de 48 anos, que foi flagrado mantendo relações sexuais com a esposa de um personal trainer em Planaltina, no Distrito Federal, disse ser eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que votará novamente no chefe do Executivo. A declaração consta em uma entrevista publicada pelo site Metrópoles nesta quinta-feira (24).

“Quero agradecer o nosso presidente [Jair Bolsonaro], no qual eu votei. Deixando bem claro que eu só votei no senhor porque o senhor tomou aquela facada e, por ser um cara do Exército, eu ponderei: ‘Esse cara, se ele não arrumar o Brasil’… Por que tínhamos aquela coisa da Lava Jato e eu já estava votando no outro partido há muito tempo (…). Então, eu votei com muito orgulho [em Bolsonaro] e, enfim, votarei outra vez”, relatou ele, enquanto fazia agradecimentos a uma série de órgãos que o ajudaram.

VERSÃO DO MORADOR DE RUA

Durante a entrevista, publicada nesta quinta-feira (24), o morador de rua negou que o ato sexual tenha sido criminoso. De acordo com ele, a relação foi consensual, tendo a própria mulher o convidado para entrar no veículo.

“Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘moço, moço’. (…) Olhei para trás e só tinha eu. (…) E ela confirmou comigo dizendo: “Quer namorar comigo?”. (…) ‘Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel’. Então, ela disse: ‘Pode ser no meu carro'”, relatou.

Givaldo alega também que só tomou conhecimento de que a mulher era casada quando recebia atendimento médico no hospital. Até aquele momento, ele diz ter achado que estava sendo vítima de uma retaliação após testemunhar um motorista em um carro arrastando propositalmente uma mulher na região alguns dias antes.

O morador de rua, que é baiano, contou que foi casado, tem uma filha de 28 anos, e peregrinou por cidades da Bahia, Tocantins, Minas e Goiás até chegar a Brasília. Na capital federal, ele estaria vivendo uma rotina nas ruas entre abrigos públicos e casas de passagens.

Em função da briga com o personal, Givaldo teria sofrido um edema no olho e ficou com a costela quebrada. Questionado se estaria arrependido de estar envolvido no caso, o homem disse que, se pudesse, não teria olhado quando a mulher o chamou.

“Se eu pudesse, não olharia para trás, para aquela voz”, completou.

Por Portal Novo Norte

“Tentam nos igualar a quem nos antecedeu”, afirma Bolsonaro

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Presidente da República deu declarações nesta quarta-feira

Durante agenda no Ceará, nesta quarta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro disse que tentam igualar o seu governo aos que o antecederam. Ele afirmou ainda que a cor vermelha do comunismo é “a cor do atraso e da corrupção”. As informações são do portal Metrópoles.

– Uma satisfação, depois de três anos de mandato, a volta do patriotismo no coração do Brasil. Cada vez mais, as cores verde e amarelo são vistas pelos quatro cantos do nosso Brasil. Vamos deixando para trás aquela cor vermelha, a cor do comunismo, a cor do atraso e da corrupção – declarou.

O chefe do Executivo também disse que “são três anos e três meses sem qualquer denúncia de corrupção em nossos ministérios”.

– E, quando se fala em corrupção, nós temos o que falar: três anos e três meses sem qualquer denúncia de corrupção em nossos ministérios. Tentam, a toda maneira, nos igualar com quem nos antecedeu. Mas não conseguirão, porque é um governo que, acima de tudo, tem profundo respeito pela sua população.

Por Portal Novo Norte