Senador Marcos do Val é intimado por Moraes e responde: “Dane-se”

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O parlamentar acredita que há um plano para evitar que ele participe da CPMI de 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o senador Marcos do Val (Podemos-ES) para depor sobre os atos de 8 de janeiro. O parlamentar, porém, ironizou a intimação e acusou o magistrado de tentar fazê-lo desistir de integrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará as invasões às sedes dos Três Poderes.

– Olha o sistema trabalhando. Eu passei de testemunha para investigado. Isso é um movimento para tentar me intimidar, para dizer que se eu continuar, estarei ferrado. Mas isso não me abala! Dane-se! – declarou.

Do Val mostrou um email enviado pela secretaria do Congresso Nacional com o nome de todos os integrantes da CPMI, inclusive o nome do provável presidente que irá liderar os trabalhos. Na verdade, a votação deve ser feita pelos integrantes da Comissão.

O governo terá a maioria das vagas, o que já pode indicar como as investigações seguirão. Na lista de senadores, o nome dele não aparece. Por isso, acredita que há um trabalho nos bastidores para impedir que ele participe.

O parlamentar disse que tem os principais documentos para apontar os rumos das investigações e, por esse motivo, o governo não tem interesse em permitir que ele trabalhe.

– O sistema é pesado! Muito mais do que vocês imaginam – completou.

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Por portal Novo Norte

“Gleisi faz mais oposição ao Haddad do que eu”, diz senador

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Ciro Nogueira criticou a postura da presidente do PT, Gleisi Hoffmann

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) criticou a maneira como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, lida com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Para o ex-ministro-chefe da Casa Civil, a líder da legenda está agravando o quadro de insegurança econômica no governo Lula (PT).

– Não é normal verossímil esses ataques ao Banco Central. Eu estou com “inveja” dos discursos da Gleisi
(Hoffmann). Ela faz mais oposição ao Haddad e ao governo do que eu – ironizou Ciro em entrevista à revista Crusoé.

Por portal Novo Norte

Datafolha/RJ: Sem Garotinho, Paes lidera com 24%, Romário tem 16% e Índio, 10%

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Por Cristian Favaro

Pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 4, mostra o candidato do DEM ao governo do Rio, Eduardo Paes, liderando com 24% das intenções de voto. Este é o primeiro levantamento sem o nome do ex-governador Anthony Garotinho (PRP), que teve a candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por causa disso, o levantamento não pode ser comparado com o anterior.

Em segundo lugar na pesquisa desta quinta-feira aparece Romário Faria (Podemos), com 16%, seguido por Índio (PSD), com 10%, Wilson Witzel (PSC), 9%, e Tarcísio Motta (PSOL), 9%. Depois aparecem Pedro Fernandes (PDT), 6%, e Marcia Tiburi (PT), 5%. Brancos e nulos somaram 13% e 5% não souberam ou não responderam

Na simulação de segundo turno entre os principais nomes, Paes teve 44%, contra 31% de Romário. Brancos e nulos somaram 23% e não sabe, 1%.

A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos e está registrada no TSE como RJ-02155/2018. Foram ouvidos 1542 eleitores em 42 municípios. As entrevistas ocorreram em 3 e 4 de outubro.

 

Fonte:Estadão conteúdo

Moro tem mandato ameaçado e corre risco de derrota já no Paraná

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A avaliação é de adversários políticos e também de aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça, para os quais há uma tendência desfavorável a Moro no TRE

O risco de derrota na Justiça do Paraná é enfrentado pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR), réu em uma ação de investigação judicial eleitoral por suspeita de abuso de poder econômico na pré-campanha das eleições de 2022. Essa avaliação desfavorável a Moro no Tribunal Regional Eleitoral do estado é compartilhada tanto por seus adversários políticos como por aliados do ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça. A fase atual do processo consiste na produção de provas, em que são apontadas irregularidades na pré-campanha, assim como gastos eleitorais acima dos limites estabelecidos pela lei.

Para a disputa pelo Senado do Paraná, o limite de gastos era de R$ 4,4 milhões, porém Moro declarou ter gastado R$ 5,2 milhões, de acordo com informações do site do Tribunal Superior Eleitoral. O senador nega qualquer irregularidade. No entanto, o clima favorável que antes era apontado para o ex-juiz federal mudou após a posse de três novos integrantes do tribunal em 5 de julho. A substituição de membros do TRE levou à designação de um novo relator do caso, o desembargador D’ Artagnan Serpa Sá, que é descrito como capaz de resistir à pressão de apoiadores de Moro.

No mesmo contexto político, o Tribunal Superior Eleitoral cassou, por unanimidade, o registro da candidatura e o mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba. A ação contra Deltan foi motivada por uma representação da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e do PMN, que argumentaram que ele não poderia ter deixado a carreira de procurador da República para ingressar na política devido a processos disciplinares em curso no CNMP. Tanto Deltan quanto Moro são acusados de utilizar a Lava Jato e o sistema judicial para se promoverem politicamente.

Moro também enfrenta a lista de gastos questionáveis feitos pelo Podemos e pela União Brasil durante a campanha eleitoral de 2022, incluindo a contratação de empresas registradas em nome de seu suplente, o que poderia configurar caixa 2. O advogado Gustavo Guedes, defensor de Moro, nega irregularidades e confia em um resultado técnico, enquanto o senador preferiu não se manifestar pessoalmente. Caso perca o mandato, haverá uma intensa disputa entre políticos paranaenses, incluindo Ricardo Barros e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, para a eleição suplementar ao Senado.

Por portal Novo Norte

Serviço de iluminação gera questionamento e denúncias

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Requerimento cobra investigação sobre contrato de manutenção da rede pública da cidade

A prestação do serviço de reparos nos braços de iluminação pública da cidade foi questionada nesta quarta-feira (13), durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Através de requerimento assinado por Maxwell Vaz (SD), líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, o governo foi acionado a responder questões sobre empresa contratada para prestar o serviço que segue sob denúncia.

“É preciso ver as providências da Coordenadoria de Iluminação, haja vista que o prazo contratual foi encerrado e eu não vi nenhuma manifestação de prorrogação ou aditivo. O que me chama atenção é o tipo de empresa que está prestando o serviço que possui um endereço fake e as questões que constam no contrato não são atendidas. A Avenida Fábio Franco, no Miramar, parece um túnel devido ao apagão. A iluminação é um ponto importantíssimo para a segurança pública”, destacou Maxwell Vaz.

Marcel Silvano (PT) reforçou o questionamento sobre os pontos de apagão e relatou a precariedade do serviço nas imediações da Cidade Universitária e do Shopping Plaza Macaé. “Reforço o requerimento e junto a essa questão uma série de reclamações da sociedade, que cobra a manutenção da rede em busca de mais segurança e de dignidade. A pista situada ao lado da Cidade Universitária está em uma escuridão absurda. E todos os estudantes e professores, além de quem frequenta o Shopping, sofrem com a insegurança. Muita gente que vai à faculdade para o carro ali. É importante que ilumine. Na Praia Campista, a maioria das ruas está sem iluminação, assim como no Parque da Cidade, na área onde há treinamento de motoristas”, disse Marcel.

Já Robson Oliveira (PSDB) apontou problemas encarados por empresários que atuam no centro comercial da cidade. “O requerimento chega na hora muito importante. Estive no Calçadão da Avenida Rui Barbosa, onde cinco assaltos foram registrados durante uma semana. Eu peço que a Coordenadoria de Iluminação olhe para aquele espaço, que já sofre com a fase complicada da crise. Eu faço esse apelo, dentro desse coro da Câmara, em defesa dos comerciantes”, disse Robson.

Luiz Fernando (PTC) cobrou do governo a contrapartida prevista para cada cidadão que paga a taxa de contribuição com a iluminação pública da cidade. “O que falta é gestão, ainda mais quando se trata de taxa que precisa ter contrapartida. Todos os moradores da cidade pagam pela iluminação pública, mas não há uma contraprestação de serviço. Isso é apropriação indébita. Se o município recebe a contribuição, por que está faltando iluminação, facilitando a vida do assaltante?”, apontou Luiz Fernando.

Mourão quer ser governador do RJ

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O vice-presidente da República Hamilton Mourão deve revelar em breve que pretende disputar um cargo em 2022 pelo estado do Rio de Janeiro. Sua preferência é a disputa pelo governo fluminense, mas ele ainda cogita o Senado.

A resolução foi tomada em uma conversa com o presidente do PRTB/RJ, Antonio Carlos Santos, na última quinta-feira (18/11).

O general sonha com o apoio de Jair Bolsonaro, apesar das suas reiteradas declarações que desgastam o Governo Federal.

Antes de tomar essa decisão, Mourão avaliou concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Sul e pelo Distrito Federal.

Por Nova Iguaçú 24H

Lula se revolta e sugere enviar seu lixo para casa de jornalista

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Petista referiu-se a uma reportagem sobre o altos valores dos vinhos que ele consome

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revoltou-se com uma reportagem do jornalista Rodrigo Rangel, do portal Metrópoles, a qual mostrava itens de luxo consumidos pelo petista. As informações colhidas pelo colunista foram baseadas no lixo da suntuosa casa de Lula, localizada no bairro Alto de Pinheiros, localização nobre na Zona Oeste de São Paulo.

– Agora foram até pegar o lixo da minha casa para saber que vinho eu tomo – disse o petista, durante um evento promovido por centrais sindicais em São Paulo, na última sexta-feira (27).

De acordo com o colunista, no lixo de Lula havia, por exemplo, uma garrafa do exclusivo vinho português Pêra-Manca, da safra de 2014, bastante apreciada pelos especialistas. A bebida é vendida em lojas do ramo por R$ 5 mil, em média.

Indignado, Lula sugeriu que poderia passar a enviar o seu lixo para a casa do jornalista.

– Olha, se algum jornalista quiser saber o vinho que eu tomo, eu posso entregar meu lixo na casa dele para que ele possa revirar qualquer coisa – disparou.

No início de abril deste ano, Lula fez um discurso com um ataque direto ao estilo de vida da classe média. Na ocasião, o petista falou, entre outras coisas, que essa parcela da população na América Latina ostentava “um padrão de vida acima do necessário”. Na prática, porém, as tais críticas parecem não se aplicar ao estilo de vida que o próprio Lula leva atualmente.

Por Portal Novo Norte

Ex-interventor, Ricardo Cappelli assumirá o comando do GSI

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Ex-interventor, Ricardo Cappelli assumirá o comando do GSI

Com a demissão do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, nesta quarta-feira (19), o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, assumirá a pasta de forma interina.

A informação foi confirmada pelo ministro da Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, que também confirmou o afastamento do secretário-executivo do GSI, Ricardo Nigri.

– O presidente da República decidiu que, juntamente com o afastamento do general G. Dias, haverá também o afastamento do secretário-executivo do GSI. E será nomeado, interinamente, como secretário-executivo do GSI, respondendo pelo GSI interinamente, o senhor Ricardo Cappelli. Portanto, tão logo esteja publicada no Diário Oficial, o Ricardo vai ficar respondendo pelo GSI – informou Pimenta à imprensa.

Dias e Negri aparecem nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto em 8 de janeiro, conversando de forma amistosa com os manifestantes que destruíram parte do prédio.

Capelli ocupará a chefia do GSI até que Lula escolha um novo nome para substituir Gonçalves Dias.

Por portal Novo Norte

Projeto proíbe condenado de lucrar sobre livro ou filme baseado no crime praticado

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Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Proposta autoriza vítima ou herdeiros a requerer os valores; Câmara dos Deputados analisa o texto

O Projeto de Lei 5912/23 proíbe a pessoa condenada de lucrar com a produção de eventual obra intelectual sobre o crime cometido por ela.

Pelo texto, se o condenado tiver recebido qualquer valor, a vítima ou seus herdeiros poderão requerer o montante recebido mais danos morais, independentemente de qualquer reparação já efetuada pelos prejuízos decorrentes da infração penal.

O autor da proposta, deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), alerta que condenados notórios poderiam buscar lucro com a venda da história para produtores ou editores, com a cobrança para a concessão de entrevistas exclusivas ou com fornecimento de material para elaboração de biografias. Segundo ele, a medida impede qualquer ganho por parte do criminoso.

Legislação americana
Côrtes afirma que se inspirou na legislação americana. Lá, um conjunto de leis estaduais, conhecidas como “Son of Sam Laws” , autoriza o Estado a receber todo o dinheiro arrecadado pelo criminoso por cinco anos, com o objetivo de compensar a família das vítimas.

O nome da lei norte-americana faz referência a David Berkowitz, um assassino serial que agiu em Nova York na década de 1970. Em um dos crimes que cometeu, ele deixou um bilhete com a assinatura Son of Sam (Filho de Sam). Condenado a prisão perpétua, Berkowitz ganhou muito dinheiro após lançar livro em que narra detalhes e motivações para os crimes.

“Inspirada em leis americanas neste sentido, acreditamos que a medida é fundamental para preservar a moralidade pública”, disse Côrtes. “Assegura ainda às vítimas e aos herdeiros o direito de requerer indenização, tendo em vista que o lucro do condenado com o crime cometido, ainda que de forma indireta, constitui uma nova forma de agressão”, acrescentou.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Por portal Novo Norte

Jordy: “Dino foi tigrão na CCJ, tchutchuca na Segurança”

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O parlamentar criticou a postura do ministro da Justiça durante audiência na Câmara

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) criticou, nas redes sociais, a forma como o ministro da Justiça, Flávio Dino, se comportou durante a sessão da Comissão de Segurança Pública que aconteceu nesta terça-feira (11).

Na visão do parlamentar, Dino foi valente durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 28 de março, mas não enfrentou os deputados que atuam pela área de segurança.

– Numa comissão em que o território não é favorável para Dino, ele coloca seus capachos para tumultuarem e assim fugir da sessão. Tigrão na CCJ, tchutchuca na Comissão de Segurança Pública! – escreveu Jordy em suas redes sociais.

Deputados aliados de Lula e opositores discutiram por diversas vezes durante a sessão. Dino fugiu das respostas e usou argumentos repetidos para falar sobre a revogação dos decretos de armas e sobre as prisões de manifestantes que estavam em Brasília no dia 8 de janeiro.

Diante da grande confusão entre os parlamentares, o ministro interrompeu seu depoimento e foi embora. Ao deixar a sessão, oposicionistas fizeram coro chamando Dino de “fujão”.

Por portal Novo Norte