Marcos do Val manifesta preocupação com possível liberação do porte de maconha

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O senador Marcos do Val (Podemos-ES), em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (3), manifestou preocupação com a possível liberação do port…

O senador Marcos do Val (Podemos-ES), em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (3), manifestou preocupação com a possível liberação do porte de maconha para uso pessoal. Segundo ele, a legalização pode gerar dificuldades na fiscalização e controle do consumo da droga, além de trazer consequências negativas para a economia e para a saúde pública.

O parlamentar destacou que a substância é viciante e pode levar à dependência, e ainda abrir portas para o consumo de drogas mais pesadas.

— A legalização da maconha trará também grande risco, especialmente entre os jovens. Exatamente no momento em que os jovens estão passando pela transição dos hormônios, quando acabam até acontecendo muitos conflitos familiares e sempre com a justificativa de agredir o pai, a mãe ou de sair de casa. É sempre nessa fase, quando os hormônios estão sendo bastante alterados, e os jovens são os que mais são revoltados, e se vai dar a oportunidade de acesso a uma droga viciante! — alertou.

Buscaeapreensão

O senador também citou a operação debuscaeapreensão da Polícia Federal nosendereços dele, em junho, e a retirada das contas dele nas redes sociais. Para Marcos do Val, isso ocorreu por expor suas opiniões sobre os possíveis responsáveis pelos ataques às sedes dos três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

— Só houve dois casos, em 200 anos de Senado. Um deles é o meu, e não foi por corrupção, não foi por lavagem de dinheiro, não foi por crime organizado, não foi porfake news.Foi por denunciar uma possível organização da queda da democracia — disse.

Por portal Novo Norte

Familiares de presos em 8 de janeiro cobram individualização de condutas e negam tentativa de golpe

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Myke Sena / Câmara dos Deputados Segundo participantes, apenas uma minoria dos manifestantes participou de atos de vandalismo Familiares e advoga…

Familiares e advogados dos presos nos atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos três poderes da República (Legislativo, Executivo e Judiciário) foram invadidas e depredadas, cobraram a individualização das condutas e negaram que tenha havido tentativa de golpe. Segundo eles, apenas uma minoria dos manifestantes participou dos atos de vandalismo no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Palácio do Planalto.

O assunto está sendo debatido neste momento na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a pedido dos deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Delegado Ramagem (PL-RJ). O presidente do colegiado, deputado Sanderson (PL-RS), também propôs o debate e informou que, se for preciso, as oitivas vão até à noite. “O objetivo é jogar luzes sobre uma situação que muitos ouvem falar apenas pela imprensa”, disse.

A advogada e presidente da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro, Gabriela Ritter, disse que os presos são acusados de ações muito parecidas, sem evidências do que cada um teria feito individualmente. Na visão dela, o caso demonstra que houve prisões em massa. “A ordem foi essa: prendam, algemem e coloquem nos ônibus, sem distinção. Essas pessoas estão presas há sete meses sem individualização das condutas”, afirmou Ritter, cujo pai é um dos detidos.

Depoimentos
Ritter mostrou vídeos com trechos de depoimentos de interrogatórios de presos e testemunhas de acusação que comprovariam as prisões em massa. Ela afirmou que as detenções desrespeitam convenções internacionais de direitos humanos, dos quais o Brasil é signatário. A advogada também negou que tenha havido tentativa de golpe naquele dia. “Não era vontade dessas pessoas. Pode ter pessoas que queriam algo assim, mas a grande maioria dos presos não almejava isso”, afirmou.

Outros advogados e familiares ouvidos pela comissão também relataram problemas como dificuldade de acesso aos presos, morosidade na condução das investigações e descasos com os direitos dos detidos, como os que apresentam comorbidades, nos presídios da Papuda (masculino) e da Colmeia (feminino), em Brasília.

Cerca de duas mil pessoas foram levadas pelas forças policiais pelos atos em 8 de janeiro, dos quais 1,4 mil ficaram presas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator das investigações sobre as invasões. Desde então, a maioria foi solta e responde a processo em liberdade, mais ainda há detidos, aguardando a conclusão de procedimentos judiciais.

Situação
Para os deputados, a audiência realizada nesta quinta serve para colher informações sobre a situação dos presos. “Estamos vendo pessoas com 60, 70 anos, que nunca pisaram numa delegacia, sendo tratados como facínoras”, criticou o deputado Sanderson.

Marcel van Hattem disse que Judiciário não tem cuidado de individualizar condutas
Marcel van Hattem disse que Judiciário não tem cuidado de individualizar condutas – (Foto: Myke Sena / Câmara dos Deputados)

O deputado Marcel van Hattem afirmou que o Judiciário não está tendo o cuidado de individualizar as condutas dos presos. “Cada um, mesmo aqueles que depredaram, que quebraram, tem que ser tratado de acordo com a proporcionalidade dos seus atos, e não de acordo com a conveniência da cabeça de um juiz, que ao mesmo tempo tem agido como vítima e como algoz”, afirmou van Hattem, numa referência ao ministro Alexandre de Moraes.

Também criticaram a manutenção das prisões e a postura do STF os deputados Rodrigo Valadares (União-SE), Fred Linhares (Republicanos-DF), José Medeiros (PL-MT) e Sargento Gonçalves (PL-RN), entre outros. O deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) cobrou uma posição do presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco, acerca da atuação do STF.

Ausências
O deputado Marcel van Hattem lamentou o não comparecimento de seis convidados ao debate, como o ministro Alexandre de Moraes e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Eles não teriam informado o motivo da ausência.

O ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, chegou a acompanhar parte da audiência pública como representante do Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania, mas teve que se ausentar devido a outro compromisso. O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sanderson, afirmou que, se Teixeira quiser retornar, ele poderá ser ouvido até a noite.

Por portal Novo Norte

Senador Magno Malta e relatora da CPMI batem boca e entram em confronto na comissão

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Os ânimos esquentaram quando Malta reclamou que os bolsonaristas são frequentemente apontados como os responsáveis pelo quebra-quebra nos Três Poderes

Durante o depoimento do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha, na terça-feira (1º/8), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro, ocorreu um bate-boca entre os senadores Magno Malta (PL-ES) e Eliziane Gama (PSD-MA). Foi notado um aumento da tensão quando os frequentes apontamentos aos bolsonaristas como responsáveis pelas perturbações nos Três Poderes foram mencionados por Malta. Além disso, o homem que destruiu o relógio de Dom João VI, denominado por ele como um “infiltrado do MST”, foi citado.

O raciocínio do senador foi interrompido pela relatora da CPMI, Eliziane, que apontou que desinformações e disseminação de fake news estavam sendo veiculadas por ele na comissão. Em resposta, o senador reagiu oferecendo a palavra a ela, com uma réplica um tanto jocosa. Essa troca verbal foi seguida por uma intervenção do presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (PP-BA), que acalmou a situação e retornou a palavra a Malta.

Por portal Novo Norte

Vídeo: Deputada do PSOL leva invertida de Derrite em CPI

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Sâmia Bomfim chamou ação policial em Guarujá de “chacina” e foi surpreendida pelo secretário

No depoimento desta quarta-feira (2), na CPI do MST, foi prestado pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Questionado por membros da comissão, abordou-se a Operação Escudo da Polícia Militar, que resultou em 16 óbitos no Litoral paulista, em Guarujá.

Durante esse momento, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) desafiou Derrite de maneira contundente, ao se referir à ação policial na Baixada Santista como uma “chacina”. Além disso, ela alegou que “não existem provas que liguem qualquer uma destas pessoas ao assassinato do policial”.

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Sâmia enfatizou: “A segunda maior chacina do estado de São Paulo está sendo vivenciada por nós, perdendo apenas para o Carandiru.” O secretário, por sua vez, adotou um tom semelhante ao da parlamentar em suas respostas, expressando desapontamento com ela por não manifestar solidariedade à policial militar atingida por disparos durante a operação. “Eu esperava que a senhora, como mulher, fosse defender a policial que foi alvejada pelas costas com tiros de fuzil”, ressaltou Guilherme Derrite.

A policial, que foi alvejada pelas costas enquanto sua viatura estava estacionada em frente a uma padaria, foi socorrida e encaminhada à Santa Casa de Santos, porém, lamentavelmente, não sobreviveu.

ASSISTA:

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Até Omar Aziz se revolta com atitude de Flávio Dino em negar imagens, “ele não pode negar nada”

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O senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que o ministro da Justiça, Flávio Dino, é obrigado a entregar as imagens da sede da pasta durante o 8 de janeiro

No dia 1 de terça-feira, foi enfatizado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) que a entrega das imagens da sede da pasta, durante o 8 de janeiro, é uma obrigação atribuída ao ministro da Justiça, Flávio Dino.

Segue abaixo o vídeo:

Por portal Novo Norte

PT quer recorrer à Mesa Diretora para tentar barrar convocação de ministro Rui Costa em CPI do MST

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O PT vai recorrer à Mesa Diretora da Câmara para impedir a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse o deputado Alencar Santana (PT-SP), suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST

O impedimento da convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, será buscado pela Mesa Diretora da Câmara, conforme anunciado pelo deputado Alencar Santana (PT-SP), suplente na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. O requerimento que obriga Costa a comparecer à Comissão foi aprovado nesta terça-feira (1º).

Na primeira sessão após o recesso parlamentar, o pedido de convocação de Rui Costa encontrou aprovação. A pauta, que havia sido retirada da agenda duas vezes, ressurgiu com a retomada dos trabalhos no segundo semestre, como prometido pelos membros da oposição. O primeiro vice-presidente da Comissão, Kim Kataguiri (União-SP), expressou ceticismo em relação à viabilidade desse tipo de recurso, citando o caso de Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI, que teve uma relação menos vinculada aos fatos do que Rui Costa, porém teve que prestar depoimento.

A conexão entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o governo, especialmente no que diz respeito à negociação de cargos, está no centro do interesse da CPI. Nilton Tatto (PT-SP), membro efetivo da Comissão, destacou que a aprovação do requerimento visava à visibilidade, já que o prazo da CPI está se esgotando e não houve progresso na investigação de crimes. O deputado também revelou a intenção de levar outros “desvios” da Comissão à Mesa Diretora da Câmara e ao Conselho de Ética.

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Damares lamenta morte de menina violentada por religioso

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A senadora cobra a instalação de Comissão da Criança e do Adolescente

A morte de uma bebê de apenas dois meses, vítima de estupro perpetrado por um líder religioso, causou consternação e tristeza, conforme lamentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). O trágico incidente ocorreu em Alcântaras, interior do Ceará, na última segunda-feira (31).

Segundo informações veiculadas pelas fontes locais, a mãe da criança a havia deixado descansando em uma rede, dirigindo-se à casa de uma vizinha para solicitar um pouco de açúcar. Ao retornar, constatou o desaparecimento da menina.

Com a notícia do desaparecimento, a polícia foi acionada e a comunidade vizinha também colaborou nas buscas, resultando no encontro da criança dentro de um poço nas proximidades da residência. A pequena vítima foi transportada até o Hospital Municipal Antônio Rocha Freire, onde, lamentavelmente, foi declarado seu óbito.

De acordo com um segundo testemunho, o líder religioso, descrito como “uma figura extremamente respeitada”, já havia perpetrado violência sexual contra duas crianças de outra família. Isso pode explicar a ausência de suspeitas em relação a ele.

Por portal Novo Norte

Salles pergunta para G.Dias se ação de 1964 foi positiva ou não

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O GSI não respondeu a pergunta

Durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), nesta terça-feira (1º), foi suscitado um questionamento pelo deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). O general Gonçalves Dias, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) do governo Lula, foi indagado sobre sua perspectiva acerca do movimento dos militares de 1964, se o considera positivo ou negativo.

A pergunta feita pelo parlamentar gerou ampla discussão. O exame desse tópico histórico foi trazido à tona em meio às deliberações da CPI, trazendo à atenção a participação do general Dias no cenário militar da época. O foco do questionamento centrou-se na valoração que ele atribui ao evento de 1964 em relação à trajetória do Brasil. O general preferiu não abordar diretamente essa questão e optou por concentrar sua explanação nos temas sob escrutínio pela CPI.

Por portal Novo Norte

Na CPMI, Flávio Bolsonaro ironiza GDias : “É o transministro”

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Senador comentou pedido do ex-ministro para retirar seu nome de um documento com alertas sobre o 8 de janeiro

Na última terça-feira (1º), durante a realização da sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) relativa aos eventos de 8 de janeiro, foi proferida uma observação pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) a respeito do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como GDias. O ex-ministro teve seu nome retirado de uma planilha contendo alertas de ataques ocorridos na referida data, situação que levou o senador a referir-se a ele como “transministro”.

A questão foi trazida à tona pelo depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), prestado perante a CPMI na mesma terça-feira. Segundo Cunha, foi atendido um pedido de Gonçalves Dias para excluir seu nome do documento, sob a justificativa de que ele não era o destinatário final das informações.

Ao fazer considerações sobre esse episódio, Flávio Bolsonaro demonstrou surpresa em relação à solicitação apresentada pelo ex-ministro.

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“Não posso afirmar o que deu errado”, afirma ex-diretor da Abin

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Saulo Moura da Cunha em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro nesta terça - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha disse em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro não saber se os a…

O ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha disse em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro não saber se os ataques às sedes dos três Poderes foram facilitados pela eventual omissão de autoridades. Ele destacou, no entanto, que relatórios da Abin indicam “certa organização de grupos extremistas” dias antes dos atos de vandalismo.

A hipótese de omissão foi sugerida por parlamentares da oposição. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) quis saber de Saulo Moura da Cunha por que os alertas enviados pela Abin aos órgãos de segurança pública da União e do Distrito Federal não foram suficientes para evitar os ataques.

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— O que deu errado? Foi negligência das áreas de inteligência dos órgãos que receberam as informações da Abin? Ou foi omissão dos tomadores de decisão desses órgãos? — questionou Izalci.

Saulo Moura da Cunha evitou apontar responsáveis.

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— Não posso afirmar o que deu errado. Quando a informação sai da Abin, nós perdemos o controle dessa informação. Pode ser uma cadeia de fatos ou pode ter havido algum tipo de omissão. Posso dizer que, apesar de produzida, a informação não obteve sucesso em fazer (agir) quem tinha de tomar as decisões — disse.

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Para o senador Esperidião Amin (PP-SC), a CPMI precisa investigar a possibilidade de negligência.

— O Plano Escudo prevê que em 25 minutos você bota um batalhão para proteger o Palácio do Planalto. É desídia pura. Não chego a dizer que é premeditada. Mas é tão escancarada que todas as especulações são válidas. A quem isso beneficia? Não quero anistiar vândalos, mas essa escandalosa omissão é tão grave quanto o crime — disse.

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva rechaçaram a hipótese de omissão. Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), relatórios sigilosos da própria Abin demonstram que os ataques de 8 de janeiro foram organizados e levados a cabo por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

— São os mesmos grupos que financiaram as manifestações de apoio a Bolsonaro em novembro e dezembro de 2022. Dizer que o golpe foi feito por nós, que somos do governo Lula? Os mesmos grupos econômicos financiaram as manifestações contra as eleições e contra as urnas eletrônicas — afirmou.

Questionado pela deputada Duda Salabert (PDT-MG), o ex-diretor revelou a existência de uma “certa organização de grupos extremistas” antes dos ataques às sedes dos tês Poderes. Segundo ele, relatórios da Abin indicam que “houve incitação à violência”.

— Não parece algo espontâneo. Esses relatórios obviamente enxergam uma sucessão de fatos. Não são fatos isolados. O encaminhamento dos fatos é significativo. Mas não posso, por sigilo funcional, entrar em detalhes sobre os nomes e entidades que estão no relatório — afirmou.

Acareação

O senador Magno Malta (PL-ES) criticou a demora da CPMI para ouvir o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Conhecido como GDias, o militar negou ter recebido alertas da Abin sobre o risco de ataques em Brasília. Saulo Moura da Cunha disse à comissão que enviou mensagens e telefonou para o general ao longo do dia 8 de janeiro.

— Houve uma coisa acelerada e galopante aqui para ouvir o (tenente-coronel Mauro) Cid, que era o homem mais ligado a Bolsonaro. Mas houve um trabalho forte de protelação para não se ouvir o GDias. O senhor teria algum problema de ser acareado com GDias? — perguntou Magno Malta ao depoente.

O ex-diretor-adjunto disse que uma acareação não seria necessária.

— Obviamente, atenderei o chamado da CPMI. Mas acho que não há necessidade se acareação. No momento em que tiver acesso às mensagens, a CPMI vai perceber que não há necessidade de acareação. Estou absolutamente certo do que estou afirmando — disse o depoente.

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