A jornalista Ana Flor, da GloboNews, teve uma reação de espanto ao vivo nesta quinta-feira (4) ao comentar dados que revelam a piora na percepção dos brasileiros sobre a economia no governo Lula 3. “É algo muito preocupante para o governo”, afirmou, em tom visivelmente apreensivo.
Segundo Ana, pela primeira vez neste mandato, a maioria da população afirma que a situação econômica do país piorou. O levantamento citado mostra que 55% dos entrevistados percebem piora, enquanto apenas 21% dizem que houve melhora e 23% acreditam que tudo continua igual.
A jornalista chegou a repetir a informação com ênfase, como se tentasse assimilar o impacto: “Pela primeira vez, tem mais gente dizendo que a economia piorou do que gente dizendo que melhorou.” Em seguida, reconheceu a dificuldade do governo em fazer o brasileiro sentir no bolso os efeitos das medidas anunciadas.
Na tentativa de suavizar o cenário, Ana Flor mencionou o crédito consignado com o FGTS, o adiantamento do 13º salário de aposentados e a queda de preços nos alimentos e combustíveis. No entanto, admitiu que grande parte da população, especialmente os 40 milhões de trabalhadores informais, não é beneficiada por essas políticas.
A jornalista alertou para o risco político da deterioração da imagem econômica do governo: “É uma péssima notícia para um governo que quer tentar a reeleição já no ano que vem.”
Jornalista faz cara de espanto ao comentar rejeição crescente de Lula
Desespero: Moraes ameaça prender Filipe Martins na véspera de depoimento nos EUA
Na véspera de prestar depoimento às autoridades americanas, marcado para terça-feira (9), Filipe Martins foi alvo de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou multa de R$ 20 mil e ameaçou prisão, exigindo explicações em até 24 horas.
O motivo da reação judicial é um vídeo mudo, publicado em outubro de 2023 no perfil do advogado de Martins, o ex-desembargador Sebastião Coelho. A gravação, silenciosa e sem qualquer declaração, mostra a presença de Filipe ao lado de seu defensor em um ambiente fechado.
Apesar de estar há mais de seis meses disponível na internet sem qualquer repercussão judicial, o vídeo voltou à tona justamente no momento em que Martins se prepara para depor fora do alcance direto do STF. A coincidência levanta suspeitas sobre o timing da medida e seus reais objetivos.
A decisão de Moraes é vista por juristas como desproporcional e sem amparo legal claro. Martins não fala no vídeo, tampouco descumpre qualquer ordem explícita de silêncio. Mesmo assim, o STF trata o caso como possível quebra de medida cautelar.
Sebastião Coelho, advogado de Martins, classificou a reação como “abuso de autoridade” e alertou para os riscos de se criminalizar uma simples aparição em vídeo. “Estamos diante de um precedente perigosíssimo. A pessoa está sendo punida por existir”, afirmou.
Para analistas, o caso escancara uma escalada no controle narrativo exercido pelo Judiciário, especialmente diante de vozes dissonantes. Martins é ex-assessor internacional da Presidência da República do governo Bolsonaro e crítico declarado da atuação do STF em temas sensíveis.
A ofensiva ocorre no momento em que Martins pretende levar informações aos EUA que, segundo aliados, podem comprometer integrantes do Judiciário brasileiro.
A liberdade de expressão e o devido processo legal são pilares de qualquer democracia funcional. Quando um cidadão é ameaçado por simplesmente aparecer em um vídeo mudo, o país entra em terreno perigoso — onde a censura não apenas vigia, mas antecipa e pune.
Organizações de direitos civis alertam para o risco de se estabelecer uma lógica de “repressão preventiva” no Brasil, com semelhanças preocupantes com modelos autoritários como o chinês, onde o Estado define quem pode falar, aparecer ou sequer existir no debate público.
PF na cola da Família de Davi Alcolumbre
Familiares do senador Davi Alcolumbre (União-AP) são alvo de denúncias por envolvimento em desmatamento ilegal na Amazônia Legal, segundo revelou o portal UOL. Empresas ligadas à família, como a Agro Alegria e a Agropecuária Lago Novo, registraram cerca de 4,4 mil hectares no Cadastro Ambiental Rural (CAR), etapa usada em tentativas de regularizar terras públicas ocupadas de forma irregular no Amapá.
A Agro Alegria, do tio do senador, Pierre Alcolumbre, recebeu multa do Ibama em 2022 por desmatar 81 hectares em área protegida. A empresa contestou a infração, mas fez acordo para doar R$ 42,5 mil ao órgão ambiental. Já Érica Souza Rossi, responsável pelo registro das áreas no CAR, é investigada pelo Ministério Público Federal por integrar uma organização que atuava na grilagem e corrupção de servidores do Incra.
Durante seu mandato como presidente do Senado em 2019, Alcolumbre assinou decreto que flexibilizou a regularização de terras griladas, medida que beneficiaria indiretamente propriedades da própria família. Em paralelo, no governo Bolsonaro, ele pressionou pela transferência de terras da União ao estado do Amapá, enquanto a família ampliava suas atividades agrícolas e pecuárias em áreas públicas.
Em 2023, o Ministério da Integração aprovou um convênio de R$ 8,6 milhões com a Prefeitura de Santana (AP) para pavimentar uma estrada ligando fazendas dos Alcolumbre, obra ainda não iniciada. O caso envolve ainda a gleba Matapi Curiaú Vila Nova, com 99 mil hectares de terras públicas, onde há suspeitas de pressões políticas para facilitar a regularização de áreas ocupadas de forma ilegal.
“Foi uma tentativa de asfixia”: Cristina Graeml relata bastidores das Eleições de 2024
A jornalista curitibana Cristina Graeml participou do programa Pânico, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (7), e compartilhou bastidores de sua entrada na política, os obstáculos enfrentados na eleição municipal em Curitiba e seus planos como pré-candidata ao Senado pelo Podemos.
Durante a entrevista, Cristina criticou o sistema eleitoral brasileiro, que, segundo ela, dificulta a entrada de candidatos fora do chamado “sistema”. Ela relatou ter sido alvo de multas por irregularidades mínimas, como o tamanho do nome do vice nos santinhos, e lembrou o bloqueio de sua principal rede social no início da campanha.
Cristina também denunciou ter sido vetada de debates, mesmo após a confirmação da candidatura, enquanto adversários de partidos igualmente pequenos foram liberados. Segundo ela, houve um processo deliberado de invisibilização de sua candidatura por parte da mídia e de estruturas partidárias locais.
“Foi uma tentativa de asfixia”, afirmou, destacando que, mesmo sem tempo de TV, fundo eleitoral ou estrutura profissional, alcançou o segundo turno em Curitiba com quase 400 mil votos. “O eleitor descobria que eu era candidata só no dia da eleição”, relatou.
Após a eleição, Cristina disse que recebeu convites de vários partidos, mas escolheu o Podemos por garantir sua vaga ao Senado. Ela foi lançada nacionalmente pela deputada Renata Abreu, presidente da sigla, em um evento em Brasília.
Cristina também comentou sua motivação para continuar na política: “As pessoas me dizem: você é a nossa voz. Não posso ignorar isso.” Ela contou que seu plano de governo foi construído com 200 voluntários e que a campanha foi mantida com doações e trabalho coletivo.
Sobre a manifestação ocorrida no domingo (6) na Avenida Paulista, a jornalista destacou a presença popular e a união de governadores e parlamentares da direita. Para ela, o movimento revelou uma nova configuração da oposição, com articulação nacional e forte apoio popular.
A jornalista ainda anunciou que está escrevendo um livro sobre sua experiência eleitoral, com denúncias sobre os bastidores das campanhas e o funcionamento real do sistema político brasileiro. “É uma questão de honra publicar esse livro ainda neste ano”, declarou.
Cristina segue como colunista da Gazeta do Povo, da Revista Oeste e da rádio AuriVerde Brasil, e mantém forte presença nas redes sociais, onde conta com mais de 670 mil seguidores. Ao fim do programa, ela foi ovacionada pelo público presente no estúdio.
A pré-candidatura de Cristina ao Senado promete ser uma das apostas da direita no Paraná para 2026, com discurso combativo, foco na transparência e crítica aberta ao que ela chama de “estrutura fechada” da política tradicional.
Suprema Corte autoriza Trump a deportar venezuelanos acusados de crimes
A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou na segunda-feira (7) o governo do presidente Donald Trump a retomar a deportação imediata de venezuelanos, incluindo supostos membros da gangue Tren de Aragua. Por 5 votos a 4, os juízes restabeleceram o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros, de 1798, anulando decisão de instância inferior que havia barrado a medida.
A lei, criada no século 18 e usada apenas em três guerras passadas, foi invocada por Trump para remover migrantes considerados ameaça à segurança nacional. A decisão foi celebrada por membros do governo como uma vitória contra o crime. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que “é um dia ruim para terroristas nos EUA”.
O caso ganhou atenção após o juiz James Boasberg, de Washington, suspender a aplicação da lei por 14 dias. Apesar da ordem, ao menos 261 migrantes foram deportados, e Boasberg investiga se houve descumprimento deliberado por parte do governo. A Procuradoria alega razões de segurança para não divulgar informações sobre os voos.
Durante audiência em 3 de abril, o juiz questionou o motivo da recusa em fornecer os dados, mesmo após diversas ordens judiciais. Agora, Boasberg avalia se deve responsabilizar funcionários da administração Trump por desacato. Uma nova audiência está marcada para segunda-feira (8), quando o tema voltará a ser analisado.
Trump, por sua vez, comemorou a decisão em sua rede social, dizendo que a Suprema Corte confirmou o Estado de Direito ao permitir que o presidente proteja o país. A medida marca um avanço significativo na agenda migratória de seu novo mandato, com foco em segurança e deportações rápidas de estrangeiros ligados ao crime.
Kamala Harris tinha plano sigiloso para eventual morte de Joe Biden no cargo
Ele considerava que a escolha de um juiz conservador para formalizar o juramento poderia ser decisiva para validar a posse
Um ex-diretor de comunicações da então vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, elaborou uma estratégia para empossá-la rapidamente como presidente caso Joe Biden morresse subitamente, segundo o livro Fight: Inside the Wildest Battle for the White House, lançado terça-feira (1º) pela William Morrow and Company.
O autor do plano seria Jamal Simmons, que atuava na Casa Branca até janeiro de 2023. De acordo com os jornalistas Jonathan Allen (NBC News) e Amie Parnes (The Hill), Simmons montou uma lista de juízes federais nomeados por republicanos — mas não por Donald Trump — que poderiam reforçar a legitimidade de Harris no cargo.
Simmons temia uma reação hostil da base trumpista à ascensão de Harris à presidência, num cenário similar ao de Lyndon B. Johnson, que assumiu após o assassinato de John F. Kennedy em 1963. Ele considerava que a escolha de um juiz conservador para formalizar o juramento poderia ser decisiva para validar a posse.
A planilha com nomes de juízes teria sido repassada a outro funcionário antes da saída de Simmons da equipe, em janeiro de 2023. O conteúdo exato do documento não foi revelado.
Fight ainda relata tensões entre a equipe de Biden e a campanha de Harris. Segundo os autores, Barack Obama teria se mostrado relutante em apoiar Harris para 2024, duvidando da força eleitoral dela e da capacidade de Biden de enfrentar Donald Trump.
Kamala Harris, que hoje integra o casting da CAA Speakers, ainda não se pronunciou sobre o conteúdo do livro. A agência que a representa também não respondeu à imprensa norte-americana até a publicação da matéria.
A obra descreve os bastidores da derrota democrata e da recondução de Trump à Casa Branca em 2024, após entrevistas com mais de 150 fontes ligadas ao alto escalão da política nos Estados Unidos.
Nikolas Ferreira quer explicações de Camilo Santana sobre ocultação de dados do Saeb
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou, na quinta-feira (4), requerimento que convoca o ministro da Educação, Camilo Santana, a prestar esclarecimentos à Câmara sobre a decisão do MEC de não divulgar os microdados da avaliação do Saeb para o 2º ano do ensino fundamental em 2023.
A convocação será feita em comissão conjunta entre a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e a Comissão de Educação. Para o parlamentar, a omissão dos dados fere os princípios da transparência e da publicidade e compromete o diagnóstico das políticas de alfabetização no país.
A denúncia foi revelada por reportagem da Folha de S.Paulo, que apontou que o governo Lula pretende engavetar os dados de alfabetização de crianças avaliadas no ciclo mais crítico da educação básica. Segundo Nikolas, trata-se de uma “decisão pouco republicana” que “mascara falhas do governo”.
O Saeb é a principal avaliação da qualidade da educação básica. Segundo o requerimento, deixar de divulgar os resultados do 2º ano compromete o acompanhamento do aprendizado de leitura, escrita e matemática, fundamentais para o desenvolvimento escolar posterior.
Nikolas argumenta que a sociedade tem direito de acesso aos dados produzidos com recursos públicos, e questiona quem vai ressarcir o erário, caso a não divulgação represente perda de patrimônio público. Ele cobra a apresentação dos estudos técnicos que embasaram a medida.
O deputado ainda recorda que o atual governo abandonou um programa de alfabetização baseado em evidências e com bons resultados, reconhecidos pelo próprio Manuel Palacios, atual presidente do Inep. Para ele, esconder os dados pode ser uma tentativa de encobrir fracassos da atual gestão.
“As marcas da prisão ninguém apaga” — Michelle Bolsonaro emociona público com apelo por justiça
Durante manifestação realizada neste domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo, Michelle Bolsonaro pediu anistia aos presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023. Diante de uma multidão, a ex-primeira-dama criticou decisões do STF e afirmou que não houve golpe.
Acompanhada de lideranças religiosas como o pastor Silas Malafaia, o padre Kelmon e outros, Michelle afirmou que o movimento busca a união dos brasileiros em defesa da liberdade e contra injustiças praticadas pelo Judiciário.
Michelle citou o caso de Débora, condenada a 14 anos de prisão e multa de R$ 30 milhões por escrever frases em um monumento. Segundo ela, a punição desproporcional é uma “marca da crueldade” que estaria sendo imposta a cidadãos comuns que protestaram em Brasília.
“Se um pichador cumpre pena em liberdade, por que tanto rigor com uma mãe de família?”, questionou a ex-primeira-dama, sob aplausos. Ela também lembrou que Débora está há dois anos em prisão domiciliar após forte mobilização de apoiadores.
Em tom emocional, Michelle agradeceu a presença de mulheres, parlamentares e líderes estaduais, com destaque ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Chamou-o de “melhor ministro do governo Bolsonaro”.
A ex-primeira-dama também fez apelo ao ministro Luiz Fux, do STF, citando o caso de Dalgisa, de 64 anos, que estaria doente e presa injustamente. “Não jogue seu nome na lama”, disse, pedindo sensibilidade e equilíbrio à Corte.
Ao final do discurso, Michelle reforçou que os manifestantes não desistirão do Brasil. “A justiça vai prevalecer”, afirmou, chamando a população a se manter firme até as eleições de 2026. “Mulheres, somos mais da metade da população. Vamos mudar o país.”
Michelle encerrou a fala conclamando por “anistia humanitária” e dizendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro “não tem projeto de poder, mas de prosperidade”. Também mandou mensagem a Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA: “Força, Eduardo”.
Câmara de Macaé aprova reforma administrativa na Prefeitura
Foi aprovado na sessão desta terça-feira (25), na Câmara Municipal de Macaé, o Projeto de Lei (PL) Complementar do Executivo 01/2025, que trata da reforma administrativa. Não houve discussão da proposta de reestruturação na prefeitura entre os vereadores, que a apoiaram com 16 votos favoráveis e nenhum contrário.
Como a tramitação se deu em regime de urgência, o projeto teve uma única oportunidade de discussão e, na sequência, foi votado. A nova estrutura organizacional contará com 25 secretarias municipais ou órgãos equivalentes, duas autarquias, 12 fundos municipais e três órgãos de assessoramento direto ao prefeito e vice-prefeito. O documento segue para a sanção do prefeito Welberth Rezende (Cidadania).
Enel de volta ao parlamento
Também foi aprovado nesta data convite aos representantes da concessionária de energia elétrica Enel para participarem do Grande Expediente – momento que antecede a sessão ordinária. O requerimento foi feito pelo vereador Cesinha (Cidadania) e busca explicações sobre os investimentos e as melhorias prometidas no fornecimento de energia elétrica. A apresentação da diretoria da Enel está prevista para o dia 11 de março, no plenário da Câmara de Macaé.
De acordo com o parlamentar, a interrupção no fornecimento de energia e a falta de atendimento aos pedidos de aumento de carga continuam impactando a população. “Reconhecemos alguns avanços, mas as reclamações não cessaram”. Os representantes da empresa já estiveram na Casa, em maio de 2023 e março de 2024, por motivos semelhantes. Cesinha aproveitou para pedir a reativação da frente parlamentar pela melhoria dos serviços de energia elétrica.
Carla Zambelli tem mandato de deputada cassado pelo TRE-SP e fica inelegível
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou nesta quinta-feira (30) o mandato de deputada federal de Carla Zambelli por entender que ela cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao espalhar notícias falsas sobre o processo eleitoral de 2022.
Além disso, os magistrados votaram por tornar Zambelli inelegível pelo prazo de oito anos, a partir do ano em que ocorreram os fatos. Foram cinco votos favoráveis e dois contrários.
A deputada irá recorrer às instâncias superiores e permanece no cargo até que as possibilidades de recursos sejam esgotadas.
Em nota enviada ao g1, Zambelli afirmou que o TRE-SP anulou os 946.244 votos que recebeu nas eleições de 2022 e se disse vítima de “perseguição política”.
“Essa decisão não tem efeitos imediatos, e irei continuar representando São Paulo e meus eleitores até o encerramento dos recursos cabíveis”, disse a deputada.
A ação foi proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), e o julgamento teve início em 13 de dezembro, quando o relator do processo, o desembargador José Antonio Encinas Manfré votou a favor da cassação e pediu a inelegibilidade de Zambelli.
O presidente do TRE-SP, desembargador Silmar Fernandes, e os juízes Cotrim Guimarães e Claudio Langroiva acompanharam o relator, concordando que a deputada do PL divulgou informações inverídicas sobre o processo eleitoral de 2022.
A juíza Maria Cláudia Bedotti, no entanto, pediu vista, e o julgamento foi suspenso, devendo ser retomado apenas depois do recesso do Judiciário. Além de Bedotti, faltavam votar os juízes Régis de Castilho e Rogério Cury.
“Não é demasiado se reconhecer que as condutas da representada alcançaram repercussão e gravidade aptas a influenciar na vontade livre e consciente do eleitor e em prejuízo da isonomia da disputa eleitoral. Portanto, realidades justificadoras da cassação do diploma de deputada federal e da declaração de inelegibilidade, sanções a ela impostas por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação”, disse o relator em seu voto.
Ele também ressaltou que a deputada não fez “mera transposição de notícias” ao publicar desinformação eleitoral em suas redes sociais, mas que Zambelli agiu com “abuso da liberdade de expressão e ato de evidente má-fé”.
Por: G1















