Comissão aprova projeto da Lei Marília Mendonça, com regras para sinalização de torres de transmissão de energia

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O relator, deputado Arnaldo Jardim - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados O relator, deputado Arnaldo Jardim A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou projeto que…

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou projeto que torna obrigatória a sinalização das torres que sustentam linhas de transmissão de energia elétrica nas proximidades de pistas de pouso e decolagem do País.

Pelo texto, todas as torres, incluindo as sob concessão ou permissão de distribuição de energia elétrica, serão sinalizadas com cores que permitam ao piloto de aeronave identificá-las apropriadamente como sinal de advertência.

A proposta estabelece ainda que as linhas (cabos ou fios de transmissão) deverão utilizar esferas com cores de advertência de forma a permitir a sinalização para o tráfego aéreo, conforme regulamento a ser definido pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), do Comando da Aeronáutica.

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De maneira complementar, concessionárias e permissionárias de transmissão e distribuição de energia elétrica poderão instalar nas linhas de transmissão placas de advertência e esferas com cores de advertência, a fim de ampliar a sinalização para o tráfego aéreo.

Foi aprovado um substitutivo ao Projeto de Lei 4009/21, já aprovado pelo Senado. Relator da matéria, o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) optou por um novo texto para, segundo ele, “garantir maior clareza” e estabelecer que os planos de voos das aeronaves devem conter as informações necessárias à segurança do voo, conforme regulamentação do Decea.

Homenagem
Se for aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente da República, o texto será chamado de Lei Marília Mendonça, em homenagem à cantora, que morreu no dia 5 de novembro de 2021. O avião em que ela viajava colidiu com redes de transmissão de energia elétrica em Caratinga (MG).

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Até o momento, as investigações já concluíram que as torres da Companhia de Energia de Minas Gerais não tinham obrigatoriedade de ser sinalizadas, pois estavam fora da área de proteção do aeroporto, que tem um raio de três quilômetros.

Tramitação
A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Zequinha Marinho critica ‘pauta ideológica’ no novo Plano Nacional de Educação

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Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (7), o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) demonstrou preocupação com a presença de “pautas ideo…

Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (7), o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) demonstrou preocupação com a presença de “pautas ideológicas” do movimento LGBTQIA+ e do Movimento Sem Terra (MST) durante a Conferência Nacional de Educação 2024, em Brasília. O senador argumentou que “essas questões não contribuem para a melhoria da qualidade da educação no Brasil”.

— Isso era uma conferência de educação ou era uma conferência para discutir questão ideológica, para obrigar as pessoas a ser aquilo que jamais gostariam de ser? — questionou.

O parlamentar destacou que o Fórum Nacional de Educação já entregou ao ministro da Educação, Camilo Santana, o documento final da conferência, que servirá de base para a elaboração do projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos 10 anos. O projeto será analisado pelo Congresso.

Zequinha salientou que algumas propostas do antigo PNE serão renovadas, incluindo a universalização da pré-escola para crianças a partir dos 4 anos, a ampliação da educação profissionalizante no ensino médio, melhoria da qualidade da educação à distância (EAD) para o ensino superior e o investimento de 10% do PIB na educação. O senador destacou a importância de o Legislativo fazer um debate ainda mais amplo e qualificado com a sociedade.

— A gente precisa fazer um bom debate, e não só um debate aqui dentro do Congresso Nacional. Entendo que aqueles que realmente se interessam na educação, mas que não foram mobilizados a participar da conferência nacional, comandada pelo Fórum Nacional [de Educação], possam agora ser ouvidos. Que a gente possa fazer sessões temáticas aqui dentro, para termos grandes debates, com qualidade, com relação à qualidade de ensino, à eficiência disso — disse.

Por portal Novo Norte

Girão critica julgamento de ação sobre aborto no STF e anuncia manifestações

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O senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse em pronunciamento no Plenário, nesta terça-feira (19), que o Supremo Tribunal Federal (STF) “interfere de m…

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) disse em pronunciamento no Plenário, nesta terça-feira (19), que o Supremo Tribunal Federal (STF) “interfere de maneira abusiva” nas prerrogativas do Poder Legislativo ao debater a descriminalização do aborto até a 12ª semana da gravidez. Ele lembrou que um projeto com o mesmo objetivo ( PL 1.135/1991 ) já foi rejeitado pela Câmara dos Deputados depois de 15 anos de tramitação.

Segundo Girão, dados científicos apontam possíveis consequências do aborto para a saúde física e mental da mulher.

— Uma das maiores especialistas em câncer de mama dos Estados Unidos conduziu uma ampla revisão em 28 estudos epidemiológicos do mundo todo, demonstrando a relação direta do aborto com o câncer de mama. Chegaram à mesma conclusão 36 pesquisas científicas, na China. Quanto mais abortos, mais câncer de mama […]. O Congresso Nacional tem a obrigação política, social e moral de agir com firmeza diante de mais essa inversão de competência, que pode provocar uma tragédia.

O parlamentar informou que será realizada, no próximo dia 8 de outubro, uma sessão especial para debater a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 , que está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). O pedido na ação é pela anulação de artigos do Código Penal que determinam a prisão de quem interrompe a gravidez até o terceiro mês de gestação.

Girão destacou que estão previstas manifestações “em defesa da vida e da família”, marcadas para os dias 8 e 12 de outubro, em diversas cidades do país, para expressar a posição da maioria da população que, de acordo com o senador, repudia o aborto. Ele ressaltou a importância de assegurar investimentos em outras possibilidades.

— Uma sociedade dita civilizada tem o dever de prevenir a gravidez indesejada investindo no planejamento familiar e na promoção da adoção, que é o antídoto do aborto, mas jamais instituir essa nefasta prática como alternativa legal.

Ministério das Comunicações nega pedido do PT para canais de TV

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O principal argumento é que a concessão poderia violar princípios de isonomia e moralidade

Integrantes do Ministério das Comunicações têm mantido uma posição firme quanto ao pedido do Partido dos Trabalhadores (PT) para obter canais de rádio e televisão abertos. Segundo fontes do ministério, o pedido do PT já passou por uma análise preliminar da Consultoria Jurídica, que repassou ao ministro Juscelino Filho a conclusão de que não existe base legal para a concessão desses canais ao partido. O principal argumento é que a concessão poderia violar princípios de isonomia e moralidade.

A insistência do PT para ter seus próprios canais de comunicação aberta tem gerado debates no cenário político brasileiro. O partido argumentou, em seu pedido encaminhado ao Ministério das Comunicações em 6 de junho, que a concessão de canais públicos de rádio e televisão ampliaria sua capacidade de comunicar e formar politicamente a sociedade. Segundo a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, isso permitiria ao partido levar informações com credibilidade e incentivar a participação política. No entanto, o ministério ressalta que a aprovação do pedido poderia abrir precedentes para outras siglas políticas, gerando um possível efeito cascata.

A situação atual reforça o impasse entre o desejo do PT e as limitações legais impostas pelo Ministério das Comunicações. A questão central reside na possibilidade de violar a igualdade entre os partidos e os princípios éticos na distribuição de canais de comunicação. A decisão atual do ministério destaca o desafio contínuo de equilibrar a liberdade de expressão política com a manutenção da equidade e da moralidade no espectro midiático brasileiro.

Senador Solta o verbo e denuncia ditadura disfarçada no Brasil

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Girão expressou sua preocupação com a regulamentação das redes sociais e a narrativa governamental sobre tentativas de golpe, criticando a visão predominante promovida pelo governo, parte do Supremo Tribunal Federal e da grande mídia.

O Senador Eduardo Girão (NOVO – CE), criticou a atual situação política e institucional do Brasil em seu pronunciamento. Ele enfatizou as recentes operações policiais direcionadas a membros do partido da oposição, incluindo militares, e classificou o cenário como uma ditadura, responsabilizando o Senado Federal pela crise institucional. Girão, que faz parte do partido NOVO, destacou o ataque a partidos políticos, especialmente ao PL, como uma evidência da gravidade da situação.

O senador também apontou para a coincidência entre as operações da Polícia Federal contra militares e a pauta legislativa do dia, relacionada à limitação da candidatura de militares através da PEC 42. Ele argumentou que tal ação visa segregar cidadãos brasileiros, comprometendo a democracia e o equilíbrio entre os poderes. Girão expressou sua preocupação com a regulamentação das redes sociais e a narrativa governamental sobre tentativas de golpe, criticando a visão predominante promovida pelo governo, parte do Supremo Tribunal Federal e da grande mídia.

No contexto da abertura do ano legislativo, o senador lamentou a ausência do Presidente Lula e do Presidente do Supremo, interpretando isso como parte de um regime que busca controlar a narrativa pública, especialmente em relação às redes sociais. Ele desafiou a interpretação de eventos políticos recentes como tentativas de golpe, citando a discrepância nas percepções da população brasileira sobre esses eventos.

Eduardo Girão reafirmou seu compromisso com a democracia, a paz, e as instituições, condenando qualquer ato de violência e depredação dos edifícios públicos. Seu discurso reflete uma crítica profunda à direção política do país, apelando para um reequilíbrio dos poderes e a restauração da democracia no Brasil.

Costa Neto diz que operação da PF é ‘perseguição’ de Moraes com o PL e Bolsonaro

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Valdemar afirmou que a sequência de investigações contra deputados representa um desrespeito ao Legislativo

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quinta-feira, 25, que a operação da Polícia Federal que mirou o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é um “absurdo” e representa “uma perseguição do Alexandre de Moraes com o PL e Bolsonaro”. Valdemar responsabilizou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não ter tomado “providências” contra as operações e opinou que a investigação vai favorecer Ramagem na corrida pela prefeitura do Rio este ano.

A PF cumpre, nesta quinta-feira, 21, mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a suspeitos de participar de espionagem ilegais na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um dos alvos é Ramagem, que comandou a agência durante o governo Jair Bolsonaro (PL) e é pré-candidato à prefeitura do Rio com o apoio do ex-presidente. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“É uma perseguição aberta do Alexandre de Moraes contra o PL e o Bolsonaro”, afirmou Valdemar, lembrando que o ex-presidente foi considerado inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Já tinha que ter feito um impeachment dele (de Alexandre), para investigar essas decisões. Tem que ser questionadas essas decisões.”

Outro membro do PL, Carlos Jordy (RJ), também foi alvo na semana passada de uma operação da PF.

O deputado federal foi um dos que entrou na mira da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada no dia 18, que visava identificar “pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano 2023 no interior do Rio de Janeiro”.

Valdemar afirmou que a sequência de investigações contra deputados representa um desrespeito ao Legislativo. “Na época do Antônio Carlos (Magalhães), do Renan (Calheiros), isso jamais aconteceria. Somos um poder e não fomos respeitados”, disse ele. “A culpa é do presidente do Senado, que é presidente do Congresso, e que tinha que ter tomado previdências. Infelizmente, isso só vamos poder mudar quando elegermos um presidente do PL.”

Valdemar opinou ainda que a operação contra Ramagem não deve prejudicar as chances do deputado na disputa à prefeitura do Rio “Vai acabar é ajudando. O eleitor do Rio é muito esperto”, concluiu.

Comissão promove debate sobre o uso da colaboração premiada

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A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados promove audiência pública na quarta-feira (17) sobre a colaboração premiada, instituída no …

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados promove audiência pública na quarta-feira (17) sobre a colaboração premiada, instituída no Brasil por meio da Lei 12.850/13 .

Segundo o deputado Alberto Fraga (PL-DF), autor do requerimento para o debate, “o instituto da colaboração premiada trouxe avanços no enfrentamento ao crime organizado, mas vem, com certa frequência, sendo questionado judicialmente, inclusive com anulações de operações policiais e decisões judiciais decorrentes de denúncias acerca da forma de condução de investigações, oitivas e interrogatórios.”

O deputado acredita que é preciso fazer um “diagnóstico de como ocorrem na prática esses acordos e, se for o caso, propor o aperfeiçoamento do instituto”.

O requerimento também foi assinado pelo deputado Capitão Alden (PL-BA).

Clique aqui para ver a pauta da reunião e a lista de convidados.

A audiência pública será realizada às 16h30 no plenário 6.

Por portal Novo Norte

Um título para Michelle Bolsonaro

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No dia 25 de março, o Theatro Municipal de São Paulo sediará a cerimônia de condecoração de Michelle Bolsonaro, ex-primeira dama, como cidadã honorária da cidade.

No dia 25 de março, o Theatro Municipal de São Paulo sediará a cerimônia de condecoração de Michelle Bolsonaro, ex-primeira dama, como cidadã honorária da cidade. O vereador Rinaldi Digilio (União), responsável pela proposta da homenagem, recebeu a confirmação da prefeitura para a utilização do espaço, que permite um número maior de convidados em comparação com os locais usualmente utilizados pela Câmara Municipal.

Enquanto as instalações da Câmara, como o auditório e o Plenário, comportam 400 e 120 pessoas respectivamente, o Theatro Municipal tem capacidade para 1523 pessoas. A mudança de local, segundo o gabinete do vereador Digilio, deve-se à indisponibilidade dos auditórios da Câmara na data escolhida, além do precedente de uso do Theatro para eventos da Câmara em outras ocasiões.

A concessão do título a Michelle Bolsonaro foi aprovada em novembro de 2023, com apoio dos vereadores da base de Ricardo Nunes (MDB), prefeito da cidade. O prefeito conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, marido da homenageada, para sua reeleição este ano. Personalidades como o desenhista Maurício de Souza e a atriz Dercy Gonçalves também foram agraciadas com o título em eventos anteriores na Câmara de Vereadores, destacando a importância da continuidade desta tradição.

Por portal Novo Norte

Direita e conservadores farão mais uma semana de obstrução na Câmara contra pautas nocivas do governo Lula

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Esse embate acontece em meio a uma série de confrontos entre o Congresso Nacional e o STF

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) fez uma previsão na manhã desta segunda-feira, 2, de que o impasse na Câmara dos Deputados, resultado da obstrução promovida por opositores e parlamentares de direita, terá uma continuidade de, pelo menos, mais uma semana. Esse embate acontece em meio a uma série de confrontos entre o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal), envolvendo julgamentos em andamento na Corte, tais como o aborto, descriminalização do porte de maconha para uso pessoal e o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o 2º vice-presidente da Câmara também atribuiu a responsabilidade pela suposta “usurpação de competência” do STF à base governista.

Na última semana, as tensões entre o Congresso Nacional e o STF atingiram um novo patamar, quando mais de 20 frentes parlamentares se uniram para repudiar as decisões da Suprema Corte relacionadas à descriminalização das drogas e do aborto. Em pronunciamento no Salão Verde da Câmara dos Deputados, presidentes de 22 frentes parlamentares expressaram seu descontentamento com o que chamam de “usurpação de competências” por parte do Supremo. Os parlamentares consideram que a Corte está violando as prerrogativas do Legislativo ao debater assuntos controversos, como o marco temporal, que foi rejeitado pelo STF. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Pedro Lupion (PP), destacou que é responsabilidade do Legislativo proteger suas competências e atribuições. Esse movimento resultou na decisão de obstruir votações como forma de protesto contra as decisões do STF e para pressionar por pautas que questionem a Suprema Corte.

No dia seguinte, o recém-empossado presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou que haja uma crise entre o Congresso Nacional e o Supremo. Durante uma conversa com jornalistas, Barroso respondeu a perguntas sobre os temas prioritários da pauta do Judiciário e comentou o movimento de obstrução promovido por parlamentares em crítica às decisões do plenário, especialmente em relação ao julgamento do marco temporal para demarcação das terras indígenas e da descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal. Para o presidente do STF, as divergências fazem parte da democracia, e o caminho a ser seguido é o “diálogo e a boa-fé”.

Ciro Nogueira justifica abraço em Lula e nega reaproximação com o PT

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Ele ressaltou a inexistência de chances de uma reconciliação política com o partido.

Nesta quinta-feira (21), Ciro Nogueira, senador pelo PP-PI e ex-aliado do PT, divulgou um novo episódio de sua série “Cirocast”, destacando críticas à administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nogueira, que foi ministro da Casa Civil durante o governo Bolsonaro e atualmente é um dos principais opositores do governo petista, focou suas críticas na proposta de retorno do imposto sindical e nas restrições ao trabalho comercial em domingos e feriados. Segundo ele, tais medidas prejudicam o empreendedorismo e beneficiam apenas os aliados do PT. O PP, partido de Nogueira, recentemente integrou o governo Lula, com André Fufuca assumindo o Ministério dos Esportes. Nogueira, no entanto, enfatiza que sua posição crítica é firmemente contrária ao atual governo.

Um dia antes, na quarta-feira (20), durante a sessão de promulgação da reforma tributária no Congresso, uma cena chamou a atenção: o senador Ciro Nogueira cumprimentou o presidente Lula com um abraço. O gesto gerou burburinho entre os presentes e questionamentos sobre como Nogueira justificaria a ação aos seus eleitores. Em resposta às especulações, o senador descreveu o ato como um comportamento de “duas pessoas civilizadas”, negando qualquer possibilidade de reaproximação com o PT. Ele ressaltou a inexistência de chances de uma reconciliação política com o partido.

Ciro Nogueira, presidente do PP e crítico do governo Lula, esclareceu o abraço dado ao presidente durante um evento no Congresso. Em declaração à Coluna do Estadão, afirmou que o gesto não sinaliza uma reaproximação com o PT, mantendo-se firme em sua postura opositora. No “Cirocast” de quinta-feira, o senador atacou o governo por focar em interesses sindicais e de grupos específicos, ignorando as necessidades de milhões de empresas e trabalhadores. Nogueira, que já foi apoiador de Lula e do PT, incluindo a campanha de Fernando Haddad em 2018, atualmente se distancia do partido, alinhando-se às críticas ao governo atual.