Datafolha: Bolsonaro varia de 32% para 35% e Haddad vai de 21% para 22%

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Por Marcelo Osakabe e Daniel Weterman

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) cresceu de 32% para 35% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 4. Ele abriu 13 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado, Fernando Haddad (PT).

O candidato do PT oscilou de 21% para 22%. Ciro Gomes (PDT) manteve 11% e Geraldo Alckmin (PSDB) variou de 9% para 8%.

A candidata da Rede, Marina Silva, manteve 4%. João Amoêdo (Novo) permaneceu com 3%. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos) mantiveram 2% cada, mesmo índice da pesquisa divulgada na última terça-feira, 2. Cabo Daciolo (Patriota) voltou a ter 1%.

Vera Lúcia (PSTU), Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram.

O contingente de votos em branco e nulos saiu de 8% para 6%, enquanto os que não souberam ou não responderam permaneceu em 5%

Considerando-se apenas os votos válidos, que tiram da amostra os votos em brancos e indecisos, Bolsonaro chegou a 39%, contra 25% de Haddad, 13% de Ciro, 9% de Alckmin e 4% de Marina Silva.

Segundo turno

Bolsonaro manteve o índice de 44% das intenções de voto no segundo turno contra Haddad, de acordo com o instituto Datafolha O petista, por sua vez, oscilou de 42% para 43%.

Neste cenário, os votos em branco e nulos passaram de 12% para 10%, enquanto o índice de indecisos foi de 2%, mesmo índice da pesquisa divulgada na terça-feira.

Depois de ficarem empatados no limite da margem de erro anteontem, Ciro Gomes voltou a abrir vantagem de seis pontos contra Bolsonaro. Neste cenário testado pelo Datafolha, o pedetista oscilou de 46% para 48%, enquanto o capitão da reserva ficou com 42%. Os votos em branco e nulos foram de 10% a 9% e os indecisos permaneceram em 2%.

Na simulação contra Geraldo Alckmin, o tucano manteve os 43% e o deputado federal foi de 41% para 42%. Votos brancos e nulos foram de 14% para 13% e os indecisos ficaram em 2%.

O tucano voltou a ter empate técnico com Haddad, no limite da margem de erro. Alckmin foi de 43% a 42%, enquanto o petista oscilou de 36% para 38%. O montante de votos brancos e nulos variaram de 19% a 17% e o montante de indecisos passou de 2% para 3%.

Resistência

A rejeição a Bolsonaro se manteve em 45% na comparação dos dois levantamentos. Por sua vez, a Haddad oscilou de 41% para 40%.

A rejeição dos demais candidatos aparece abaixo. Neste levantamento, os entrevistados podem citar mais de um candidato e, por isso, os resultados somam mais de 100%.

– Marina: 28%

– Alckmin: 24%

– Ciro: 21%

– Meirelles: 15%

– Boulos: 14%

– Cabo Daciolo: 14%

– Vera: 13%

– Alvaro Dias: 13%

– Eymael: 12%

– Amoêdo: 11%

– João Goulart Filho: 11%

– Não votaria em nenhum: 2%

– Poderia votar em todos: 2%

– Não sabe/não respondeu: 4%

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos porcentuais e nível de confiança de 95%. Foram entrevistados 10.930 eleitores entre 3 e 4 de outubro. O registro no TSE é o BR-02581/2018. O levantamento foi contratado pela Folha de S.Paulo.

Legislativo pede transparência na concessão de moradia estudantil

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De acordo com o vereador, objetivo é dar mais transparência ao processo que vem gerando controvérsias na cidade

Maxwell Vaz afirmou que ação da prefeitura não é eficaz no apoio a universitários

Um requerimento do vereador Maxwell Vaz (SD) solicitou a origem dos estudantes beneficiados por moradia temporária fornecida pelo município. O pedido foi aprovado na sessão da última terça-feira (2), na Câmara Municipal de Macaé. O objetivo é dar mais transparência ao processo que vem gerando controvérsias na cidade.

De acordo com Maxwell, um hotel foi alugado pela prefeitura para servir de moradia estudantil após dois episódios de suicídio na cidade, envolvendo universitários oriundos de outros municípios. Ele esclareceu que a justificativa do prefeito, na ocasião da aprovação do projeto, foi que a falta de acomodação pode ter causado depressão nesses estudantes e, posteriormente, levado ao suicídio.

Contudo, o parlamentar afirma que a melhor alternativa seria oferecer acompanhamento médico e psicológico para os universitários e cidadãos que necessitam. “Em vez disso, a prefeitura aluga um hotel e espera prevenir o suicídio sem dar assistência à saúde mental dos estudantes”, criticou Maxwell.

O vereador informou que foram divulgados 23 nomes de beneficiados, mas na publicação não consta a cidade de origem deles. “Precisamos de transparência já que o aluguel está sendo pago com dinheiro público”.

Dia do Idoso é marcado por reflexão sobre a assistência e o acolhimento

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Robson Oliveira vai preencher duas assessorias através de processo seletivo

Robson Oliveira apresenta dados que indicam necessidade de atenção especial em saúde pública

Com base em dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, a reflexão sobre a necessidade de orientação sobre os riscos de transmissão do vírus HIV, marcou a sessão registrada ontem (3) no plenário da Câmara de Vereadores sobre o Dia do Idoso, comemorado no domingo, dia 1 de Outubro.

O alerta foi emitido pelo vereador que preside a Comissão Permanente de Defesa do Direito dos Idosos, Robson Oliveira (PSDB). De acordo com ele, esses dados possuem relação direta com o novo comportamento do público da terceira idade em todo o mundo. “Esses dados nos levam a reflexão de como é preciso atualizar as políticas de atenção aos idosos. A falta de orientação e de uma nova dinâmica da saúde pública coloca o público da terceira idade em uma zona de risco”, disse Robson.

A explicação sobre os métodos contraceptivos e a necessidade de se buscar a orientação médica, precisam superar um tabu que ainda envolve a vida sexual das pessoas com mais de 60 anos. “Com mais qualidade de vida, os idosos possuem uma vida sexual ativa, mas estão fora do público-alvo das ações e campanhas relacionadas à transmissão da AIDs. Os nossos idosos estão em perigo e espero que, com esse discurso em alusão ao Dia do Idoso, nós possamos alertar a saúde pública da cidade para que medidas possam ser adotadas, afim de que o público da terceira idade do nosso município esteja fora desses tristes dados”, apontou Robson.

Posts irregulares em propaganda eleitoral geram 633 denúncias

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Por Ana Beatriz Assam e Luiz Fernando Toledo, com colaboração de Cecília do Lago

Políticos de diferentes cargos eletivos e seus apoiadores, muitas vezes no anonimato, estão fazendo propaganda eleitoral sem identificar quem pagou por elas nas redes sociais. O aplicativo Pardal, criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já recebeu 633 denúncias relacionadas às redes sociais no período eleitoral, desde agosto, 82 delas por falta de identificação de CNPJ ou CPF – quase duas por dia. Os dados foram obtidos pela reportagem pela Lei de Acesso à Informação.

Não é incomum encontrar casos do tipo. Um levantamento feito pela reportagem no Facebook identificou ao menos 70 propagandas sem essas informações dos pagantes. São, principalmente, candidatos ao Legislativo e páginas anônimas de militantes dos presidenciáveis.

Apesar da facilidade em encontrá-las, há pouca fiscalização desses anúncios. Só 11 tribunais eleitorais procurados pela reportagem, nas 27 unidades federativas, confirmaram ter recebido alguma representação do tipo, mas os casos não costumam resultar em multa.

Uma resolução de dezembro de 2017 estabelece diversas regras para as propagandas eleitorais das eleições deste ano. Entre as novidades está a obrigação de que qualquer publicação impulsionada na internet (quando há pagamento para aumentar o número de pessoas que terão acesso ao conteúdo) deve conter, “de forma clara e legível”, o CNPJ ou número de inscrição no CPF do responsável, além da expressão “propaganda eleitoral”.

Para o professor de marketing digital da FGV André Micelli, há dificuldade em se fiscalizar esse tipo de anúncio por causa da grande quantidade de conteúdo nas redes sociais. “É um terreno muito vasto para ser fiscalizado, que tende ao infinito. Quantas páginas existem no Facebook?”, disse.

Quem não for candidato, partido ou coligação não pode contratar nenhum tipo de impulsionamento a favor de políticos. A multa por violar a legislação pode chegar a R$ 30 mil.

Casos

A coligação da candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, entrou na última semana com representação no TSE contra o candidato a deputado estadual pelo Rio Grande do Sul Ruy Irigaray (PSL) por promover anúncios do presidenciável de seu partido, Jair Bolsonaro, em uma página chamada Armas S.A. Por impulsionar imagens em favor de Bolsonaro sem informar quem pagou, o pedido de remoção dos conteúdos foi deferido.

Uma análise feita pela reportagem em postagens no Facebook identificou diversos outros casos. Quando confrontados, responsáveis pelos impulsionamentos dizem desconhecer tal legislação ou que foi um “equívoco”. Para fazer o levantamento, foram consultadas as páginas de todos os candidatos à Presidência, ao Senado e aos governos estaduais que têm Facebook Também foram consideradas as páginas mais populares de militantes dos presidenciáveis, a partir de dados da ferramenta Crowdtangle. Ao todo foram analisadas 619 páginas.

Foram encontrados anúncios sem indicação do pagante feitas por páginas a favor dos presidenciáveis Jair Bolsonaro e Marina Silva, nas oficiais de João Amoêdo (Novo) e Guilherme Boulos (PSOL), e também do Legislativo, como os candidatos ao Senado Plínio Valério (PSDB-AM) e Marivaldo (PSOL-DF).

Procurada, a assessoria de Amoêdo alegou que a falha foi causada “por uma instabilidade na plataforma”, mas que corrigiu e incluiu a identificação após o aviso da reportagem. A campanha de Marina diz que tem não tem relação com a página apontada e lembrou que tem orientado a militância a seguir a legislação vigente. A assessoria de Valério disse que foi “pega de surpresa” pois havia feito o anúncio corretamente. Boulos negou irregularidade. Bolsonaro e Marivaldo não se manifestaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão conteúdo.

Ibope/RJ: Paes oscila para 26%, Romário sobe para 19% e Indio avança a 10%

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Por Mateus Fagundes

As intenções de voto do candidato do DEM ao governo do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, oscilaram de 24% para 26%, de acordo com o Ibope. Este é o primeiro levantamento sem o nome do ex-governador Anthony Garotinho (PRP), que marcou 16% na pesquisa anterior, mas teve a candidatura barrada pelo TSE.

Na segunda colocação aparece o senador Romário Faria (Podemos), que passou de 16% para 19%. Indio da Costa (PSD) subiu de 6% para 10% e Wilson Witzel (PSC) cresceu de 4% para 7%.

Tarcísio Motta (PSOL) oscilou de 4% para 6%, Marcia Tiburi (PT) foi de 3% para 5% e Pedro Fernandes (PDT) passou de 2% para 3%.

Permaneceram com o mesmo índice da semana anterior Marcelo Trindade (Novo), com 2%, André Monteiro (PRTB), com 1%, Dayse Oliveira (PSTU), também com 1%, e Luiz Eugenio (PCO), que não pontuou.

Votos brancos e nulos oscilaram de 17% para 15%, enquanto os indecisos permaneceram em 5%.

Pela primeira vez, o Ibope divulgou a estimativa de votos válidos para primeiro turno, quando se excluem os brancos e nulos. Por este critério, a ordem ficaria assim:

– Eduardo Paes (DEM): 33%

– Romário Faria (Podemos): 24%

– Indio (PSD): 13%

– Wilson Witzel (PSC): 9%

– Tarcísio Motta (PSOL): 7%

– Marcia Tiburi (PT): 6%

– Pedro Fernandes (PDT): 3%

– Marcelo Trindade (Novo): 2%

– André Monteiro (PRTB): 1%

– Dayse Oliveira (PSTU): 1%

– Luiz Eugenio (PCO): 1%

Cenário

O Ibope também apresentou a simulação de um cenário para o segundo turno. Nela, Paes teria 40% e Romário, 33%. Brancos e nulos são 23% e indecisos, 3%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais e o nível de confiança, 95%. Foram ouvidos 2.002 eleitores entre 30 de setembro e 2 de outubro. O registro no TRE é o RJ-04634/2018 e no TSE é o BR-02726/2018. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pela Editora Globo, que edita o jornal O Globo.

Fonte: Estadão conteúdo

Bolsonaro tem rejeição de 42%, Haddad, 37%, aponta Ibope

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Por Alessandra Monnerat e Caio Sartori

Os dois primeiros colocados na disputa também ocupam as mesmas colocações no quesito rejeição: 42% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Jair Bolsonaro (PSL), e 37% em Fernando Haddad (PT). A rejeição ao candidato petista cresceu à medida que passou a ser conhecido do eleitorado durante a campanha. Na primeira pesquisa do instituto em que apareceu como candidato, no dia 18 de setembro, ele era rejeitado por 29%. Em relação ao levantamento anterior, da última segunda-feira, ele oscilou um ponto para baixo.

Bolsonaro, por sua vez, tem conseguido diminuir sua rejeição, que chegou a ser de 46% no dia 24 de setembro e agora está em 42%. Nas duas pesquisas anteriores à de hoje, ele aparecia com 44%. O índice de rejeição é essencial para a viabilidade de um candidato no segundo turno – que, nas eleições deste ano, caminha para ser disputado entre Haddad e Bolsonaro, como mostrou pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 3.

Haddad só foi oficializado como nome do PT no dia 11 de setembro, após o indeferimento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado no âmbito da Operação Lava Jato e preso em Curitiba desde abril. Nos últimos dias, Haddad tem sido alvo de ataques por parte dos adversários, que tentam surfar a onda do antipetismo – atualmente, 36% dos entrevistados pelo Ibope dizem que não votariam de jeito nenhum no partido.

Os índices de rejeição de Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) oscilaram dentro da margem de erro. O candidato pedetista foi de 18% a 16%; o mesmo movimento foi registrado pelo presidenciável tucano, que foi de 19% a 17%. O índice de Marina também é dois pontos menor e está em 23% – a menor taxa de rejeição registrada por ela desde o dia 5 de setembro.

Em seguida, aparecem Henrique Meirelles (MDB), com 10%; Cabo Daciolo (Patriotas), com 9%; Alvaro Dias (Podemos), Guilherme Boulos (PSOL), Eymael (DC) e Vera Lucia (PSTU), com 8%; João Amoêdo (Novo), 7%; e João Goulart Filho (PPL), 6%. Entre os entrevistados, 7% disseram que poderiam votar em qualquer candidato e 6% não souberam ou preferiram não responder.

A pesquisa foi realizada nos dias 01 a 02 de outubro de 2018. Foram entrevistados 3.010 votantes de 209 municípios. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. Os contratantes da pesquisa são o Estado e a TV Globo. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-08245/2018.

Fonte: Estadão conteúdo

Atos foram lindos, mas ‘Ele Não’ acirrou polarização com Bolsonaro, diz Ciro

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Por Mateus Fagundes

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou no começo da tarde desta quarta-feira, 3, que os atos de mulheres contra Jair Bolsonaro (PSL) foram “lindos, mas tiveram um problema de marketing”. “O ‘Ele não’ acirrou a polarização”, afirmou. “Nós erramos no marketing. Eu digo nós, não as mulheres Estamos dando a ele o centro da referência do debate. Não tem ‘Ele não’ na urna.”

Ciro também disse contar com a militância da internet que, segundo ele, pode levá-lo ao segundo turno. “É hora de inflamar a militância”, comentou, antes de ato com a juventude pedetista

Em sua fala à militância, Ciro criticou ainda o PT, que, segundo ele, coloca o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “o maior estadista do País”. “Pensa ele ser maior que o Getúlio Vargas? Que tudo que o Juscelino (Kubitschek) fez? O Lula é importante, mas não é maior que eles”, disse Ciro.

fonte: Estadão conteúdo

Bolsonaro incentiva divulgação de imagens falsas, diz Haddad

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Por Daniel Weterman e Ricardo Galhardo

Após subir o tom contra Jair Bolsonaro (PSL), o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, acusou a campanha do adversário de incentivar uma onda de “milhões de mensagens” com imagens de mulheres nuas e crianças visando a prejudicar o petista na disputa.

“Acusações muito vulgares, com imagens muito vulgares. Isso está crescendo muito nos últimos dias, sobretudo direcionado ao público evangélico, que nós sabemos que cultiva valores que nós também cultivamos”, disse Haddad em São Paulo.

Nas imagens apontadas pela campanha, há, por exemplo, fotos de crianças com roupas vulgares e mensagens como “Esse é o Brasil que eu não quero” espalhadas por aplicativos de celular. Perguntado se tomaria alguma medida judicial, Haddad afirmou que o objetivo é identificar os autores das publicações. “Nós desconfiamos do Bolsonaro, pelo conteúdo. É muito compatível com o discurso dele”, declarou. O candidato divulgou um número de celular para que os eleitores encaminhem denúncias com as mensagens que receberem.

Haddad apontou o crescimento de Bolsonaro nas últimas pesquisas de intenção de voto a uma onda de notícias falsas, as chamadas “fake news”, que favorecem o presidenciável do PSL. O ex-prefeito afastou, no entanto, a possibilidade de o adversário vencer a disputa já no primeiro turno, citada por analistas e integrantes do mercado financeiro.

Nesta quarta-feira, 3, a Bolsa de São Paulo abriu o pregão em forte alta e o dólar começou o dia em queda devido ao desempenho de Bolsonaro nas sondagens de intenção de voto.

O petista disse que o resultado das pesquisas veio “dentro do esperado”. Ao ser perguntado sobre o tom de ataque ao candidato adversário, Haddad disse que começou a “se defender” na reta final. Nesta quarta-feira, a assessoria de Bolsonaro informou que ele não estará no debate entre presidenciáveis desta quinta-feira (4) na TV Globo.

Previdência

O presidenciável do PT prometeu discutir, se eleito, uma reforma da Previdência de Estados e municípios e deixou em aberto a possibilidade de adotar uma idade mínima para aposentadoria. “Nós teremos que sentar com governadores e prefeitos para repactuar o que chamamos de Previdência dos regimes próprios”, declarou.

Haddad também falou em “sentar” com trabalhadores para combinar os termos de uma reforma. Sobre idade mínima, o petista disse que vai deixar esse ponto em aberto para avaliar a sustentabilidade dos sistemas de aposentadoria.

O candidato do PT prometeu ainda fazer ajustes nos termos do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. “Duvido que o governo Temer consiga entregar esse acordo, até pela inapetência do governo em fazer qualquer coisa na área externa. Queremos ajustar os termos com a União Europeia”, disse Ele falou ainda em promover um acordo bilateral com o México e intensificar as negociações com China, Índia e Rússia.

fonte: Estadão conteúdo

Marina Silva diz, no Rio, que resultado das urnas será soberano

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Por Marcio Dolzan

Quinta colocada nas intenções de voto de acordo com a última pesquisa Ibope, a candidata à Presidência Marina Silva (Rede) afirmou nesta quarta-feira, 3, que o pleito do próximo domingo (7) irá representar nas urnas “a vontade soberana do povo brasileiro”.

Para ela, contudo, o País não pode “arriscar o futuro dos nossos filhos com a espada da violência que propõe a campanha do (Jair) Bolsonaro”, candidato do PSL que lidera as pesquisas, “nem repetir mais do mesmo com a corrupção”.

“Nós vamos participar das eleições de forma democrática, reconhecendo os resultados das eleições”, afirmou Marina, durante caminhada pelo Saara, região de comércio popular no centro do Rio. “As eleições brasileiras serão fruto da vontade soberana do povo brasileiro, e nós haveremos de ir para as urnas não para repetir mais do mesmo com a corrupção, nem para nos arriscar e arriscar o futuro dos nossos filhos com a espada da violência que propõe a campanha do Bolsonaro.”

Acompanhada do candidato a vice, Eduardo Jorge, Marina fez fotos com eleitores e chegou a provar um par de óculos em uma das lojas. Ela ressaltou a necessidade de o Brasil voltar a receber investimentos para recuperar empregos e alavancar o comércio.

“Hoje, em um País que não tem investimento, não tem crescimento, e a população paga o preço alto do desemprego, de mais de 13 milhões de desempregados, quatro milhões de desalentados, que já desistiram de buscar emprego, com certeza isso tem uma repercussão muito negativa no comércio”, comentou Marina.

“Ter um projeto de País que recupere credibilidade para poder retomar os investimentos internos e externos é a condição para que o País volte a crescer”, disse.

Marina Silva também criticou os constantes programas de refinanciamento de dívidas. “(É preciso) acabar com a farra do Refis, do perdão de dívida, de reisenção fiscal para grupos poderosos, que tiram bilhões dos investimentos que poderiam ajudar a gerar empregos”, sustentou.

Fonte: Estadão conteúdo

Bolsonaro fará ‘live’ no Facebook no horário de debate para discutir propostas

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Por Marcelo Osakabe

A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) pretende mudar o horário da transmissão de sua live no Facebook nesta quinta-feira (4) para concorrer com debate da TV Globo, do qual o candidato não comparecerá por orientação médica.

Segundo um assessor da campanha, a ideia é competir com o debate televisionado apenas apresentando as propostas do candidato, e não comentar o programa. Também não se sabe se o candidato do PSL irá trazer algum convidado, a exemplo do que aconteceu na terça-feira, 2, quando o militar foi acompanhado do senador Magno Malta (PR-ES).

Desde que iniciou as transmissões no Facebook na última segunda-feira, dia 1º, Bolsonaro tem iniciado o programa por volta das 20h40. O debate da TV Globo deve ter início às 22h.

Fonte: Estadão conteúdo