12 partidos podem chefiar Executivos em 2019

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Por Marcelo Godoy

Ao todo, 12 partidos podem conquistar executivos estaduais nestas eleições, o que mostra uma distribuição maior dos governos do que a ocorrida em 2014, quando 9 partidos conquistaram as 27 unidades da Federação. Já no primeiro turno, oito partidos garantiram pelo menos um governo estadual – PT, PSB, DEM, MDB, PCdoB, PSD, PHS e PP.

Ainda terão candidatos disputando o segundo turno o PSDB (seis Estados), PDT (três), PSC (dois), PSL (três) e o Novo (um). O PSC estará presente no Rio de Janeiro e no Amazonas, com os candidatos Wilson Witzel e Wilson Lima, respectivamente.

O PDT vai ao segundo turno no Rio Grande do Norte, com Carlos Eduardo, no Amazonas, com Amazonino Mendes, e em Mato Grosso do Sul, com o juiz Odilon.

O PCdoB garantiu o Maranhão no domingo, reelegendo o governador Flávio Dino, que derrotou Roseane Sarney.

O PSD obteve o Paraná com o Ratinho Júnior, o Tocantins reelegeu o governador Mauro Carlesse e o PP obteve o Acre, elegendo Gladson Cameli, que interrompeu 20 anos de governos petistas no Estado, derrotando o candidato do PT, Marcus Alexandre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

13 governadores são eleitos no 1º turno; MDB tem 5 perdas

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Por Marcelo Godoy

Treze governadores foram eleitos no primeiro turno neste ano, em votação que teve o MDB e o PT como os grandes derrotados nas eleições estaduais, apesar de terem eleito no domingo 4 governadores – três do PT e um do MDB. Ao mesmo tempo, partidos como o Novo, o PSC e o PSL emplacaram no segundo turno seus candidatos em Estados como Minas, Rio e Santa Catarina.

Os dois partidos que formaram a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer para a Presidência haviam eleito 12 governadores em 2014. Desta vez, só podem chegar a oito.

Os petistas sofreram derrotas importantes. A maior delas foi registrada em Minas, onde o governador Fernando Pimentel ficou de fora do segundo turno das eleições, que será disputado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB) e pelo candidato do partido Novo, Romeu Zema. Além dela, o partido perdeu o Acre, onde se mantinha no poder havia 20 anos. Ali os eleitores elegeram Gladson Cameli, candidato do PP.

O PT conseguiu preservar seus três governos no Nordeste, vencendo com mais de 70% dos votos válidos na Bahia, com Rui Costa, no Ceará, com Camilo Santana, e com pouco mais de 50% no Piauí, reelegendo o governador Wellington Dias. O partido ainda vai disputar o segundo turno no Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra, que enfrentará Carlos Eduardo, candidato do PDT.

MDB

A situação do MDB é tão ruim quanto a de seu antigo aliado. Dos sete governos eleitos em 2014, o partido já perdeu nesta eleição cinco, entre eles o Rio, governado havia 12 anos pelos emedebistas Sérgio Cabral Filho e Luiz Fernando Pezão. Conseguiu reeleger apenas um: Renan Filho, em Alagoas, que obteve o recorde de votos válidos no País, com 78% do total no Estado.

No Pará e no Distrito Federal, seus candidatos – Helder Barbalho e Ibaneis Rocha, respectivamente – ficaram em primeiro lugar e levam para o segundo turno votações acima de 40%.

A derrota só não foi ainda maior para os emedebistas porque o partido conseguiu emplacar no segundo turno, no Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, que busca se reeleger para governar os gaúchos. No final da apuração, Paulo Skaf, seu candidato em São Paulo, foi ultrapassado pelo socialista Márcio França (PSB) e ficou de fora da disputa do segundo turno.

Tucanos

No Rio Grande do Sul, o emedebista vai disputar o segundo turno contra um candidato tucano. O PSDB, que elegeu cinco governadores quatro anos atrás, dos quais o do Paraná e o de São Paulo no primeiro turno, não conseguiu eleger ninguém no domingo Vai, no entanto, disputar o segundo turno em seis Estados, entre eles Minas e São Paulo, onde o partido jogará seu futuro de grande força política com as candidaturas de João Doria e de Anastasia.

Dos seis Estados que ele disputará no segundo turno, seus candidatos ficaram no domingo em primeiro lugar em São Paulo (Doria), Rio Grande do Sul (Eduardo Leite), Mato Grosso do Sul (Reinaldo Azambuja) e Rondônia (Expedito Júnior).

O PSDB enfrentará candidatos do PSL de Jair Bolsonaro em Rondônia (Coronel Marcos Rocha) e em Roraima (Antonio Denarium), que defende o fechamento da fronteira para conter os refugiados da Venezuela – o Estado já recebeu de 50 mil deles. O partido de Bolsonaro também disputará o segundo turno em Santa Catarina com o Comandante Moisés, um bombeiro militar.

O PSB foi ao lado do PT o partido que mais elegeu governadores no domingo. Foram três: Espírito Santo (Renato Casagrande), Paraíba (João Azevêdo) e Pernambuco (Paulo Câmara), que concorria à reeleição. O PSB tem chance ainda de fazer mais três governadores no segundo turno, pois concorre no Distrito Federal, Amapá e em Sergipe.

O DEM voltou aos governos estaduais, elegendo desta vez Ronaldo Caiado em Goiás e Mauro Mendes em Mato Grosso, e concorre no Pará e no Rio no segundo turno. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão conteúdo

Em primeiro lugar no Rio, Witzel diz que não é ‘um aventureiro’

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Por Roberta Pennafort

Em primeiro lugar no Rio, o até então desconhecido Wilson Witzel (PSC) disse nesta segunda-feira (8) que não é um aventureiro, e que o alinhamento programático com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) e a presença nas ruas em agendas de campanha com Flávio Bolsonaro (PSL), filho mais velho dele e eleito senador, foram importantes para ele chegar à marca de 3 milhões de votos.

Em sua primeira disputa eleitoral, o ex-juiz federal desbancou Eduardo Paes (DEM), ex-prefeito da capital, que liderava todas as pesquisas. “Há uma identidade (com Bolsonaro). Nós estamos falando aquilo que a população quer ouvir”, disse Witzel, na manhã desta segunda-feira, 8, na Central do Brasil.

O candidato afirmou não ser necessário que Bolsonaro suba em seu palanque para ganhar no segundo turno. “A questão não é ele vir para o meu palanque. É a questão das propostas. Outros candidatos falaram que iam votar em Jair Bolsonaro e tiveram votação pífia. Mas evidentemente estar ao lado do Flávio Bolsonaro mostrou à população um alinhamento ainda maior”, afirmou Witzel.

“As propostas dele e as minhas estão alinhadas tanto na questão da saúde e da educação, quanto da segurança pública, no tocante à lavagem de dinheiro, à investigação. E também em relação ao melhor patrulhamento das áreas federais, para que não entrem armas e drogas. Existe uma pauta que é mais conservadora em relação ao direito penal, que hoje está no programa do Bolsonaro A pauta econômica também, que agrada aos setores empresariais. Há uma identidade”, continuou.

Witzel afirmou que sempre acreditou que estaria bem colocado no primeiro turno, apesar do que mostravam as pesquisas. Ele começou a corrida quase sem pontuar nas sondagens, mas na última, no sábado, estava em segundo lugar. “Eu esperava (a boa votação). As pesquisas não estão sendo realizadas adequadamente. Eu estava nas ruas e via o maciço apoio da população. Eu não fui surpreendido. Já dizia que podíamos vencer no primeiro turno. Muitos não acreditavam, mas eu acreditava. Por isso deixei de ser juiz federal para ser candidato. Porque sei que as pessoas querem alguém com capacidade intelectual, que apresente soluções diferentes do que temos hoje.”

Nesta segunda etapa, ele pretende ir mais para o interior do Estado, Região dos Lagos, Região Serrana, Norte Fluminense e Sul Fluminense. “A estratégia é estar mais presente. Mostrar que nossas propostas são mais técnicas e coerentes e apresentam mudança considerável no modelo econômico. O que temos hoje, de concessões de 25 anos, é ruim, não atrai capital próprio”.

O candidato rechaçou a pecha de desconhecido – “tem que perguntar isso para 3,1 milhões de pessoas” – e afirmou que está na frente porque os eleitores querem alguém com “um passado limpo”.

Fonte: Estadão conteúdo

‘Se quiser uma chance, Haddad terá de se colocar acima do PT’, diz Rafael Cortez

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Por Renée Pereira

Para o analista político da Tendências Consultoria Integrada, Rafael Cortez, o segundo turno vai exigir um esforço muito maior do candidato do PT Fernando Haddad do que de Jair Bolsonaro (PSL), que teve maioria dos votos no domingo, 7. “Haddad tem de se colocar como líder acima do partido se quiser ter alguma chance”. Veja, a seguir, trechos da entrevista do analista político.

Como o sr. vê segundo turno?

Vejo uma dinâmica eleitoral muito peculiar porque vão se contrapor duas forças com uma rejeição muito alta. Ainda que Bolsonaro já esteja no limiar da vitória, a eleição ainda é muito competitiva. Do ponto de vista do PT, que tem o desafio de recuperar um déficit grande em relação ao Bolsonaro, vai ser justamente a capacidade de fazer uma união com forças distintas do petismo. Uma parcela dessa votação no Bolsonaro é o eleitorado punindo o PT pelo desempenho ao longo do governo Dilma e, depois, por causa dos desdobramentos da Operação Lava Jato. Então, para tirar um pouco essa marca negativa de associação com o PT, o Haddad tem de se colocar como um líder acima do partido, se quiser ter alguma chance relevante.

É uma tarefa difícil diante do crescimento do antipetismo?

Sim. O eleitorado antecipou um movimento esperado par o segundo turno. O antipetismo estava razoavelmente disperso enquanto não havia o crescimento do Haddad. Na medida que ele emergiu, o antipetismo veio a galope. Daí a necessidade de ele se colocar como uma liderança multipartidária. Se ficar simplesmente como continuidade do Lula, provavelmente não vai ter resultado.

Ele fez isso no primeiro turno?

Sim, e entendemos a razão. O PT fez uma campanha apostando num nome (de Lula) que não teria condições legais de disputar a eleição e o crescimento do Haddad, num curto espaço de tempo, teria de vir por essa identificação. De fato, isso ocorreu, mas não é suficiente para gerar uma vitória quando a competição é de dois turnos e com esse sentimento antipetismo muito elevado.

E o Bolsonaro?

Acredito que ele vai tentar trazer algum elemento que não ficou destacado no primeiro turno, como atrair o baixa renda do Nordeste. Mas o Bolsonaro tem uma vantagem não só por ter desempenho positivo no primeiro turno, mas pelo papel que se coloca na campanha. Ele é resultado de uma dupla rejeição: ao PT e ao governo Temer/política tradicional. O fato de o Bolsonaro representar um descolamento maior do sistema torna a relação dele com o eleitorado mais livre e com menos constrangimento.

Como o País sai dessa eleição?

O Brasil conseguiu preservar a democracia. Contudo, o desafio é superar o questionamento da legitimidade de algumas instituições que são fundamentos da democracia e especialmente a capacidade do sistema político brasileiro de gerar coalizões estáveis, que foi algo que esteve ausente nesse último período 2015/2018. Estabilidade de coalizão significa que o mecanismo da cooperação ainda é positivo, em que os conflitos são canalizados pelos partidos políticos e eles não impedem tomadas de decisões importantes, como as reformas. Temos um quadro social muito complicado por causa da crise econômica e a não resolução dos problemas tem consequências sociais sérias.

 

Fonte: Estadão conteúdo

Novato, Amoêdo surpreende e vira ativo eleitoral

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Por Matheus Lara, com colaboração de Fernanda Nunes e Marcio Dolzan

O empresário João Amoêdo ficou minutos na fila até chegar sua vez de votar, ontem pela manhã em sua zona eleitoral no Rio de Janeiro. Não passou à frente de pessoas comuns como costuma acontecer quando presidenciáveis vão votar. Fechou sua campanha da forma como a conduziu desde o início: tentando se vender como diferente dos políticos “que estão aí”. Estreante na política, desconhecido do eleitorado e único outsider desta corrida presidencial, o candidato do Partido Novo surpreendeu e terminou a eleição entre os cinco candidatos mais votados do primeiro turno.

Com discurso liberal, sem usar recursos públicos e apostando na militância online e nas ruas, Amoêdo viu sua candidatura crescer e sai da eleição com mais força do que entrou. Amoêdo não descarta apoio ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, no segundo turno. Só diz que “não há possibilidade de apoiar o PT”. “O PT se mostrou muito desalinhado com os ideais e as práticas do Novo Vamos ver se existirá apoio ou não a Bolsonaro. Algo muito importante e que sempre destacamos é que nós apoiamos ideias.”

Com 99,89% das seções apuradas, Amoêdo tinha 2,5% dos votos, à frente de nomes como Marina Silva (Rede), terceira colocada nos pleitos de 2010 e 2014. Somou mais de 2,6 milhões de votos, superando também Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos), que apareciam tecnicamente empatados com o empresário nas pesquisas de intenção de voto. Amoêdo manteve cerca de 2,5% dos votos durante toda a apuração dos votos, sempre na quinta posição, com 2 a 3 pontos porcentuais atrás de Geraldo Alckmin (PSDB). Para Amoêdo, o resultado “superou todas as nossas expectativas e mostra que dá para fazer uma política diferente no Brasil.”

Sua campanha se fortaleceu também com o crescimento da adesão ao partido nos Estados. Em Minas Gerais, Romeu Zema confirmou as pesquisas que apontavam sua tendência de alta e obteve 43% dos votos. Está no 2.º turno na disputa pelo governo estadual. Ele enfrentará Antônio Anastasia (PSDB), que fez 29% (mais informações à pág. A26). Em São Paulo, apesar de ter ficado longe do 2.º turno, Rogério Chequer obteve mais votos que candidatos que participaram de debates televisivos, como Rodrigo Tavares (PRTB) e Professora Lisete (PSOL).

Na comparação com a Rede, o outro partido também criado entre as corridas eleitorais de 2014 e 2018, fez mais, já que Marina ficou para trás e o partido não foi ao segundo turno em nenhum Estado. Para Amoêdo, as eleições deste ano, a primeira do partido, fazem o Novo despontar como uma força política no País. “O Novo está apenas começando. Nosso desempenho foi sensacional”, disse. “Terminamos essa eleição em 5.º lugar, acima de candidaturas consolidadas e tradicionais, tudo sem usar dinheiro público.”

Nas redes

Com 5 segundos em cada bloco do horário eleitoral dos presidenciáveis na TV, em que tentava reforçar a ideia de que não era como os outros, Amoêdo fortaleceu sua imagem na internet Com vídeos diários, o candidato conseguiu mobilizar uma militância online engajada e que tentava formar uma “onda laranja”.

Durante os debates na TV, seus militantes faziam coro protestando contra a ausência de Amoêdo entre os debatedores. Ele não participou de nenhum debate.

Ao todo, sua campanha gastou R$ 5 milhões, quase tudo arrecadado por meio de uma vaquinha virtual. Na reta final da campanha, atacou as “fake news” ao ver nas redes notícias que estaria disposto a desistir de sua candidatura a favor de Bolsonaro – para uma possível vitória do capitão reformado ainda no primeiro turno. Ele acredita que, não fosse isso, teria recebido ainda mais votos. “Tivemos algumas notícias falsas tentando levar votos para decidir no primeiro turno. Achamos isso inadequado”, afirmou ontem, depois de votar.

Em sabatina do jornal O Estado de S. Paulo e FAAP, Amoêdo afirmou que seu partido busca ser mais do que uma legenda antipetista. “Queremos ser uma opção à velha política, dos privilégios, das alianças que são feitas para o processo eleitoral e não para o governo”, afirmou.

Ele ainda disse que seu partido busca práticas e ideias diferentes. “Foi por isso que nos últimos oito anos entramos no mundo político. Nós não enxergamos, no cenário que tem aí, uma opção que gostaríamos de votar. Sempre votei no menos pior e cansei. Ao votar continuamente no menos pior, ele fica muito próximo do pior.”

PSDB

Amoêdo rejeita a ideia de comparar o Novo ao PSDB. Para ele, o “raciocínio” das siglas é muito diferente. Questionado sobre a comparação durante a campanha, ele respondeu que o PSDB estava se associando a nomes como Roberto Jefferson e Valdemar Costa Neto, ambos presos no mensalão, para ganhar poder – e que os tucanos pretendiam se perpetuar no poder se aliando a quem já foi aliado da presidente cassada Dilma Rousseff.

“Nós queremos mudar o que está aí. Já o PSDB está aí há muito tempo e tem uma linha diferente da nossa”, disse o candidato. “Não privilegiamos acordo por tempo de TV. Podemos dizer que os fins não justificam os meios.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Eleições: Macaé elege três deputados federais e um estadual para os próximos quatro anos

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Parlamentar dá início a mandato cuja posse ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro

Com 100% das urnas apuradas, o vereador de Macaé, Welberth Rezende (PPS), foi eleito deputado estadual com 31.723 votos. A Capital do Petróleo volta a ter um parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Por sua vez, Soraya Santos (PR), Christino Áureo (PSD) e Felício Laterça (PSL) obtiveram êxitos nas urnas e conquistaram uma cadeira no Congresso Federal.

Soraya Santos (PR) foi reeleita com 48.328 votos. A parlamentar macaense vai para seu segundo mandato na Câmara Federal. Já o deputado estadual Christino Áureo concorreu pela primeira vez a uma vaga federal e foi eleito com 47.101 votos. Felício Laterça, delegado da Polícia Federal, conquistou 47.065 votos.

 Welberth teve que construir em pouco menos de dois meses sua campanha, herdando a única candidatura à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo PPS, do padrinho político Comte Bittencourt (PPS), que concorreu a vice-governador na chapa de Eduardo Paes (DEM).

“Estou muito feliz com o resultado obtido nas urnas nesta eleição. Só tenho que agradecer cada voto conquistado. Serei o representante de Macaé e de nossa região na Alerj. A força do trabalho é a melhor opção para todos nós”, afirmou Welberth.

Confira a votação dos candidatos macaenses nesta eleição.

 Deputado Federal

. Soraya Santos (PR) – 48.328 votos (eleito)

. Christino Áureo (PP) – 47.101 (eleito)

. Felício Laterça (PSL) – 47.065 (eleito)

. Danilo Funke (PSOL) – 11.337

Deputado Estadual

. Welberth Rezende (PPS) – 31.725 votos (eleito)

. Chico Machado (PSD) – 30.067

. Julinho do Aeroporto (MDB) – 10.623

. Marcel Silvano (PT) – 9.414

. Dr. Luiz Fernando (PTC) – 5.291

. Marcelo Carnaval (Novo) – 3.205

. Val Barbeiro (PHS) – 3.180

. Pastor Eliezer Pacheco (PSC) – 1.847

 

Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira são eleitos para Senado pelo RJ

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Com 99,96% das urnas apuradas, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) e o deputado federal Arolde de Oliveira (PSD) foram eleitos para o Senado pelo Rio de Janeiro, com 31,36% e 17,06% dos votos válidos, respectivamente.

Flávio Bolsonaro é filho do candidato a presidente Jair Bolsonaro. É advogado e deputado estadual há quatro mandatos.

Arolde tem 81 anos e está no seu sétimo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro.

César Maia (DEM) com 16,67%, o senador Lindbergh Farias (PT) com 10,17% e o deputado federal Chico Alencar (PSOL) com 9,17% não foram eleitos.

Wilson Witzel e Eduardo Paes disputam o segundo turno para o governo do Rio

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Os candidatos Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM) vão disputar o segundo turno das eleições para governador no Rio de Janeiro no dia 28 de outubro. Com 99,94% das urnas apuradas, Wilson contabilizou 41,28% dos votos válidos e Paes, 19,56%.

O juiz federal Wilson Witzel nasceu em Jundiaí, em 1968. Aos 19 anos se mudou para o Rio de Janeiro, onde se tornou fuzileiro naval e defensor público. Fez mestrado em Processo Civil e doutorado em Ciência Política. Foi professor de Direito Penal Econômico por maios de 20 anos, ministrando aulas em instituições como a Fundação Getulio Vargas e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Para se candidatar ao cargo do governo do Rio, Witzel filiou-se este ano ao Partido Social Cristão (PSC). Em 2001, ele entrou para a magistratura, atuando em varas criminais e cíveis, chegando a presidir, entre 2014 e 2016, a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes).

Formado em Direito, Eduardo Paes, de 48 anos, é candidato a governador do Rio de Janeiro pelo DEM, em uma coligação com outros 11 partidos, incluindo MDB, PSDB, PP, PTB, PPS e PV. Começou na política no início da década de 1990, como subprefeito da zona oeste do Rio de Janeiro, de 1993 a 1996. Em 1996, foi eleito vereador, como o mais votado da cidade. Permaneceu no cargo até 1999, quando assumiu seu primeiro mandato como deputado federal. Manteve-se como parlamentar até 2006.

Elegeu-se prefeito do Rio de Janeiro em 2008, com 1,7 milhão de votos, e reelegeu-se em 2012, com 2,1 milhões de votos, ainda no primeiro turno. Paes já havia se candidatado ao governo fluminense em 2006, mas ficou apenas em quinto lugar, com 5% dos votos válidos.

Eleição acirrada leva 160,5 mil macaenses às urnas neste domingo

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Macaé possui poder de eleger três deputados estaduais e três federais nestas eleições

Com segundo maior colégio eleitoral do Norte do Estado, Capital do Petróleo possui força para redefinir composição da Alerj e do Congresso Nacional

Em um dos pleitos mais controversos e disputados da história da democracia recente brasileira, mais de 160,5 mil eleitores de Macaé irão às urnas neste domingo (7), com a força de redefinir as cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Congresso Nacional.

Seguindo uma tendência nacional, o posicionamento do eleitor da cidade ouvido nas urnas segue o indicativo das recentes pesquisas que apontam o quadro de intenção de votos para a presidência da República. Neste cenário, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), polarizam a briga seguidos por Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (REDE), Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB).

Mas, é na batalha pelas cadeiras do poder Legislativo, no Estado e em Brasília, que a força do eleitorado da cidade deverá ser percebida. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exatos 160.555 pessoas estão aptos a comparecer às urnas, nas 475 seções eleitorais espalhadas pela cidade.

Veja a lista dos locais da 109ª Zona Eleitoral

Veja a lista dos locais da 254ª Zona Eleitoral 

Esse volume de eleitores está dividido entre as seções administradas pelos dois Cartórios Eleitorais da cidade. No que representa a 109ª Zona Eleitoral, 86.376 eleitores estão cadastrados divididos em 262 seções eleitorais. Ao todo foram cancelados 6.621 títulos e outros 302 suspensos. Já na 254ª Zona Eleitoral, estão inscritos 74.179 eleitores divididos em 213 seções eleitorais. Ao todo foram cancelados 5.964 títulos e outros 344 suspensos.

Ao apresentar o segundo maior colégio eleitoral do Norte Fluminense, perdendo apenas para Campos dos Goytacazes com mais de 300 mil, Macaé possui poder de garantir a participação de, ao menos, três candidatos locais na futura composição da Assembleia Legislativa do Estado, assim como outros três integrantes da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Além disso, Macaé possui um peso significativo para a escolha do futuro governador.

Vale lembrar que, para votar, é preciso saber o local da seção eleitoral, além de apresentar o Título de Eleitor ou um documento com foto. A votação ocorre entre 8h e 17h. O resultado das urnas deverá ser divulgado até às 20h.

Filho de Cabral é condenado por ‘carteiradas’ em presídio para visitar o pai

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Por Roberta Pennafort

O deputado federal Marco Antonio Cabral (MDB), candidato à reeleição, foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça Federal. O filho do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) e seu herdeiro político foi sentenciado “à perda da função pública, à proibição de contratar com a administração pública por três anos e ao pagamento de multa de 337 mil reais” por ter usado sua carteira de deputado para visitar o pai na prisão por 23 vezes.

A decisão foi do juiz Ricardo Levy Martins, da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e decorre de ação do Ministério Público Federal ajuizada em 2017. Marco Antônio utilizou a carteira para entrar no presídio Bangu 8 em dias e horários proibidos para visitação. “Em 11 dessas visitas irregulares, o deputado sequer estava exercendo o mandato parlamentar, porque à época atuava como secretário Estadual de Esporte e Lazer”, apontou a Justiça Federal.

O juiz entendeu que as visitas eram de foro íntimo, sem relação com o exercício do mandato, e que, portanto, o uso do documento foi indevido, representando “grave violação às regras de visitação das unidades prisionais do Estado do Rio”. Ele considerou que Marco Antônio violou “princípios da moralidade, honestidade e legalidade, na forma do art. 11 da Lei 8429/92, consistente na indevida utilização de prerrogativa parlamentar para realizar visitas de interesse exclusivamente particular a seu genitor”.

A sentença diz ainda: “Não se deve perder de vista que o membro do Poder Legislativo, justamente por ser o principal formulador das leis, deveria ser um dos principais defensores da aplicação geral e despersonalizada das normas que produz. Esta verdade inafastável revela o especial desvalor daquele que utiliza indevidamente suas prerrogativas para, violando os princípios mais básicos da moralidade, honestidade e legalidade, colocar-se à margem da incidência da norma que rege a vida dos demais cidadãos”.

E também que “a sanção no presente caso merece ser tal que, em primeiro lugar, evidencie à sociedade o quão grave e intolerável é a desvirtuação das prerrogativas atribuídas aos mais altos cargos da República, e em segundo lugar, impacte na consciência do agente ímprobo, de forma que sirva como uma grave lembrança de que o mandato que lhe foi atribuído pelo voto não pode ser utilizado para atingir interesses exclusivamente privados.”

O procurador da República Gustavo Magno Albuquerque, autor da ação, considerou que a sentença “é um belo presente de aniversário pelos 30 anos da Constituição de 1988, e reafirma a ideia fundamental de que a lei deve valer para todos. O deputado deu 23 ‘carteiradas’ para burlar normas que devem ser respeitadas pelos visitantes de presídios e abusou das prerrogativas que recebeu do povo para o exercício do mandato parlamentar. A condenação é mais uma importante contribuição do MPF e da Justiça Federal para pôr fim à dinastia da improbidade iniciada por Sérgio Cabral, já condenado a quase 200 anos de prisão, e levada à frente por seu filho Marco Antônio.”

Marco Antônio respondeu assim à notícia, por meio de sua assessoria de imprensa: “A divulgação de uma suposta condenação que não está no processo, na véspera da eleição, tem objetivo de influenciar o processo eleitoral. O deputado federal afirma que não cometeu nenhum ato de improbidade e que irá tomar as medidas legais contra esse vazamento.”

Governador do Rio entre 2007 e 2014, Cabral está preso desde novembro de 2016, e já foi condenado por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A ele é atribuído o maior esquema de corrupção de que o Rio já teve notícia, com cobrança de propina em áreas como transportes, saúde e obras e uma movimentação de cerca de R$ 1 bilhão.

Fonte: Estadão conteúdo