Coragem dos candidatos pauta avaliação das eleições na Câmara

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Vereador destacou o alto índice de rejeição da população fluminense com a política

Desempenho de Welberth, Julinho, Luiz Fernando, Marcel e Val Barbeiro é destacado em sessão

Apesar do vereador Welberth Rezende (PPS) ter sido o único vereador eleito no último pleito de domingo, a coragem dos demais parlamentares que também disputaram vagas na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Luiz Fernando (PTC), Julinho do Aeroporto (MDB), Val Barbeiro (PHS) e Marcel Silvano (PT), foi destacada pelos parlamentares, durante a avaliação sobre as eleições, que pautou a sessão ordinária da Casa de ontem.

Líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell Vaz (SD) afirmou que a vontade dos parlamentares candidatos, em apresentar aos eleitores da cidade propostas diferentes, inteligentes e positivas, foi o grande marco do pleito. “Todos trabalharam de uma forma bastante competente e deram uma animada no cenário político da cidade. Hoje, Macaé tem um elenco bastante interessante de deputados, como Welberth e Felício Laterça, assim como outros apoiados por nós, que irão nos ajudar a construir o futuro melhor para esta cidade”, disse Maxwell.

Márcio Bittencourt (MDB) dedicou o seu espaço no grande expediente para destacar o resultado dos candidatos apoiados por ele nesta eleição. “É fundamental que o ato da democracia se realize com eleições transparentes, que permitam ao eleitor decidir o futuro do país, respeitando o direito de todos, dentro de um ambiente de paz”, apontou.

Cesinha (PROS) afirmou que o resultado das urnas demonstra a força da união dos vereadores que defenderam o projeto político de Welberth. “Tivemos sim a coragem de ter disposição de ir às urnas, pedir o voto, diante do atual cenário do Brasil. Nós precisamos de muita força para fazer esse Estado mais digno para todos os cidadãos, não só de Macaé, mas dos demais municípios da região que precisarão do trabalho e da dedicação de Welberth”, destacou.

Paulo Antunes (MDB) falou em nome do delegado da Polícia Federal, Felício Laterça, eleito deputado federal pelo PSL, conquistando em Macaé mais de 13 mil votos. “O Felício pediu para agradecer a todos os mais de 13 mil votos conquistados em Macaé. É um resultado positivo para todos nós, já que a cidade terá um representante oficial no Congresso”, registrou.

O vereador também destacou a coragem dos colegas vereadores candidatos que enfrentaram o crivo das urnas.

Candidatos também discursaram

Luiz Fernando apontou, em seu discurso, que a grande vitória destas eleições é do eleitor, que teve a liberdade de escolher, entre tantos candidatos, propostas positivas para a cidade. “Eu quero agradecer a todos que estiveram ao meu lado. Encerro esta campanha derrotado em números, mas vitorioso pela campanha que eu fiz, limpa e nas ruas. Tive a oportunidade de emprestar o ouvido às pessoas, e há um grande número de pessoas que está desacreditada da política”, disse.

O parlamentar afirmou que a grande resposta da sociedade foi o alto índice de abstenção nas urnas. “Vamos respeitar a escolha do povo! E não nos surpreende ver que mais de quatro milhões de pessoas no Estado não compareceram às urnas. Agora temos o segundo turno. As opções acabaram! Mas temos que decidir isso e acreditar que tudo vai melhorar”, destacou.

Marcel Silvano (PT) resumiu o processo eleitoral deste ano citando músicas e literaturas, para ilustrar a sensação de dever cumprido na sua caminhada, não vitoriosa, rumo à Alerj, e de preocupação com o rumo da democracia nacional, a partir dos resultados na batalha pela presidência da República. “Para quem sonha alto, todos os passos parecem ser os primeiros. Essa é a terceira eleição que enfrento na minha vida. E essa foi uma eleição dentro de um momento histórico, que vai ficar marcado, qualquer que seja o resultado. Eu espero que não seja o que já foi (ditadura)”, discursou.

Julinho do Aeroporto (MDB) considerou o seu desempenho nestas eleições como satisfatório. “A única coisa que eu queria era ter a oportunidade que eu tive. Foi uma eleição bastante dura que nos surpreende, mas não me entristece. Eu acho que 8,3 mil votos na cidade eu posso querer pensar o melhor para Macaé”, destacou.

Alerj terá renovação de 51% das cadeiras na próxima legislatura

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Composição da Alerj contará com 34 deputados reeleitos e com 36 parlamentares que começarão seu primeiro mandato

Posse dos novos integrantes acontecerá em fevereiro de 2019

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) terá uma renovação de 51% a partir do ano que vem. A composição da próxima legislatura, determinada pelo resultado das eleições do último domingo (07), contará com 34 deputados reeleitos e com 36 parlamentares que começarão seu primeiro mandato. A posse dos novos integrantes da Alerj acontecerá em fevereiro de 2019.

A maior bancada será do PSL, com 13 deputados. Em sequência vem a bancada do Democratas, com seis parlamentares, seguida pela do PSol com cinco. O deputado mais votado foi Rodrigo Amorim (PSL), com 140.666 votos.

Bancada feminina

Um dos destaques foi o crescimento da bancada feminina da Casa. Na próxima legislatura serão 12 mulheres, um aumento de 33% em relação às nove deputadas que exercem mandato atualmente na Alerj. A campeã de votos foi a paraquedista do exército Alana Pessoa (PSL), que teve pouco mais de 106 mil votos e foi a terceira mais votada dos 70 eleitos.

Entre as eleitas estão ainda três mulheres que trabalhavam no gabinete da vereadora Marielle Franco (PSol), executada em março deste ano no Estácio, região central do Rio. São elas: Mônica Francisco, Renata Souza e Dani Monteiro, todas do PSol.

Confira a lista dos novos deputados:

Rodrigo Amorim (PSL) – 140.666 votos

Alana Passos (PSL) – 106.253 votos

Alexandre Knoploch (PSL) – 103.639 votos

Coronel Salema (PSL) – 99.459 votos

Renata Souza (PSol) – 63.937 votos

Daniel Librelon (PRB) – 63.767 votos

Max Lemos (MDB) – 59.672 votos

Delegado Carlos Augusto (PSD) – 56.969 votos

Rosane Felix (PSD) – 53.644 votos

Franciane Motta (MDB) – 45.123 votos

Mônica Francisco (PSol) – 40.631 votos

Anderson Moraes (PSL) – 40.540 votos

Gustavo Schmidt (PSL) – 34.869 votos

Vandro Família (Sdd) – 33.315 votos

Carlo Caiado (DEM) – 32.435 votos

Welberth Rezende (PPS) – 31.725 votos

Renato Zaca (PSL) – 31.627 votos

Gil Vianna (PSL) – 28.636 votos

Dani Monteiro (PSol) – 27.982 votos

Filippe Poubel (PSL) – 27.832 votos

Doutor Serginho (PSL) – 26.906 votos

Pedro Brazão (PR) – 26.846 votos

Chicão Bulhões (Novo) – 26.335 votos

Rodrigo Bacellar (Sdd) – 26.135 votos

Marcelo do Seu Dino (PSL) – 25.497 votos

Anderson Alexandre (Sdd) – 25.384 votos

Val Ceasa (Patriota) – 25.259 votos

Valdecy da Saúde (PHS) – 23.307 votos

Márcio Gualberto (PSL) – 23.169 votos

Pedro Ricardo (PSL) – 22.006 votos

Léo Vieira (PRTB) – 20.751 votos

Alexandre Freitas (Novo) – 20.234 votos

Marcelo Cabelereiro (DC) – 18.003 votos

Subtenente Bernardo (Pros) – 16.855 votos

Giovani Ratinho (PTC) – 13.234 votos

Marina (PMB) – 12.294 votos

‘Vou até a uma enfermaria para fazer o debate, se necessário’, diz Haddad

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Por Clarissa Oliveira

São Paulo, 10/10/2018 – O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, reagiu nesta quarta-feira à decisão do rival Jair Bolsonaro (PSL) de não participar do debate da TV Bandeirantes, nesta semana. Ao ser informado que o adversário alegou restrições médicas a situações de stress, Haddad disse que aceita ir até uma enfermaria para debater.

“Eu vou até a uma enfermaria na boa, para fazer o debate”, afirmou Haddad. “Ele falou que não quer se estressar? Vou falar docemente, nem altero a voz. Faço o que ele quiser para ele dizer o que pensa”, afirmou Haddad, ao ser informado do cancelamento do debate enquanto concedia entrevista à imprensa estrangeira. “Os brasileiros precisam saber a verdade”, emendou o ex-prefeito.

O candidato do PT também se queixou de fake news lançadas contra sua campanha e afirmou já ter obtido na Justiça o direito de retirar 33 vídeos do ar. Embora tenha ponderado que o peso das notícias falsas tende a ser menor neste segundo turno, ele reforçou que é necessário o debate direto entre candidatos.

“Essa turma da extrema direita não tem pudores em jogar pesado, jogam com o que estiver na mão, passam em cima da sua honra, da sua família”, disse.

Haddad afirmou ainda que visitará nesta quinta-feira, 11, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para “conter as mentiras” que seu “adversário está jogando na internet”. E engatou: “Não precisamos mentir sobre Bolsonaro, só mostrar como ele pensa.”

Guedes

Haddad, evitou comentar a investigação do Ministério Público Federal em Brasília contra o guru de Bolsonaro, o economista Paulo Guedes, por suposto envolvimento em fraudes.

O ex-prefeito disse não ter tomado conhecimento sobre os detalhes da denúncia e, portanto, disse preferir não se pronunciar. “Não li a denúncia, então não posso me manifestar”, afirmou o ex-prefeito, voltando a detalhar o perfil que espera para seu próprio ministro da Fazenda.

“O que eu posso assegurar é que no Ministério da Fazenda do meu governo não será um banqueiro. Não tem Paulo Guedes não tem banqueiro no meu governo”, prosseguiu. “Na Fazenda tem que ser alguém comprometido com produção e com geração de emprego.”

Questionado sobre seu próprio perfil, Haddad disse que é conhecido “como uma pessoa de grande moderação”. “Sou amante da liberdade, mas passamos do limite da desigualdade”, afirmou.

Fonte: Estadão conteúdo

Bolsonaro não vai participar do debate da TV Bandeirantes

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Por Yan Boechat, especial para a AE

Os médicos do Hospital Albert Einstein Antonio Luiz Macedo e Leandro Echenique recomendaram que o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, não participe do Debate da TV Bandeirantes nesta semana. Os médicos irão reavaliar o candidato na próxima quinta-feira, 18.

De acordo com a equipe médica que acompanha o presidenciável do PSL, ele também não participará de nenhum dos debates que estavam programados para a próxima semana, como os do Estadão/Gazeta; SBT/Folha e RedeTV/IstoÉ.

Antes de a equipe médica de Bolsonaro desautorizá-lo de participar do debate da Band, a direção de jornalismo da emissora trabalhava com a possibilidade de que o encontro pudesse ocorrer no Rio de Janeiro. No início da semana a equipe de Bolsonaro acenou com a possibilidade de o debate ocorrer na capital fluminense, caso os médicos do candidato do PSL o proibissem de tomar um avião.

Uma equipe da Band de São Paulo foi deslocada para o Rio de Janeiro para montar o estúdio e a logística para que o debate pudesse ocorrer. A expectativa ainda na manhã desta quarta era de que Bolsonaro confirmaria sua participação nesta sexta-feira, 12.

A informação de que o presidenciável do PSL não participará do debate nem mesmo no Rio pegou os profissionais da emissora de surpresa.

Fonte: Estadão conteúdo

MPF investiga Guedes, economista de Bolsonaro, por suspeita de fraude em fundos

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Foto: Secom/PGR
Por Fabio Serapião

O Ministério Público Federal (MPF) em Brasília abriu Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para investigar o economista Paulo Guedes, conselheiro econômico do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Chamado de “Posto Ipiranga” pelo presidenciável e indicado como ministro da Fazenda em caso de vitória de Bolsonaro, Guedes é suspeito de cometer crimes de gestão fraudulenta e temerária à frente de fundos de investimentos (FIPs) que receberam R$ 1 bilhão, entre 2009 e 2013, de fundos de pensão ligados a empresas públicas. Também será apurada a emissão e negociação de títulos imobiliários sem lastros ou garantias.

Entre os fundos de pensão que repassaram valores aos FIPs administrados por Guedes estão a Funcef, da Caixa, Postalis, dos Correios, Previ, do Banco do Brasil e BNDESPar, este fundo de investimento do BNDES. À época dos fatos apurados, os fundos eram geridos por pessoas indicadas pelo PT e PMDB.

A investigação foi aberta com base em relatórios da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) que apontam indícios de fraudes nos aportes feitos pelos fundos de pensão em dois fundos de investimentos criados pela BR Educacional Gestora de Ativos, empresa de Paulo Guedes. A investigação é conduzida pela força-tarefa Greenfield, responsável por apurar desvios nos principais fundos de pensão do País.

Segundo os relatórios da Previc, os aportes nos FIPs podem ter gerado ganho excessivo a Guedes. Em um dos FIPs, que recebeu cerca de R$ 400 milhões, Guedes ganhou 1,75% sobre o valor aportado pelos fundos de pensão logo após o investimento.

Esse mesmo FIP, segundo a Previc, aplicou os valores recebidos dos fundos de pensão em uma empresa: a HSM Educacional, que era controlada pelo próprio Guedes.

A Previc também viu indício de irregularidades no fato de a HSM Educacional, logo após receber os valores, ter adquirido de uma empresa argentina 100% da companhia HSM Brasil, voltada a projetos educacionais e palestras. Como não era uma empresa listada na Bolsa, o investimento foi feito tendo como base um laudo produzido por outra empresa.

Mesmo com laudo apontando a viabilidade do investimento, a empresa que recebeu o aporte registrou prejuízo, principalmente, por causa da remuneração de palestrantes. Somente com o pagamento desse tipo de serviço, entre 2011 e 2012, a empresa gastou R$ 11,9 milhões. Na mesma época, Guedes viajou o País realizando palestras. O MPF quer descobrir se ele recebeu parte desses valores.

Procurado, Paulo Guedes não respondeu aos contatos da reportagem.

Fonte: Estadão conteúdo

Falta de estratégia impede TSE de atuar sobre fake news

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Por Fabio Serapião e Rafael Moraes Moura

A falta de uma definição por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a estratégia a ser adotada para prevenir a disseminação de notícias falsas e a ausência de uma tipificação penal para enquadrar a proliferação delas abriu caminho para um grande número de fake news distribuídas no primeiro turno das eleições, avaliam investigadores e conselheiros do TSE ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira, 10, o Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições, instalado no âmbito do TSE para discutir o tema, se reunirá pela primeira vez desde que começou a campanha eleitoral Facebook, Google e WhatsApp não participarão do encontro.

Segundo dois ministros do TSE ouvidos reservadamente pela reportagem, a forte polarização entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vai criar um “campo fértil” para o aumento das fake news no segundo turno. Um deles aponta, no entanto, que nenhum sistema de segurança do mundo consegue impedir a proliferação de notícias falsas e que “ninguém poderia imaginar que a truculência iria descambar para o crime”.

O TSE foi comandado por três ministros diferentes ao longo deste ano: Gilmar Mendes, Luiz Fux e Rosa Weber. Durante a gestão de Fux, integrantes da Corte Eleitoral debaterem no Conselho Consultivo, criado na gestão de Gilmar, propostas para regulamentar o combate à disseminação de notícias falsas, mas não houve consenso. Ao contrário do esperado, o plenário não aprovou uma minuta sobre o tema, que nem chegou a ser divulgada oficialmente. Era essa minuta que criaria uma diretriz sobre como seria a prevenção e repressão às notícias falsas durante a eleição.

Segundo o Estado apurou, entre as ideias debatidas estavam medidas como o reforço da transparência das plataformas de internet, o aprimoramento nos mecanismos de prestação de contas do impulsionamento de anúncios e a tentativa de disciplinar o “poder de polícia” da Justiça Eleitoral na esfera online.

A avaliação de conselheiros ouvidos reservadamente pela reportagem é a de que a Corte Eleitoral subestimou o impacto da proliferação de notícias falsas durante a campanha. Para um deles, o TSE “está atuando a reboque dos fatos”.

Vídeo

No domingo, dia 7, enquanto mais de 108 milhões de eleitores brasileiros votavam, uma série de notícias falsas eram distribuídas em redes sociais e aplicativos de mensagens sobre fraudes nas urnas, pessoas votando com armas e ataques a adversários políticos.

O caso do vídeo em que o eleitor aperta o número 1 e a urna eletrônica automaticamente completa com o nome de Haddad foi uma das fake news mais disseminadas durante o primeiro turno. Após a ampla divulgação do vídeo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, classificou a disseminação da notícia como uma tentativa de “corromper a vontade do eleitor” e prometeu que tudo seria investigado e “devidamente punido”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Condições das praias da cidade em situação de alerta

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Presidente da Comissão de Meio Ambiente cobrou providências do governo

Quatro pontos do litoral da cidade seguem impróprias para banho

Imbetiba, Forte, Lagomar e Barra de Macaé são praias da cidade que seguem impróprias para banho, uma situação que expõe problemas que precisam ser solucionados pela prefeitura. O impasse foi levantado pelo vereador Maxwell Vaz (SD), que cobrou do governo informações sobre as providências necessárias para contornar esta situação.

“O principal fator para a falta de balneabilidade das praias é o lançamento de esgoto. Isso impede a população de frequentar, por exemplo, a praia do Forte, um dos pontos mais bonitos do litoral da cidade, onde muita gente aprendeu a nadar lá. O que está sendo feito para mudar isso?”, questionou o parlamentar.

Maxwell lembrou que desde 2016 a prefeitura não destina investimentos para manter o contrato da Parceria Pública Privada (PPP) do Esgoto, sistema que ajudaria a melhorar as condições das praias, influenciando diretamente no turismo.

“Estão patinando nas falhas de execução de políticas públicas de saneamento. Isso causa impacto em nosso turismo, que poderia ser um grande viés de geração de emprego e de renda para a nossa população, em um momento bastante complicado para todos nós”, disse.

“Serei deputado de todos os 92 municípios do Estado do Rio”

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Parlamentar dá início a mandato cuja posse ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro

Eleito deputado estadual, Welberth Rezende afirma que resultado das urnas eleva a sua dedicação por Macaé

“É momento de agradecer a todos que nos ajudaram a ter esse resultado”. Ao listar, nome por nome, os vereadores que apoiaram a sua campanha vitoriosa para vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Welberth Rezende (PPS) afirmou que, a partir de agora, a sua dedicação a Macaé se eleva.

Ao apontar que o processo deste ano representou a construção política em torno de um projeto focado em defender os interesses do município na Alerj, Welberth listou o nome dos candidatos a deputado federal eleitos na cidade, Felício Laterça (PSL) e Christino Áureo (PP), e defendeu uma grande aliança em prol do desenvolvimento do município.

“A nossa campanha representou o trabalho que exercemos nesta Casa desde o nosso primeiro mandato. O que a população espera de um deputado é simples: segurança, água e escola. Essa é a nossa missão, o de produzir ações que possam apresentar ao futuro do governo do Estado todas essas demandas”, disse.

Welberth afirmou que o seu jeito de ser, trabalhador e humilde, será mantido na Alerj, compartilhado com todos os 92 municípios fluminenses. “Vamos trabalhar, e muito. Logo de início do novo mandato, vamos saber porque a escola do Lagomar está parada. Até a Saúde para tentar reativar o Hospital de Barra de São João, que irá desafogar o nosso HPM. Temos compromisso com o setor offshore, com o polo gastronômico, com os professores. Tentaremos fazer um pouco de tudo, para todos os municípios”, afirmou o parlamentar.

Debutante na eleição para disputa na Alerj, Welberth Rezende (PPS) foi eleito deputado estadual com 31.723 votos. No seu reduto eleitoral, o parlamenter obteve 18.998 votos.

“Estou muito feliz com o resultado obtido nas urnas nesta eleição. Só tenho que agradecer cada voto conquistado. Serei o representante de Macaé e de todo o Estado na Alerj. A força do trabalho é a melhor opção para todos nós”, afirmou Welberth.

Bahia, Estado mais negro do Brasil, elege primeira deputada negra

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Foto: Divulgação / Gov
Por Yuri Silva

Quando Olívia Santana (PC do B), de 51 anos, tomar posse, em 2019, será a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira a Assembleia Legislativa da Bahia, o Estado mais negro do País, com 81,4% da população autodeclarada descendente de africanos (60% pardos e 21,4% pretos). Quando questionada sobre a importância de sua eleição, riu da forma “como as pessoas se chocaram”, mas disse esperar o dia em que isso mude. “Queremos ser o comum, não o inusitado”, afirmou.

“Espero que essa polêmica toda sacuda a sociedade baiana. O racismo está no Brasil todo, mas na Bahia deveria ser comum que mulheres negras ocupem espaços de poder na política. Mas o que vemos é que isso é incomum”.

Gastando R$ 150 mil na campanha, sendo R$ 80 mil do fundo partidário, R$ 35 mil do fundo eleitoral e o restante de doações, a ativista obteve 57.775 votos no domingo, dia 7, e ficou em 31º na lista dos 63 eleitos para a próxima legislatura baiana.

Até então, sua única experiência no Legislativo foi como vereadora de Salvador. Ficou 10 anos na Câmara Municipal, por dois mandatos e meio, e criou o Dia Municipal de Combate à Intolerância Religiosa, homenagem a uma ialorixá morta após ataques de evangélicos.

Começou a carreira política no movimento estudantil, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde cursou pedagogia e fundou a União de Negros pela Igualdade (Unegro) – entidade que tomou corpo e virou braço antirracista do PCdoB, único partido no qual Olívia militou.

Em 2001, em nome da entidade, discursou no Fórum das Noções Unidas, em Durban, e foi também a Nova York defender a pauta racial. Em outras oportunidades, visitou a China e a Alemanha representando o PCdoB.

Foi secretária de Educação e Cultura de Salvador em 2005, onde implantou o estudo da cultura afro-brasileira nas escolas. No primeiro mandato do governador Rui Costa, reeleito no domingo, esteve à frente de duas pastas: Política para Mulheres e Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). Chegou a ser cotada para concorrer à prefeitura de Salvador em 2016.

“A educação para mim é a porta. Todo negro e toda negra precisa ter oportunidades educacionais”, diz. Nascida em uma família pobre que morava em favela de palafitas em Ondina, Olívia começou a trabalhar aos 14 anos – sua mãe, aos 9 anos, e nunca foi à escola. Ela, porém, queria outro rumo. “Decidi que não ia repetir a história.”

A reportagem entrevistou Olívia Santana. Veja abaixo os principais trechos:

O que precisa mudar para as mulheres negras terem mais espaço na política?

Só se consegue fazer isso reduzindo o poder econômico para garantir equilíbrio. Você não consegue se fazer visível sem dinheiro. Quem tem chega.

A reserva de 30% dos recursos para as mulheres não resolveu?

Foi importante, mas ainda é pouco. A mesma lei beneficiou o candidato rico, porque pode usar recursos próprios na campanha.

Os negros deviam ter mecanismo parecido?

Tem que ter mecanismos étnico-raciais de divisão do bolo. A negrada não tem network, rede de relacionamento rica. Você vai pedir dinheiro para o vizinho que tem menos que você?

Em eventual governo, Bolsonaro promete tratar reforma da Previdência ‘com calma’

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Por Mateus Fagundes

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista à TV Bandeirantesque, em um eventual governo dele, a reforma da Previdência será tratada “vagarosamente”.

“Se você fizer com calma e devagar, você chega lá”, afirmou, em entrevista gravada à tarde e exibida à noite no Jornal da Band, ao comentar sobre o ritmo de aprovação da reforma da Previdência. “Não é como muitos querem. Não adianta querer botar remendo novo em calça velha.”

Na avaliação do candidato, o grande gargalo da Previdência é o serviço público. “Por exemplo, um homem do serviço público se aposenta hoje com 60 anos. Vamos botar 61. Você aprova. Se você botar 65 logo de cara, você não vai aprovar porque a esquerda vai fazer uma campanha enorme, dizendo, por exemplo, que no Piauí a expectativa de vida é de 69 anos de idade”, afirmou.

Bolsonaro disse ainda que vai “acabar com as incorporações” salariais no momento da aposentadoria. Ele afirmou também que não pode tratar o policial militar e os membros das Forças Armadas da mesma forma que os outros trabalhadores. “O que não pode é fábrica de marajás”, disse.

Fonte: Estadão conteúdo