Após eleito, Witzel se encontra pela primeira vez com Pezão

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O atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o governador eleito, Wilson Witzel, apertam as mãos

Encontro foi apenas de cortesia e primeira reunião de transição governamental está marcada para hoje

O governador eleito Wilson Witzel (PSC) fez uma visita de cortesia na manhã desta terça-feira (30) ao governador Luiz Fernando Pezão, no Palácio Laranjeiras. Eles combinaram a primeira reunião de transição governamental para esta quarta-feira (31), às 13h, no Palácio Guanabara.

Um decreto de Pezão, publicado ontem no Diário Oficial, instituiu a comissão de transição governamental, formada pelos secretários da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, Sérgio Pimentel, Fazenda e Planejamento, Luiz Claudio Gomes, e Governo, Affonso Monnerat. Por parte do governador eleito, o coordenador geral da transição será José Luiz Cardoso Zamith.

De acordo com o decreto de Pezão, “a nova gestão administrativa necessita estar a par de informações fundamentais para a adequada implantação de seu programa de governo, já a partir do início do exercício do novo mandato”.

Ainda segundo o texto, os secretários estaduais deverão encaminhar ao presidente da comissão de transição governamental, secretário Sergio Pimentel, até 22 de novembro, informações sobre programas realizados e em execução, assuntos que demandarão ação ou decisão da administração nos 100 primeiros dias do novo governo, projetos que aguardam implantação ou que tenham sido interrompidos e as contas públicas do governo estadual.

Felício Laterça reforma compromisso com Macaé ao fortalecer pautas do desenvolvimento econômico

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Delegado Felício Laterça durante a campanha eleitoral em Macaé

Deputado federal eleito se reunirá com prefeito para discutir medidas para revitalização de campos maduros

Após fechar o ciclo do processo eleitoral, contribuindo com a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) na presidência da república e de Wilson Witzel (PSC) no governo do Estado, o deputado federal eleito Felício Laterça (PSL) prepara o mandato em Brasília fortalecendo pautas sobre o desenvolvimento econômico dos municípios do Norte Fluminense e da Região dos Lagos.

Em entrevista concedida ao programa Show da 95, conduzido pelo radialista e vereador Robson Oliveira (PSDB), na rádio 95 FM na manhã desta segunda-feira (29), Felício afirmou que conversará com o prefeito Dr. Aluízio sobre as medidas de revitalização dos campos maduros, apontadas hoje como a principal pauta de renovação das oportunidades para a cadeia produtiva offshore local.

“Estou agendando para amanhã uma reunião com o prefeito para tratar especificamente desta pauta. Quero abraçar as pautas do Aeroporto, porto e dos campos maduros. Precisamos dar andamento a essas pautas que ajudam a cidade a crescer, impulsionando assim o desenvolvimento econômico regional”, disse Felício.

Ao celebrar a vitória de Witzel e Bolsonaro, Felício afirmou que o resultado das urnas em Macaé e no Estado do Rio de Janeiro permite uma coalizão forte, de lideranças que se propõem a resgatar a integridade e a ética na política.

“Eu tenho a missão como minha palavra. Ontem fechamos o clico, ao eleger o nosso presidente. Com a vitória de Jair Bolsonaro, digo que agora serei um deputado de corpo inteiro. E, diante disso, está firmado o meu compromisso de trazer para Macaé o reconhecimento que a cidade merece”, enfatizou Felício.

Para garantir resultados de mandato, o deputado federal eleito apostará na relação institucional construída com o presidente eleito há dois anos, época em que surgiu o convite de Bolsonaro para que Felício fosse candidato, através do PSL.

“Temos um ótimo relacionamento institucional com o presidente eleito. Entramos para a política através de uma conversa com Jair Bolsonaro, ao construir um projeto novo para a presidência. Essa proximidade, e o fato dele ser do Rio de Janeiro, onde o Flávio Bolsonaro foi bem votado como Senador, garante a coalização necessária para que possamos fazer a nossa região, o Estado do Rio e o país avançarem”, defendeu o deputado.

O apoio a eleição de Witzel também reforça a vontade de Felício em ter como missão a recuperação do desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro. “Conseguimos ter êxito também para eleger o ex-juiz federal Wilson Witzel, que em Macaé obteve quase 70%. Eu digo que Macaé e região vai ganhar muito com essa parceria: Felício e Witzel”, afirmou.

Dr. Eduardo se articula para garantir presidência da Câmara

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Câmara realizará eleição para a presidência em dezembro

Vereador recompõe o grupo dos 12 para fortalecer o projeto à frente do Legislativo municipal

Na reta final dos trabalhos legislativos em plenário, a Câmara de Vereadores vive nos bastidores a recomposição de alianças focadas em manter Dr. Eduardo Cardoso (PPS) à frente da presidência do parlamento.

Com pouca intervenção do governo, Eduardo reformula a formação do “grupo dos 12”, vereadores que integram a sua base eleitoral destinada a defender a sua permanência na cadeira principal do Legislativo, espaço que ocupa desde 2013.

Alheio ao posicionamento político de cada vereador, Eduardo consegue unir em uma mesma mesa membros da oposição e da base aliada do governo, que já participaram de duas reuniões fora da Casa, realizadas nesta semana.

Após a vitória de Welberth Rezende (PPS) na disputa por vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Eduardo saiu fortalecido, mas faz questão de creditar a todos os parlamentares aliados o resultado de uma campanha que não foi vista com bons olhos pela “mudança”.

Se realmente não houver uma intervenção do governo, Eduardo conseguirá ganhar com folga a disputa pela presidência, se mantendo por oito anos à frente do Legislativo. E com mais uma vitória nas urnas em sua conta, ele terá força suficiente para atuar nas definições dos candidatos que irão disputar a sucessão do mandato do prefeito Dr. Aluízio, em 2020.

Jair Bolsonaro é eleito o novo presidente do Brasil

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Jair Messias Bolsonaro, do PSL, foi eleito presidente da República neste domingo (28) ao derrotar em segundo turno o petista Fernando Haddad, interrompendo um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002.

A vitória foi confirmada às 19h18, quando, com 94,44% das seções apuradas, Bolsonaro alcançou 55.205.640 votos (55,54% dos válidos) e não podia mais ser ultrapassado por Haddad, que naquele momento somava 44.193.523 (44,46%).

Aos 63 anos, capitão reformado do Exército, deputado federal desde 1991 e dono de uma extensa lista de declarações polêmicas, Jair Bolsonaro materializou em votos o apoio que cultivou e ampliou a partir das redes sociais e em viagens pelo Brasil para obter o mandato de presidente de 2019 a 2022.

Desde o período pré-eleitoral, sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, o mestre em saltos da brigada paraquedista do Exército, Jair Messias Bolsonaro, candidato da coligação PSL-PRTB, liderou todas as pesquisas de intenções de voto para a Presidência da República. E venceu o primeiro turno, e conquistou a presidência no segundo turno com mais de 55% dos votos válidos.

Com apoio até de defensores da monarquia, o capitão da reserva, nascido em Campinas (SP) há 63 anos, fez uma campanha popular, que reuniu grandes grupos de simpatizantes nas ruas, mas também foi alvo de muitas críticas e contraofensivas.

Ocupando o espaço de principal rival do PT, Bolsonaro firmou-se como defensor de propostas que se enquadram no arco da extrema-direita e nunca se intimidou com os limites impostos pelo politicamente correto. Sua trajetória parlamentar é marcada pela virulência de seus discursos – que ele considera como livre opinião, protegida pela imunidade parlamentar.

Fez, por exemplo, declarações consideradas ofensivas e discriminatórias contra negros e quilombolas. Em 11 de setembro, o STF julgou Bolsonaro por acusação de racismo – inocentando-o por um placar de 3 a 2 na Primeira Turma. Publicamente, se opôs às ações afirmativas, como a adoção de cotas étnicas para o ensino superior.

Corrida Presidencial

Na corrida ao Palácio do Planalto, o candidato teve dificuldade para ampliar alianças e negociar um nome para vice-presidente – cargo entregue ao polêmico general Mourão (PRTB), que trouxe consigo o apoio de alas da elite das Forças Armadas. Bolsonaro já negou várias vezes que tenha existido golpe militar e tortura política no Brasil.

Desde o início, ele apresentou o banqueiro Paulo Guedes como o fiador de seu programa econômico. Com o aumento de sua popularidade e a entrada de Guedes na campanha, cresceu também o apoio de setores empresariais e financeiros ao PSL. Fiel ao discurso anticorrupção, diz que vai combatê-la acabando com ministérios e estatais.

Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política – Carlos é vereador no Rio, Flávio é deputado estadual no Rio e Eduardo é deputado federal por São Paulo. O PSL é o seu nono partido. À Justiça Eleitoral, declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões.

Wilson Witzel é eleito governador do Rio de Janeiro

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O ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) foi eleito hoje (28) governador do Rio de Janeiro. Com 96,04% das urnas apuradas, Witzel está eleito com 59,66% dos votos válidos. Eduardo Paes (DEM) ficou em segundo lugar, com 40,34%.

Em sua primeira eleição para um cargo público, Witzel passou boa parte do primeiro turno com menos de 5% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais.  Apenas na última semana antes das eleições as pesquisas registraram a disparada de Witzel, que terminou o primeiro turno na primeira colocação, com 3,15 milhões de votos. No segundo turno, liderou toda a corrida eleitoral, apesar de Eduardo Paes (DEM) ter se aproximado dele no final.

Com o lema “Mudando o Rio com Juízo”, Witzel aliou sua imagem de político novo com a sua experiência na magistratura para criticar as gestões de Sérgio Cabral (2007 a 2014) e de Luiz Fernando Pezão (governador desde 2014) e angariar o apoio do eleitorado.

Eixos de governo

Seus principais eixos de governo são a reorganização das contas públicas do estado, que passa por uma crise orçamentária há três anos; o combate à corrupção e a prioridade para a segurança pública.

Como proposta para acabar com a crise financeira, Witzel propõe o estímulo à atividade econômica e o combate à evasão fiscal para aumentar a arrecadação do estado, ao mesmo tempo em que reduz a carga tributária. Também propõe uma melhoria da gestão do serviço público.

Em relação à corrupção, a proposta de Witzel inclui a reestruturação dos órgãos de controle do estado, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que teve quase todos seus conselheiros envolvidos em corrupção no ano passado. O governador eleito também propõe incorporar as dez medidas de combate à corrupção elaboradas pelo Ministério Público Federal (MPF) e replicar o modelo investigativo da Lava Jato no estado.

A segurança pública é a terceira bandeira prioritária de Witzel. Entre suas propostas para a área, está extinguir a Secretaria de Segurança e elevar a Chefia de Polícia Civil e o Comando de Polícia Militar ao status de secretarias. A ideia é que os dois novos secretários e o governador componham um gabinete de segurança pública para que Witzel tenha controle direto sobre a área.

A proposta é que o gabinete seja assessorado por um comitê formado por integrantes do Judiciário, do Ministério Público e de forças federais (Polícia Federal e Forças Armadas).

Para a Polícia Militar, são propostas 15 medidas, entre elas a reformulação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), recuperação gradativa do salário dos policiais e autorização para que policiais matem pessoas que estejam portando armas de uso restrito das forças armadas.

Para a Polícia Civil, é prevista a criação de uma central de inteligência, onde será possível trocar informações com outros órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Conselho de Controle das Atividades Finaceiras (Coaf) do Ministério da Fazenda.

Eleições: segundo turno em Macaé pautado por percentual de rejeição

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Mais de 40 mil eleitores não compareceram às urnas de Macaé no primeiro turno

Mais de 20% do eleitorado não compareceu às urnas no primeiro turno

Com um resultado previsível, de acordo com as recentes pesquisas de intenção dos votos, o segundo turno em Macaé, que ocorre das 8h às 17h deste domingo (28), deverá ser pautado pelo aumento do percentual de abstenção do eleitorado.

Com 160 mil pessoas aptas a votar na cidade, de acordo com a Justiça, o primeiro turno das eleições deste ano em Macaé foi marcado pelo não comparecimento às urnas de mais de 40 mil eleitores, o que corresponde a 20% dos macaenses que possuem o poder de definir os rumos do Governo do Estado e da União.

Na disputa dividida entre Bolsonaro (PSL) e Haddad (PT) para a presidência da República, e de Wilson Witzel (PTC) e Eduardo Paes (DEM) para o governo do Estado, o resultado das urnas na cidade não deve apresentar uma mudança significativa. Mas vale lembrar que eleição sempre será marcada por surpresas.

No primeiro turno, Bolsonaro obteve 60.503 votos na cidade, o que representou mais de 55% dos votos válidos. Já Haddad somou quase 20 mil, cerca de 18%. Na disputa pela presidência, os votos brancos e nulos somaram quase 11 mil.

Já na batalha pelo governo do Estado, Witzel somou 36.165 votos, correspondendo a 38,16% dos votos válidos. Paes obteve 11.120, representando 11,75%. Os votos brancos e nulos somaram mais de 24 mil votos. Com a garantia de tolerância zero, a equipe do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manterá todo o aparato de fiscalização com o suporte das Polícias Federal e Militar. E isso é necessário mediante as denúncias de boca de urna que pautaram o primeiro turno em Macaé.

Comissão fiscaliza novas unidades de saúde de Macaé

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Vereador Márcio Bittencourt identificou um mau cheiro causado por um vazamento de esgoto na área externa da unidade de saúde

Vereadores identificaram situações de risco e problemas estruturais nas instalações

Na manhã da última terça-feira (23), a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Macaé deu continuidade às fiscalizações das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Estratégia Saúde da Família (ESF). Os vereadores Márcio Bittencourt (MDB) e Cristiano de Almeida Silveira (PTC), o Cristiano Gelinho, constataram problemas estruturais e de falta de insumos básicos nos espaços para atendimento da população.

A primeira unidade visitada foi a do Campo do Oeste, que também funciona como Rede Escola para alunos residentes do curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lá, os parlamentares encontraram diversos pontos com infiltração nas paredes, mobiliário sucateado e atendimento para vacinação interrompido por falta de geladeira.

A Comissão identificou um mau cheiro causado por um vazamento de esgoto na área externa, além da falta de uma sala de curativos. Na ESF do Novo Visconde, há falta de material para trabalho, além de uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os agentes de saúde. Gelinho apontou problemas com a acessibilidade.

“Por conta de barras no portão de ferro, os cadeirantes não conseguem entrar. Espero que o governo dê uma atenção especial aqui”, disse. O local, que foi invadido seis vezes somente neste ano, carece de investimentos para reforçar a segurança.

Situação similar foi encontrada na ESF dos Cajueiros. Sem a sinalização adequada, muitos carros bloqueiam a rampa de acesso para pessoas com dificuldade de locomoção. Materiais básicos, como copos descartáveis e papel higiênico, também estão em falta.

Os vereadores apontaram riscos para os agentes de saúde, pois eles ficam em uma sala de trabalho ao lado do lixo hospitalar, caracterizando uma situação insalubre. Assim como nas demais unidades visitadas, os vereadores não encontraram extintores de incêndio.

A Comissão de Saúde trabalha na elaboração de um relatório que será encaminhado ao governo municipal. O objetivo é apresentar um balanço dos problemas, além de propostas de melhorias.

Comissão Municipal da Firjan mobiliza empresários para a audiência do porto

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Evandro Cunha preside a Comissão Municipal da Firjan de Macaé

Expectativa para aprovar a Licença Prévia do Terminal Portuário cresce e a população começa a ser convidada para o evento

A decisão do Conselho Estadual de Controle Ambiental – CECA, de realizar no dia 7 de novembro a audiência pública para que seja concedida a Licença Prévia para a construção do Terminal Portuário de Macaé, projetado para ser construído no bairro São José do Barreto, já é o principal assunto em vários grupos de empresários e de instituições, principalmente daqueles que integram a Comissão Municipal da Firjan, presidida por Evandro Cunha.

Evandro afirma que a todo instante vem recebendo solicitação para fornecer adesivos e recebendo confirmação da presença, não só dos empresários, mas também da população que acompanha com interesse o desenrolar do processo que poderá levar o município de Macaé a atingir o ápice com novas alternativas e expectativa futura de abrir cerca de 10 mil vagas de empregos.

“Muitos empresários já agendaram a noite do dia 7 de novembro para comparecer ao Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, onde será realizado o evento, a partir das 19 horas. Algumas empresas pretendem, ainda, liberar os empregados um pouco mais cedo para que eles também possam comparecer e conhecer os detalhes do maior complexo portuário constituído de instalações em áreas marítima e em áreas terrestres”, disse Evandro Cunha, aproveitando para convocar a população.

Para ele, a reunião realizada na última segunda-feira (22), no auditório da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), que ficou superlotada, despertou ainda mais o interesse dos empresários e de representantes de associações de moradores de vários bairros e de várias instituições. “Isso é a prova inequívoca de que, depois de uma crise sem tamanho, a população está ávida por oportunidades de novos empregos, torcendo para que o resultado seja positivo. Não devemos deixar escapar esta oportunidade”, frisou.

Para que a população possa comparecer, está havendo uma grande mobilização do poder público a fim de disponibilizar transporte de quase todas as localidades periféricas da cidade. Os empreendedores calculam que cerca de três mil pessoas poderão estar presente na audiência pública.

Eleitor que não votou no 1º turno pode votar no próximo domingo

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Justiça Eleitoral recomenda que, antes de votar, o eleitor confirme o endereço de seu local de votação

Os eleitores que não votaram no primeiro turno, mesmo que ainda não tenham justificado a ausência, podem votar no segundo turno, no próximo domingo (28), desde que não estejam com o título cancelado ou suspenso. A Justiça Eleitoral recomenda que, antes de votar, o eleitor confirme o endereço de seu local de votação no site do TRE-RJ (www.tre-rj.jus.br). Por meio do aplicativo e-Título também é possível verificar a seção e o local de votação.

Quem não justificou a ausência no primeiro turno tem até o dia 6 de dezembro para fazer a justificativa por meio do Sistema Justifica, disponível nos sites do TRE-RJ (www.tre-rj.jus.br) e do TSE (www.tse.jus.br). Outra opção é comparecer a qualquer cartório eleitoral do país para apresentar sua justificativa eleitoral por meio de requerimento dirigido ao juiz da zona eleitoral em que for inscrito. Também é possível encaminhar a justificativa por via postal. Para quem não votar no segundo turno, o prazo para justificar é 27 de dezembro.

No segundo turno das eleições gerais, o eleitor deve ficar atento à ordem de votação na urna eletrônica. Em primeiro lugar, o voto digitado será para o cargo de governador – o número do candidato é formado por dois dígitos. Após a digitação, o eleitor deve esperar aparecer a foto do candidato na tela da urna, para então teclar no botão “confirma” (verde).

Em seguida, será a vez de votar para o cargo de presidente – o número também é formado por dois dígitos. Mais um vez, confira a foto do candidato na tela e depois aperte a tecla “confirma”.

Tanto no momento do voto para governador, quanto para presidente, caso o eleitor digite um número errado, basta apertar a tecla “corrige” para apagá-lo. Depois, é só digitar o número correto.

Em qualquer caso, se a foto de seu candidato não aparecer na tela após a digitação do número, confira se digitou o número correto para o cargo correspondente. Se digitar o número de um candidato inexistente, não aparecerá foto nenhuma. Caso o eleitor confirme a votação de um número errado, esse voto será considerado nulo.

Bolsonaro avalia nome militar para a Petrobras

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Fernando Frazão/Agência Brasil
Por Leonencio Nossa

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, avalia nomes militares para presidir a Petrobras, caso seja eleito. Para setores da campanha do presidenciável, a mais importante estatal do País sob o comando de um general passaria a imagem de austeridade para minimizar impactos de um possível governo com políticos tradicionais. A Petrobras é considerada simbólica por ter sido alvo da Operação Lava Jato durante os governos do PT.

As análises na campanha do capitão reformado sobre a escolha de um militar para a presidência da Petrobras, num eventual governo, ocorrem num momento em que tanto Bolsonaro quanto seu principal conselheiro na área econômica, Paulo Guedes, são questionados sobre divergências entre o pensamento estatizante que marcou a trajetória parlamentar do candidato e a linha ultraliberal do economista.

Logo que foi apresentado como conselheiro econômico de Bolsonaro, Guedes deixou claro que defendia a privatização total das estatais, incluindo a Petrobras e a Eletrobrás. Bolsonaro, no entanto, ponderou que as empresas eram “estratégicas” e ficariam fora. Depois, afirmou que as áreas de distribuição e refino da Petrobras poderiam ser vendidas. A produção de óleo ficaria preservada.

Até o momento, não há nomes nas Forças Armadas cotados para presidir a estatal. Os generais da reserva ligados a Bolsonaro atuam mais nas áreas de defesa e infraestrutura. Ao discutir com aliados a possibilidade de colocar a Petrobras sob o comando de um militar, Bolsonaro tenta também segurar eventuais indicações de partidos do Centrão.

Criada rastro do nacionalismo varguista em 1953, a Petrobras foi comandada por militares nos seus primeiros 25 anos. Neste período, apenas três dos 15 presidentes da companhia eram civis. Durante a ditadura militar, a companhia teve entre seus presidentes o general Ernesto Geisel (1969-1973), período que foi o apogeu da política estatizante do regime. A partir da nomeação do advogado Shigeaki Ueki, em 1979, a empresa só teve comandantes civis. As informações são do jornal O Estado de S Paulo.