Câmara Municipal devolve recursos pelo 6º ano consecutivo

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Para Dr. Eduardo Cardoso, a economia obtida nos últimos anos se deve a uma gestão mais eficiente

Atual gestão devolveu cerca de R$ 45 milhões aos cofres públicos

Desde 2013, quando Dr. Eduardo Cardoso (PPS) assumiu a presidência do Legislativo macaense, já foram devolvidos aproximadamente R$ 45 milhões aos cofres públicos. Esse recurso era parte do orçamento da Câmara, fruto da economia promovida pelo atual gestor, e foi devolvido ao Executivo para aumentar os investimentos em saúde, educação, infraestrutura e outros.

O orçamento da cidade e, consequentemente, do Legislativo, sofreu quedas bruscas em 2017 e 2018 – devido à crise econômica – o que acabou impactando também as devoluções de recursos. Ainda assim, a Câmara conseguiu devolver R$ 2 milhões aos cofres do município do seu orçamento de 2018.

Contudo, é importante destacar que os investimentos nesse período também cresceram no Legislativo. Foi criado um Portal da Transparência para tornar os atos da atual gestão mais acessíveis ao público. A ferramenta será aperfeiçoada e ampliada este ano, mas já é considerada uma das melhores do estado, segundo o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ).

Foram regularizados antigos débitos com o Instituto de Previdência Social de Macaé – MacaePrev, que impediam os servidores com os anos de serviços necessários de se aposentarem. Foi iniciada a reforma e adaptação do antigo prédio da Câmara para a criação de um Museu do Legislativo e teve início uma série de cursos de capacitação para servidores de Macaé e região.

Expectativas para 2019

A projeção é de aumento orçamentário, conforme preveem os especialistas da Secretaria de Finanças e Orçamento de Macaé. Neste caso, as devoluções do Legislativo, que já chegaram a 15,6% do seu orçamento total, tendem a aproximar da média de 11% do orçamento anual.

Uma das metas do ano é dar continuidade a esses investimentos, com a transformação do antigo prédio histórico em um Centro de Cultura com biblioteca, museu, espaço para exposições de artistas locais e polo de capacitação para servidores de toda a região, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE – RJ), com a Escola da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Elerj) e com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Também está prevista a revisão do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores da Câmara, seguindo a política de valorização funcional da atual gestão. O projeto Câmara Itinerante, que leva as discussões das sessões plenárias para dentro dos bairros e comunidades, deve ser retomado. A intenção do presidente é ampliar a participação popular nas discussões que definem os rumos da cidade.

Em paralelo a essas ações, a Câmara também criou um Fundo do Legislativo, que já ultrapassou R$ 6,5 milhões – dinheiro que está sendo utilizado para equipar a biblioteca do Centro de Cultura e que poderá atender outros fins.

Gestão mais eficiente

Para Dr. Eduardo Cardoso, a economia obtida nos últimos anos se deve a uma gestão mais eficiente. “A Câmara paga em dia todos os seus credores e, assim, consegue preços melhores. Nos últimos anos, também conseguimos baixar os valores das licitações, executando-as por pregão. Por fim, demos transparência a todos esses trâmites, o que acabou nos favorecendo ainda mais”, esclareceu o presidente. O resultado é que mesmo com os investimentos em novos projetos e com a política de valorização dos servidores, tem sobrado dinheiro que vem sendo devolvido anualmente aos cofres da cidade.

Falha do governo gera perda estimada de R$ 9 milhões para Macaé neste ano

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Mais dois óbitos: mulheres, 76 anos, hipertensão e diabetes, e 82 anos, sem história de comorbidades - Foto: Wanderley Gil

Taxa de contribuição de iluminação pública deixa de ser cobrada por ausência de previsão em Código

Apesar de estimar aumento de receitas para 2019, com um orçamento previsto em R$ 2,350 bilhões, o governo da mudança vai deixar de arrecadar cerca de R$ 9 milhões devido a uma falha interna, que poderá gerar consequências diretas para a população.

Excluída do novo texto do Código Tributário, em função de um descuido ao vetar emenda da Câmara, a cobrança da taxa de contribuição da iluminação pública não poderá ser feita pela administração municipal neste ano, o que já é notado pelos contribuintes que receberam a conta de energia emitida pela Eneel.

O governo até tentou corrigir o erro, enviando às pressas para a Câmara de Vereadores um projeto de lei que repetia a previsão da taxa excluída do novo Código Tributário, mas já era tarde. E mesmo convocando a Câmara para realizar, em 27 de dezembro, uma sessão extraordinária com o propósito de votar o projeto, o Executivo perdeu o prazo de tramitação no Legislativo. É que o projeto que previa a cobrança da taxa de iluminação pública foi protocolado no parlamento no dia 12 de dezembro. No entanto, o Legislativo entrou em recesso no dia 15, sem dar início à tramitação da matéria.

Com isso, já com os trabalhos normais suspensos por conta do recesso, a Câmara não poderia emitir parecer, ou apresentar emendas de última hora ao projeto em discussão durante a sessão extraordinária.

“Essa é uma culpa exclusiva do poder Executivo e, por conta disso, a matéria não será votada. Acho até que por culpa da secretaria de Fazenda, que comeu uma mosca do tamanho de um elefante”, disse o presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), na sessão extraordinária do último dia 27.

Sem a previsão no Código Tributário, a cobrança da taxa segue suspensa, o que vai gerar uma perda estimada de R$ 9 milhões para os cofres do município neste ano. Em se tratando de contribuição, legislação federal determina que a vigência da regra deve ser estabelecida de um ano, para outro. Ou seja, mesmo que o projeto seja votado pela Câmara após o recesso, a contribuição da iluminação pública só volta a ser anexada às contas de energia em 2020.

Bolsonaro assina decreto que flexibiliza a posse de armas

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O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (15), durante cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo no país, uma das principais promessas de campanha do presidente da República.

“Como o povo soberanamente decidiu, para lhes resguardar o legítimo direito à defesa, vou agora, como presidente, usar esta arma”, afirmou Bolsonaro, mostrando a caneta.


“Estou restaurando o que o povo quis em 2005”, acrescentou Bolsonaro mencionando o referendo realizado há 14 anos.

O decreto refere-se exclusivamente à posse de armas. O porte de arma de fogo, ou seja, o direito de andar com a arma na rua ou no carro não foi incluído no texto.

A assinatura do decreto ocorreu logo depois da reunião ministerial coordenada por Bolsonaro todas as terças-feiras, às 9h, no Planalto, desde que assumiu o poder em 1º de janeiro.

Cobrança da Câmara provoca Cedae a normalizar serviço

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Com ações voltadas para as principais lutas da população macaense, Robson Oliveira também é radialista e Diretor Artístico da Rádio 95 FM - Divulgação

Robson Oliveira atende moradores de bairros e comunidades que vivem falta d’água

Nas últimas semanas, o gabinete do vereador Robson Oliveira acompanhou a situação de moradores de bairros e comunidades da cidade, que sofrem com a precariedade do abastecimento de água. Agora, a Nova Cedae afirma que o serviço está sendo normalizado em Macaé.

Com o aumento do consumo por conta do verão, bairros situados nos pontos mais distantes da área central da cidade são os que encaram a situação mais complicada. Na Ilha Leocádia, nem mesmo as caixas d’água comunitárias conseguem atender a demanda dos moradores, que recorreram ao gabinete de Robson em busca de ajuda.


“Na Câmara e na rádio, recebo reclamação todos os dias sobre a péssima situação do abastecimento de água em Macaé. Essa precariedade é antiga e torna-se ainda mais evidente no verão. Como, neste calor, a concessionária não tem capacidade para atender as pessoas? Quem acaba lucrando alto com isso são os caminhões-pipa”, disse o vereador.

Em ofício, protocolado junto a Nova Cedae na última sexta-feira (11), Robson listou as áreas da cidade que mais sofrem com o problema, e pediu providências imediatas à concessionária. “A Cedae afirma que o abastecimento está normalizado na cidade. Mas o problema ainda é grande! É preciso investimento!

É preciso manutenção na rede que atende principalmente os bairros mais distantes da base de distribuição da água tratada. Macaé precisa de água e não vamos parar de lutar até que o serviço seja oficialmente universalizado em nossa cidade”, disse Robson.

Unidades de saúde apresentam diversos problemas estruturais

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Os postos estão com serviços limitados por falta de materiais e equipamentos básicos para emergência e consultas

Vereador Márcio Bittencourt (MDB) esteve no Sana e na Cabeceira do Sana, localidades da Região Serrana

Na última sexta-feira (11), o vereador Márcio Bittencourt (MDB) esteve no Sana e na Cabeceira do Sana, localidades da Região Serrana, para visitar as três unidades de saúde que atendem a população. Além de problemas estruturais, os postos estão com serviços limitados por falta de materiais e equipamentos básicos para emergência e consultas.

As visitas fazem parte do relatório que a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores vem elaborando para cobrar providências junto à administração municipal. “Algumas situações são absurdas e estão se agravando com o tempo. Seguiremos empenhados para que o prefeito tome as medidas necessárias”, disse Márcio.

O primeiro local visitado foi a Unidade Mista de Saúde do Sana. O imóvel não possui refrigeração e muitos atendimentos são cancelados em dias quentes. Apesar de haver salas adaptadas para atendimentos de urgência, não há desfibrilador e nem equipamento para eletrocardiograma. Algumas paredes estão com infiltração e a rede elétrica apresenta avarias.

A unidade funciona 24 horas, mas a ambulância não está adaptada para ser uma UTI móvel, além de ter vidros quebrados e vazamentos. Nos casos mais urgentes, o paciente poderá sofrer complicações. Isso porque as vias que dão acesso ao distrito não são asfaltadas e os buracos atrasam ainda mais o trajeto de 80 quilômetros até o centro urbano.

Para que os funcionários consigam chegar ao setor administrativo, é preciso subir uma escada de madeira que está desgastada e com degraus rachados. A cadeira odontológica está quebrada e sem mobilidade para ser adaptada de acordo com as necessidades do paciente e do dentista.

Ao lado, funciona a Estratégia de Saúde da Família (ESF), em imóvel alugado. O local não possui sala de curativo e nem de vacina por falta de sistema de refrigeração adequado. Os atendimentos da fisioterapia também estão limitados por falta de materiais.

Logo após, a comissão seguiu em direção à Cabeceira do Sana. A localidade conta com uma ESF que disponibiliza atendimento médico, além de coleta de exames laboratoriais uma vez por semana. Também não há fornecimento de vacinas para os moradores. Com vazamentos no esgoto e na fossa, a sala da recepção está desativada há anos, assim como a farmácia.

Nas três unidades visitadas, Márcio confirmou que não há entrega de fraldas geriátricas. Em caso de necessidade, é preciso que o paciente ou um familiar se dirija até o Centro para requisitar junto à farmácia municipal. “No ano passado, aprovamos um requerimento para que a prefeitura disponibilize as fraldas em todos os postos. Do jeito que está, complica muito a vida do cidadão”, frisou Márcio.

Aeroporto de Macaé poderá ficar fora do leilão caso não haja manifestação

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A pista do Aeroporto de Macaé foi ampliada e sinalizada para poder receber aeronaves de voos comerciais

Ex-Governador do Espirito Santo, Paulo Hartung entrou com ação dia 11 de dezembro e até hoje não houve manifestação de macaenses

Cumprindo o que havia deixado claro quando estava sendo discutido o edital de leilão do grupo sudeste para concessão dos aeroportos de Vitória (ES) e de Macaé, a ação em que o Procurador Geral daquele Estado pede a retirada do aeroporto deste município do pacote de leilão, parece não ter sido levado a sério. A audiência marcada antes para o dia 11 de janeiro, quando a Justiça Federal analisaria o pedido de liminar do governo do Estado capixaba de barrar o leilão de concessão do aeroporto de Vitória à iniciativa privada, foi adiada.

Em decisão proferida na noite da última segunda-feira (7), o juiz federal Aylton Bonomo Junior, da 3ª Vara Federal Cível de Vitória, determinou a realização de audiência de conciliação para as 12h45 do dia 29 de janeiro. A audiência foi solicitada pelo governo federal, através da Advocacia-Geral da União (AGU). A ação movida também tem como ré a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No despacho, o juiz justifica a necessidade de audiência por causa da “complexidade técnica da causa, que demanda conhecimento específico sobre o tema, considerando a inequívoca repercussão econômico-social da causa não só para o Estado, mas para todo o país, já que ela envolve a concessão do Aeroporto de Vitória, juntamente com aeroportos de outras regiões do Brasil, em uma mesma data (15 de março de 2019), além de considerar, ainda, os valores vultosos em jogo, cujo valor da causa perfaz em torno de R$ 500 milhões”, esclareceu o juiz no despacho.

A ação proposta pelo ex-governador Paulo Hartung foi protocolada dia 11 de dezembro que requereu a suspensão do processo de licitação do Bloco Sudeste, que inclui os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ), em que é solicitada a exclusão do Aeroporto de Macaé do Bloco Sudeste. O Procurador Geral do Estado do Espirito Santo alega, também, que esse modelo de concessão à iniciativa privada em blocos, gera um prejuízo econômico para o Espirito Santo, já que o terminal de Vitória foi recém-inaugurado, em março de 2018, e o de Macaé precisa de várias intervenções.

Desde o momento do pedido de liminar requerido no dia 11 de dezembro, não houve nenhuma manifestação do governo municipal ou de instituições durante todo esse tempo e, somente agora, após a intervenção da Advocacia-Geral da União, solicitando uma audiência de conciliação, marcada pelo juiz da causa para o dia 29 de janeiro, algumas lideranças começam a se manifestar para, a exemplo do que aconteceu ano passado, lutar para que o processo não seja alterado e o aeroporto de Macaé continue na lista de concessão para o leilão de 15 de março.

Entenda o caso

Desde o momento em que o governo federal decidiu licitar a concessão de vários aeroportos que dão prejuízo à Infraero, as instituições macaenses vêm reivindicando obras para melhorar a infraestrutura da cidade e, a reforma da pista, além da construção de uma nova estação de passageiros, foi uma longa história de idas e vindas a Brasília e até reuniões em Macaé em que foram discutidas todas as alternativas para melhorar o aeroporto e ampliar os voos comerciais que estão paralisados desde 2015.

Enquanto a nova estação de passageiros, considerada uma das maiores do interior do país, com 11 mil metros quadrados, era concluída, também a reforma da pista para que aeronaves de porte maior como o ATR-72 pudesse atender a demanda macaense, teve a obra iniciada em junho de 2018 com previsão de término para maio de 2019.

As instituições, ao observarem que a realização de uma audiência pública em Vitória, na qual compareceram alguns membros do Repensar Macaé estiveram presentes, houve a intenção de retirar o aeroporto de Macaé do bloco de concessões, mobilizaram também a classe política que elaborou um amplo manifesto, entregue ao governador do Estado e também ao presidente Michel Temer, além de parlamentares federais e vereadores, solicitando a permanência do aeroporto de Macaé no bloco.

A reforma da pista, por sua vez, foi acompanhada pelas instituições que todos os meses visitavam o local e recebiam informações de sua conclusão, o que aconteceu em dezembro, porém, faltando apenas o balizamento para pousos noturnos.

O acompanhamento do Edital publicado pela ANAC também recebeu algumas sugestões que foram levadas em consideração e alguns investidores fizeram visitas ao local para conhecer o potencial.

O que menos se esperava, acabou acontecendo. A decisão do ex-governador de recorrer a Justiça pedindo a retirada do aeroporto de Macaé do bloco, obrigando aos representantes macaenses, correr atrás do prejuízo para reverter a situação.

Secretário adjunto é exonerado após ter agredido a ex-mulher

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Flávio Isquierdo foi exonerado pelo prefeito ontem

Secretário adjunto de Serviços Públicos, Flávio Isquierdo, é exonerado, após denúncias de agressão

Em menos de uma semana, mais uma baixa foi registrada na composição do secretariado municipal. Sob denúncia de agressão, o secretário adjunto de Serviços Públicos, Flávio Isquierdo, foi exonerado na quarta-feira (9), pelo prefeito.

O secretário de Serviços Públicos de Macaé foi denunciado na Delegacia pela ex-esposa, Pamêla Marques Queiroz. A denúncia, que virou uma ação judicial, trata-se de lesão corporal, ou seja, violência contra a mulher.

Na ação, o Juiz Otávio Mauro Nobre decidiu que Isquerdo deverá manter 150 metros de distância da ex-companheira e também dos familiares de Pâmela. A medida protetiva foi concedida em caráter de urgência.

Integrante do alto escalão do governo da mudança desde o início, em 2013, Flávio ocupou posições estratégicas da prefeitura, com trabalho dedicado a compor alianças políticas. De Coordenador de Bairros, cargo que pertencia a antiga estrutura do secretariado municipal, ele passou a integrar a supersecretaria de Infraestrutura, liderada por Célio Chapeta, braço-direito de Dr. Aluízio, que passa a acumular também os Serviços Públicos.

Flávio também representava o governo na articulação política junto a Câmara de Vereadores, em especial, através da proximidade com o presidente do Legislativo, Dr. Eduardo Cardoso (PPS) e com outros parlamentares.

Por conta das denúncias de agressão, a permanência de Flávio no governo já estava em xeque, devido a preocupação do fato pessoal do ex-secretário arranhar a imagem da administração municipal.

Na semana passada, o ex-secretário adjunto de Obras, Saulo Ramos, pediu exoneração do cargo por motivos pessoais. Ele foi contratado para trabalhar em uma empresa de engenharia, no Rio de Janeiro.

Câmara de Macaé entre as mais transparentes do estado

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Ex-Presidente da Câmara. Dr. Eduardo Cardoso - Divulgação

Relatório do TCE-RJ apontou o Portal da Transparência do Legislativo macaense como um dos poucos a obter nota avançada

Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) classificou o portal da transparência da Câmara Municipal de Macaé (CMM) como um dos 11% que alcançaram o nível avançado no Norte Fluminense. O monitoramento foi feito em 2018 e avaliou 91 municípios do Rio de Janeiro com relação ao cumprimento da legislação no quesito transparência e acesso à informação.

Os portais da transparência do Legislativo nas demais cidades foram classificados como intermediários (66,6%) e incipientes (22%). Conforme informa o próprio relatório do TCE-RJ, “o objetivo desse diagnóstico é verificar o pleno atendimento às legislações e fazer uma avaliação por região.”

A partir deste resultado, o TCE faz recomendações de melhorias para que a Lei da Transparência (131/2009), a Lei de Responsabilidade Fiscal (101/2000) e a Lei de Acesso à Informação (12.527/2011) sejam integralmente cumpridas.

No caso da CMM, os ajustes começaram em 2018. De acordo com o diretor-geral da Câmara, Gabriel Peçanha, 80% das recomendações feitas pelo TCE-RJ já foram cumpridas. “Até o final de fevereiro, chegaremos aos 100%. Trabalhamos com o objetivo de atingir o nível de excelência no próximo relatório”, frisou.

Embora o resultado da auditoria tenha sido positivo, o presidente da Câmara Municipal, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), quer melhorar ainda mais a transparência da instituição. “A nossa meta é ter o melhor portal do estado. Queremos que a população esteja mais próxima e que colabore de forma ativa com o Legislativo. O cidadão, sempre que achar necessário, tem a total liberdade de nos contatar para tirar dúvidas e apresentar questionamentos”, disse.

Segundo informações do TCE-RJ, um novo monitoramento está previsto para 2019. Contudo, a data não é divulgada previamente para os avaliados, que devem estar prontos para uma nova auditoria a qualquer momento.

O portal

O cidadão interessado em consultar os processos do Legislativo macaense pode acessar todo o conteúdo do Portal da Transparência pelo link: http://www.cmmacae.rj.gov.br/transparencia. Na página, estão disponíveis os dados financeiros e administrativos, como o Quadro do Detalhamento de Despesa (QDD), a execução orçamentária, a estrutura, remuneração de pessoal e legislação.

Mais conteúdo

Para quem não pode estar presente nas sessões e audiências públicas, é possível acompanhar as transmissões de duas formas: no site oficial (http://www.cmmacae.rj.gov.br) ou pelo canal TV Câmara – Macaé, no Youtube. Posteriormente, todo o conteúdo é disponibilizado na galeria de vídeos.

Na página, o leitor pode conhecer os projetos apresentados pelos vereadores e, se desejar, entrar em contato direto com os gabinetes para enviar sugestões, propostas, elogios ou críticas. O Legislativo também conta com o serviço de ouvidoria, que pode ser acionado on-line ou pelo telefone 0800-0242772 (gratuito).

Além das notícias e da agenda de eventos, é possível ter acesso às atas oficiais em formato digital e ficar por dentro dos programas institucionais, entre outros.

Acessibilidade

Já está em fase de implantação uma ferramenta que disponibilizará a conversão dos textos em áudio e em linguagem de sinais para os usuários que navegarem no site da CMM. Hoje, o portal já conta com botões de acessibilidade para quem tem deficiência na visão.

Orçamento da Câmara Municipal para 2019 será de R$ 81 milhões

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Vereadores contarão com mais recursos para trabalhos legislativos neste ano

Maior parte dos recursos é destinada ao pagamento de 367 funcionários

Assim como a estimativa positiva de arrecadação para 2019 para o Poder Executivo, que mantém o equilíbrio financeiro suficiente para corrigir os problemas enfrentados pela população, a Câmara de Vereadores de Macaé contará com ainda mais dinheiro neste ano, um total de R$ 81,6 milhões, para manter as atividades dos 17 parlamentares que compõem atualmente o plenário do Legislativo municipal.

E a maior parte destas receitas já está comprometida com a folha de pagamento que, apesar de não ser tão recheada como a da prefeitura, apresenta um peso bastante significativo. Dos R$ 81,6 milhões estimados como orçamento para a Câmara, cerca de R$ 55 milhões estão destinados a quitar os salários e benefícios previdenciários dos 232 assessores, 134 servidores efetivos e um profissional contratado pelo Legislativo.

Dos 232 cargos de livre nomeação existentes do quadro administrativo da Câmara, 204 estão distribuídos entre o gabinete dos 17 parlamentares. No total, cada vereador conta com 12 assessores que possuem salários que variam entre R$ 12,9 mil e R$ 4,2 mil.

Já a presidência da Câmara conta, hoje, com 28 assessores, cujas funções rendem salários de quase R$ 13 mil. Deste número também reservam-se cargos destinados a auxiliar da Mesa Diretora, especialmente a primeira secretaria.

O orçamento previsto para a Câmara, neste ano, é R$ 8 milhões maior que o consolidado pelo Legislativo nos últimos dois anos, cerca de R$ 73 milhões. Em 2016, o parlamento contou com R$ 80 milhões. Em dezembro do ano passado, o presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS) anunciou que cerca de R$ 2 milhões foram economizados pela Casa em 2018, devolvidos aos cofres da prefeitura.

Governo do Estado do Rio cria Coordenadoria de Desaparecidos

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No Palácio Guanabara, governador Wilson Witzel esteve reunido com famílias de desaparecidos

Iniciativa vai integrar secretarias e atuar em parceira com a Polícia Civil para ajudar famílias

A Coordenadoria de Desaparecidos, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, foi criada ontem (9), no Palácio Guanabara, pelo governador Wilson Witzel e a secretária Fabiana Bentes. Para estar à frente da coordenadoria, que dará suporte às famílias, foi escolhida a mãe do lutador de MMA Vitor Belfort, Jovita Belfort, que teve a filha, Priscila, desaparecida há 15 anos.

“A coordenadoria vai permitir que as políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de investigação de desaparecidos sejam uma realidade. Vai integrar várias secretarias e ajudará o Instituto Felix Pacheco a estruturar a coleta do material genético junto às famílias, que hoje têm pessoas desaparecidas. Enfim, uma política pública que começa a ser estruturada a partir de hoje”, afirmou o governador.

A iniciativa, inédita no Estado do Rio, vai planejar e executar ações para consolidar um sistema estadual de referência na elaboração de políticas públicas e atendimento aos desaparecidos e suas famílias.

“Vamos lutar por um cadastro único e pela criação do Alerta Pri (nome em homenagem a Priscila Belfort), que será semelhante ao alerta Amber, dos Estados Unidos, que avisa quando uma pessoa some e divulga seus dados. A coordenação dará ferramentas para que as políticas públicas possam se estender pelos governos seguintes”, disse a secretária Fabiana Bentes.

Sobre a criação do sistema de alerta Pri, a secretária explicou que a ideia é firmar um acordo com as empresas de telefonia para que, a cada caso de desaparecimento, os celulares emitam o aviso.

Após o desaparecimento de Priscila, Jovita se mobilizou pela causa, o que levou à criação da primeira delegacia especializada, e passou a atuar junto à delegada titular Ellen Souto, com quem trabalhará em parceria. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) funciona na Cidade da Polícia.

“Tenho orgulho de ter contribuído com a campanha para a criação da primeira Delegacia de Desaparecidos, que hoje é um exemplo para o Brasil. Entre 80% e 90% dos casos são resolvidos anualmente”, afirmou Jovita.

A delegada Ellen Souto ressaltou a importância da elaboração de um cadastro nacional de desaparecidos, pois atualmente, além do Rio de Janeiro, apenas São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina contam com delegacias especializadas.