Deputados petistas do RS votam contra anistia da dívida do estado após tragédia das enchentes

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A emenda propunha anistiar o pagamento das parcelas da dívida do estado e dos municípios afetados pelas enchentes, com a intenção de aliviar suas finanças durante a recuperação dos danos causados pelo desastre natural.

A Câmara dos Deputados rejeitou, na última terça-feira (14), a emenda proposta por Marcel van Hattem (NOVO-RS) que visava anistiar a dívida do Rio Grande do Sul e de seus municípios por 36 meses, devido à calamidade pública causada pelas enchentes recentes. Deputados petistas do RS, como Alexandre Lindenmeyer, Bohn Gass, Denise Pessôa, Marcon, Maria do Rosário e Reginete Bispo, votaram contra a proposta, contribuindo para sua derrota. O Deputado Afonso Motta (PDT-RS) também votou contra a anistia.

A emenda propunha anistiar o pagamento das parcelas da dívida do estado e dos municípios afetados pelas enchentes, com a intenção de aliviar suas finanças durante a recuperação dos danos causados pelo desastre natural. Marcel van Hattem justificou a proposta afirmando que “a suspensão simples das parcelas sem anistia traria novos problemas no futuro, acumulando montante de difícil equacionamento”.

Entre os deputados que assinaram a favor da proposta, destacaram-se nomes como Any Ortiz (CIDADANIA-RS), Afonso Hamm (PP-RS) e Lucas Redecker (PSDB-RS). A rejeição da emenda pelos representantes do PT do Rio Grande do Sul gerou insatisfação, considerando a situação crítica enfrentada pelo estado após as enchentes.

A emenda ao Projeto de Lei Complementar nº 85/2024 incluía também a redução da taxa de juros dos contratos de dívida com a União, alterando a Lei Complementar nº 101/2000 e a Lei Complementar nº 159/2017. Segundo Van Hattem, essas medidas eram urgentes para “mitigar e enfrentar os danos da calamidade pública”.

https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/chamadaExterna.html?link=http://www.camara.gov.br/internet/votacao/mostraVotacao.asp?ideVotacao=12156

Oriovisto Guimarães critica decisões monocráticas do STF

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) criticou, em pronunciamento na terça-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) e as decisões tomadas …

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) criticou, em pronunciamento na terça-feira (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) e as decisões tomadas de forma monocrática pelos ministros. Segundo o parlamentar, 72,4% das decisões proferidas entre 1988 e 2018 foram feitas de forma individual.

— Desse percentual, 60,65% foram em ações de controle de constitucionalidade, ou seja, suspendendo a vigência de atos normativos legitimamente aprovados pelo Legislativo, por este Congresso, por este Senado, pela Câmara dos Deputados. Uma única pessoa suspende tudo o que os senadores e deputados fizeram e que o presidente da República homologou.

Oriovisto citou decisão de 2014, do ministro Luiz Fux, que atendeu a uma ação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e concedeu auxílio-moradia a todos os juízes federais e estaduais, mesmo aqueles que já possuíam imóvel próprio. Segundo o parlamentar, a medida foi declarada inconstitucional em 2018, mas a verba nunca foi devolvida aos cofres públicos. Para o senador, casos como esse são um desrespeito à população brasileira e ao próprio colegiado.

O parlamentar também criticou decisão tomada em 2023 pelo então ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu a Lei das Estatais ( Lei 13.303, de 2016 ). Em maio deste ano, a Corte decidiu que as regras estabelecidas pela lei são constitucionais e que as nomeações feitas até a finalização do julgamento devem ser mantidas.

— Coisas assim tornam o Brasil uma república de bananas, mandam a nossa segurança jurídica às favas. Eu me questiono: do que vale nós fazermos leis? Do que vale 513 congressistas aprovarem uma lei, quando um único homem suspende essa lei, e, depois, outros 11 dizem que tudo o que foi feito durante a suspensão está valendo, mesmo que a suspensão tenha sido incorreta e eles reconhecem que foi incorreta? De que vale legislar neste país? […] Não é possível que este Congresso e que este Senado continuem silenciando diante dos absurdos que as decisões monocráticas promovem.

Por portal Novo Norte

Girão: ‘Votar bingos e cassinos agora é uma tragédia em cima de outra tragédia’

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Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) demonstrou preocupação com a votação do projeto que autoriza o funciona…

Em pronunciamento nesta terça-feira (14), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) demonstrou preocupação com a votação do projeto que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos ( PL 2.234/2022 ). O projeto autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, como hotéis de alto padrão com pelo menos 100 quartos, restaurantes, bares e locais para reuniões e eventos culturais. A proposta está na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta quarta-feira (15).

O senador ressaltou sua indignação com o fato de o Senado estar discutindo a legalização da jogatina em um momento de calamidade pública no Rio Grande do Sul, devido às intensas chuvas que assolam o estado. Para Girão, o retorno de bingos e cassinos representa uma “tragédia” para o país, relacionada à lavagem de dinheiro, corrupção e perdas financeiras para as famílias.

— Desde 1991, quando começou a tramitar o PL 442, na Câmara dos Deputados, em que o poderoso lobby dos jogos de azar vem fazendo muita pressão, inclusive no Congresso Nacional, principalmente sobre os parlamentares, só que sem sucesso nesses últimos 30 anos, porque tanto a Câmara como o Senado nunca deixaram de estar em sintonia com a grande maioria do povo brasileiro, que sempre rejeitou os jogos de azar. Brasileiro é contra porque sabe o que é ter um viciado em casa, um familiar que perde tudo. O endividamento chega no teto e ele perde o emprego, perde o casamento, perde a família e perde a vida, porque acaba atentando contra o maior bem que Deus nos deu que é a vida — disse.

O senador destacou que essas práticas não geram emprego, renda ou benefícios para o turismo. Ele afirmou que em outros países onde os jogos foram liberados houve aumento nos índices de criminalidade, furtos e busca de recursos para pagar dívidas contraídas com o vício em jogos de azar.

— Se a situação já está ruim, com essa proposta que escancara a jogatina tudo deve piorar, para a satisfação da ganância de poucos, porque quem ganha é o dono da banca, milhões de vidas de brasileiros serão destruídas. O Brasil não precisa disso! Está em nossas mãos defender e aprovar leis que melhorem a qualidade de vida do povo brasileiro e rejeitar completamente iniciativas tão danosas como a legalização de jogos de azar, ainda mais num momento como esse, de tragédia do Rio Grande do Sul. Jamais poderíamos debater um assunto desse e espero que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) Davi Alcolumbre (União-AP), tire esse assunto de pauta — sugeriu.

Por portal Novo Norte

Gustavo Gayer denuncia manobra do governo Lula para tentar aprovar PL da Censura. Veja o vídeo

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No vídeo, Gayer alega que o governo busca censurar e regulamentar o conteúdo audiovisual produzido no Brasil.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) publicou um vídeo nas redes sociais na tarde desta terça-feira (14), criticando a tentativa de aprovação do PL 889 de 2017, que, segundo ele, regulamenta a produção de conteúdo nas redes sociais e impõe taxações a plataformas de streaming. “Eles estão tentando hoje ou amanhã enfiar goela abaixo, mais uma vez, o PL da fake news, mas agora com uma nova cara, uma nova maquiagem”, disse Gayer.

No vídeo, Gayer alega que o governo busca censurar e regulamentar o conteúdo audiovisual produzido no Brasil. “Toda produção de conteúdo, de vídeo, que a gente faz no TikTok, Instagram, YouTube, em qualquer lugar, vai ficar debaixo de uma agência reguladora que é a Ancine”, afirmou. Ele também criticou a taxação das plataformas de streaming, como Netflix e Prime Video, argumentando que isso deixaria as assinaturas mais caras.

Gayer expressou preocupação com a inclusão de cotas para minorias e questões de gênero na produção de conteúdo, o que, segundo ele, representa uma intervenção estatal excessiva. “Querem colocar basicamente tudo o que a gente produz nas redes sociais debaixo de uma agência nacional completamente esquerdista”, afirmou. Além disso, o deputado acusou o governo de usar a medida para arrecadar mais dinheiro, alegando que “esse governo está quebrando o Brasil e está buscando todas as formas de colocar mais dinheiro dentro do cofre”.

O deputado convocou a população a se mobilizar contra a aprovação do projeto. “Fale com os seus deputados para votar contra isso tudo aqui. Nós vamos dar um superpoder a uma agência que nem deveria existir mais”, concluiu.

Por portal Novo Norte

Diante do apelo de prefeitos, Senado busca solução para desoneração

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Marcos Oliveira/Agência Senado Fonte: Agência Senado

O Senado deve propor uma solução para evitar que os municípios de até 156 mil habitantes, que hoje pagam 8% de impostos sobre a folha salarial, passem a pagar 20% a partir de 20 de maio conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia, sugerida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nesta segunda-feira (13) durante sessão de debates temáticos sobre a situação financeira das prefeituras, é resolver a questão da desoneração junto com outros pleitos dos municípios, como a revisão da dívida previdenciária e um novo modelo de quitação de precatórios.

Na semana passada, o governo federal e o Congresso anunciaram um acordo sobre a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, mas a desoneração da folha dos municípios ficou fora do acerto. Segundo Pacheco, senadores vão se reunir para chegar a uma proposta que contemple os municípios. A sugestão sobre desoneração deve envolver um escalonamento da alíquota previdenciária para prefeituras até 2028, quando seria adotada a “alíquota cheia” de 20%.

— Havendo uma posição ou uma pretensão da manutenção da alíquota de 8% tal como está na Lei 14.784 [de 2023], qual é a proposta para os anos seguintes? Em que termos viria essa proposta para os anos seguintes de 2025, 2026 e 2027, com o restabelecimento definitivo em 2028? Então, é essa proposta que nós precisamos conceber para encaminhar ao governo federal — disse Pacheco.

O presidente do Senado ressaltou que apesar da indefinição em torno da desoneração, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sinalizaram favoravelmente a algumas das pautas municipalistas em reunião nesta segunda-feira. Um dos caminhos seria apresentar um texto alternativo à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que estabelece medidas para aliviar as contas dos municípios e está pronta para votação no Plenário.

— O governo está sensível a outras questões que interessam ao municipalismo, inclusive um programa de regularização previdenciária e de pagamento da dívida dos municípios. Isso é um ingrediente, um elemento também importante. Eu considero que nós podíamos encaminhar a solução do acordo via um substitutivo à PEC 66  — apontou.

Autor do projeto que deu origem à lei da desoneração (PL 334/2023), Efraim Filho (União-PB) disse que, ao contrário do que alega o governo, há medidas compensatórias para viabilizar a desoneração para os municípios. 

— Qual foi o argumento? Não existiram medidas compensatórias. Mas, espera aí. Nós aprovamos a nova Lei do Carf, aprovamos a taxação das bets on-line e apostas esportivas; aprovamos a taxação das offshores; aprovamos a taxação dos fundos exclusivos; aprovamos a mudança com as novas regras do ICMS; aprovamos o arcabouço fiscal, a reforma tributária; aprovamos, a pedido do governo, a PEC da Transição, que deu R$ 180 bilhões de espaço orçamentário para o governo — disse. 

O senador Angelo Coronel (PSD-BA), que foi relator da proposta, reforçou que o aumento da alíquota atinge fortemente o orçamento dos municípios, mas não teria tanto impacto para a União.

—  Nós vamos ter uma solução até o dia 20. Solução essa para manter os 8% da desoneração este ano de 2024, e a gente trabalhar para 2025. Não há impacto fiscal no setor público, pois se trata de um aperfeiçoamento do pacto federativo, a União deixa de arrecadar a contribuição dos municípios, tendo efeito líquido neutro no outro setor — disse. 

O presidente da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira, apontou que o prazo para se chegar a uma solução é curto.

— Pela lei, são 8%. A partir do dia 20, vai para 20%. Não tem receita, não tem planejamento que consiga superar esse fato. Por isso que eu acho também que nós temos que enfrentar esse tema. Nós temos que discutir esse tema rapidamente, o mais rapidamente possível — afirmou.

Marcelo Barbieri, presidente da Associação Paulista de Municípios, pediu o apoio do Senado na resolução do problema.

— Dia 20 é segunda-feira que vem. Temos uma semana para tomar essa decisão. Estamos depositando esperança nesta Casa para fazer a intermediação. Manter 8% este ano e escalonar a partir de 2025. Não podemos permitir que essa bomba recaia sobre os municípios. Vai aumentar a inadimplência das prefeituras — acrescentou.

Desoneração

A desoneração foi aprovada no Senado e na Câmara dos Deputados e o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Lula ao projeto. Depois da rejeição ao veto, o governo entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade da desoneração e o ministro Cristiano Zanin julgou procedente a demanda. 

Pelo acordo fechado na semana passada, o governo vai pedir ao STF uma modulação da decisão, para que seja mantida a desoneração para os 17 setores durante o ano de 2024, mas os municípios ficaram de fora. Assim, pequenos municípios terão uma elevação da contribuição previdenciária patronal que incide sobre os salários dos funcionários. A medida atinge cerca de 3 mil municípios.

Outras medidas

De acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), 49% dos municípios brasileiros terminaram o ano de 2023 com déficit. São quase R$ 500 bilhões em dívidas. Além da discussão da desoneração, representantes de prefeitos sugerem medidas como parcelamento especial das dívidas previdenciárias dos municípios; um novo modelo de quitação de precatórios pelos municípios; e a equiparação das regras de benefícios dos regimes próprios de previdência.

As sugestões dos municípios foram apresentadas no Senado por Alessandro Vieira (MDB-SE) na forma de uma emenda à PEC 66/2023. Para o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), a desoneração é fundamental, mas é apenas “a ponta do iceberg”. Ele pediu ao presidente do Senado que a PEC seja votada com urgência.

— Nosso sonho de verão é que o senhor colocasse na semana que vem, durante a marcha dos prefeitos, em votação essa proposta [PEC 66]. A dívida dos municípios, hoje no Brasil, do sistema geral, é de R$ 248 bilhões; 4,3 mil municípios devem essa dívida. Na questão dos precatórios, R$ 198 bilhões em 2.340 municípios que devem, têm mais seis anos para poder pagar e não ter mais como fazer isso. E quem tem o fundo próprio, 2.180 municípios do Brasil, têm uma dívida direta de 50 bilhões. Então nós estamos falando em R$ 500 bilhões — calculou.

Amália Barros

Na abertura da sessão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, manifestou pesar pelo falecimento da deputada Amália Barros (PL-MT). Amália morreu na madrugada deste domingo (12), aos 39 anos. Ela estava internada desde 1º de maio no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após a retirada de um nódulo no pâncreas. Senadores e demais presentes prestaram um minuto de silêncio em homenagem à ex-deputada.

– É com profundo pesar que participo à Casa, o falecimento ontem, dia 12, aos 39 anos de idade, da Deputada Federal Amália Barros, do Partido Liberal, da representação do estado de Mato Grosso. A deputada federal Amália Barros foi uma figura notável da política brasileira, com trajetória marcada pela superação, coragem e dedicação às causas que defendia, em especial, a da visibilidade e inclusão — disse Pacheco.

Eleito pelo mesmo estado de Amália Barros, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) também prestou homenagem à deputada ao final da sessão.

Fonte: Agência Senado

CCJ analisa castração química voluntária de reincidente em crimes sexuais

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Proposta apresentada por Styvenson Valentim prevê que criminosos possam optar pelo tratamento hormonal - Foto: Pedro França/Agência Senado

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve analisar, nesta quarta-feira (15), sete projetos relacionados a criminalidade e segurança pública d…

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve analisar, nesta quarta-feira (15), sete projetos relacionados a criminalidade e segurança pública dentre os 20 itens da pauta. Um deles é o Projeto de Lei (PL) 3.127/2019 , do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), que permite castração química voluntária para condenados reincidentes por crimes de estupro e violação sexual mediante fraude. A proposta recebeu alterações no relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA). A reunião está prevista para as 10h.

Coronel retirou a possibilidade de castração física — “intervenção cirúrgica de efeitos permanentes” — da proposta original, que poderia acarretar também a extinção da punibilidade do agressor que optasse por ela. O relator propõe ainda o aumento de um ano nas penas mínimas desses crimes.

O projeto será analisado somente na CCJ, de forma definitiva. Se aprovado, irá direto à Câmara dos Deputados, salvo se no mínimo nove senadores requererem análise também em Plenário.

Intolerância política

Outro projeto que só tramitará no colegiado, também em decisão terminativa, é o PL 2.885/2022 , que torna crime a intolerância política, definida como a prática de violência, hostilidade ou qualquer forma de discriminação motivada por orientação política ou partidária. Do senador Renan Calheiros (MDB-AL), o texto cria punições para diversas condutas associadas à intolerância política em áreas do ensino, do acesso a bens e serviços, entre outras.

O relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) é favorável à medida com emendas que alteram penas e incluem novas condutas proibidas.

Maus tratos

Os integrantes do colegiado também debaterão o PL 4.626/2020 , que endurece as penas de crimes de maus-tratos e abandono de incapaz e de exposição de pessoas idosas a perigo de saúde e à integridade física ou psíquica. O projeto da Câmara dos Deputados recebeu relatório favorável do senador Carlos Viana (Podemos-MG) com emendas para alterar também o Estatuto da Pessoa com Deficiência ( Lei 13.146, de 2015 ) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA – Lei 8.069, de 1990 ).

O projeto já foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos (CDH) na forma do relatório da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Se aprovado na CCJ, irá a Plenário.

Indenização

Também está prevista a análise do PL 1.107/2023 , do senador Weverton (PDT-MA) para criar uma indenização por tempo de serviço aos servidores comissionados do Senado. Esses cargos, que não exigem concurso público para serem ocupados, poderão ser indenizados com uma remuneração bruta a cada 12 meses trabalhados, com o limite de 15 remunerações.

O relator, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), é favorável ao projeto. Segundo ele, a Consultoria de Orçamento do Senado estima impacto de R$ 20 milhões em 2025 aos cofres públicos. Se for aprovado, o projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Por portal Novo Norte

Trump cada vez mais perto de voltar

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Pesquisas mostram Trump liderando em cinco dos seis estados-chave, enquanto Biden enfrenta desafios crescentes.

Donald Trump está cada vez mais próximo de retornar à presidência dos Estados Unidos, conforme revelam pesquisas divulgadas pelo The New York Times nesta segunda-feira (13). As pesquisas, realizadas de 28 de abril a 9 de maio em parceria com o Siena College e The Philadelphia Inquirer, mostram Trump liderando em cinco dos seis estados decisivos: Michigan, Arizona, Nevada, Geórgia e Pensilvânia. Joe Biden mantém vantagem apenas em Wisconsin.

A reputação de Biden está sendo afetada pelo desejo de mudança entre os eleitores, insatisfação com a economia e sua política externa, especialmente em relação à guerra na Faixa de Gaza. O jornal aponta que eleitores jovens, negros e hispânicos, que são uma parte significativa da base de Biden, estão cada vez mais insatisfeitos. Cerca de 70% dos eleitores afirmam que os sistemas político e econômico dos EUA precisam de grandes mudanças ou até mesmo de uma reforma completa.

Apesar de suas vulnerabilidades, como a questão do aborto – com 64% dos eleitores nos estados disputados afirmando que o aborto deve ser sempre ou quase sempre legal, incluindo 44% de seus próprios apoiadores – Trump tem conseguido vantagem significativa em estados como Arizona, Geórgia e Nevada. Essas pesquisas indicam uma alteração temporária no mapa eleitoral a seu favor.

Para Biden, os desafios são amplificados pela política no Oriente Médio, com 13% dos eleitores que votaram nele na última eleição dizendo que não o farão novamente devido à sua postura em relação à guerra em Gaza. Esses fatores destacam a crescente dificuldade de Biden em manter seu apoio enquanto Trump se aproxima cada vez mais de um possível retorno à Casa Branca.

Por portal Novo Norte

Congresso rejeita diversos itens de 13 vetos presidenciais

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Foto Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Entre os temas votados nesta quinta estão a Lei Geral do Esporte, a flexibilização de regras para agrotóxicos e a regularização de terras na Amazônia

O Congresso Nacional rejeitou nesta quinta-feira (9) diversos itens de 13 vetos presidenciais após acordo entre governo e oposição, incluindo na legislação trechos relativos à Lei Geral do Esporte ( Lei 14.597/23 ), à flexibilização de regras para agrotóxicos ( Lei 14.785/23 ) e à regularização de terras na Amazônia ( Lei 14.757/23 ). O acordo abrangeu ainda vários itens do projeto sancionado da Lei Orçamentária de 2024 ( Lei 14.822/24 ).

Projeto de Lei 1153/19 foi o que teve mais itens restituídos. A proposta reformulou diversas leis sobre o esporte, juntando-as em um único texto.

Um ponto que afeta diretamente os atletas é o direito de arena. Salvo convenção ou acordo coletivo de trabalho em contrário, 5% da receita dos direitos de arena (imagens de eventos esportivos) serão repassados pelos clubes aos atletas profissionais participantes proporcionalmente à quantidade de partidas ou provas por estes disputadas a título de parcela indenizatória de natureza civil.

Fundesporte
A Lei Geral do Esporte passará a contar com a criação do Fundo Nacional do Esporte (Fundesporte) para financiar desde construções esportivas e sua manutenção até competições e programas de transição de carreira para atleta.

O fundo contará com recursos do orçamento da União, inclusive de emendas parlamentares, e com receitas de loterias. Do que o Sistema Único de Saúde (SUS) receber de loterias, 5% deverão ir para o Fundesporte para aplicar em programas e ações de reabilitação de acidentados por meio do esporte ou paraesporte.

Do total dos recursos do Fundesporte vindos de loterias, 1/3 será repassado aos estados proporcionalmente às apostas feitas em seu território para aplicação prioritária em esporte educacional, inclusive em jogos escolares.

Outro ponto com veto derrubado permitirá o uso de arbitragem, tanto em conflitos de natureza esportiva quanto em questões patrimoniais e de trabalho e emprego.

Para as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs), organizadas como empresas, um dispositivo permitirá que elas não sigam contrapartidas de situação regular com suas obrigações fiscais e trabalhistas ou sejam transparentes na gestão para poderem receber recursos públicos pela lei de incentivos.

Agrotóxicos
Na lei de flexibilização de registros de agrotóxicos ( Lei 14.785/23 ), o Parlamento decidiu atribuir exclusivamente ao Ministério da Agricultura a análise de pedidos de alteração no registro de agrotóxicos relacionados a mudanças na matéria-prima e em outros ingredientes ou aditivos ou mesmo nas especificações do produto formulado.

A Pasta da Agricultura poderá deferir os pedidos de registro de produtos à base do ingrediente ativo em reanálise enquanto não concluir o processo. Esse órgão fará ainda a reanálise dos riscos desses produtos.

Defesa civil
Na Lei 14.750/23 será incluído dispositivo que determina à União realizar repasse adicional de recursos a estados e municípios com reconhecimento de estado de calamidade pública ou situação de emergência.

Esse repasse adicional será no âmbito do SUS para assistência prioritária e continuada à saúde física e mental de pessoas atingidas por desastres.

Regularização na Amazônia
Trechos do Projeto de Lei 2757/22 serão incluídos na Lei 14.757/23 , remetendo ao Poder Executivo a regulamentação de condições financeiras e prazos para o pagamento pela terra se o contrato de regularização tiver sido assinado antes de 25 de junho de 2009 (data da Lei 11.852/09 , que estipulou regras para a regularização).

Assim, o terceiro de boa-fé, proprietário de outros imóveis rurais e que tenha adquirido a terra do beneficiário original, mesmo com cláusula no contrato original de regularização impedindo essa venda, poderá obter novo parcelamento se a soma de suas propriedades não passar de 15 módulos fiscais.

Entretanto, os benefícios não poderão ser concedidos a quem explorar mão de obra escrava e o fim de cláusulas resolutivas não isenta o titulado da responsabilidade por infrações ambientais, trabalhistas e tributárias.

Alimentação escolar
No Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), os vetos derrubados permitirão a estados e municípios legislarem de forma complementar à União sobre o programa, podendo especificar objetivos, beneficiários, forma de gestão, ações de educação alimentar e nutricional, procedimentos de aquisição de gêneros alimentícios e até mesmo prestação de contas. As mudanças serão incluídas na Lei 14.734/23 .

Apostas
Na lei sobre apostas ( Lei 14.790/23 ) em eventos esportivos (quota fixa ou “bet”), o Congresso rejeitou vetos para permitir a isenção de imposto de renda retido na fonte sobre prêmios líquidos somados que fiquem abaixo da primeira faixa da tabela progressiva do imposto.

O prêmio líquido a ser considerado será o resultado positivo anual entre as apostas com ganho e aquelas com perda, desde que da mesma natureza.

Ao contrário de outras loterias, o imposto será apurado anualmente e a isenção será aplicada aos valores líquidos abaixo da primeira faixa da tabela anual do IRRF (atualmente R$ 24.511,22).

Policiais do DF
Na lei de remuneração dos policiais do Distrito Federal, um veto rejeitado prevê o reajuste do auxílio-moradia pago a policiais militares.

O novo valor mensal varia de R$ 850 para soldado de 2ª classe com dependentes a R$ 3,6 mil para coronel com dependentes.

O governo do Distrito Federal também poderá, com dinheiro próprio não vinculado ao Fundo Constitucional do Distrito Federal, pagar indenizações a policiais e bombeiros militares e a policiais civis ativos, inativos e pensionistas:

  • indenização de representação de função ao policial civil pelo exercício de atividades extraordinárias de caráter policial em qualquer órgão ou entidade do GDF; e
  • indenização para a compensação “dos desgastes orgânicos e dos danos psicossomáticos” pelo desempenho de policiamento ostensivo, prevenção e combate a incêndio, salvamento, atendimento pré-hospitalar ou segurança pública

Taxas mais caras
Ainda no Distrito Federal, o Parlamento incluiu na lei que atualizou as taxas cartoriais ( Lei 14.756/23 ) dispositivo vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para determinar que as taxas cartorárias do DF sejam reajustadas anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O reajuste deverá tomar como base o ano de 2016.

Barragens
Quanto ao projeto que deu origem à lei da Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (PNAB), deputados e senadores derrubaram veto para prever o pagamento em dinheiro da indenização às pessoas atingidas por barragens, seja no momento de sua implantação ou rompimento.

Já a reparação por danos morais em processos de remoção compulsória, o pagamento incluirá ainda os casos de descumprimento de condicionantes do licenciamento ambiental relativas ao caso específico. A escrituração e o registro do imóvel atribuído à pessoa no reassentamento deverão ocorrer no prazo máximo de doze meses.

Nova lei de licitações
Na nova lei de licitações e contratos da administração pública, quando houver contratos de repasse ou convênios entre a União e os demais entes com valor global de até R$ 1,5 milhão, o regime simplificado instituído dispensará a análise e o aceite de termo de referência, anteprojeto, projeto, orçamento, resultado do processo licitatório ou outro documento necessário para o início da execução do objeto.

O texto a ser incluído pela Lei 14.770/23 na Nova Lei de Licitações diz que caberá à concedente ou mandatária verificar o cumprimento do objeto pactuado ao final da obra.

O Parlamento também resolveu incluir a permissão para a administração aproveitar o saldo de valores reservados (empenhados) e que seriam pagos a empresa que teve seu contrato rescindido. Esse saldo poderá ser usado para pagar novo contratado a fim de concluir a obra, serviço ou fornecimento de bens.

Por portal Novo Norte

Dois políticos que faziam oposição ao PT são assassinados no Ceará em menos de 48 horas

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Deputado Federal André Fernandes alerta sobre medo de ser a próxima vítima

Dois políticos do Partido Liberal (PL) e conhecidos por sua oposição ao PT foram assassinados em menos de 48 horas no Ceará, gerando alarme entre membros da oposição. O primeiro caso ocorreu na terça-feira, quando o vereador Erasmo Morais foi morto com 47 tiros de fuzil em frente à sua casa no Crato. Dois dias depois, o sargento e suplente de deputado estadual Geilson Pereira Lima encontrou um destino semelhante em Icó, morto brutalmente dentro de um frigorífico.

Ambos os políticos haviam relatado ameaças de morte antes de serem assassinados, e suas mortes levantaram suspeitas de motivação política. Erasmo e Geilson eram figuras ativas na luta contra administrações locais do PT, e suas denúncias de irregularidades em suas respectivas cidades eram conhecidas. A brutalidade e a execução rápida dos assassinatos aumentaram o temor de que esses atos sejam uma tentativa de silenciar vozes dissidentes.

André Fernandes, deputado federal pelo PL-CE, expressou sua indignação e medo em um vídeo divulgado nas redes sociais, onde fala sobre os riscos que corre por sua atuação política. “Eu não vou me acovardar, eu não vou me calar, e eu cobrarei justiça, custe o que custar,” declarou Fernandes, que também teme ser o próximo alvo. Ele fez um apelo para que as investigações sejam conduzidas com rigor e isenção, destacando a urgência de esclarecer os crimes.

Veja o vídeo:

Por portal Novo Norte

Veja como cada senador votou na volta do DPVAT

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O projeto altera o arcabouço fiscal, possibilitando a antecipação de um crédito de cerca de R$ 15 bilhões por causa do aumento da arrecadação no primeiro bimestre deste ano. As informações são do Estadão.

Nesta quarta-feira (8), o Senado aprovou, por 41 votos a 28, o projeto de lei complementar que recria o DPVAT. Agora, o texto depende de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O projeto altera o arcabouço fiscal, possibilitando a antecipação de um crédito de cerca de R$ 15 bilhões por causa do aumento da arrecadação no primeiro bimestre deste ano. As informações são do Estadão.

Alan Rick (União Brasil/AC) – Sim
Marcio Bittar (União Brasil/AC) – Não compareceu
Sérgio Petecão (PSD/AC) – Sim
Davi Alcolumbre (União Brasil/AP) – Sim
Lucas Barreto (PSD/AP) – Não
Randolfe Rodrigues (sem partido/AP) – Sim
Jader Barbalho (MDB/PA) – Sim
Beto Faro (PT/PA) – Sim
Zequinha Marinho (Podemos/PA) – Não compareceu
Carlos Viana (Podemos/MG) – Não
Cleitinho (Republicanos/MG) – Não
Rodrigo Pacheco (PSD/MG) – Presidente (art. 51 RISF)
Eduardo Gomes (PL/TO) – Não compareceu
Irajá (PSD/TO) – Não
Professora Dorinha Seabra (União Brasil/TO) – Sim
Carlos Portinho (PL/RJ) – Não
Flávio Bolsonaro (PL/RJ) – Não
Romário (PL/RJ) – Não
Cid Gomes (PSB/CE) – Sim
Janaina Farias (PT/CE) – Sim
Eduardo Girão (Novo/CE) – Não
Rodrigo Cunha (Podemos/AL) – Não compareceu
Renan Calheiros (MDB/AL) – Sim
Fernando Farias (MDB/AL) – Não compareceu
Fabiano Contarato (PT/ES) – Sim
Marcos do Val (Podemos/ES) – Não compareceu
Magno Malta (PL/ES) – Não compareceu
Hamilton Mourão (Republicanos/RS) – Não
Ireneu Orth (PP/RS) – Não
Paulo Paim (PT/RS) – Sim
Fernando Dueire (MDB/PE) – Sim
Humberto Costa (PT/PE) – Sim
Teresa Leitão (PT/PE) – Sim
Laércio Oliveira (PP/SE) – Sim
Alessandro Vieira (MDB/SE) – Sim
Rogério Carvalho (PT/SE) – Sim
Astronauta Marcos Pontes (PL/SP) – Não
Giordano (MDB/SP) – Não compareceu
Mara Gabrilli (PSD/SP) – Não compareceu
Margareth Buzetti (PSD/MT) – Sim
Jayme Campos (União Brasil/MT) – Sim
Wellington Fagundes (PL/MT) – Não
Styvenson Valentim (Podemos/RN) – Não
Rogério Marinho (PL/RN) – Não
Zenaide Maia (PSD/RN) – Sim
Nelsinho Trad (PSD/MS) – Sim
Soraya Thronicke (Podemos/MS) – Sim
Esperidião Amin (PP/SC) – Não
Ivete da Silveira (MDB/SC) – Sim
Jorge Seif (PL/SC) – Não
Jorge Kajuru (PSB/GO) – Sim
Vanderlan Cardoso (PSD/GO) – Não compareceu
Wilder Morais (PL/GO) – Não
Confúcio Moura (MDB/RO) – Sim
Jaime Bagattoli (PL/RO) – Não
Marcos Rogério (PL/RO) – Não
Mecias de Jesus (Republicanos/RR) – Sim
Dr. Hiran (PP/RR) – Sim
Chico Rodrigues (PSB/RR) – Sim
Leila Barros (PDT/DF) – Sim
Damares Alves (Republicanos/DF) – Não compareceu
Izalci Lucas (PL/DF) – Não
Otto Alencar (PSD/BA) – Sim
Jaques Wagner (PT/BA) – Sim
Angelo Coronel (PSD/BA) – Sim
Ana Paula Lobato (PDT/MA) – Sim
Weverton (PDT/MA) – Sim
Eliziane Gama (PSD/MA) – Sim
Efraim Filho (União Brasil/PB) – Sim
Daniella Ribeiro (PSD/PB) – Não compareceu
Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB) – Sim
Omar Aziz (PSD/AM) – Sim
Plínio Valério (PSDB/AM) – Não
Eduardo Braga (MDB/AM) – Sim
Flávio Arns (PSB/PR) – Sim
Sérgio Moro (União Brasil/PR) – Não
Oriovisto Guimarães (Podemos/PR) – Não
Rogério Marinho (PL/RN) – Não
Soraya Thronicke (Podemos/MS) – Sim
Esperidião Amin (PP/SC) – Não
Ivete da Silveira (MDB/SC) – Sim

Por portal Novo Norte