Audiência discutirá a criação do Conselho do Esporte de Macaé

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Marvel Maillet convida toda a sociedade, atletas, competidores da cidade para participarem da Audiência Pública

Vereador Marvel Maillet quer promover e melhorar as ações esportivas na cidade

Para desenvolver, intensificar e melhorar a qualidade do esporte em Macaé, o vereador Marvel Maillet (REDE) convida toda a sociedade, atletas, competidores da cidade para participarem da Audiência Pública que vai discutir a criação do Conselho do Esporte de Macaé. O evento será no sábado (18), às 9h30, no Museu do Legislativo, a antiga Câmara de Macaé, localizada na Av. Rui Barbosa, no Centro.

“Esporte é saúde, é qualidade de vida, é educação, é segurança pública. Macaé se destaca em várias modalidades esportivas e nas competições com grandes atletas que representam e trazem títulos para a cidade”, ressalta Marvel.

Vereador comenta ainda que o Conselho será formado por 12 membros da sociedade civil e do poder público, que irão acompanhar a execução do calendário municipal anual esportivo e de lazer na cidade e na região serrana, além de fiscalizar os projetos e as condições dos materiais destinados às atividades físicas.

Marvel destaca a Lei Municipal 2.756/2006 que institui o Programa Bolsa Atleta. “É fundamental esse incentivo para valorizar e dar condições para os nossas atletas para custearem campeonatos, alimentação, passagens. Infelizmente nossos atletas precisam fazer rifas, correr atrás de patrocinadores para se manter no esporte”, disse.

O Conselho irá contribuir com sugestões, propor e acompanhar seminários, eventos e cursos relativos ao esporte. A meta será o fortalecimento das atividades esportivas e de lazer em Macaé.

Macaenses reivindicam inclusão social e preservação ambiental

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As mães pediram a realização de uma nova audiência pública na Câmara Municipal

Na Tribuna Cidadã foram defendidas as causas dos autistas e das corujas da Praia Campista

As mães e representantes do movimento Movidos Pelo Autismo (Mopam), Caroline Mizurine e Lúcia Anglada estiveram novamente na Tribuna Cidadã na última quarta-feira (29), na Câmara Municipal de Macaé. Elas voltaram a reivindicar melhorias na educação e na saúde para autistas e pessoas com deficiências. Na ocasião, a pedagoga Jane da Costa também apresentou a Escola Viveiro a Céu Aberto, um projeto de educação ambiental que visa a proteção das corujas-buraqueiras e seu ecossistema.

Conforme esclareceu Caroline, essa é a quarta vez que o Mopam vem ao Legislativo com o propósito de conseguir inclusão efetiva dos autistas nas escolas. “Muitos colégios do município ainda não possuem salas multifuncionais e outros que dispõem desse espaço não conseguem realizar dois atendimentos semanais, que é o mínimo recomendado.”

Caroline também frisou que não basta aceitar o autista na escola, é preciso que a sua inclusão seja efetiva. Isto é, dar condições de aprendizado para todos os alunos. “Entendemos que nem tudo é preconceito. Muitas vezes é falta de informação. Por isso fazemos esse trabalho com o Mopam, realizando palestras nas escolas e ocupando espaços como a Tribuna Cidadã”.

Já Lúcia Anglada denunciou a falta de terapeutas na saúde para atender pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para ela, o ideal seria ter um centro de referência no tratamento de pessoas com TEA. Contudo, enquanto isso não acontece, é preciso aumentar o número de profissionais para dar conta da demanda. “Buscamos mais empatia do poder público, autoridades e população para essa causa.”

As mães ainda pediram a realização de uma nova audiência pública. Dessa vez, com maior presença dos parlamentares e de algum representante do Executivo. O vereador Márcio Bittencourt (MDB) – quem presidiu a Tribuna e a última audiência pública sobre o tema – declarou total apoio à causa.

Maxwell Vaz (SD), autor de duas emendas ao orçamento municipal aprovadas em 2016 e 2017, para a criação de uma clínica-escola especializada no tratamento do autismo na cidade, também se disse sensível à causa. “Vou continuar cobrando do Executivo a concretização de tais propostas, já aprovadas e com previsão orçamentária”.

SOS Corujas-Buraqueiras

O segundo momento da Tribuna Cidadã foi usado por Jane Ribeiro para chamar a atenção dos presentes para a necessidade de proteger as corujas-buraqueiras que vivem na restinga da Praia Campista. “Há pelo menos seis corujas que vivem naquela área e estão se reproduzindo. Se não fizermos nada para protegê-las, elas podem desaparecer desse ambiente.”

Segundo Jane, a maior ameaça atualmente são as linhas chinesas e o cerol, usados para soltar pipa. Mas há também quem use o espaço para a recreação e a prática esportiva, ameaçando as aves que vivem em buracos na terra. “Sabemos que não há uma praça para o lazer dos frequentadores daquela região, por isso queremos legalizar o projeto e garantir a proteção do solo, da restinga e das espécies que vivem ali.”

Bolsonaro foi aclamado pelo povo após “dar show” na Globo

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Multidão esperava o presidente na saída dos estúdios da emissora

Nesta segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro participou de uma entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo. E ao deixar os estúdios da emissora, o presidente foi recepcionado por uma multidão acalorada.

O presidente retribuiu o carinho do povo presente e chegou até a abraçar crianças.

– Queria dizer pra vocês que estou fazendo a minha parte, lutando pela liberdade do nosso Brasil, defendendo a família. Queria agradecer a Deus por este momento e por esta missão – disse o presidente aos presentes.

A sabatina foi a primeira de uma série que o Jornal Nacional irá promover. Ainda serão sabatinados Ciro Gomes, Luiz Inácio Lula da Silva e Simone Tebet.

Por Portal Novo Norte

Em discurso no BRICS, Lula defende solução para guerra na Ucrânia e cobra modernização de instituições multilaterais

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O presidente Lula discursa diante de líderes dos países do BRICS (além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de convidados na plenária ampliada em Joanesburgo. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Para o presidente, bloco tem condições de propor novos parâmetros de financiamento e fomento com bases sustentáveis para reduzir desigualdades e auxiliar nações em desenvolvimento

presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender uma solução de paz para o conflito entre Rússia e Ucrânia, ressaltou a importância da atuação dos demais países na busca dessa articulação e indicou potenciais caminhos para uma nova abordagem nas relações multilaterais. Lula se manifestou em discurso na cúpula ampliada do BRICS, na manhã desta quarta-feira, 23/8, em Joanesburgo, na África do Sul.

Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. Estamos prontos a nos juntar a um esforço que possa efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura. Todos sofrem as consequências da guerra. As populações mais vulneráveis nos países em desenvolvimento são atingidas desproporcionalmente”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

» Íntegra do discurso do presidente Lula

» Fotos em alta resolução (Flickr)

“Não podemos nos furtar a tratar o principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia e tem efeitos globais. O Brasil tem uma posição histórica de defesa da soberania, da integridade territorial e de todos os propósitos e princípios das Nações Unidas. Achamos positivo que um número crescente de países, entre eles os países do BRICS, também esteja engajado em contatos diretos com Moscou e Kiev”, afirmou.

Para o presidente, o caminho para a paz ainda é longo, mas precisa ser trilhado. Em sua visão, não são apenas as populações dos dois países que sofrem as consequências do conflito, mas de forma indireta as de outras regiões, especialmente países em desenvolvimento, que lidam com problemas na distribuição global de alimentos.

“Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. Estamos prontos a nos juntar a um esforço que possa efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura. Todos sofrem as consequências da guerra. As populações mais vulneráveis nos países em desenvolvimento são atingidas desproporcionalmente”.

LIMITAÇÕES – Em seguida, o presidente abordou as falhas das instituições globais evidenciadas não só pela guerra na Ucrânia, mas por invasões contra vários países ao longo das últimas décadas, à revelia do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

“A guerra na Ucrânia evidencia as limitações do Conselho de Segurança. Os países do BRICS devem atuar como força pelo entendimento e pela cooperação. Nossa disposição está expressa nas contribuições da China, da África do Sul e de meu próprio país para os esforços de solução do conflito na Ucrânia. Muitos outros conflitos e crises não recebem atenção devida mesmo causando vasto sofrimento para as suas populações. Haitianos, iemenitas, sírios, líbios, sudaneses e palestinos, todos merecem viver em paz”, ressaltou.

DESIGUALDADE – O foco em conflitos militares, segundo Lula, é um dos fatores que resulta na ampliação da desigualdade no mundo. Para ele, é inaceitável que gastos militares globais em um único ano ultrapassem 2 trilhões de dólares, enquanto a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) indica que 735 milhões de pessoas passam fome todos os dias no mundo.

Para o presidente, a questão se reflete também em outras agendas, como as do desenvolvimento sustentável, do financiamento aos países em desenvolvimento e o enfrentamento das mudanças climáticas.

“Vemos o maior aumento da desigualdade entre os países em três décadas. Em 30% das metas da Agenda 2030, estagnamos ou andamos para trás. É muito difícil combater a mudança do clima enquanto tantos países em desenvolvimento ainda lidam com a fome, a pobreza e outras violências”, completou Lula.

CAMINHOS – Além do diagnóstico, o líder brasileiro apontou caminhos. Ressaltou que o Brasil está recuperando o protagonismo na agenda ambiental. Citou a Cúpula da Amazônia, realizada no início do mês, como marco para que países em desenvolvimento com florestas tropicais atuem em conjunto nas conferências internacionais do clima biodiversidade.

Lula enfatizou que o desenvolvimento sustentável e a descarbonização das economias são meios para combater as mudanças climáticas, mas entende que essa trilha deve levar em consideração o bem-estar das populações, com empregos dignos. E cobrou dos países ricos o cumprimento de promessas de investimento e financiamento.

“Precisamos de um sistema financeiro internacional que, ao invés de alimentar as desigualdades, ajude os países de baixa e média renda a implementarem mudanças estruturais”, afirmou.

Para o presidente, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS é uma das peças fundamentais para oferecer alternativas de financiamento adequadas às necessidades do Sul Global. E voltou a citar a possibilidade de criação de uma moeda específica para transações comerciais e de investimento entre membros do bloco.

“Aumenta nossas opções de pagamento e reduz nossas vulnerabilidades”, disse, enfatizando que o grande interesse de outras nações em integrar o bloco é retrato da consolidação do BRICS no cenário internacional.

O QUE É – O BRICS é uma parceria entre cinco das maiores economias emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No total, o grupo representa mais de 42% da população mundial, 30% do território do planeta, 23% do PIB global e 18% do comércio internacional.

O grupo, que não incluía a África do Sul e era chamado apenas de BRIC (termo criado por um analista da Goldman Sachs em um artigo sobre economias emergentes em 2001), se reuniu formalmente pela primeira vez às margens da Assembleia Geral da ONU de 2006, em Nova York.

A primeira cúpula dos BRICs aconteceu em 2009, na cidade de Ecaterinburgo, na Rússia. Dois anos mais tarde, durante a terceira cúpula, em Sanya (China), a África do Sul passou a fazer parte do bloco.

O diálogo entre os países se dá em três pilares principais: cooperação em política e segurança, cooperação financeira e econômica, e cooperação cultural e pessoal. Cerca de 150 reuniões são realizadas anualmente em torno desses pilares.

O principal objetivo do bloco, por meio da cooperação, é alterar o sistema de governança global, com uma reforma de mecanismos como o Conselho de Segurança da ONU, além de introduzir alternativas às instituições como o FMI e o BID para o fomento às economias emergentes, como é o caso do NDB.

Por Secom Gov Federal

TSE aprova resoluções sobre voto impresso e pesquisas eleitorais

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O presidente do TSE, ministro Luiz Fux, alertou que a mudança proposta aumentará o tempo de votação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou em sessão realizada nesta quinta-feira (01) uma resolução que estabelece o registro impresso do voto nas eleições de 2018. De acordo com a minuta, a impressão tem como objetivo contabilizar os votos pela urna eletrônica e também confirmar ao eleitor a correspondência entre o voto exibido na tela e o registro impresso. Em caso de uma eventual perda do resultado da votação, o registro poderá auxiliar a recuperação das informações.

Em seu voto, favorável à resolução, o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, alertou que a mudança proposta aumentará o tempo de votação, além de apresentar dificuldade ao eleitor analfabeto e deficiente visual no momento de conferir o registro impresso. Fux defendeu ainda que o TSE promova uma campanha massiva de esclarecimento em relação à novidade. Também recomendou que qualquer solução adotada seja testada e aperfeiçoada ao longo de sua implantação.

“Ou seja, tanto os procedimentos de votação a serem definidos quanto os equipamentos a serem desenvolvidos e integrados ao sistema eletrônico já existente devem ser amplamente examinados, testados e aperfeiçoados em subsequentes pleitos eleitorais”.

Funcionamento

A resolução não irá alterar em nada o ato de votar. A mudança determina que 30 mil urnas eletrônicas do país tenham acopladas a elas um módulo de impressão. Após o voto do eleitor, um registro dele será impresso e depositado automaticamente em uma urna plástica descartável, em um espaço inviolável – fazendo com que o eleitor não tenha contato manual com o registro de seu voto.

No voto impresso haverá um código para garantir a autenticidade das informações e as escolhas do eleitor, além de mecanismos de controle. Nele, não constará nenhum dado que permita a identificação do eleitor. Terminada a votação, caberá à Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica a responsabilidade pela organização e condução dos trabalhos de verificação dos registros.

A intenção é que até 2028 todas as urnas do país sejam contempladas com o instrumento. O TSE tem até o dia 13 de abril para definir a quantidade mínima de seções com voto impresso em cada Estado. Caberá aos Tribunais Regionais Eleitorais, no entanto, determinar quais municípios, zonas e seções irão implementar a medida ainda este ano.

Pesquisas eleitorais

A outra resolução aprovada trata das Pesquisas Eleitorais. De acordo com as regras estabelecidas em lei e disciplinadas pela resolução, a partir do dia 1º de janeiro do ano da eleição, as entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou candidatos são obrigadas a fazer o registro no TSE com até cinco dias antes da sua divulgação.

Além da metodologia e período de realização da pesquisa, a empresa deve informar o seu CNPJ, valor e origem dos recursos despendidos no trabalho; o plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução, nível econômico do entrevistado e área física de realização do trabalho a ser executado, nível de confiança e margem de erro, com a indicação da fonte pública dos dados utilizados; o questionário completo aplicado ou a ser aplicado; quem pagou pela realização do trabalho e seu número de inscrição no CPF ou no CNPJ; cópia da respectiva nota fiscal; nome do estatístico responsável pela pesquisa, acompanhado de sua assinatura com certificação digital e o número de seu registro no Conselho Regional de Estatística competente; e a indicação do município abrangido pela pesquisa, bem como dos cargos aos quais se refere.

No dia 7 de outubro deste ano, os eleitores brasileiros vão às urnas para escolher o novo presidente da República, bem como os governadores de estado, os senadores e os deputados federais, estaduais e distritais.

 

 

Câmara se prepara para votar novas contas do prefeito

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Vereadores se reúnem hoje em sessão extraordinária para votar projetos do governo

Vereadores da base aliada do governo já antecipam posicionamento sobre parecer do TCE

Independente da análise do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE), ainda sob suspeição por conta da prisão de conselheiros investigados pela Operação Lava Jato, a avaliação do desempenho fiscal do governo, sobre a gestão aplicada em 2016, já conta com o número de votos suficientes para ter aprovação no plenário do Legislativo.

Assim como ocorreu com as contas de 2015, aprovada com folga pela base aliada do governo na sessão ordinária de quarta-feira (22), a análise sobre a gestão fiscal do Executivo referente a 2016, está prestes a entrar na pauta de votação da Casa. E mais um episódio de ataques da oposição e defesas da situação está sendo ensaiado.

Tão orgânicos como a fidelidade às legendas partidárias, os nove vereadores que votam de acordo com os interesses do governo, seguem aliados ao prefeito. E até mesmo a rebeldia de formalizar um projeto político focado na sucessão em 2020, que possui Welberth Rezende (PPS) como o futuro cabeça de chapa, não abalou esta relação, configurada através do chamado “voto político”.

O peso que a aprovação das contas do prefeito possui sobre a independência nas relações entre o Legislativo e o Executivo pode ser medido através do discurso do vereador novato Christino Gelinho (PTC). Apesar de ter sido um dos 10 votos favoráveis à aprovação das contas, ele bradou e negou ter se aliado ao prefeito, embora não esconda a vontade de visitar o quarto andar da sede do Executivo, o Palácio da Rua da Praia.

Da oposição, fica marcado o esforço de se debruçar sobre a análise do TCE ao destrinchar um calhamaço de papel, de quase 200 páginas com números e expressões técnicas, os cinco vereadores que seguem a bravura de se voltarem contra o prefeito, cumprem seu papel, ao marcar o lado oposto do plenário.

E quem assistiu a discussão de quarta-feira, fica sem compreender todos os descaminhos que apenas a política é capaz de provocar neste processo.

Apesar do corpo instrutivo do TCE, formado por técnicos que verdadeiramente avaliam o desempenho da gestão municipal, indicar a rejeição das contas por identificar despesas não previstas, pagamentos sem a devida previsão orçamentária e até déficits, o voto político dos relatores e conselheiros do Tribunal é o que garante a aprovação prévia das contas. A Câmara só faz o seu papel, sendo oposição ou situação.

Em palestra, vice de Bolsonaro diz que 13º salário é ‘jabuticaba brasileira’

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Por Marcelo Osakabe

O general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições presidenciais foi filmado criticando o 13º salário e o abono salarial de férias em uma palestra para lojistas em Uruguaiana (RS) na última terça-feira, 25.

No evento, promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade, Mourão critica os benefícios trabalhistas quando passa ao tema da reforma trabalhista. “Temos algumas jabuticabas que a gente sabe que é uma mochila nas costas de todo empresário brasileiro. Jabuticabas brasileiras: 13º salário. Se a gente arrecada doze, como pagamos treze? É complicado.”

“O Brasil é o único lugar que a gente, quando entra em férias, ganha mais”, emenda, ao comentar sobre o abono salarial que concede, ao trabalhador, um terço do salário quando este entra em férias. “São coisas nossas, essa legislação sempre dita social, mas com o chapéu dos outros, não o do governo”, finalizou.

Procurada, a assessoria do candidato a vice confirmou a presença de Mourão no evento em Uruguaiana, mas disse que não vai comentar o caso no momento.

Na manhã desta quinta-feira, 27, o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) comentou as declarações do vice de Bolsonaro. “Eu não posso ser a favor, como disse o general Mourão, que 13º é jabuticaba brasileira. Não é possível achar que o trabalhador que sua a camisa, que trabalha e às vezes é explorado, não ter direito (ao benefício)”, disse.

A campanha tucana avalia se consegue incluir, já na propaganda que irá ao ar esta noite, o trecho em que Mourão dá as declarações. O vídeo foi repassado aos jornalistas pela assessoria do tucano Geraldo Alckmin.

Polarização política desemboca em violência

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Por Matheus Lara, com colaboração de Filipe Strazzer e Yuri Silva

O acirramento da política em meio à disputa eleitoral tem desembocado em episódios de violência física e até um assassinato. Nos últimos dias, foram registrados no País diversos casos de agressão por motivação política, o que analistas veem como uma realidade das eleições de 2018.

Até o líder das pesquisas de intenção de voto na disputa presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) – que disputa o segundo turno contra Fernando Haddad (PT) -, foi alvo. Ele levou uma facada durante ato de campanha.

O caso mais extremo ocorreu na capital baiana, horas após a votação em primeiro turno. Depois de se envolver em uma discussão na qual defendia o candidato petista, o mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê, de 63 anos, foi assassinado a facadas dentro de um bar. Segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, o autor das facadas tinha chegado ao local gritando o nome do candidato do PSL.

O barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana, de 36 anos, autor das 12 facadas que mataram o mestre de capoeira, foi preso em flagrante. Nesta quarta-feira, 10, a prisão foi transformada em preventiva.

Bolsonaro

Na terça-feira, 9, Bolsonaro foi questionado sobre o assassinato de Moa do Katendê. “A pergunta deveria ser invertida. Quem levou a facada fui eu. Se um cara lá que tem uma camisa minha comete um excesso, o que tem a ver comigo? Eu lamento, e peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle.”

Na quarta, ele voltou ao assunto em seu Twitter. “Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar.” Em uma segunda postagem, disse haver um “movimento orquestrado forjando agressões” para o prejudicar, “nos ligando ao nazismo, que, assim como o comunismo, repudiamos”.

Youtuber e agora eleito deputado estadual por São Paulo, Arthur Moledo do Val (DEM) relatou em sua rede social uma agressão durante ato de sua campanha. Ele disse que foi abordado por um homem que teria se identificado como anarquista. O então candidato conseguiu desviar da agressão, mas caiu e lesionou o braço. À reportagem, ele disse receber ameaças com frequência, mas não vê a campanha como violenta. “Sofro ameaças praticamente toda semana na minha página, mas não sofri mais violência do que as pessoas no dia a dia.”

O cineasta Guilherme Daldin registrou boletim de ocorrência em Curitiba no domingo. Ele disse estar em frente a bar onde comemorava a eleição de um deputado quando foi atropelado. Vestia camiseta com o rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Lava Jato – e acusa o motorista de agir deliberadamente.

“É intolerância, intransigência, falta de respeito por posicionamento. Mas é uma situação que foi criada pelos dois lados. Muita gente vem sendo hostilizada desde 2013, mas agora a situação está mais radical a partir do momento em que surge outra grande polarização, agora entre PT e Bolsonaro”, disse a cientista política Vera Chaia, da PUC-SP.

‘Homofobia’

Em Porto Alegre, uma jovem de 19 anos relatou ter sido atacada na noite de segunda. A vítima, que não teve o nome revelado, disse que voltava para casa quando, aos descer do ônibus, foi seguida por três homens, agredida e teve a barriga marcada com traços semelhantes a uma suástica – símbolo do nazismo. Segundo o delegado Paulo César Jardim e a advogada da jovem, ela teria sido vítima de homofobia por usar adesivo com a bandeira do arco-íris e a inscrição #Elenão, referência ao movimento de mulheres contra Bolsonaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rodrigo Neves defende criação de polos universitários no Norte Fluminense

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Fotos: Alex Ramos

Candidato a governador é o primeiro a visitar o interior do estado desde o início da campanha

Em visita ao Norte Fluminense nesta quinta-feira, 25, o candidato a governador pelo PDT, Rodrigo Neves, assumiu compromisso de investir em infraestrutura, geração de emprego e educação superior e profissionalizante na região.

Pela manhã Rodrigo Neves participou de caminhada em Macaé e à tarde em Campos dos Goytacazes, acompanhado pelo candidato a vice-governador, Felipe Santa Cruz, e pelo ex-prefeito macaense, Riverton Mussi, candidato a deputado federal.

Em Macaé, o pedetista falou sobre como vai resolver as carências da cidade e gerar empregos. “Vamos criar frentes de trabalho para levar água e esgoto tratado para São Gonçalo, Baixada Fluminense e também o interior, como aqui em Macaé onde, até hoje, a população não tem abastecimento de água regular”, afirmou Rodrigo Neves.

Em Campos, o candidato a governador destacou a necessidade de oferecer cursos técnicos de qualidade em núcleos das universidades estaduais UERJ e UENF a serem criados na região. “Vamos desenvolver cursos de graduação e pós-graduação com investimento pesado em ensino superior e qualificação profissional que sejam capazes de formar a juventude para ter melhores oportunidades de emprego e de vida”, concluiu.

Joice fala do PL, e Frias reage: “Sabe nem de quem apanhou”

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Comentários foram registrados nas redes sociais, nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira (7), a deputada Joice Hasselmann se manifestou sobre a decisão do Partido Liberal (PL) do Paraná de acionar a Justiça para cassar o mandato do ex-juiz Sergio Moro, que foi eleito senador no pleito deste ano. Por seu comentário, a parlamentar ganhou uma resposta do ex-secretário especial de Cultura, Mario Frias.

Hasselmann criticou a família do presidente Jair Bolsonaro.

– Moro ajudou Bolsonaro nas eleições — é inegável que seu apoio fez diferença. Pois bem, o PL, partido de Bolsonaro, foi à Justiça para tentar cassar o mandato de Moro. Esta é a gratidão da família Bolsonaro. (ação corre em segredo de Justiça!) – escreveu, no Twitter.

Ao reagir, Frias lembrou de quando Joice foi agredida dentro de seu apartamento funcional, em Brasília. O caso aconteceu em julho de 2021. Em agosto do mesmo ano, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu que a deputada sofreu “queda da própria altura” e que não foi vítima de violência doméstica ou de agressão por terceiros.

– Se metendo tanto em assuntos alheios e até hoje não sabe de quem apanhou dentro da própria casa – respondeu o ex-secretário.

O PL do Paraná decidiu acionar o Tribunal Regional Eleitoral do estad0 (TRE-PR) para pedir a cassação do mandado de Moro. A sigla alega que a campanha do ex-juiz teria sido marcada por irregularidades financeiras.

A informação foi dada nesta quarta-feira (7) pelo site Poder360. Na ação apresentada à Justiça Eleitoral, o PL fala em irregularidades em gastos e doações e pede que elas seja julgadas. Caso a Corte decida cassar o mandato de Moro, a vaga pode ser ocupada por Paulo Martins (PL-PR).

Em suas redes sociais, Moro chamou o episódio de “tapetão” e disse não temer nada.

– Soube pela imprensa que Fernando Giacobo, presidente do PL/PR, e Paulo Martins, segundo colocado nas eleições paranaenses, ingressaram com ação buscando cassar meu mandato de Senador. Anote esses nomes. Maus perdedores que resolveram trabalhar para o PT e para os corruptos. Da minha parte, nada temo, pois sei da lisura das minhas eleições. Agora, impressiona que há pessoas que podem ser tão baixas. O que não conseguem nas urnas, tentam no tapetão – apontou.

Por Portal Novo Norte