Ações de conscientização do Outubro Rosa são cobradas

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Vereadores voltaram a discutir demanda de exames de mamografia na cidade

Requerimento de Marvel Maillet volta a acender embate sobre falta de mamógrafo

A realização de ações previstas que irão marcar o Outubro Rosa em Macaé foram cobradas ontem (2) pela Câmara de Vereadores à rede municipal de Saúde. O pedido foi marcado pelo requerimento assinado pelo vereador Marvel Maillet (REDE), que reacendeu o debate sobre a falta de mamógrafos para a realização de exames gratuitos na cidade.

“É triste saber que ainda falta esse equipamento na rede pública. Sabemos que o diagnóstico precoce ajuda a garantir a cura. Além de marcar esta cobrança, o Outubro Rosa permite que informações sobre uma série de apoios ao paciente pode ser propagado, auxiliando as pessoas que encaram esse problema. Há benefícios sociais, isenção de impostos e acesso a programas de transferência de renda que ajudam no tratamento e isso pode ser informado às pessoas”, disse Marvel.

O vereador destacou que o paciente com câncer possui direito à quitação de financiamento de imóvel, junto a Caixa Econômica, além de pagamentos de benefícios do PIS e redução de impostos para a cobrança de veículos adaptados. “A população hoje está sendo enganada! Não está sendo mais feito o exame de mamógrafos na cidade, e isso é um absurdo. O diagnóstico dá ao paciente o direito a uma série de benefícios que ajudaria a amenizar a sua dor. Esperamos que, neste ano, o governo aja de forma diferente”, cobrou o parlamentar.

Líder da oposição, Maxwell Vaz (SD) voltou a defender a abertura de uma Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) na Saúde, como forma de buscar soluções para estes e outros problemas identificados na rede. “Essa Câmara não se faz ser respeitada! Vamos abrir a CPI! Vamos chamar quem tem que responder, para vir aqui dar explicações à sociedade. Essa é a nossa atribuição como vereador: ser fiscal do dinheiro público, defendendo os anseios da população”, defendeu.

Presidente da Câmara, Dr. Eduardo (PPS) apontou que o câncer de mama mata um terço das mulheres que são diagnosticadas tardiamente. “O que se deveria massificar é a mamografia, de alta resolução, nas mulheres acima dos 30 anos, uma vez por ano. É um exame tão barato e eficaz que não tem porque ser preservado. É inadmissível que esse preventivo não esteja disponível na rede pública”, pontuou.

Turismo será debatido em audiência pública

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Vereador Marvel Maillet defendeu políticas públicas para fomentar o turismo na cidade - Ivana Gravina Divulgação

Encontro acontecerá no parlamento municipal no próximo dia 21 de março

O potencial de turismo para a geração de negócios, fortalecimento da base da economia da cidade, com potencial de criar empregos, será debatido em audiência pública agendada pela Câmara de Vereadores para o próximo dia 21 de março.

O debate acontecerá com base no requerimento 071/2019, de autoria do vereador Marvel Maillet (REDE), aprovado ontem (27) por unanimidade pelo plenário.“Temos uma cidade com grandes atrativos naturais que são favoráveis ao estímulo do turismo. Infelizmente não existem políticas públicas focadas em ampliar esse potencial, como base para a economia da cidade e geração de empregos. Já há um pontapé com o passeio para as ilhas. Porém, existem outras atividades a serem desenvolvidas, especialmente na Serra”, defendeu Marvel.

O vereador Maxwell Vaz (SD) defendeu a proposta e indicou uma série de ações que deveriam ser realizadas pelo governo para potencializar o setor. “A região serrana não tem estrutura, com exceção do Sana, para receber turismo. Inclusive a atividade torna o distrito uma região à parte de toda Macaé.

Os últimos governantes sempre prometeram obras para aquela área, mas nada acontece. E o governo atual já demonstrou que essa não é a sua prioridade. Hoje a secretaria dedicada ao setor é apenas uma cabide de emprego”, apontou Maxwell.

MP do Emprego: uma das medidas para enfrentar a crise na área da saúde

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Foto Divulgação/ Jane de Araújo

Relatório de Christino segue para análise do plenário da Câmara

A comissão mista do Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira (17), por 14 votos a 1, o relatório da MP do Emprego (MP 905), do deputado federal Christino Áureo (PP-RJ). O parecer de Christino- que passa a ser da comissão- tem como objetivo garantir a ampliação de oportunidades de trabalho para jovens e os que têm mais de 55 anos, a chamada geração prateada. O parecer segue para a análise dos plenários da Câmara e do Senado Federal.

– A aprovação da MP 905, na comissão mista, representa um avanço na geração de empregos, especialmente no momento em que o Brasil estava saindo de uma recessão econômica e agora enfrenta uma crise na área da saúde. O objetivo do chamado Contrato Verde e Amarelo é estimular o empregador, por meio da redução dos custos de contratação, a gerar oportunidades de trabalho para jovens dos 18 aos 29 anos. As pessoas com mais de 55 anos e que estão sem trabalho há um ano também foram contempladas no nosso relatório – afirmou Christino.

Microcrédito
Além da geração de empregos, a MP 905, segundo Christino, é o principal projeto para a economia brasileira, pois amplia a concessão do chamado microcrédito para pequenas empresas ou empreendedores individuais.

– Atualmente, o estoque acumulado para microcrédito é da ordem de R$ 5 bi. Portanto, ao tornarmos o acesso ao microcrédito mais simples, vamos estimular a concorrência a baixar os encargos e conseguirmos cumprir a meta estabelecida pelo governo federal, de R$ 40 bi, no final de 2022 – explica o relator.

Taxação
A taxação de 7,5% do seguro-desemprego, obrigatória no texto do governo federal, passa a ser opcional, no parecer apresentado pelo deputado Christino Áureo à comissão mista do Congresso. Segundo ele, é inaceitável que o desempregado pague pelos programas de emprego. Por essa razão, o relator conseguiu junto à Comissão Mista de Orçamento uma reserva orçamentária de R$ 1,5 bilhão para compensar os custos no primeiro ano do programa.

Relatório
O deputado voltou a agradecer a todos que participaram da construção do relatório da MP do Emprego, que recebeu 1.928 sugestões, sendo mais de 500 acatadas por ele. Em sua opinião, o debate foi enriquecedor com integrantes e não integrantes da comissão especial, instituições de trabalhadores, empregadores e entidades convidadas para as audiências públicas.

– Agora, vamos ter a oportunidade de tratar da MP 905 nos plenários da Câmara e do Senado e fazer com que essa medida provisória seja aprovada até abril, e vire lei para vencermos esse momento difícil de crise na saúde pública. Se Deus quiser vamos superar esse surto dentro da pandemia com o fomento no mercado de trabalho – conclui Christino.

Senado vota projeto que torna CPF único número de identificação

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Divulgação

Texto retorna à Câmara

O Senado aprovou nesta terça-feira (28), em votação simbólica, o projeto de lei que estabelece que o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) será o “número único e suficiente” para identificação do cidadão em todos os bancos de dados do poder público. O relator do projeto, senador Esperidião Amin (PP-SC), acatou duas emendas apresentadas ao texto e, com a mudança, o texto retorna à Câmara dos Deputados para nova análise.

Amim explicou que o projeto não invalida os demais documentos de identificação. “O objetivo da proposição é estabelecer um único número ao cidadão para que ele possa ter acesso aos seus prontuários no SUS [Sistema Único de Saúde]; aos sistemas de assistência e previdência social, tais como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada e registros no INSS; às informações fiscais e tributárias; ao exercício das obrigações políticas, como alistamento eleitoral e voto”, disse.

Pelo texto aprovado no Senado, o número de inscrição no CPF deverá constar nos cadastros e nos documentos de órgãos públicos, no registro civil de pessoas naturais ou nos conselhos profissionais, como certidões de nascimento, casamento ou óbito; no Documento Nacional de Identificação (DNI); no Número de Identificação do Trabalhador (NIT); no registro no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); no Cartão Nacional de Saúde; no título de eleitor; na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); na Carteira Nacional de Habilitação (CNH); no certificado militar; na carteira profissional; e em “outros certificados de registro e números de inscrição existentes em bases de dados públicas federais, estaduais, distritais e municipais”.

Os novos documentos emitidos ou reemitidos por órgãos públicos ou por conselhos profissionais terão como número de identificação o mesmo número de inscrição no CPF. O projeto determina que, para ter acesso a informações e serviços, para o exercício de direitos e obrigações ou para a obtenção de benefícios perante os órgãos e as entidades federais, estaduais, distritais e municipais ou serviços públicos delegados, o cidadão terá que apresentar apenas o CPF, ou outro documento que contenha o número de seu CPF, “dispensada a apresentação de qualquer outro documento”. O mesmo valerá para cadastros, formulários, sistemas e outros instrumentos exigidos dos usuários para a prestação de serviço público.

O relator retirou do texto, ao acatar emenda de senadores, a previsão de que estados, municípios e Distrito Federal poderiam exigir outros números do cidadão em casos excepcionais. 

* Com informações da Agência Senado

‘Vamos nos armar para defender o Simples’, diz presidente do Sebrae

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Por Adriana Fernandes

Com o risco de redução dos repasses para o sistema “S” pelo próximo governo eleito, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo e ao Broadcast(serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a entidade vai defender com unhas e dentes o dinheiro para as micro e pequenas empresas e evitar cortes no Simples, o regime de cobrança simplificada de tributos. Pela previsão da Receita, a renúncia com o Simples em 2019 será de R$ 87,2 bilhões.

Candidatos ao Palácio do Planalto têm falado em revisão do Sistema S (que inclui nove instituições, entre elas Sebrae, Senai, Sesi e Sesc). 

Não são os candidatos, são os economistas. Persio Arida, da candidatura Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Guedes, de Jair Bolsonaro (PSL), Marcos Lisboa (citado por ele como um possível colaborador de Fernando Haddad, do PT)… Eles são economistas com a visão financeira. Querem mexer na contribuição ao Sistema S e mexer no Simples. Falam, mentirosamente, que o Simples é uma renúncia tributária.

Mas está nos dados oficiais da Receita o valor da renúncia. 

É uma premissa falsa a de que o Simples tem o maior limite (de adesão) do mundo. Nos outros países, o ambiente de negócios não é hostil. Não é esse massacre que nós temos. A empresa fora do Simples não sobrevive ao manicômio tributário. O que se tem é uma pressão de voracidade fiscal total.

Há uma pressão para reduzir os repasses do Sistema e mudar o Simples. 

Diante dessa realidade, vai ter uma bruta mobilização nossa, porque temos uma rede no Brasil inteiro para defender o nosso objeto, que é o Simples. Vamos nos armar com unhas e dentes. Para nós, o Simples é nossa linha de defesa. Se eles apresentarem um sistema tributário fantástico vamos rever o Simples, criar condições para o crescimento dentro do regime único. Temos de sentar à mesa, não posso adiantar. Ainda depende de um debate grande.

O que o Sebrae propõe para o Simples?

Conseguimos travar um limite de R$ 3,6 milhões de faturamento anual para o ICMS e de R$ 4,8 milhões para os tributos da Receita. A ideia é juntar tudo num limite de R$ 4,8 milhões.

O sr. quer subir mais? O Brasil vai virar um país de micro e pequenas empresas?

Já é. Nós somos 98% dos empregos e das empresas.

Depois da MP que retirou recursos do Sebrae para os museus, o sr. tem dito que o Sebrae é diferente do Sistema S. Por quê? 

O Sebrae é genericamente colocado como sistema S. Mas o sistema S foi originado de federações sindicais. O Sebrae foi criado como serviço social autônomo à semelhança do sistema das entidades sindicais, mas ele é excêntrico. Os demais têm uma administração vertical, sindical. O Sebrae não é assim.

Onde o sr. quer chegar? 

Vou direto ao ponto. A caixa preta é a administração de recursos do imposto sindical, protegido pela Constituição.

O sr. está falando das demais entidades do Sistema S? 

Das demais. Às vezes, misturava a conta do Sistema S com sindicato. Por isso, os trabalhadores estão bravos, porque cortaram o imposto sindical. Os sindicatos dizem ‘vocês cortaram nossa contribuição sindical’, mas eles continuam tendo acesso e gestão no Sistema S porque eles têm taxa de administração de sistema. E esses recursos do sindicato não têm auditoria por proteção constitucional. O Sebrae é inteirinho auditado pelo Tribunal de Contas, a CGU (Controladoria-Geral da União).

As demais entidades argumentam que também são auditadas. 

O Sistema S. O sindicato (patronal) não. E na hora que passa uma taxa de administração para o sindicato ele não responde. Não tem auditoria de sindicato. O Sebrae tem todas as auditorias.

Ter auditoria não significa ser transparente… 

É transparente. Está tudo no portal. Temos, sim, recursos, mas fazemos provisão. Temos R$ 2,4 bilhões no mercado financeiro e R$ 850 milhões para o fundo de aval e que garante cerca de R$ 5 bilhões em operações. E tem R$ 600 milhões de compromisso orçamentário para atender o governo, porque, com o teto de gastos, a Receita Federal ficou sem dinheiro para desenvolver projetos. São R$ 200 milhões para desenvolver a nota fiscal eletrônica para municípios, o E-Social. E mais R$ 400 milhões para o Turismo nos próximos quatro anos. Também temos de ter 20% em tesouraria, como reserva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão conteúdo

Decisão absurda de Moraes beneficia a esquerda, ataca a liberdade de expressão e proíbe relacionar o PT à organização criminosa PCC

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Veículos, políticos e perfis que descumprirem a ordem podem ser multados em até R$ 15.000,00 por dia

Em mais uma decisão absurda, o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral, surpreendeu e determinou nesta segunda-feira (18) a imediata remoção de matérias jornalísticas e postagens em redes sociais que denunciam o alegado envolvimento do PT com a facção criminosa PCC e com o assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel.

O não cumprimento da ordem por parte dos requeridos está sujeito à cobrança de multa diária no valor de R$ 10.000,00. Moraes considerou os conteúdos como “propaganda negativa irregular” e disse que “liberdade de expressão não é liberdade de ataque”.

A relação entre PT e PCC foi denunciada pelo empresário Marcos Valério, operador do esquema do mensalão, que teve sua delação premiada vazada pela revista Veja.

Além de determinar que conteúdos sejam imediatamente deletados, Moraes também censurou os perfis, canais e veículos, impedindo-lhes de fazer novas publicações sobre o assunto sob ameaça de multa diária de R$ 15.000,00.

Uma das requeridas no processo movido pelo PT, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) classificou a decisão como “mais um ato de autoritarismo e censura por parte do Alexandre de Moraes” e disse que a decisão reforça sua vontade de disputar a vaga de senadora por São Paulo. “Como escrevi hoje, depois de ver mais um ato de autoritarismo e censura por parte do Alexandre de Moraes, a vontade é sim vir a Senado, mas como postei ontem, preciso estar aonde ajudo mais o Presidente e acredito que ele deva decidir, até com a ajuda de pesquisas como esta”, tuitou Zambelli.

decisão é liminar e deve ser submetida ao Plenário do TSE.

Por Portal Novo Norte

MP Eleitoral contesta registro de candidatura de Garotinho

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Ex-governador está inelegível por ter sido condenado pelo TJ/RJ

A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro impugnou a candidatura a governador de Anthony Garotinho (PRP) por ele estar inelegível, pois o Tribunal de Justiça (TJ/RJ) o condenou por ato doloso de improbidade administrativa com lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito de terceiro. O TJ/RJ julgou em julho o processo sobre desvios de R$ 234,4 milhões da saúde no Estado em 2005 e 2006, quando Garotinho era secretário estadual de Governo. Desde a Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010), ficam inelegíveis por oito anos candidatos condenados em órgãos colegiados, como TJs.

O registro do político foi impugnado nesta segunda-feira (20), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ), que o notificará para se defender. Na ação, o procurador regional eleitoral Sidney Madruga pediu ao TRE que seja dada, se necessário, a oportunidade de produzir prova testemunhal e documental.

A PRE fez consulta a tribunais superiores e não há decisão cautelar que suspenda tal inelegibilidade. No último dia 17, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não deu seguimento ao pedido de Garotinho para suspender o acórdão do TJ que manteve a condenação à suspensão dos direitos políticos por oito anos. O TJ tinha rejeitado por unanimidade um recurso do ex-governador contra a sentença da primeira instância que também o condenou a ressarcir o dano aos cofres públicos e a outras sanções.

“O ato de improbidade administrativa pelo qual o candidato foi condenado deu-se na forma dolosa, conforme explicitado no acórdão condenatório”, afirmou o procurador regional eleitoral Sidney Madruga, citando a súmula do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segundo a qual não cabe à Justiça Eleitoral decidir sobre o acerto ou desacerto das decisões que configurem causas de inelegibilidade.

Vereadores iniciam debate sobre empréstimos para microempresários

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Divulgação

PL do Executivo propõe socorro de até R$ 20 mil por microempresa em Macaé

O Projeto de Lei (PL) 04/2020, do Executivo, que visa oferecer crédito especial para microempresários que tiveram seus negócios paralisados pela pandemia de coronavírus, entrou em discussão nesta segunda-feira (22). Ele foi debatido em sessão on-line realizada pela Câmara Municipal de Macaé.

Na ocasião, quatro emendas parlamentares (propostas de alteração) foram debatidas, todas de Maxwell Vaz (Solidariedade). Entretanto, duas acabaram sendo retiradas pelo autor, a terceira foi rejeitada pela maioria e a quarta foi aprovada pelos 13 vereadores presentes.

Embora também tenha participado da sessão extraordinária, o presidente Eduardo Cardoso (Podemos) não votou. Como ele é o responsável por presidir a plenária, seu voto é solicitado apenas em caso de empate. Guto Garcia (PDT) e José Prestes (PTB) continuam licenciados. O primeiro ainda se recupera da Covid-19 e o segundo de uma cirurgia ocular e, por isso, não compareceram à reunião virtual.

O Legislativo convocou sessões extraordinárias até sexta-feira (26), sempre às 10h, para que as demais emendas e o projeto sejam votados ainda nesta semana.

Emenda aprovada

A emenda 24/2020 tinha como objetivo incluir as microempresas que funcionaram com restrições durante a pandemia de Covid-19, de modo que estas também fossem consideradas aptas a solicitar o empréstimo. Pelo texto original do PL, apenas os negócios impedidos de atuar na quarentena poderiam solicitar o empréstimo de até R$ 20 mil.

“Os que estão trabalhando apenas com entregas (delivery) também enfrentam dificuldades neste período, inclusive para pagar seus funcionários”, justificou o autor. “Alguns tiveram queda de 80% no faturamento”, acrescentou Cesinha (Pros), que, assim como Cristiano Gelinho (Cidadania) e Paulo Antunes (PSDB), foi incluído como coautor da emenda por Maxwell.

Alteração rejeitada

De acordo com Maxwell, o intuito era não permitir que o Executivo tivesse uma autorização prévia dos parlamentares para alterar o PL, após a sua aprovação pelo Legislativo. “Não podemos entregar um cheque em branco ao prefeito para ele modificar a lei como bem entender”.

Marvel também defendeu a emenda. “Se a emenda não for aprovada, o que estamos fazendo aqui discutindo o PL? Não faz sentido discutir algo que depois poderá ser desfeito, sem ter que dar satisfação a ninguém”, ponderou.

Contudo, Paulo Antunes considerou a emenda desnecessária. “Se for feito algo, será para ajudar os microempresários e não para atrapalhar. Caso contrário, o prefeito não teria feito este projeto”. Gelinho alegou que o PL é dinâmico e não pode ser engessado por uma emenda como esta. Como líder do governo, ele orientou os demais vereadores da bancada a votar contra a proposta, que foi rejeitada por 6 votos a 7.

Robson Oliveira (PTB) informou que fez uma emenda modificativa com a mesma intenção, que será votada nas próximas sessões, quando os vereadores terão a oportunidade de rever a rejeição.

Propostas de mudanças retiradas

A primeira emenda retirada era para permitir que os microempresários em dívida com o município também pudessem solicitar o empréstimo. Contudo, devido ao entendimento da maioria de que havia uma impossibilidade legal, o seu autor acabou por retirá-la.

Já a outra emenda tinha o objetivo de desburocratizar o empréstimo, conforme explicou Maxwell. “O intuito era desobrigar os beneficiados pelo empréstimo de comprovar, mensalmente, o pagamento da folha de pessoal”. No entanto, devido aos argumentos de outros parlamentares, a proposta foi igualmente retirada. O receio era de que tal medida poderia gerar demissões, ao desobrigar a comprovação do pagamento de pessoal, ou seja, a manutenção dos funcionários.

Bolsonaro avalia nome militar para a Petrobras

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Fernando Frazão/Agência Brasil
Por Leonencio Nossa

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, avalia nomes militares para presidir a Petrobras, caso seja eleito. Para setores da campanha do presidenciável, a mais importante estatal do País sob o comando de um general passaria a imagem de austeridade para minimizar impactos de um possível governo com políticos tradicionais. A Petrobras é considerada simbólica por ter sido alvo da Operação Lava Jato durante os governos do PT.

As análises na campanha do capitão reformado sobre a escolha de um militar para a presidência da Petrobras, num eventual governo, ocorrem num momento em que tanto Bolsonaro quanto seu principal conselheiro na área econômica, Paulo Guedes, são questionados sobre divergências entre o pensamento estatizante que marcou a trajetória parlamentar do candidato e a linha ultraliberal do economista.

Logo que foi apresentado como conselheiro econômico de Bolsonaro, Guedes deixou claro que defendia a privatização total das estatais, incluindo a Petrobras e a Eletrobrás. Bolsonaro, no entanto, ponderou que as empresas eram “estratégicas” e ficariam fora. Depois, afirmou que as áreas de distribuição e refino da Petrobras poderiam ser vendidas. A produção de óleo ficaria preservada.

Até o momento, não há nomes nas Forças Armadas cotados para presidir a estatal. Os generais da reserva ligados a Bolsonaro atuam mais nas áreas de defesa e infraestrutura. Ao discutir com aliados a possibilidade de colocar a Petrobras sob o comando de um militar, Bolsonaro tenta também segurar eventuais indicações de partidos do Centrão.

Criada rastro do nacionalismo varguista em 1953, a Petrobras foi comandada por militares nos seus primeiros 25 anos. Neste período, apenas três dos 15 presidentes da companhia eram civis. Durante a ditadura militar, a companhia teve entre seus presidentes o general Ernesto Geisel (1969-1973), período que foi o apogeu da política estatizante do regime. A partir da nomeação do advogado Shigeaki Ueki, em 1979, a empresa só teve comandantes civis. As informações são do jornal O Estado de S Paulo.

Retomada do crescimento de Macaé depende de iniciativa integrada

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Robson Oliveira vai preencher duas assessorias através de processo seletivo

Robson Oliveira propõe união entre o poder público e as instituições empresariais locais

Em resposta aos indicadores econômicos que refletem a redução dos postos de trabalho na cidade, o vereador Robson Oliveira (PSDB) propôs ontem a integração entre o governo municipal e as instituições empresariais locais, para buscar uma nova vertente de desenvolvimento, que não seja apenas pela ótica do petróleo.

Ao participar do grande expediente, Robson apontou matéria exibida na manhã de ontem pelo RJ TV, exibido no Estado pela Rede Globo, que abordou a redução dos postos de trabalho como um dos principais impactos gerados pela recessão do setor offshore.

“A nossa Praça Veríssimo de Melo foi denominada como a Praça dos Desempregados. Mais de 30 mil desempregados na cidade. O que fazemos para reverter este quadro? Faço um apelo ao chefe do Executivo, que sei que é sensível a essa causa, para que dê ênfase ao plano B”, apontou.

De acordo com Robson, o turismo é uma vertente que precisa ser explorada pela cidade como atrativo econômico capaz de oferecer novas oportunidades, tanto para profissionais em formação, quanto para os desempregados que ocupam hoje a principal praça da área central da cidade.

“O petróleo é sim a grande vocação da nossa cidade, mas é preciso encontrar uma nova saída. Precisamos encontrar caminhos para fomentar o turismo. Somos privilegiados por ter Serra e Mar. O comércio precisa também receber uma repaginada, através de uma ação integrada entre o governo e as instituições empresariais”, disse.