Lula: um novo mundo é possível e a luta contra desigualdades deve estar na ordem do dia

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Na África do Sul para reunião do BRICS, presidente defende em Live semanal o fim da fome, a construção de um futuro mais solidário e o foco brasileiro na economia verde

Antes de iniciar os encontros oficiais da 15ª Cúpula dos chefes de Estado do BRICS, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender de forma enfática o fim da fome e das muitas desigualdades existentes no mundo. Segundo ele, um  novo mundo é possível, em que todos vivam com decência e dignidade, e sua construção deve estar na ordem do dia e ser tema principal de encontros como o G-20 e o próprio BRICS.

O tema principal é a gente acabar com as desigualdades racial, de gênero, na educação, na saúde, de salário. Vou tentar que essa discussão seja tema do próximo encontro do BRICS, do encontro do G-20, para que a gente coloque essa questão da diferença entre a humanidade na ordem do dia”

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

“O tema principal é a gente acabar com as desigualdades racial, de gênero, na educação, na saúde, de salário. É tudo desigual, num mundo em que poucos têm muito e muitos não têm nada. Eu vou provocar essa discussão. Vou tentar que essa discussão seja tema do próximo encontro do BRICS, do próximo encontro do G-20, para que a gente coloque essa questão da diferença entre a humanidade na ordem do dia”.

Em entrevista ao jornalista Marcos Uchôa, no Conversa com o Presidente, Lula disse não ser aceitável que 735 milhões de pessoas passem fome no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), se há alimentos suficientes para alimentar a todos. Segundo ele,  num contexto de distribuição de riqueza mal feita no mundo, o que falta é dinheiro para comprar.

“Algo está errado e o algo errado é a falta de recursos para comprar. O algo errado é a distribuição de riqueza que é mal feita no mundo . Apenas meia dúzia tem tudo e milhões, bilhões não têm nada. Temos alimento para isso, temos dinheiro para isso.  O que precisa é ter disposição política. Você não pode continuar num mundo em que 1% mais rico tenha mais dinheiro do que 50% da população mundial mais pobre. Não podemos continuar assim”.

NOVOS PAÍSES – O presidente brasileiro destacou o papel dos Brics na construção de um novo mundo, disse que o grupo não pode ser fechado como o G7, que reúne as nações mais ricas, e defendeu a entrada de outros países no grupo.

A questão climática ganha peso importante e nesse aspecto o Brasil é imbatível. É imbatível no biodiesel, em etanol, em energia eólica e solar. Temos um jeito de fazer indústria verde nesse país, produzida por energia limpa, que não jogue gás carbônico no mundo, que não polua o  mundo”

“Eu sei que a China quer, eu sei que a Índia quer, eu sei que a África do Sul quer, eu sei que a Rússia quer, e nós queremos. Se todo mundo quer, não é difícil entrar. Obviamente que você tem que estabelecer determinados procedimentos para que as pessoas entrem”, disse, defendendo especificamente a entrada da Argentina e destacando a importância do desenvolvimento do país vizinho para o crescimento do Brasil.

Lula disse ter fé de que o Brasil vá entrar num novo ciclo de desenvolvimento, com uma política industrial mais arrojada, e aproveitando a combinação de seu potencial de enfrentar as mudanças climáticas, num momento em que o mundo quer se livrar da poluição.

“A questão climática ganha peso importante e nesse aspecto o Brasil é imbatível. É imbatível no biodiesel, em etanol, em energia eólica e solar, e vai ser no hidrogênio verde. Temos um jeito de fazer indústria verde nesse país, produzida por energia limpa, que não jogue gás carbônico no mundo, que não polua o  mundo. Esse é um grande trunfo do Brasil”.

COMPENSAÇÃO – O presidente voltou a destacar o papel das nações ricas, que se industrializaram destruindo suas matas, nesse processo de compensação aos países que têm florestas de pé. “Quem tem de pagar um pouco mais são os países industrializados há 200 anos. É razoável”.

Segundo ele, é preciso garantir emprego, comida, educação, lazer, acesso à cultura e qualidade de vida para as pessoas que vivem na Amazônia. “Não posso olhar o mundo e ver só as copas das árvores da Amazônia. É preciso pensar no povo. O mundo desenvolvido precisa fazer isso. pagar uma espécie de pedágio”.

Por Secom Gov federal

Macaé: Welberth se reúne com Igor Sardinha e entrada do PT no Governo é alinhada para construção de moeda social

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De olho não só nas eleições do ano que vem, mas, principalmente, na construção de novas políticas em seu primeiro mandato como prefeito de Macaé, Welberth Rezende (CIDADANIA) se reuniu com o ex-vereador, atual secretário de Desenvolvimento Econômico de Maricá e membro do diretório estadual do PT, Igor Sardinha. Na pauta a entrada do Partido dos Trabalhadores na administração municipal.

O objetivo é que o partido lidere a construção do que se tornou uma das prioridades do prefeito: a realização de um programa que garanta uma renda básica à população mais necessitada da cidade com os pagamentos dos benefícios sendo feitos em moeda social local. 

O PT, através dos governos em Maricá, se tornou referência dentro e fora do país nesse tema. Fontes do Blog que participaram da reunião garantem que as conversas foram boas e tem tudo para avançar. A conferir!

Por Blog do Daniel Galvão

Delgatti: Código-fonte permite programar urna para alterar voto

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Programação permitiria apertar um voto e resultar em outro, disse o hacker

No depoimento à CPMI ocorrido em 8 de janeiro, na última quinta-feira (17), uma revelação intrigante emergiu das palavras proferidas por Walter Delgatti Neto, reconhecido como o hacker da Lava Jato. Delgatti, ao ser inquirido, mencionou que um fenômeno singular poderia ocorrer com aqueles que tivessem acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas: a possibilidade de um voto ser pressionado, mas o resultado se manifestar de forma distinta. A declaração foi entregue no contexto em que Delgatti compartilhou que indivíduos no poder procuravam que ele fabricasse um “código-fonte fictício”. Tal ato visava, aparentemente, demonstrar ao público que a segurança das urnas eletrônicas era notavelmente vulnerável.

O ex-hacker, com seu semblante imperturbável, narrou a sugestão peculiar que recebeu: “Uma urna seria gentilmente emprestada pela OAB, imagino, e eu, com minhas habilidades, incorporaria uma aplicação personalizada, exibindo à sociedade a concebível realidade de que ao pressionar um voto, outro resultaria.” Delgatti esclareceu a natureza do código-fonte, salientando que este constitui o próprio conjunto de instruções subjacentes ao sistema. Ele explicou que, quando compilado, o código resultava em uma única unidade que correspondia àquilo que residiu nas urnas eletrônicas. Contudo, o intrigante pormenor estava na possibilidade de inserção de linhas de código antes da compilação, capazes de engendrar a transformação de um voto apertado em um resultado divergente.

De maneira contundente, Delgatti revelou que lhe havia sido feito um pedido singular: criar, na prática, uma manipulação que evidenciasse a fragilidade do sistema. Dessa forma, o objetivo subjacente seria desafiar a integridade digital das eleições. “Requisitaram que eu concebesse um código-fonte próprio, alheio ao oficial do TSE. Nesse código, eu inseriria tais linhas, denominadas maliciosas, uma vez que o propósito que encerram é de ludibriar e semear dúvidas no processo eleitoral,” esclareceu o depoente, enquanto os olhares atentos na sala de audiência testemunhavam a complexa teia de intrigas que envolviam o sistema eleitoral do país.

“Bolsonaro argentino” lidera pesquisas para a corrida presidencial na Argentina

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Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança, aparece em segundo lugar na pesquisa, com 40,9% de avaliação positiva

Javier Milei, o candidato de direita que venceu as primárias argentinas, aparece na liderança na pesquisa eleitoral para a presidência, com 44,5% de aprovação entre os eleitores, de acordo com um estudo realizado pela CB Consultora Opinión Pública divulgado nesta quinta-feira (17). Suas propostas liberais na economia, incluindo o fechamento do Banco Central e a adoção do dólar americano, o destacam como um “anarcocapitalista” e “libertário”. 

Patricia Bullrich, ex-ministra da Segurança, aparece em segundo lugar na pesquisa, com 40,9% de avaliação positiva, seguida pelo ministro da Economia, Sergio Massa, com 26,1%. Enquanto isso, 74,7% dos entrevistados reprovam o governo do presidente Alberto Fernández.

Javier Milei, aos 52 anos, conquistou a liderança com 30,4% dos votos nas primárias de agosto de 2023, representando a coalizão “La Libertad Avanza”. Ele se destaca como uma figura de orientação direitista e é elogiado por suas ideias ultraliberais, incluindo a proposta de substituir o peso argentino pelo dólar americano. Patricia Bullrich, de “Juntos por el Cambio”, surge em segundo lugar, com 40,9% de avaliação positiva. 

O governo de Alberto Fernández enfrenta uma ampla reprovação, com 74,7% dos entrevistados expressando descontentamento.

Javier Milei promete retirar Argentina do Mercosul e cortar relações com a China

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Para o grande vencedor das primárias, uma das primeiras medidas do governo seria deixar o bloco com Brasil, Paraguai e Uruguai

O anúncio foi feito por Javier Milei, o presidenciável argentino de orientação ultraliberal, de que, caso saia vitorioso nas eleições, há a intenção de retirar o país do Mercosul. Uma das primeiras medidas a serem implementadas pelo vencedor das primárias consistirá em conduzir a nação para fora deste bloco econômico, composto por Brasil, Paraguai e Uruguai.

Segundo Milei, a união aduaneira em questão é vista por ele como favorecedora dos empresários que demonstram desinteresse em participar de competições. Ele ainda mencionou as atuais negociações em curso para o estabelecimento de um tratado de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, sublinhando suas críticas à situação.

Após a recente vitória nas prévias eleitorais ocorridas no último domingo (13), o presidenciável expressou sua visão sobre as Relações Exteriores do país, revelando a intenção de encerrar as colaborações com a China, o principal parceiro comercial da Argentina no momento. Milei afirmou que planeja alinhar-se com o Ocidente, tendo os Estados Unidos e Israel como parceiros prioritários, adotando assim uma postura de combate ao socialismo. Ele enfatizou que todos os indivíduos dispostos a enfrentar a esquerda estarão ao seu lado nessa empreitada, recusando qualquer envolvimento com o comunismo. O primeiro turno das eleições presidenciais está agendado para o dia 22 de outubro.

Prefeita de Quissamã anuncia o Vice-Prefeito Marcelo Batista como seu sucessor, em 2024. (vídeo)

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Esse anúncio encerra as especulações sobre o candidato à sucessão da Prefeita Fátima Pacheco , que é considerada a melhor Prefeita da história de Quissamã.

Prefeita de Quissamã anuncia o Vice-Prefeito Marcelo Batista como seu sucessor, em 2024.Esse anúncio encerra as especulações sobre o candidato à sucessão da Prefeita Fátima Pacheco , que é considerada a melhor Prefeita da história de Quissamã.

Publicado por Leonardo Batista Salles em Quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Governador que apoiou Bolsonaro tem mandato cassado

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Acompanhado da cassação, foi imposta uma multa no valor de R$ 106.410,00 a Antônio Denarium.

O mandato do governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) na manhã desta segunda (14). A decisão foi tomada por de quatro votos a três devido à distribuição de cestas básicas durante as eleições de 2022. O programa “Cesta da Família”, promovido pelo governo de Denarium, fez parte da distribuição. Ele pretende recorrer da sentença. O cargo permanecerá sob sua administração enquanto aguarda uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), podendo resultar em novas eleições se confirmada a condenação. Acompanhado da cassação, foi imposta uma multa no valor de R$ 106.410,00 a Antônio Denarium.

Ainda nas redes sociais, o governador declarou que continua no exercício de suas funções e alegou ter agido em benefício do povo de Roraima. A decisão do TRE-RR pode ser alvo de recurso. Por outro lado, o governo de Roraima afirmou que a determinação não afetará os serviços prestados pela administração estadual.

Antonio Denarium, que apoiou Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, vive seu segundo mandato como governador de Roraima, tendo sido reeleito em 2022 com 56,47% dos votos. No entanto, ele e seus familiares estiveram envolvidos em diversos escândalos durante sua gestão. Sua esposa, Simone Denarium, tornou-se conselheira do Tribunal de Contas do Estado e sua irmã, Vanda Garcia de Almeida, foi alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada à venda ilegal de ouro. Denarium também enfrentou críticas por declarações controversas sobre comunidades indígenas e por aprovar leis que favorecem garimpeiros, inclusive restringindo o uso de equipamentos por invasores de terras indígenas.

Seis dias antes da posse de Lula, Bolsonaro entregou a faixa

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Ex-presidente Jair Bolsonaro se negou a passar a faixa para o petista

Nos registros de correspondências da equipe de assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), encaminhados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) em data recente, destaca-se um documento que lança luz sobre a cerimônia de entrega da faixa presidencial, ocorrida seis dias antes da posse de Lula (PT). Naquele momento, pairava a incerteza quanto à confirmação ou não do gesto simbólico, por parte do então líder conservador, de passar a faixa ao novo presidente.

A entrega de não apenas uma, mas duas faixas presidenciais, além de um broche, ao Cerimonial da Presidência da República, com valor estimado em R$ 261.780, foi formalizada em 26 de dezembro, de acordo com informações do portal Metrópoles. Quem formalizou o recebimento desses itens foi Eduardo Maragna Guimarães Lessa, chefe adjunto do cerimonial, que o fez através da Ajudância de Ordens da Presidência da República.

Embora o gesto de transmitir a faixa presidencial seja uma tradição comum entre os líderes do Executivo e seja visto como um ato de cortesia entre as partes, cabe destacar que não existe qualquer obrigatoriedade legal nesse sentido, ressaltando-se assim o caráter opcional desse gesto simbólico.

Deputado oferece hambúrguer para Sâmia Bomfim se acalmar

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O caso aconteceu durante a CPI do MST; assista

Na quinta-feira (3), a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi questionada pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) se um “remédio” ou um “hambúrguer” seria do seu interesse para acalmar-se. O momento teve lugar durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

Os questionamentos foram dirigidos a Sâmia por Zucco, o presidente da CPI do MST, após o depoimento do líder da Frente Nacional de Lutas no Campo e Cidade (FNL), José Rainha, ter sido interrompido por ela. Nesse contexto, José Rainha mencionava ter vínculos “políticos e fraternos” com a deputada.

As indagações feitas por Zucco – “A senhora pode, também, daqui a pouco tomar qualquer atitude, ficar mais calma. A senhora respeite. A senhora está nervosa, senhora deputada? Quer um remédio? Ou quer um hambúrguer?” – receberam críticas por parte das deputadas Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Fernanda Melchiona (PSOL-RS), que denunciaram as falas de Zucco como manifestações de “machismo” e “gordofobia”.

Assista:

Por portal Novo Norte

Senador Magno Malta e relatora da CPMI batem boca e entram em confronto na comissão

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Os ânimos esquentaram quando Malta reclamou que os bolsonaristas são frequentemente apontados como os responsáveis pelo quebra-quebra nos Três Poderes

Durante o depoimento do ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha, na terça-feira (1º/8), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro, ocorreu um bate-boca entre os senadores Magno Malta (PL-ES) e Eliziane Gama (PSD-MA). Foi notado um aumento da tensão quando os frequentes apontamentos aos bolsonaristas como responsáveis pelas perturbações nos Três Poderes foram mencionados por Malta. Além disso, o homem que destruiu o relógio de Dom João VI, denominado por ele como um “infiltrado do MST”, foi citado.

O raciocínio do senador foi interrompido pela relatora da CPMI, Eliziane, que apontou que desinformações e disseminação de fake news estavam sendo veiculadas por ele na comissão. Em resposta, o senador reagiu oferecendo a palavra a ela, com uma réplica um tanto jocosa. Essa troca verbal foi seguida por uma intervenção do presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (PP-BA), que acalmou a situação e retornou a palavra a Malta.

Por portal Novo Norte