Christino Áureo busca em Brasília mais recursos para o Estado do Rio

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Encontro com deputados e governadores aconteceu em Brasília

Deputado destacou a importância de compensações de perdas com a Lei Kandir

Na última quinta-feira (2), o deputado Christino Áureo participou em Brasília de encontros para discutir a compensação ao Estado do Rio por perdas de arrecadação devido a Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/96). Um levantamento aponta que somem R$ 27,8 bilhões até 2015, além de R$ 2,6 bilhões adicionais, por ano, a partir de 2016. Para o deputado, este recurso é fundamental para o equilíbrio fiscal do governo.

“No caso do Estado do Rio, o valor a ser compensado chega a cerca de R$ 35 bilhões até 2018. Se o governo federal não dispõe de recursos novos para o ressarcimento, minha sugestão é que haja uma compensação das dívidas das unidades da Federação. Com o abatimento desse valor no total devido pelo Estado à União, os recursos que seriam destinados ao pagamento de dívida poderão ser usados para equilibrar a Previdência estadual”, disse.

O encontro aconteceu na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e Christino defendeu que haja urgência na compensação. Junto com outras lideranças, eles pedem que o a Câmara Federal coloque a pauta em votação o mais rápido possível. Como membro da Comissão de Tributação, Controle da Arrecadação Estadual e de Fiscalização dos Tributos Estaduais da Assembleia Legislativa do Estado, Christino Áureo vem lutando por este recurso e participou do levantamento de dados que originou o documento entregue durante a reunião, detalhando os valores devido a diversos estados da federação.

DEM lidera coligação “Abraça Macaé” e anuncia candidatos a Câmara Municipal

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DEM lidera coligação "Abraça Macaé" e anuncia candidatos a Câmara Municipal

PSD e Patriota apoiam chapa formada por Silvinho Lopes e Merrel

Junto ao Democratas e ao PL, o PSD e o Patriota chancelaram a chapa formada por Silvinho Lopes e Marcelo Reid (Merrel), mas convenções realizadas na última quarta-feira (16).
Os partidos anunciaram também os candidatos a Câmara de Vereadores, que compõem as nominatas de acordo com as novas regras estabelecidas pela Legislação Eleitoral.
Confira a relação dos candidatos a vereador oficializada pelos partidos:

DEM

DRA. ADALEIA
ANA FLORES
ANNAMARIA REBUÁ
MAGDA DELFINO
JANE MABE
PATRÍCIA DO SANA
YASMIN TCHU
Alex Macaé
Andrerson Couto
Bebeto Santos
Biel Nascimento
Dr Augusto Cesar
Claudio Moacir Flaubert
Gildomar Câmara
Heleno do Trapiche
Jack Mussi
Lourival Construtor
Marcos Paulo
Paulo Paes
Públio Marcos
Rodrigo Gomes
Zoka Tattoo

PSD

CARLA MOTA
DANY SILVA
GIOVANNA LIMA
CIDA TANNOS
TIA PENHA
ROSÂNGELA PONTES
SANDRA MIRANDA
SONINHA
CELÍCIO AGUIAR
EDSON CHIQUINI
ERON SILVINO
FABINHO ÁRBRITO
GABRIEL BERSOT
JEFERSON DANILO
JEFERSON MAIA
LINO FARIA
MAIQUE CEHAB
MARCELO ANTENISTA
MARCELO NOVA HOLANDA
MINEIRO DA QUENTINHA
SERENA
OSIMAR DO SAMBA
PAULO FIGUEIREDO
RODRIGO MOSQUEIRA
SAMUEL PRIMO
TALLES TORNADO GAMES

Patriota

ANDREA VIANA
FRANCISCA DO SALÃO
ISABEL CRISTINA
IVANIA RIBEIRO
KELLY
MIRIA AGRICULTURA
ROBERTA VARGAS
SHEILA NASCIMENTO
ALCIMAR SILVEIRA
ALOISIO MONTEIRO
ANDERSON RANGEL
ANDRÉ CARVALHO
COSME DA PAZ
FABIAN PERSONAL
GABRIEL TORRES
GEORGE FONSECA
ISRAEL BARROS
JÚNIOR FILHÃO
LELÊ IBRAIM
MARCO BANDEIRA
NEDER
PASTOR SÉRGIO
PH
PROF. MICHEL
RÉGIS NASCIMENTO
ROND MACAÉ

Vereador solicita pagamento de R$500 aos ambulantes e MEIs

O Vereador Luciano Diniz é o autor do projeto que cria o pagamento de uma renda mínima de R$500, a ser paga - Divulgação

Diante desse momento delicado da economia, em os trabalhadores informais já sentem o impacto do isolamento social para conter a contaminação ao coronavírus, o Vereador Luciano Diniz envia requerimento e ofício ao Executivo macaense, solicitando a criação de uma renda mínima de R$500, a ser paga pelos próximos três meses a todos os ambulantes cadastrados e ativos na Prefeitura e MEIs regularizados na cidade.

De fato, a grande maioria dos ambulantes da cidade está sem trabalho, e sem condições de sustentar suas famílias. Alguns já disseram que se não morrerem desse vírus, morrem de fome. Na verdade, os trabalhadores informais são os que mais sofrem com o isolamento social, já que as pessoas não saem de casa a não ser para mercados e farmácias.

O Vereador Luciano Diniz aproveita para falar sobre o momento muito delicado que todos estão vivendo, e parabenizar toda dedicação dos profissionais da saúde, da população, das prestadoras de serviços essenciais que se mantêm funcionando como, água, luz, limpeza e esgoto e à Prefeitura que não vem medindo esforços para que Macaé continue imunizada e sem crescimento na curva de contágio.

Maioria dos vereadores rejeita proposta de CPI da Saúde

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Abertura da CPI da saúde é rejeitada durante a sessão na tarde de terça-feira (1°) - Wanderley Gil 

A votação teve 3 votos favoráveis, 8 contrários e 1 abstenção

O Projeto de Resolução (PR) 09/2019 foi derrubado pelos apoiadores do governo na sessão ordinária desta terça-feira (1), na Câmara de Vereadores de Macaé. O PR pedia a instauração de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), também conhecida como CPI, no sistema de Saúde do município. Segundo o seu autor, o parlamentar Maxwell Vaz (SD), a proposta tramitava na Casa desde de maio deste ano, e veio acompanhada de um dossiê com inúmeras denúncias da população, além de documentos que indicavam irregularidades na gestão atual.

Além de dizer que a Secretaria de Saúde mentiu em respostas solicitadas pelo seu gabinete, Maxwell informou que a pasta mantém servidores em escalas de trabalho desumanas, sem qualquer condição de trabalho, e ambulâncias em péssimo estado de conservação. “Está tudo documentado no dossiê. Há ainda problemas como falta de equipamentos, remédios, exames, atendimento especializado para autistas e o aparecimento de ratos e baratas nos corredores do HPM”, disse.

O presidente da Casa, Eduardo Cardoso (PPS), destacou que as denúncias também vieram do Conselho Municipal de Saúde, que é um órgão consultivo, regulador e fiscalizador, mas não vem sendo respeitado pelo governo. “Minha recomendação é que a atual gestão ouça o conselho e discuta as ações antes de implementá-las, pois vai errar menos e trabalhar melhor”. No entanto, ele reconheceu que Macaé está muito à frente de outros municípios na assistência à saúde.

Em solidariedade a uma sobrinha que é pediatra e atende no HPM, o vereador José Prestes declarou sua abstenção.

Não há motivos para abrir uma CPI

O vereador Paulo Antunes (MDB) justificou que o HPM atende mais de 16 mil pessoas por mês e que 40% são de outras cidades. “Macaé tem 258 mil habitantes e uma população flutuante enorme. Sempre haverá algum problema. Isso não é motivo para abertura de uma CPI”.

Márcio Barcelos também se declarou contrário à CPI, mencionando alguns progressos e os novos projetos que devem melhorar a assistência ao cidadão. “Além disso, sempre investimos acima do índice constitucional de 15% com recursos próprios. Não vejo elementos para aprovar uma CPI”.

Os parlamentares Cesinha (PROS) e Val Barbeiro (PTC) engrossaram o coro na defesa do governo. “Ninguém vai resolver o problema da saúde de Macaé porque ele não é municipal, é estadual. Nosso orçamento é limitado e não recebemos o que deveríamos dos governos estadual e federal”, argumentou Cesinha.

Val Barbeiro disse que ele e seus familiares não possuem plano de saúde, mas sempre foram atendidos muito bem no HPM. “Não vou falar mal agora. Reconheço que há problemas, que precisamos estudar alternativas para algumas demandas. Mas voto contrário pois acho que o governo está no caminho certo”.

Municipalização da água ampliará desgaste entre a Câmara e o governo

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Vereador Luiz Fernando já se mobiliza diante de projeto do Poder Executivo

Pedido de urgência já abre embate sobre projeto que enfrentará resistência no Legislativo

Em resposta à decisão da Justiça em barrar efeitos de três decretos publicados na semana passada, que em uma canetada só retirou a Nova Cedae do serviço de abastecimento, assumiu o controle sobre a operação e garantiu água de graça para a população, o governo encaminhou nesta semana à Câmara projeto de lei que propõe a municipalização do sistema. E um novo capítulo no eterno embate entre o Executivo e a Casa começa a se abrir já nesta terça-feira (26).

É que, com o projeto, o governo encaminhou também uma mensagem que expõe o alto nível de insatisfação da sociedade com o serviço, e solicitou a tramitação da proposta em regime de urgência. Da cara, a Frente Parlamentar Macaé Melhor se mobilizará para barrar a sugestão que reduziria para 15 dias os prazos para que as Comissões Permanentes da Casa possam dar parecer sobre o projeto, assim como os vereadores possam apresentar emendas.

E mesmo se a gestão da Nova Cedae obtiver crítica unânime entre os 17 vereadores da Casa, há parlamentar insatisfeito com a retirada de benesses do prefeito. E isso fará com que a própria base aliada do governo crie resistência para o andamento da matéria, afim de ganhar tempo, para antes de votar resolver o problema de dentro de Casa.

O fato concreto é que a Câmara tem conhecimento de que o abastecimento da cidade não tem mais condições de ficar sob a responsabilidade da Cedae. E esse é o discurso do próprio presidente da Casa, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), a quem se espera ser um dos defensores do pedido de urgência na tramitação do projeto.

Líder da oposição, Maxwell Vaz (SD) também é crítico ao atual serviço, mas aponta dúvidas quanto a capacidade do governo em assumir a gestão do abastecimento, diante de problemas em outras áreas que são de atribuição direta do Executivo.

O mesmo pensamento é nutrido por Luiz Fernando (PTC). Crítico ferrenho da Nova Cedae, o parlamentar afirma que ainda existe grande risco da população ficar sem água, caso o governo assuma de vez o serviço.

E ainda tem o parlamentar Robson Oliveira (PSDB) que tenta emplacar na casa a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI), aprovada há duas semanas pelo plenário, com objetivo de iniciar devassa sobre o contrato entre a prefeitura e a Cedae, que volta a estar em vigor após decisão de desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RJ).

O desenrolar desses impasses acontece a partir das 10h30 na sessão ordinária da Câmara Municipal.

Câmara aprova texto-base do projeto que cria a Lei das Ferrovias

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Sessão do Plenário da Câmara dos Deputados - (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (13) o texto-base do Projeto de Lei 3754/21, do Senado, que cria a Lei das Ferrovias. Em razão de acordo de procedimentos, serão analisados a partir de amanhã os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto.

O relator do projeto, deputado Zé Vitor (PL-MG), deu parecer favorável, recomendando a aprovação do texto sem mudanças. O projeto permite à União autorizar a exploração de serviços de transporte ferroviário pelo setor privado em vez de usar a concessão ou permissão. O prazo do contrato poderá ser de 25 até 99 anos, prorrogáveis.

Liberdade de preço
Ao contrário das concessões, para as quais existem limites tarifários, a empresa que obtiver autorização terá liberdade de preço.

Para novas ferrovias ou novos pátios ferroviários, os interessados poderão pedir autorização diretamente ao agente regulador, apresentando estudo técnico, cronograma e certidões de regularidade fiscal.

O regulador do setor deverá analisar se a ferrovia atende à política nacional de transporte ferroviário, avaliando sua compatibilidade com as demais infraestruturas implantadas.

Nenhuma autorização poderá ser negada, exceto se o interessado não seguir as regras do projeto; se houver incompatibilidade com a política para o setor; ou por motivo técnico-operacional relevante justificado.

Obstrução
Durante a sessão do Plenário, o projeto foi alvo de obstrução de parlamentares de partidos de oposição. Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), é necessário avaliar melhor o modelo de exploração das ferrovias. “Precisamos estudar profundamente, porque isso retira parâmetros das tarifas máxima e mínima e não permite a atuação de outros operadores. Não há essa concorrência. Tanto se fala em mercado aqui e, de repente, retira-se a possibilidade da concorrência de operadores”, criticou.

Ela também afirmou que a proposta retira a exigência mínima de investimentos.

Já o deputado Leônidas Cristino (PDT-CE) afirmou que o texto retira o planejamento e a articulação com outros sistemas, como o sistema portuário nacional. “Precisamos ampliar as nossas ferrovias, e este projeto não cita, em uma única linha, a possibilidade de que possamos cada vez mais investir nesse modal, para que os nossos produtos tenham competitividade, tanto no mercado interno quanto no mercado externo”, disse.

Defesa do projeto
Em nome do governo, o deputado General Peternelli (PSL-SP) afirmou que há interesse na exploração de ferrovias privadas em determinados trechos. “Não há que se ter burocracia para o progresso. Nós não podemos dificultar o aumento da rede ferroviária brasileira. O tempo todo nós estamos buscando simplificar com o empreendedorismo, estamos buscando facilitar para abrir, estamos procurando fazer com que se tenha facilidade em vários aspectos, diminuindo a burocracia”, destacou.

A deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP) também defendeu a proposta. “O marco legal das ferrovias é importantíssimo neste momento em que o País precisa se desenvolver, precisa se erguer”, disse.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Filho de Cabral é condenado por ‘carteiradas’ em presídio para visitar o pai

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Por Roberta Pennafort

O deputado federal Marco Antonio Cabral (MDB), candidato à reeleição, foi condenado por improbidade administrativa pela Justiça Federal. O filho do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) e seu herdeiro político foi sentenciado “à perda da função pública, à proibição de contratar com a administração pública por três anos e ao pagamento de multa de 337 mil reais” por ter usado sua carteira de deputado para visitar o pai na prisão por 23 vezes.

A decisão foi do juiz Ricardo Levy Martins, da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e decorre de ação do Ministério Público Federal ajuizada em 2017. Marco Antônio utilizou a carteira para entrar no presídio Bangu 8 em dias e horários proibidos para visitação. “Em 11 dessas visitas irregulares, o deputado sequer estava exercendo o mandato parlamentar, porque à época atuava como secretário Estadual de Esporte e Lazer”, apontou a Justiça Federal.

O juiz entendeu que as visitas eram de foro íntimo, sem relação com o exercício do mandato, e que, portanto, o uso do documento foi indevido, representando “grave violação às regras de visitação das unidades prisionais do Estado do Rio”. Ele considerou que Marco Antônio violou “princípios da moralidade, honestidade e legalidade, na forma do art. 11 da Lei 8429/92, consistente na indevida utilização de prerrogativa parlamentar para realizar visitas de interesse exclusivamente particular a seu genitor”.

A sentença diz ainda: “Não se deve perder de vista que o membro do Poder Legislativo, justamente por ser o principal formulador das leis, deveria ser um dos principais defensores da aplicação geral e despersonalizada das normas que produz. Esta verdade inafastável revela o especial desvalor daquele que utiliza indevidamente suas prerrogativas para, violando os princípios mais básicos da moralidade, honestidade e legalidade, colocar-se à margem da incidência da norma que rege a vida dos demais cidadãos”.

E também que “a sanção no presente caso merece ser tal que, em primeiro lugar, evidencie à sociedade o quão grave e intolerável é a desvirtuação das prerrogativas atribuídas aos mais altos cargos da República, e em segundo lugar, impacte na consciência do agente ímprobo, de forma que sirva como uma grave lembrança de que o mandato que lhe foi atribuído pelo voto não pode ser utilizado para atingir interesses exclusivamente privados.”

O procurador da República Gustavo Magno Albuquerque, autor da ação, considerou que a sentença “é um belo presente de aniversário pelos 30 anos da Constituição de 1988, e reafirma a ideia fundamental de que a lei deve valer para todos. O deputado deu 23 ‘carteiradas’ para burlar normas que devem ser respeitadas pelos visitantes de presídios e abusou das prerrogativas que recebeu do povo para o exercício do mandato parlamentar. A condenação é mais uma importante contribuição do MPF e da Justiça Federal para pôr fim à dinastia da improbidade iniciada por Sérgio Cabral, já condenado a quase 200 anos de prisão, e levada à frente por seu filho Marco Antônio.”

Marco Antônio respondeu assim à notícia, por meio de sua assessoria de imprensa: “A divulgação de uma suposta condenação que não está no processo, na véspera da eleição, tem objetivo de influenciar o processo eleitoral. O deputado federal afirma que não cometeu nenhum ato de improbidade e que irá tomar as medidas legais contra esse vazamento.”

Governador do Rio entre 2007 e 2014, Cabral está preso desde novembro de 2016, e já foi condenado por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A ele é atribuído o maior esquema de corrupção de que o Rio já teve notícia, com cobrança de propina em áreas como transportes, saúde e obras e uma movimentação de cerca de R$ 1 bilhão.

Fonte: Estadão conteúdo

Senac pode perder 185 escolas se houver corte no Sistema S

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Audiência Pública do Fórum debate contribuição do Sistema S e de universidades na geração de emprego - Suellen Lessa Alerj

Evento foi promovido pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) pode perder 185 unidades escolares caso o Governo Federal decida cortar 40% das alíquotas que subsidiam o Sistema S, nome dado a um conjunto de instituições que promovem atividades de interesse de diversas categorias profissionais. É o que declarou Wilma Freitas, diretora de Educação Profissional do Senac, durante painel do seminário “Desafios do Emprego no Estado do Rio de Janeiro” realizado na última sexta-feira (10).

O evento foi promovido pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais, para debater a importância do Sistema e das universidades para a geração de empregos. “Essa medida representaria uma diminuição de 40% nas frentes de atuação do Senac, acarretando inclusive na demissão de 16.270 funcionários”, disse Freitas.

Ela ainda destacou que o Rio de Janeiro teve, em 2018, 96 mil alunos matriculados e está em segundo lugar entre os estados com maior número de alunos matriculados, ficando atrás apenas de São Paulo. A instituição ainda possui um percentual de empregabilidade formal de 66% entre os alunos. Diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio de Janeiro, Alexandre dos Reis destacou que o governo não teria condições de arcar com os custos do Sistema, hoje mantido através dessas alíquotas impostas a empresas. Ele ainda ressaltou que todo o país pode ser prejudicado caso a medida não se baseie em uma análise detalhada que busque dar mais eficiência e eficácia às instituições de formação profissional.

“O volume de alunos é muito grande e o país não está em condições de abrir mão disso. Esse é um debate muito sério, que deve ter em vista a preservação do Sistema”, comentou.As palestras feitas durante o painel ainda abordaram temas como microempreendedorismo, transporte e logística, cooperativismo, agronegócio, educação à distância, dentre outros. “É muito importante juntar o setor produtivo e de ensino com essa Casa legislativa. É fundamental manter essa conexão para a realização dos nossos trabalhos. O Sistema S faz um trabalho importantíssimo e, infelizmente, cortes podem acontecer em momentos de crise. No entanto, devemos encontrar alternativas para essa questão, como parcerias com empresas privadas”, comentou o deputado Chicão Bulhões (Novo), que presidiu o encontro.

Emprego e capacitação

Durante o encontro, “capacitação” foi um dos termos mais citados pelos diferentes palestrantes ao falarem sobre a geração de empregos. “Precisamos pensar na qualificação desde a educação básica, porque se não nos atentarmos a isso teremos vários problemas na qualificação profissional, como dificuldades de interpretação e em lidar com algoritmos”, exemplificou o diretor regional do Senai, Alexandre dos Reis.

A necessidade de investimento em qualificação também foi reiterada na fala da subsecretária de Estado de Emprego e Renda, Ana Asti. Ela destacou que mais de um milhão de pessoas estão desempregadas no estado, entre elas 300 mil jovens somente em São Gonçalo, na Região Metropolitana. “A juventude vive o seu pior momento, ficando sem estudo e sem oportunidades de trabalho. Isso reflete a crise que o estado está vivendo e é preciso, sim, investir na qualificação do jovem, especialmente alinhada à tecnologia”, disse.

Asti afirmou, ainda, que o Governo do Estado vem preparando, em parceria com o Fórum da Alerj, o portal Capacita Rio, que irá agregar oportunidades de cursos profissionalizantes presenciais e à distância.

Marvel destina mais de R$1 milhão em emendas para Macaé

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Emendas serão aplicadas na reforma de praças, quadras, qualificação profissional e na educação

Vereador Marvel Maillet (REDE) destinou para o orçamento de 2019 mais de R$ 1 milhão em emendas impositivas para investir na reforma de praças, quadras esportivas, qualificação profissional e na área da educação. As emendas foram aprovadas na Câmara de Vereadores de Macaé no dia 12 de dezembro, última sessão ordinária do ano.

Marvel, vereador que luta pela valorização do esporte em Macaé, intensificou recursos para a prática esportiva na cidade. Foram destinados R$100 mil para implementação dos jogos interescolares e R$ 300 mil para investir em atividades no contraturno escolar e cumprimento da Lei Municipal 4494/2018 que introduz a capoeira nas escolas municipais.

“Uma excelente oportunidade de incentivar o esporte nas escolas, para se cumprir a lei de nossa autoria que implementa a capoeira como atividade dentro das escolas, além de proporcionar no contraturno oficinas educativas, musicais, artes, entre outras”, explica o vereador.

Para valorizar os espaços públicos em Macaé, completamente abandonados, sem reforma e manutenção, Marvel destinou o valor de R$150 mil para a construção do parque infantil no Bosque Azul, R$ 185 mil para reforma da praça e da quadra Beira Rio, na Barra de Macaé e R$150 mil também para reformar a praça e a quadra da Nova Macaé.

“As praças públicas estão sem uso, depredadas, sem luz, sem brinquedos, sem nenhuma manutenção, deixando a população e as crianças sem um espaço de lazer seguro para brincar, para praticar um esporte”, ressaltou.

Outra emenda impositiva do vereador destinou R$400 mil para investir em qualificação profissional, através de cursos e treinamentos para aperfeiçoar a mão de obra local e aumentar a geração de emprego e renda. “Precisamos oferecer mais oportunidades de qualificação para os macaenses aproveitarem as ofertas de trabalho e até as vagas que surgirão com o novo porto em Macaé, finalizou.

Emendas supressivas

Dentro das emendas supressivas, Marvel direcionou R$1,3 milhão para o programa Bolsa Atleta, previsto na Lei Municipal 2.756/2006,que não foi cumprida em 2018.  Destinou também R$ 8 milhões para criação de um centro de treinamento esportivo e mais de R$ 600 mil para implementar o programa Bolsa Técnico-Treinador. Entre outras estão R$2 milhões para construção de um abrigo municipal para animais e R$3,6 milhões para reforma do Parque da Cidade.

Vereador reforça que testagem não significa volta às aulas presenciais

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Vereador e Ex-Secretário de Educação, Guto Garcia - Divulgação


Com os testes de COVID-19 por amostragem em 10% da categoria, o retorno voltou a gerar debate

Gerando debate pela falta de segurança, o retorno às aulas presenciais voltou a ser alvo de discussão nesta semana, após a Prefeitura de Macaé iniciar, na última segunda-feira, (21), a testagem de COVID-19 por amostragem em 10% dos profissionais da Educação das redes pública e privada de ensino. Isso porque com a iniciativa, as chances de uma possível retomada ficaram em evidência.


Segundo o Vereador e Ex-Secretário de Educação Guto Garcia, apesar da Vigilância Sanitária estar realizando a testagem, isso não se refere à possibilidade de retorno. “A prefeitura está aleatoriamente testando 10% dos profissionais para se obter uma noção de como está Macaé como um todo e o cenário entre parte da categoria”, ressalta.

De acordo com Guto, o município, que desde meados de março vem mantendo a educação pelo ensino à distância em virtude do isolamento social, continua sem previsão sobre a volta às aulas presencias. “Dificilmente as aulas presenciais retornam ainda em 2020. E se as aulas voltassem esse ano, a testagem não seria apenas em 10% dos professores, mas em todos”, pontua.


Vale lembrar que prestes a entrar no décimo mês do ano, a cidade segue na faixa verde do covidímetro, o que simboliza risco baixo no grau de contaminação. Até o momento, segundo boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta sexta-feira (25), Macaé tem 7.493 casos confirmados por COVID-19, sendo 5.428 por testes sorológicos e 2.065 por testes RT-PCR (swab). Desses números, obtém 7.439 casos de pessoas que se recuperaram da doença, contando com o número de óbitos. O município segue com 144 óbitos por coronavírus.