Sérgio Cabral é punido e fica sem visita e sem TV na cela por 10 dias

0

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), ficará 10 dias sem receber visitas e sem poder assistir televisão em sua cela. A punição foi aplicada após uma vistoria nesta terça-feira (9), na qual ele e outro detendo foram flagrados com uma quantidade de dinheiro acima do permitido.

Atualmente, Cabral cumpre pena no presídio Pedrolino Werling de Oliveira,  no Rio. A unidade integra o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

A vistoria foi realizada pela corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em ação conjunta com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

A Seap informou em nota que essa é “uma nova prática de fiscalização que passará a ser rotina nas unidades prisionais do estado”. O órgão também afirmou que o caso será avaliado por uma Comissão Técnica de Classificação (CTC).

O valor encontrado com Cabral não foi revelado. O montante máximo que os detentos podem guardar na cela é equivalente a 10% do salário mínimo, ou seja, R$ 95,40. Esse dinheiro pode ser usado na cantina do presídio.

Do Rio para Curitiba

Entre janeiro e abril desse ano, Cabral chegou a passar três meses em uma unidade prisional de Curitiba. Seu deslocamento para a capital do Paraná ocorreu por um pedido do Ministério Público Federal (MPF), atendido pelo juiz federal Sérgio Moro. O motivo foi o tratamento diferenciado e as regalias que o ex-governador obteve na unidade em que estava até então: a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na região central do Rio de Janeiro.

Cabral está preso desde novembro de 2016. Investigações que se desdobraram da Operação Lava-Jato o apontaram como líder de diversos esquemas de corrupção no período em que foi governador do Rio de Janeiro.

Ao todo, o MPF moveu 26 ações penais contra ele e oito delas já resultaram em condenações de primeira instância. Uma dessas sentenças também já foi confirmada em segunda instância. Suas penas somam até o momento mais de 183 anos de prisão.

Eleições: Macaé elege três deputados federais e um estadual para os próximos quatro anos

0
Parlamentar dá início a mandato cuja posse ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro

Com 100% das urnas apuradas, o vereador de Macaé, Welberth Rezende (PPS), foi eleito deputado estadual com 31.723 votos. A Capital do Petróleo volta a ter um parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Por sua vez, Soraya Santos (PR), Christino Áureo (PSD) e Felício Laterça (PSL) obtiveram êxitos nas urnas e conquistaram uma cadeira no Congresso Federal.

Soraya Santos (PR) foi reeleita com 48.328 votos. A parlamentar macaense vai para seu segundo mandato na Câmara Federal. Já o deputado estadual Christino Áureo concorreu pela primeira vez a uma vaga federal e foi eleito com 47.101 votos. Felício Laterça, delegado da Polícia Federal, conquistou 47.065 votos.

 Welberth teve que construir em pouco menos de dois meses sua campanha, herdando a única candidatura à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) pelo PPS, do padrinho político Comte Bittencourt (PPS), que concorreu a vice-governador na chapa de Eduardo Paes (DEM).

“Estou muito feliz com o resultado obtido nas urnas nesta eleição. Só tenho que agradecer cada voto conquistado. Serei o representante de Macaé e de nossa região na Alerj. A força do trabalho é a melhor opção para todos nós”, afirmou Welberth.

Confira a votação dos candidatos macaenses nesta eleição.

 Deputado Federal

. Soraya Santos (PR) – 48.328 votos (eleito)

. Christino Áureo (PP) – 47.101 (eleito)

. Felício Laterça (PSL) – 47.065 (eleito)

. Danilo Funke (PSOL) – 11.337

Deputado Estadual

. Welberth Rezende (PPS) – 31.725 votos (eleito)

. Chico Machado (PSD) – 30.067

. Julinho do Aeroporto (MDB) – 10.623

. Marcel Silvano (PT) – 9.414

. Dr. Luiz Fernando (PTC) – 5.291

. Marcelo Carnaval (Novo) – 3.205

. Val Barbeiro (PHS) – 3.180

. Pastor Eliezer Pacheco (PSC) – 1.847

 

Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira são eleitos para Senado pelo RJ

0

Com 99,96% das urnas apuradas, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) e o deputado federal Arolde de Oliveira (PSD) foram eleitos para o Senado pelo Rio de Janeiro, com 31,36% e 17,06% dos votos válidos, respectivamente.

Flávio Bolsonaro é filho do candidato a presidente Jair Bolsonaro. É advogado e deputado estadual há quatro mandatos.

Arolde tem 81 anos e está no seu sétimo mandato como deputado federal pelo Rio de Janeiro.

César Maia (DEM) com 16,67%, o senador Lindbergh Farias (PT) com 10,17% e o deputado federal Chico Alencar (PSOL) com 9,17% não foram eleitos.

Wilson Witzel e Eduardo Paes disputam o segundo turno para o governo do Rio

0

Os candidatos Wilson Witzel (PSC) e Eduardo Paes (DEM) vão disputar o segundo turno das eleições para governador no Rio de Janeiro no dia 28 de outubro. Com 99,94% das urnas apuradas, Wilson contabilizou 41,28% dos votos válidos e Paes, 19,56%.

O juiz federal Wilson Witzel nasceu em Jundiaí, em 1968. Aos 19 anos se mudou para o Rio de Janeiro, onde se tornou fuzileiro naval e defensor público. Fez mestrado em Processo Civil e doutorado em Ciência Política. Foi professor de Direito Penal Econômico por maios de 20 anos, ministrando aulas em instituições como a Fundação Getulio Vargas e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Para se candidatar ao cargo do governo do Rio, Witzel filiou-se este ano ao Partido Social Cristão (PSC). Em 2001, ele entrou para a magistratura, atuando em varas criminais e cíveis, chegando a presidir, entre 2014 e 2016, a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes).

Formado em Direito, Eduardo Paes, de 48 anos, é candidato a governador do Rio de Janeiro pelo DEM, em uma coligação com outros 11 partidos, incluindo MDB, PSDB, PP, PTB, PPS e PV. Começou na política no início da década de 1990, como subprefeito da zona oeste do Rio de Janeiro, de 1993 a 1996. Em 1996, foi eleito vereador, como o mais votado da cidade. Permaneceu no cargo até 1999, quando assumiu seu primeiro mandato como deputado federal. Manteve-se como parlamentar até 2006.

Elegeu-se prefeito do Rio de Janeiro em 2008, com 1,7 milhão de votos, e reelegeu-se em 2012, com 2,1 milhões de votos, ainda no primeiro turno. Paes já havia se candidatado ao governo fluminense em 2006, mas ficou apenas em quinto lugar, com 5% dos votos válidos.

Eleição acirrada leva 160,5 mil macaenses às urnas neste domingo

0
Macaé possui poder de eleger três deputados estaduais e três federais nestas eleições

Com segundo maior colégio eleitoral do Norte do Estado, Capital do Petróleo possui força para redefinir composição da Alerj e do Congresso Nacional

Em um dos pleitos mais controversos e disputados da história da democracia recente brasileira, mais de 160,5 mil eleitores de Macaé irão às urnas neste domingo (7), com a força de redefinir as cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e do Congresso Nacional.

Seguindo uma tendência nacional, o posicionamento do eleitor da cidade ouvido nas urnas segue o indicativo das recentes pesquisas que apontam o quadro de intenção de votos para a presidência da República. Neste cenário, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), polarizam a briga seguidos por Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (REDE), Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB).

Mas, é na batalha pelas cadeiras do poder Legislativo, no Estado e em Brasília, que a força do eleitorado da cidade deverá ser percebida. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exatos 160.555 pessoas estão aptos a comparecer às urnas, nas 475 seções eleitorais espalhadas pela cidade.

Veja a lista dos locais da 109ª Zona Eleitoral

Veja a lista dos locais da 254ª Zona Eleitoral 

Esse volume de eleitores está dividido entre as seções administradas pelos dois Cartórios Eleitorais da cidade. No que representa a 109ª Zona Eleitoral, 86.376 eleitores estão cadastrados divididos em 262 seções eleitorais. Ao todo foram cancelados 6.621 títulos e outros 302 suspensos. Já na 254ª Zona Eleitoral, estão inscritos 74.179 eleitores divididos em 213 seções eleitorais. Ao todo foram cancelados 5.964 títulos e outros 344 suspensos.

Ao apresentar o segundo maior colégio eleitoral do Norte Fluminense, perdendo apenas para Campos dos Goytacazes com mais de 300 mil, Macaé possui poder de garantir a participação de, ao menos, três candidatos locais na futura composição da Assembleia Legislativa do Estado, assim como outros três integrantes da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Além disso, Macaé possui um peso significativo para a escolha do futuro governador.

Vale lembrar que, para votar, é preciso saber o local da seção eleitoral, além de apresentar o Título de Eleitor ou um documento com foto. A votação ocorre entre 8h e 17h. O resultado das urnas deverá ser divulgado até às 20h.

Do tráfico aos brinquedos: poder financeiro pauta eleições em Macaé

0
Vereadores contarão com mais recursos para trabalhos legislativos neste ano

Na reta final da campanha nas ruas, até as Fake News embaralham a cabeça dos 150 mil eleitores da cidade

Com o poder de garantir representatividade na composição futura dos parlamentos Estadual e Federal, iniciando assim um passo importante para a restruturação da política de um dos municípios mais ricos do país, o eleitorado macaense segue hoje no centro de uma disputa pelo voto pautada por ataques mobilizados por denúncias e Fake News, que confundem muito mais que ajudam a definir os números que serão registrados nas urnas neste domingo (7).

Desde o início desta semana, a campanha nas ruas da cidade ganhou contorno peculiar, a partir de discursos registrados no plenário da Câmara de Vereadores, que envolvem o julgamento de atos sem provas, que apostam na condenação prévia do eleitorado, abastecido por informações falsas, as chamadas “Fake News”.

Ao menos três parlamentares confirmaram a existência de uma “taxa”, cobrada pelo tráfico de drogas, para a realização de campanha dentro de comunidades. O fato gerou até um posicionamento oficial da Câmara, exigido por um dos candidatos afetados pelo crime, Marcel Silvano (PT). “Isso não pode ocorrer no momento em que se discute a reformulação da democracia nacional”, disse.

Além dele, Marvel Maillet (REDE) e Val Barbeiro (PHS) também confirmaram a existência da taxa que teria sido paga apenas por três candidatos locais. “De qualquer maneira eu mantenho o meu trabalho nas comunidades. Lá é que o povo mais precisa de nós, seja como vereador ou como candidato a deputado estadual”, disse Val.

E do que começou como um ato de compra de votos através de brinquedos, acabou sendo reduzida a uma doação suspeita destinada à celebração do Dia das Crianças, comemorada em 12 de outubro. Da Malvinas, surgiu a suspeita de que o poder econômico, marca registrada de candidatos locais, seria a saída para definir votos nas áreas que historicamente são assediadas pelo maior crime das eleições: a corrupção.

Enquanto tudo está sendo apurado pela Justiça, até que se prove o contrário, todos os 12 candidatos a deputado estadual e 10 postulantes à vaga no Congresso Nacional estão aptos a participar do pleito, cujo desfecho corre o risco de não representar o que de fato Macaé precisa para o futuro.

Simulador de votação 2018

0

Como Votar

Usando o teclado da urna, que é similar ao do telefone, digite o número do candidato de sua preferência. Na tela, aparecerão a foto, o número, o nome e a sigla do partido do candidato.

Se as informações estiverem corretas, aperte a tecla verde CONFIRMA.
Após o registro do voto para todos os cargos a urna emitirá um sinal sonoro mais intenso e prolongado e aparecerá na tela a palavra FIM.

Como corrigir o voto
Se não aparecerem na tela todas as informações sobre o candidato escolhido, aperte a tecla laranja CORRIGE e repita o procedimento anterior.

Como votar em branco
Para votar em branco, aperte a tecla BRANCO.

Confirme o seu voto apertando a tecla verde CONFIRMA.

Cuidado! Seu voto poderá ser nulo se você digitar um número de candidato ou de partido inexistentes e depois apertar a tecla verde CONFIRMA.

FAÇA A SIMULAÇÃO NA URNA ABAIXO (Desktop)

OU CLIQUE AQUI (Smartphone/Tablet)

Datafolha: Bolsonaro segue com 28% e Haddad cresce de 16% para 22%

0
Por Daniel Weterman

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, ficou estagnado na pesquisa Datafolha para o primeiro turno da disputa pelo Planalto. Conforme levantamento divulgado pelo instituto nesta noite de sexta-feira, 28, o candidato tem 28% das intenções de voto – o mesmo índice registrado no último dia 20.

O presidenciável Fernando Haddad (PT), por outro lado, teve um crescimento de seis pontos porcentuais e avançou de 16% para 22% Em um eventual segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, o petista venceria o capitão reformado por 45% contra 39%.

Na pesquisa estimulada de primeiro turno, Ciro Gomes (PDT) oscilou para baixo de 13% para 11%. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, foi de 9% para 10%. Marina Silva (Rede), que já tinha apresentando tendência de queda, tinha 7% há uma semana e agora tem 5% das intenções de voto.

Brancos e nulos, que eram 12%, agora somam 10%. Entre os entrevistados, 5% dos eleitores estão indecisos sobre quem votar no primeiro turno – o mesmo índice da semana anterior.

A pesquisa foi feita de quarta, 26, até esta sexta-feira, 28. No período, Bolsonaro foi fortemente atacado por adversários após ser divulgado um documento relatando uma suposta ameaça de morte feita por ele a uma ex-mulher. Além disso, seu candidato a vice, Hamilton Mourão (PRTB), causou desconforto ao criticar o 13º salário.

Ainda de acordo com o Datafolha, a rejeição de Bolsonaro subiu de 43% para 46%. A reprovação de Haddad entre os eleitores também cresceu, de 29% para 32%. Marina é rejeitada por 28% e Alckmin, por 24%. Entre os entrevistados, 21% dos eleitores não votariam em Ciro de jeito nenhum.

Segundo turno

Apesar de se manter estável nas intenções de voto para o primeiro turno, o presidenciável do PSL passou a perder para todos os adversários nas simulações de segundo turno. Fernando Haddad saiu do empate em 41% e venceria Bolsonaro por 45% a 39%.

Enfrentando Bolsonaro no segundo turno, Ciro Gomes ampliou sua vantagem contra o adversário. Na semana anterior, o pedetista venceria por 45% a 39% e agora supera Bolsonaro por 48% a 38%. Contra Alckmin, Bolsonaro teria 38% e seria vencido pelo tucano, que teria 45% dos votos.

Em uma eventual disputa entre Haddad e Alckmin, os dois empatam com 39% na pesquisa. Já Ciro venceria Haddad por 41% a 35%.

A pesquisa Datafolha tem uma margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Foram ouvidos 9 mil eleitores em 343 municípios de 26 a 28 de setembro.

O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08687/2018.

Fonte: Estadão conteúdo

Datafolha/Rio: Eduardo Paes tem 25%; Garotinho, 15%; e Romário, 14%

0
Por Daniel Weterman

Na disputa pelo governo do Rio de Janeiro, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) segue liderando as intenções de voto para o primeiro turno, com 25%, mostra pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 28. No levantamento anterior, ele tinha 22%.

Anthony Garotinho (PRP) tem 15% das intenções de voto. A pesquisa foi registrada e realizada antes da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de barrar a candidatura de Garotinho. Ele tinha 12% na sondagem divulgada na quinta-feira da semana passada, 20.

Romário Faria (Podemos) se manteve com 14%. Ele é seguido por Índio da Costa (PSD), com 8%; Tarcísio Motta (PSOL), que tem 6%; Wilson Witzel (PSC), que pontuou 4%; Marcia Tiburi (PT), com 3%; e Pedro Fernandes (PDT), com 2%. Os demais concorrentes ficaram entre 0% e 1%.

Votos em branco e nulos somaram 15%. Entre os eleitores, 4% estão indecisos.

Eduardo Paes vence Romário (44% a 32%) e Garotinho (46% a 25%) nas simulações de segundo turno. Romário ganharia de Garotinho na segunda etapa da disputa por 40% a 28%.

A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Foram ouvidos 1 414 eleitores de 26 a 28 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio sob o protocolo RJ-00977/2018.

 

Fonte: Estadão conteúdo

TSE barra candidatura de Garotinho ao governo do Rio

0
Por Amanda Pupo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou nesta quinta-feira, 27, a candidatura de Anthony Garotinho (PRP), que estava disputando ao cargo de governador do Estado do Rio de Janeiro. A Corte proibiu Garotinho de fazer qualquer ato de campanha e de receber novos repasses da coligação e do partido.

Com a decisão, o TSE mantém o entendimento do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), que no último dia 6 rejeitou o registro de candidatura de Garotinho a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Para barrar a candidatura, foi considerada condenação do Tribunal de Justiça do Rio. A investigação que levou à suspensão dos direitos políticos do ex-governador recai sobre desvios de R$ 234,4 milhões na área da Saúde nos anos de 2005 e 2006, quando Garotinho era secretário de Estado.

Nesta quinta-feira, o TSE julgou dois pedidos de Garotinho, um recurso contra decisão que negou seu registro na instância inferior, e uma ação para suspender a decisão do TRE-RJ, que já havia proibido Garotinho de fazer campanha, concedendo então o prazo de 10 dias para substituição do candidato.

Neste processo, o político havia conseguido uma liminar do relator do caso no TSE, ministro Og Fernandes, para suspender os efeitos da decisão do tribunal regional até que a Corte em Brasília julgasse seu caso. Como a questão foi analisada nesta quarta-feira, a liminar do ministro foi revogada.

“O acórdão regional acertadamente reconheceu a existência de inelegibilidade, devendo ser mantido o indeferimento do registro do recorrente”, observou Og Fernandes, acompanhado por unanimidade pelos ministros da Corte. “Ele está condenado pela segunda instância, por ato doloso, por ato que gerou prejuízos e que enriqueceu terceiros”, destacou o ministro Alexandre de Moraes.

Fonte: Estadão conteúdo