Governador participa da posse do defensor público-geral do Estado

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Wilson Witzel desejou boa sorte ao novo defensor público-geral do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Baptista Pacheco

Rodrigo Baptista Pacheco atuará a frente da instituição no biênio 2019-2020

O governador Wilson Witzel participou, nesta segunda-feira (07), da posse do novo defensor público-geral do Estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Baptista Pacheco, para o Biênio 2019-2020. Na cerimônia de transmissão de cargo, realizada no auditório da Fesudeperj (Fundação Escola Superior da Defensoria Pública), Witzel defendeu a necessidade de trabalhar em parceria com a instituição.

“Não tenho dúvidas de que sua passagem pela Defensoria Pública será exitosa. Temos muitos projetos para realizar em conjunto, como a questão do excesso de presos provisórios. Hoje já são quase 20 mil, e a nossa intenção é efetivamente resolver a questão desses presos, que muitas vezes estão no regime fechado, quando poderiam estar no semiaberto. Peço à Defensoria Pública o apoio para que consigamos trabalhar em conjunto”, ressaltou.

Ex-defensor público, Wilson Witzel falou ainda sobre a importância da Casa, instituição pública cuja função é oferecer, de forma integral e gratuita, assistência e orientação jurídica aos cidadãos que não possuem condições financeiras de pagar as despesas desses serviços.

“Desejo boa sorte a esta Casa, que tão bem faz ao Estado do Rio de Janeiro e ao Brasil. É uma instituição muito nobre, que auxilia aqueles que mais precisam ter um advogado de alta qualidade e não podem pagar por ele. Parabenizo esta instituição pelo trabalho de selecionar tão bem seus defensores”, disse o governador.

De acordo com o defensor-geral, diálogo, transparência e eficiência serão as metas de sua gestão. “Precisamos ter diálogo com as instituições públicas e poderes para proporcionar o melhor atendimento à população fluminense, respeitando obviamente as peculiaridades e a missão de cada um. O diálogo com a população, a sociedade civil e os movimentos sociais é algo fundamental para uma instituição que busca promover o acesso à Justiça”, afirmou Rodrigo Baptista Pacheco.

Também participaram da cerimônia, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano; o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, Milton Fernandes de Souza; o subprocurador-geral de Justiça de Relações Institucionais e Defesa de Prerrogativas, Marfan Martins Vieira; a corregedora-geral da Defensoria, Eliane Aina; o vice-presidente do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), David Eduardo de Piné Filho; além da presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado (ADPERJ), Juliana Lintz; e do ouvidor-geral da Defensoria Pública, Pedro Strozenberg.

Desafios para a cidade de R$ 2,5 bilhões

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Movimento intenso na semana de Natal aqueceu os comércios macaenses de 2019 - Wanderley Gil

Poucos municípios no país têm a chance de reescrever sua história após a crise de 2014

Apesar de não viver os climas de transição e mudança que marcam a nova chance do Estado do Rio de Janeiro e Brasil de superar a corrupção e a instabilidade política, Macaé entra 2019 com seus próprios desafios, gerados especialmente sobre o fim definitivo de um cenário de crise para o início de um dos períodos mais prósperos, ao menos para os cofres públicos.

Diante de um novo arranjo político, que se volta diretamente à identificação de nomes que poderão suceder o governo “da mudança”, a cidade passa a viver a forte influência das urnas de 2018, que demonstraram a voz e a capacidade de mobilização da sociedade, cada vez mais antenada, não mais pelas chamadas “Fake News”. Com um orçamento consolidado de mais de R$ 2,5 bilhões, Macaé vive hoje o desafio de tornar todo esse dinheiro um combustível para a reconstrução dos setores que representam a base da economia local, especialmente a construção civil e o comércio.

De forma clara, mais de 40 mil empregos foram encerrados na cidade em três anos, algo que representa o tamanho da responsabilidade da administração pública em ser eficiente. E o fracasso não pode mais ser pautado pelo discurso da “falta de dinheiro”.

Quando cobrado, o governo “da mudança” tira da manga receitas prontas que repetem o mesmo modelo de marketing político, desta vez, propagados pelas linhas limitadas do Twitter. De pacote de obras de infraestrutura, à garantia de circulação das duas composições do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), os projetos se materializam no mesmo ritmo do curso das águas do Rio Macaé, que espelham os períodos de tempestade e de bonança, através do marrom do barro de água doce, e da transparência e do brilho do oceano.

De fato, as despesas públicas seguem a mesma lógica que o calendário que define a ordem cronológica do ano: em dias e meses. Primeiro subestima a vontade do povo de celebrar a chegada do novo ano nas praias locais, que mesmo sem direito a eventos públicos, sabe enaltecer as belezas naturais como dádivas de Deus. Em segundo, ignora-se o fato de que o Carnaval não é sinônimo apenas de folia. É uma característica de bairros que compõem da Imbetiba ao Centro, na Malvinas a Nova Holanda e da Serra ao Lagomar. O terceiro ato é não se preparar para as chamadas “águas de março” e manter o olhar sobre a força da natureza como algo imprevisível, mesmo as marcas das sucessivas enchentes ainda permanecerem nas paredes dos moradores do Visconde, Sol Y Mar, Novo Horizonte, Miramar, Campo D’Oeste, entre outros.

Na sequência, é deixar transcorrer os dias até o Aniversário da Cidade e chegar a julho com o discurso de, “povo sem emprego é povo triste”, mais uma vez ignorando o fato de que festa popular pode ser arrogância de rico, mas é bálsamo para a dura realidade de quem vive ainda à margem das riquezas do petróleo. E mesmo com a fatia de R$ 1 bilhão já comprometida com a folha de pagamento, sobram R$ 1,5 bilhão capazes de mudar sim a realidade das ruas. Mas o que falta para isso acontecer?

Emprego, moradia, saneamento, saúde e educação são as premissas da convivência em sociedade, algo que deveria ser eficiente para uma cidade bilionária, e única, no Norte Fluminense do Estado. A esperança surge do petróleo, que possui o seu modelo próprio de ascensão e queda, assim como da iniciativa privada, que através do porto do São José do Barreto, da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) da Ajuda, da Termoelétrica do CLIMA (Complexo Logístico e Industrial de Macaé) e da concessão do Aeroporto da cidade, abre um novo ciclo virtuoso para a cidade.
E apesar de triste, Macaé vive a esperança de voltar a ser feliz. Custe o que curtar.

Secretário de Obras é o primeiro a deixar a equipe de governo em 2019

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Saulo Ramos deixou a secretaria de Obras após um ano e dois meses de trabalho

Prefeito exonerou nesta quinta-feira (3) Saulo Ramos, que respondia pela pasta adjunta há pouco mais de um ano

E no primeiro dia útil do Ano Novo, o prefeito determinou mudança significativa dentro da alta cúpula da administração municipal. O secretário de Obras, Saulo Ramos, é o primeiro a deixar a equipe de governo em 2019. A exoneração de Saulo do posto de secretário adjunto de Obras foi publicada nesta quinta-feira (3).

A portaria tinha a inscrição de “a pedido”, pois Saulo foi aprovado por um processo de seleção em uma empresa de engenharia no Rio de Janeiro. Antes de deixar a pasta, Saulo conseguiu desatar um dos principais nós do governo da mudança: a execução da tão esperada obras de pavimentação da Estrada de Santa Tereza. Na sua gestão, foram iniciadas a urbanização de ruas e drenagem do Bairro da Glória e a implantação do prédio anexo do Mercado de Peixes.

Saulo foi nomeado secretário adjunto de Obras em outubro de 2017. Antes, exercia a função de coordenador especial de Urbanismo, e substituiu a gestão de Antônio Pires Filho, ex-subsecretário de Obras do governo do Estado do Rio de Janeiro, na gestão de Sérgio Cabral/Pezão.

Vale lembrar que em novembro do ano passado outra mudança significativa no quadro do secretariado foi determinada pelo prefeito. Deusilene Galiza, que respondia pela secretaria adjunta de Atenção Básica, também foi nomeada para conduzir a secretaria municipal de Saúde, em substituição a Luis Carlos da Silva Cunha, Controlador Geral do Município que esteve à frente da pasta por três meses.

Da formação original do governo da mudança, que tomou posse em 2013, apenas cinco secretários não deixaram a gestão municipal.

Witzel apresenta plano “Mais ordem, Mais progresso” ao novo secretariado

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Plano de Witzel foi apresentado ao novo secretariado do Estado

Governador define marco de seis meses para preparar ações que visam tornar Estado mais próspero e mais seguro

Apresentado ao novo secretariado em reunião realizada no primeiro dia útil de trabalho (2), o governador Wilson Witzel (PSC) definiu o plano “Mais ordem, Mais progresso”, que traçará nos primeiros seis meses de gestão, uma série de ações que visa reestruturar as finanças do Estado, com objetivo de financiar a estratégica focada em elevar a segurança pública do Rio de Janeiro.

No documento, o governador apresenta ao secretariado o perfil de gestão que já assume a partir deste mês, buscando resultados a curto, médio e longo prazos. Produzido em sete semanas que marcaram a transição de governo, o plano estabelece como marco a definição de um planejamento inovador e austero.

Nos primeiros 15 dias de governo, Wilson pretende definir a atividade de cada um dos novos secretários, subsecretários, superintendentes e coordenadores, que dentro de 30 dias deverão informar à Casa Civil a função de cada assessor no Estado.

Dentro de 45 dias, cada setor do novo governo deverá apontar quais são as prioridades de gestão, dentro do princípio básico de plano “Mais ordem, mais progresso”: o de atender as necessidades dos 18 milhões de cidadãos fluminenses.

Nos 100 primeiros dias de governo, Witzel quer ter em mãos a realidade do desempenho tributário do Estado, para traçar quais ações terão execução imediata, dentro das prioridades estabelecidas pelos secretários.

Os 180 dias de gestão terão como marco a apresentação do Plano Estratégico do Estado, que respeitará a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual, tornando a gestão bem mais eficiente, e dentro do que é necessário à população.

Como os principais desafios a serem superados, estão a queda de arrecadação, o aumento das despesas do Estado, o desequilíbrio das metas estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o déficit previdenciário e o desemprego que atinge a 1,3 milhão de fluminenses.

Orçamento de Macaé para 2019 aumenta em mais de R$ 250 milhões

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Foto: Wanderley Gil

Novo ciclo de prosperidade do petróleo garante ao município a maior previsão de receitas da região

Publicada no final de dezembro, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de Macaé para o exercício fiscal de 2019 apresenta um dado inédito, pelo menos ao longo dos últimos quatro anos de recessão encarados pela cidade: um aumento considerável da projeção de receitas.

Com uma estimativa de arrecadação R$ 250 milhões a mais que a de 2018, Macaé não só entra em um novo ciclo de prosperidade do petróleo, como também apresenta uma capacidade maior de equilibrar as contas públicas, algo que ainda é difícil para as demais cidades da região.

Com uma estimativa de R$ 2.316 bilhões para serem arrecadados até dezembro, Macaé supera as previsões de Niterói e Maricá, hoje as duas cidades mais beneficiadas pelas operações do pré-sal na Bacia de Santos, maior responsável pela produção de petróleo nacional.

Porém, com um parque industrial consolidado para atender as demandas offshore nas três bacias sedimentares do Sudeste Brasileiro: Campos, Santos e Espírito Santo, Macaé é beneficiada diretamente pelas atividades de prestação de serviços e consumo de materiais, o que fortalece a arrecadação de receitas próprias.

Com tanto dinheiro em caixa, Macaé é a única cidade ainda capaz de manter uma folha de pagamento acima de R$ 1 bilhão, hoje o principal ponto de atenção das equipes de Planejamento, Fazenda e de Controle Interno, visto as regras estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

E por conta já desta despesa fixa, a cidade mantém para a Saúde um orçamento previsto em mais de R$ 549 milhões. E para a Educação, mais de R$ 541 milhões. Essas são as duas pastas que mais somam servidores efetivos da administração pública.

Além disso, para o Transporte serão destinados mais de R$ 100 milhões, orçamento destinado a manter o subsídio da passagem a R$ 1, hoje controlado pelo Cartão Macaé Cidadão. E se em 2018, a Capital Nacional do Petróleo foi capaz de arrecadar mais de R$ 2,5 bilhões, gerando aos cofres públicos um superávit de mais de R$ 450 milhões, as previsões para 2019 são ainda melhores. É esperar para ver.

Sucessão municipal entra na agenda política do Ano Novo

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Presidente da Câmara passa a ser o sucessor direto do prefeito com a renúncia de Vandré

Faltando agora menos de dois anos para a realização das eleições municipais, o quadro político em Macaé começa a dar uma reviravolta e vai complicar a vida do prefeito Dr. Aluizio Santos Junior que deverá enfrentar questionamentos não só do Poder Legislativo, como também da Justiça através do Ministério Público que investiga uma série de denúncias, além das ações em andamento e que vão custar caro administrar a situação, levando o Chefe do Executivo a imitar o presidente Michel Temer para evitar problemas sérios pela frente.

Com a renúncia ao cargo oficializada pelo vice-prefeito eleito, Vandré Guimarães, que no dia 21 passado deu por encerrada sua atividade por achar que seu ciclo político neste grupo acabou, o presidente da Câmara Municipal, Dr. Eduardo Cardoso Gonçalves, passa a ser o sucessor direto do prefeito, caso haja a vacância do cargo por qualquer motivo, e o torna, também, um nome forte para as eleições de 2020.

Na linha de sucessão, até agora ventilados nos bastidores, podem ser pré-candidatos o vereador e médico Marcio Bittencourt que deverá sair do MDB, do deputado estadual eleito Welberth Rezende, que se tornou uma das fortes lideranças políticas no município e na região, Guto Garcia, também do MDB, que voltou a ocupar a Secretaria de Educação e poderá ser o candidato da máquina administrativa do Executivo, André Longobardi que deverá liderar a legenda do MDB, de Chico Machado que ao ocupar também o cargo de deputado estadual, pretende continuar tentando o Executivo, ainda, o deputado Christino Áureo que se elegeu para a Câmara dos Deputados, além de outros nomes a serem definidos por algumas instituições e empresários que pretendem, a exemplo do que aconteceu com Bolsonaro, apresentar um nome capaz de superar todos os até agora sugeridos.

Ao ser derrotado na Câmara Municipal na sessão extraordinária realizada dia 27, que rejeitou duas propostas de Dr. Aluizio, que tentou retirar os valores das emendas impositivas dos vereadores no valor de R$ 14 milhões, e a proposta de alterar a Contribuição da Iluminação Pública paga pelos contribuintes todos os meses, a prestação de contas do prefeito do exercício de 2018, que teve o orçamento previsto com excesso de arrecadação chegando a R$ 2,4 bilhões, o caso também poderá provocar uma ação de improbidade administrativa.

Além de uma grande dor de cabeça para manter a maioria no Poder Legislativo, mesmo com a troca de moeda agora conhecida como “Rachid”, o prefeito deverá enfrentar ação da Operação Lava Jato, que aos poucos vai chegando aos municípios que o grupo Odebrecht revelou ter pago propinas a um grupo de secretários, além do próprio Tribunal de Contas que, renovado, começa a ser mais duro na apreciação das contas.

Carta de renúncia de Vandré Guimarães é lida em plenário da Câmara

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Carta de renúncia de Vandré foi lida ontem em sessão extraordinária da Casa

Ex-vice-prefeito abriu mão de mandato em nome de decisão pessoal

 

Fato novo no cenário político da cidade, a carta de renúncia do ex-vice-prefeito Vandré Guimarães (MDB) foi lida ontem (27) durante a sessão extraordinária da Câmara de Vereadores.

O documento, divulgado com exclusividade pelo portal O DEBATEON na internet, foi protocolado por Vandré na sexta-feira passada, dia 21, na secretaria da Casa, e encaminhado também ao gabinete do prefeito.

A leitura da carta cumpre rito legal e confirma a decisão de Vandré em abrir mão do mandato, eleito ao lado de Dr. Aluízio, em 2016. “Despido de qualquer vaidade política e por uma decisão pessoal eu renuncio ao mandato”, registrou Vandré na carta.

Até o momento, o ex-vice-prefeito ainda não deu uma declaração pública sobre a decisão de renunciar ao cargo de vice-prefeito.

Vandré Guimarães renuncia ao cargo de vice-prefeito

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Documento foi protocolado na Câmara Municipal de Macaé na tarde desta sexta-feira (21)

Vandré Guimarães, vice-prefeito de Macaé, protocolou, na tarde desta sexta-feira (21), na Câmara Municipal de Macaé, uma carta de renúncia do cargo. Com essa medida, o presidente da Câmara Municipal, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), fica sendo o sucessor do prefeito Dr. Aluizio em eventual ausência do cargo.

Em carta, Vandré alegou querer se dedicar às atividades profissionais e, sobretudo, à família. Agradeceu ainda pelo conhecimento, experiências e amizades adquiridas nas funções técnicas e administrativas que exerceu, e desejou sabedoria e serenidade ao prefeito, aos vereadores e aos secretários municipais nas decisões que nortearão os rumos da cidade.

“Foram aproximadamente seis anos, desde o meu ingresso na administração pública municipal, período que tive o prazer e oportunidade de participar de grandes feitos realizados. Foram inúmeros os acertos, e ainda que erros tenham porventura ocorrido, tenho plena convicção de que aconteceram sempre com o objetivo de acertar. Sinto-me confortável, portanto, em dizer que minha atuação como secretário e, nos últimos dois anos, como vice-prefeito, foram sempre em defesa do que acreditei ser, antes de tudo, justo, assumindo integral responsabilidade por todas as minhas decisões e declarações”, disse Vandré, que completou:

“Antes de entrar para o governo municipal, me especializei em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas, pois entendo que somente com as melhores práticas de gestão podemos construir políticas com a qualidade que as pessoas merecem. Porém a realidade da administração pública está ainda muito distante dos conceitos e técnicas que aprendemos ao longo da nossa experiência, sendo mais coerente da minha parte, desta forma, entender que a opção de me afastar, neste momento, é o melhor caminho. A administração pública, além do amor e dedicação à gestão profissional, é também uma atividade que me oportuniza fazer a diferença na vida de muitas pessoas, e minha trajetória, vale frisar, até agora nisso se sustentou, estando livre de egos ou ambição por cargos representativos. Minha dedicação em busca do que entendo ser o correto para o desenvolvimento sustentável da nossa cidade sempre estará muito além de qualquer vaidade”, finalizou.

Comissão visita unidades de saúde da Região Serrana

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Vereadores Renata Paes, Márcio Bittencourt e Cristiano Gelinho ouviram as reivindicações dos moradores

Vereadores visitaram unidades das localidades de Córrego do Ouro, Trapiche, Glicério e Frade

Na última terça-feira (18), a Comissão Permanente de Saúde da Câmara dos Vereadores fiscalizou unidades de atendimento da Região Serrana, passando pelas localidades de Córrego do Ouro, Trapiche, Glicério e Frade. Além do levantamento das necessidades dos locais, os vereadores Márcio Bittencourt (MDB), Renata Paes (PSC) e Cristiano de Almeida Silveira (PTC), o Cristiano Gelinho, ouviram as reivindicações dos moradores.

Para Márcio, o Estratégia Saúde da Família (ESF) de Córrego do Ouro apresenta boas condições, mas a sala de emergência não possui os equipamentos necessários, como desfibrilador e respirador. “Além disso, a sala não é adequada, pois deveria ter portas maiores para a entrada de macas”, disse.

Já no Trapiche, a comissão visitou primeiro o posto médico. Lá, encontraram um espaço sem refrigeração, com janelas de vidro quebradas e pontos de infiltração. Os atendimentos estão limitados por falta de médicos. Com mudanças estruturais adotadas recentemente pela prefeitura, o local passou a contar com plantão médico apenas dois dias da semana.

Ao lado, no Hospital Público Municipal da Serra, os vereadores identificaram um grande potencial de atendimento. O novo espaço para a pediatria iniciará atendimentos em breve e há condições físicas e humanas para aumentar a quantidade de cirurgias eletivas, ou seja, de baixa complexidade. “Daria para diminuir a demanda do hospital da cidade”, acrescentou Márcio.

Na sequência, a comissão deparou com mais problemas estruturais no ESF de Glicério. Além da falta de uma sala adequada para atendimentos emergenciais, cinco banheiros estão desativados e algumas salas ficam fechadas por falta de ventilação. Desde 2013, o espaço não conta com refrigeração. “A gente lamenta encontrar situações assim, pois é a população que fica prejudicada”, lamentou Cristiano Gelinho.

A situação mais crítica encontrada foi no distrito do Frade. O ESF apresenta inúmeros problemas no imóvel, como vazamentos, infiltrações e falta de ventilação. De acordo com os vereadores, não há estrutura mínima para atendimento ao público e nem de segurança para os servidores. Como fez em visitas anteriores, Márcio voltou a defender que a Secretaria de Saúde passasse a contar com um contrato de manutenção das unidades.

Para Renata Paes, o governo falha e não aproveita o potencial dos profissionais. “A gente sempre encontra servidores dispostos e qualificados, mas que acabam limitados por falta de estrutura para um atendimento mais humanizado e de qualidade”, criticou.

Após receberem convite da presidente da Associação de Moradores do Frade, Regina Oliveira, os vereadores encerraram as visitas do dia conhecendo o ArmaZen do Saber. O espaço foi construído e doado pelo casal Marcos Henrique Barcellos e Rosane Cunha do Nascimento à população, com salas para cursos de teatro, artes marciais e artesanato, além de atendimentos médicos e atividades de lazer.

Governador, senadores e deputados eleitos são diplomados no Rio

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Governador Wilson Witzel recebeu o diploma das mãos do desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, presidente do TRE-RJ

Christino Áureo, Felício Laterça, Soraya Santos e Welberth Rezende são os representantes macaenses eleitos

O governador do Rio de Janeiro, Wilzon Witzel (PSC), recebeu, na manhã desta terça-feira (18), o diploma para exercer o cargo nos próximos quatro anos, juntamente com os dois senadores eleitos pelo Estado, Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD), os 46 deputados federais e os 70 deputados estaduais. A cerimônia de diplomação, presidida pelo desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), aconteceu no auditório da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).

Seis deles, o equivalente a 5% do total, estão presos e só serão diplomados nesta quarta-feira (19), segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por procuração. A diplomação é a cerimônia que oficializa o resultado das urnas. Cabe ao Ministério Público Eleitoral recorrer das candidaturas.

Os deputados federais macaenses Christino Áureo (PP), Felício Laterça (PSL) e Soraya Santos (PR), e estadual Welberth Rezende (PPS) receberam o diploma e falaram de suas principais propostas agora que representam oficialmente o povo.

Deputado federal Christino Áureo (PP)

Soraya Santos foi eleita com 48.328 votos e Christino Áureo com 47.101. Felício Laterça obteve 47.065 votos. Todos eles têm como principal bandeira inicial a luta pelos Royalties, tanto da cidade, quanto do Estado. “Eu quero agradecer mais uma vez aos votos de confiança e respeito ao meu trabalho, que me fizeram receber hoje (ontem), com muita honra, a diplomação que vai nos permitir exercer com a seriedade e o compromisso já conhecidos da população do nosso Estado, o mandato de deputado federal. Ofereço a Deus o meu trabalho, a minha vida e este mandato. Agradeço também à minha equipe, pilar de toda esta construção, e principalmente à minha família, significado de tudo que Deus reservou para me presentear na vida. É hora de esquecer divergências partidárias e se unir em prol do Rio de Janeiro. Os outros estados precisam do Rio e agora nós precisamos que eles entendam que todos os impactos da atividade petrolífera estão aqui. Quero criar uma bancada dos royalties no Congresso”, afirmou Christino Áureo.

A deputada federal Soraya Santos concorda e acrescenta que a bandeira continurá em defesa da mulheres no Congresso. “Fui coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, que busca a aprovação da PEC 134/2015. Ela reserva vagas efetivas para as mulheres nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras Municipais e na Câmara dos Deputados, nas próximas três legislaturas. O aumento seria gradual: 10% na primeira legislatura após a aprovação da PEC; 12% na segunda; e 16% na terceira. O meu trabalho não tem limite de região. Quando sou provocada para atender uma classe procuro me envolver de corpo e alma. Foi assim que aconteceu quando fui procurada pelos empresários locais que compõem o Repensar Macaé sobre a preocupação da concessão do aeroporto de Macaé”, disse.

Deputado estadual Welberth Rezende (PPS)

O único representante que Macaé terá na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) é Welberth Rezende. Para ele, o fundamental é valorizar as vocações econômicas, o meio ambiente e as pessoas. “É com um misto de emoções que vamos seguir nesta nova jornada mas, como sempre, continuaremos lutando por melhorias para a população, só que agora pela população de todo o Estado do Rio. O mandato se manterá como se propôs: atuante; nossa força está no trabalho. É um novo caminho cheio de desafios, mas me sinto preparado para atuar junto e pela população do Estado na Alerj. Não vou perder a minha postura de trabalho. Sou político de rua. Serei um deputado que estará perto da população ouvindo suas reivindicações”, explicou.