Macaé terá maior limite de gastos para candidatos a prefeito: R$ 2.936 milhões

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Divulgação

Valor total de despesas de campanha para vereador está fixado em R$ 288,583 na cidade

Macaé terá o maior limite de gastos de campanha a prefeito, nas eleições municipais deste ano, em relação a todas as outras cidades do Norte Fluminense. Segundo a tabela fixada oficialmente nesta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os postulantes ao cargo mais alto da política local poderão utilizar até R$ 2,936 milhões na briga que promete fazer história na cidade. Na eleição passada municipal, em 2016, o limite de gasto foi de R$ 2,577 milhões.

De acordo com a tabela, fixada pelo TSE com base na Resolução nº 23.463/2015, os concorrentes à cadeira de prefeito da cidade terão um poder financeiro maior que os demais candidatos ao Executivo da região, superando até mesmo candidaturas construídas em municípios que possuem mais eleitores aptos a votar que a Capital Nacional do Petróleo.

Na tabela do TSE, Macaé supera o limite de gastos para candidatos a prefeito de Campos dos Goytacazes, que registra atualmente mais que o dobro de eleitores.

De acordo com o Tribunal, o limite foi fixado com base nos maiores gastos declarados na última eleição municipal, realizada em 2016.

Após publicação dos valores preliminares de gastos de campanha, o TSE atualizou os valores de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme o parágrafo 2º, art. 2º, da Resolução nº 23.459/2015.

A atualização elevou também o limite de gastos para os candidatos a uma das 17 cadeiras da Câmara de Vereadores na cidade.

Os cálculos feitos pelo TSE levam em consideração também o número de eleitores aptos a participar do pleito municipal deste ano.

Com isso, o Tribunal aponta que, em 15 de novembro, 164.425 eleitores macaenses poderão contribuir com a decisão sobre os próximos prefeito e vice, assim como os 17 vereadores.

 

GASTOS

Limites para candidatos a prefeito e vereador em 2020

Cidade Prefeito Vereador

Macaé R$ 2.936.736,04 R$288.583,82

Campos R$2.418.940,12 R$ 319.311,17

Cabo Frio R$1.586.760,52 R$ 84.932,26

Rio das Ostras R$ 1.311.206,58 R$ 198.192,10

Casimiro R$ 798.664,86 R$ 52.177,27

Quissamã R$ 520.493,16 R$ 84.649,35

Carapebus R$ 308.357,42 R$ 12.307,75

Maxwell afirma que vai quebrar o sistema de corrupção em Macaé

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Durante o evento, Maxwell contou como nasceu a sua pré-candidatura e detalhou alguns projetos de geração de trabalho e renda e desenvolvimento econômico - Divulgação

O pré-candidato a prefeito participou de um encontro com jovens lideranças e apoiadores do pré-candidato a vereador Rouan Vaz

O pré-candidato a prefeito Maxwell Vaz participou de um encontro com jovens lideranças e apoiadores do pré-candidato a vereador Rouan Vaz, nesta quarta-feira (09). Durante o evento, contou como nasceu a sua pré-candidatura e detalhou alguns projetos de geração de trabalho e renda e desenvolvimento econômico.

“Vejo em Macaé um potencial tão grande sendo desperdiçado que não tem como não pegar tudo que aprendi na Petrobras e nos meus mandatos e não usar a favor dessa cidade. Estou vindo contra o sistema. Vou abrir a caixa preta. Vou mostrar que não tem porque essa cidade, com essa arrecadação, viver da forma que vive”, disse enquanto recordava uma recente visita a casa de da dona Eliana, no Lagomar, onde constatatou a falta de água e outros problemas do bairro.

Dentro dos projetos apresentados, o que teve grande aceitação do público, sendo bastante aplaudido, foi o das Zonas Especiais para Micro Empreendedores e os de reestruturação do Centro de Convenções e do Parque de Exposições, com destinação de novos projetos econômicos, geradores de trabalho e renda, dando fim a fase “elefante branco”.

“Tanto o Centro de Convenções quanto o Parque de Exposições podem se tornar espaços de geração de emprego. Além disso, penso em criar Zonas Especiais para Micro Empreendedores, como se fossem shoppings. Onde vocês possam comercializar diversos produtos. Você quer uma oportunidade? Todo mundo quer uma oportunidade. E o município tem que criar essa oportunidade para as pessoas”, explicou Maxwell.

Secretário de Educação do Rio de Janeiro é preso

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Pedro Fernandes foi preso nesta sexta-feira - Divulgação

Pedro Fernandes é suspeito de participar de esquema de corrupção; Cristiane Brasil é procurada

O secretário estadual de Educação do Rio, Pedro Fernandes, foi preso na manhã desta sexta-feira, 11, durante nova fase da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do Estado e na capital fluminense. Além dele, a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB), que é pré-candidata à Prefeitura do Rio, também está com mandado de prisão expedido.

A ação faz parte da segunda fase da Operação Catarata, que em julho do ano passado prendeu sete empresários suspeitos de fraudar licitações da Fundação Leão XIII, voltada à população de baixa renda e em situação de rua. Fernandes presidiu a fundação antes de assumir a secretaria de Educação.

De acordo com informações da TV Globo, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil diz que R$ 30 milhões foram desviados dos cofres públicos.

Ainda segundo a emissora, ao ter voz de prisão anunciada pelos policiais, Pedro Fernandes apresentou um exame com resultado positivo para covid-19, e por isso está em prisão domiciliar. Cristiane Brasil estaria fora do Rio e, por isso, ainda não foi presa.

Justiça Eleitoral de Macaé convoca mesários que vão atuar nas eleições

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Cartórios Eleitorais de Macaé iniciaram convocação de mesários e os convocados terão que capacitação on line - Arquivo

Mesários estão sendo convocados pelo sistema Convoca-E, por e-mail ou WhatsApp

 

A 109ª e 254ª Zonas Eleitorais de Macaé já iniciou desde ontem (8) a convocação de mesários para as eleições do dia 15 de novembro. Os eleitores nomeados como membros das mesas receptoras de votos devem responder a confirmação assim que foi notificado. A capacitação dos mesários será realizada, pela primeira, vez à distância. Os treinamentos já estão disponíveis, entre os dias 8 a 14 deste mês, através do site: https://educacao.tse.jus.br/

O treinamento para o exercício da função para o qual foi convocada será online, conforme orientações constantes da carta de convocação.
Para Presidente e 1º Mesário, é obrigatório o treinamento online ministrado pelo TSE em turmas EAD.

Para 2º Mesário e 1º Secretário, o treinamento será online via aplicativo dos mesários (caso haja problema em baixar o aplicativo 2020, verifique se tem o aplicativo 2018 e desinstale-o antes).
Presidente e 1º Mesário também poderão realizar esse treinamento via aplicativo dos mesários, a título de agregar mais conhecimento, porém somente receberão uma declaração de treinamento, para fins de folgas junto ao empregador.

A Justiça Eleitoral de Macaé ressalta que o Presidente de Mesa Receptora de Votos (MRV) é convocado para o dia 14/11 (sábado) e 15/11/2020 (domingo) e as demais funções (1º/ 2º Mesário e Secretário) são convocados somente para o dia 15/11/2020 (domingo).

A Justiça Eleitoral de Macaé alerta ainda sobre o horário de votação que foi ampliado devido a pandemia. Dessa forma, os membros da mesa de votos deverão comparecer às 6 horas ao local designado, a fim de realizar os procedimentos necessários para o início da votação às 7 horas.

Escolas particulares, taxistas, ciclovia e parquinhos em debate

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Escolas particulares, taxistas, ciclovia e parquinhos em debate

Aprovada também proposta para investigar roubo do busto de Veríssimo de Melo

 

A Câmara Municipal de Macaé aprovou cinco proposições na sessão virtual desta terça-feira (8). As votações foram por unanimidade, com exceção do Requerimento 381/2020, de Marvel Maillet (Rede), que sugere ao governo a liberação do funcionamento presencial do setor administrativo das escolas particulares. “Queremos viabilizar as matrículas para o ano que vem, porém, com cuidado para evitar aglomerações, devido à Covid-19”.

Guto Garcia (PSDB) levantou dúvidas sobre se os decretos da prefeitura proíbem o funcionamento das secretarias. “Parece-me que apenas as aulas foram suspensas”. Ele foi questionado pelos colegas e, após consulta, confirmou a proibição por lei a todas as atividades escolares. Porém, Julinho do Aeroporto (PSDB) disse que, por conta do impasse, optaria pela abstenção.

 

Auxílio aos taxistas

Paulo Antunes (PSDB) foi o autor do Requerimento 190/2020 propondo ao Executivo pagamento de três parcelas de R$ 1 mil aos taxistas da cidade. “Participei de uma reunião com alguns deles. Com a redução da mobilidade na pandemia, estão passando necessidades”.

Robson Oliveira (PSDB) lembrou que a categoria já sofria com a concorrência do Uber e similares. “O Executivo precisa regulamentar os aplicativos”, observou, considerando que táxis pagam uma série de taxas que não atingem os serviços via internet. Julinho disse que já propôs, com o deputado estadual e ex-vereador Welberth Rezende (Cidadania), essa regulamentação ao prefeito Aluízio dos Santos Júnior (PSDB) para que ele envie um projeto de lei à Câmara.

 

Ciclovia para o Parque de Tubos

O Requerimento 340/2020, de Márcio Bittencourt (Cidadania), sugere ao prefeito a criação de uma ciclovia ligando os Cavaleiros ao Parque de Tubos. “Com a menor circulação de ônibus, aumentou o número de ciclistas fazendo o trajeto”.

Marcel Silvano (PT) acrescentou que desde a o alargamento da Amaral Peixoto antes da Lagoa, no sentido Rio das Ostras, o trecho ficou muito perigoso para quem vai de bicicleta. “Infelizmente, não foi levado à frente o projeto de mobilidade urbana, apresentado pela UFRJ, que previa uma estrutura cicloviária para toda a cidade”.

Foram ainda aprovados os requerimentos 374/2020, de Maxwell Vaz (Solidariedade), para apurar a responsabilidade no roubo da cabeça do busto de Veríssimo de Melo, na praça de mesmo nome, e 385/2020, de Guto Garcia, para a manutenção do parquinho do Frade. “Com a flexibilização do isolamento, famílias com suas crianças precisam do local”. Vários parlamentares aproveitaram para apontar falta de iluminação, segurança e risco de acidentes em vários parquinhos e praças da cidade.

Maia diz que Projeto de Lei das Fake News entrará em debate em duas semanas

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Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - Divulgação

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (8) que o projeto que trata do combate à disseminação de informações falsas, as chamadas fake news, por meio de redes sociais e serviços de mensagem, deve ser votado ainda este ano. Ele acredita que o projeto entrará em debate em cerca de duas semanas.

Aprovado em junho, pelo Senado, o projeto foi enviado à Câmara que criou um grupo de trabalho para sugerir mudanças no texto.

“Eu acho que mais uma duas semanas, no máximo, certamente o grupo de trabalho vai ter uma proposta para apresentar aos líderes e, a partir daí, mais umas duas semanas para votar, eu acho que umas quatro semanas, eu espero, que a gente consiga avançar”, disse Maia durante um webinar organizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para debater o tema. “Vamos colocar o processo na pauta e votar o projeto, certamente vai ser bem antes do final do ano”, acrescentou.

De acordo co o deputado, o projeto só não será votado neste ano se houver uma maioria contrária à matéria em plenário. “Um texto bem construído e bem dialogado. Eu acho que vai trazer a maioria da Câmara para sua aprovação”, afirmou.

Durante o evento, Maia voltou a defender que as plataformas de mídias sociais tenham algum tipo de responsabilização por conteúdos falsos ou que gerem desinformação. Maia disse que as plataformas devem ser responsabilizadas como “qualquer outro meio de comunicação”, a exemplo de jornais e telejornais.

“As plataformas vão sempre dizer que não têm responsabilidade, mas eu acho que, como qualquer meio de comunicação, vai ter que se construir um caminho para que todos tenham responsabilidade também”, afirmou. “Não é fácil, mas se não se conseguir uma solução vamos ter esse ambiente de fake news continuando a contaminar o ambiente da sociedade, criando narrativas pesadas”, opinou Maia.

O presidente da Câmara dos Deputados comentou ainda sobre um comunicado que recebeu do Google, no final de agosto, onde a empresa critica a inclusão dos mecanismos de buscas no projeto, com o argumento de que a medida seria “prejudicial ao combate à desinformação ao limitar acesso a uma variedade de fontes de informação”.

“Recebi, encaminhei para o grupo de trabalho, e eles vão avaliar essa posição do Google. Eu não tenho posição fechada com nenhuma tese”, disse.

A medida é uma resposta à iniciativa de 27 entidades de comunicação, que formaram uma coalizão em busca de apoio às medidas de combate a notícias falsas. A coalizão solicitou a Maia, também através de carta, a inclusão do Google e de outros buscadores no projeto.

A empresa disse ainda que a inclusão das ferramentas de busca no projeto de lei, sem levar em consideração as medidas adotadas em suas plataformas para combater a desinformação, poderia fazer com que a futura lei já nascesse obsoleta.

O pedido de inclusão das plataformas de busca no projeto foi feito por um conjunto de 27 entidades, entre elas, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). As entidades argumentam que os mecanismos de busca deveriam constar no projeto de lei uma vez que eles coletam dados dos usuários e veiculam anúncios.

Projeto

O Projeto de Lei (PL) 2.630/2020, que propõe medidas de combate à propagação de notícias falsas, estabelece normas para trazer transparência a provedores de redes sociais e de serviços de troca de mensagens privada. O PL busca o combate à divulgação de notícias falsas postadas em anonimato ou com o uso de perfis falsos e de disparos em massa. Ao mesmo tempo, o texto fala em garantir liberdade de expressão, comunicação e manifestação do pensamento.

As empresas responsáveis pelas redes sociais e serviços de troca de mensagens estão entre as das mais afetadas pelo projeto. Cabe a elas uma série de obrigações para evitar a disseminação de conteúdos falsos e difamatórios.

Fonte: Agência Brasil

Carioca é a favor do impeachment de Wilson Witzel, revela pesquisa

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A pesquisa foi realizada dias depois que o Superior Tribunal de Justiça confirmou a liminar que afastou Witzel de suas funções e o proibiu de ter contato com outros investigados em função de suspeitas de irregularidades com o dinheiro público destinado ao combate à Covid19 no estado

O levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas foi divulgado na última sexta-feira (5)

 

Uma pesquisa revelou que 79,1% dos habitantes do município do Rio é a favor do afastamento definitivo do governador Wilson Witzel. O levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas foi divulgado na última sexta-feira (5).

A pesquisa foi realizada dias depois que o Superior Tribunal de Justiça confirmou a liminar que afastou Witzel de suas funções e o proibiu de ter contato com outros investigados em função de suspeitas de irregularidades com o dinheiro público destinado ao combate à Covid19 no estado.

O futuro de Witzel agora depende de uma outra liminar “salvadora” vinda do Supremo Tribunal Federal, algo que analistas classificam como improvável de acontecer. O pedido está nas mãos do ministro Dias Toffoli.

 

Metodologia

O universo da pesquisa abrange os habitantes do município do Rio de Janeiro com 16 anos ou mais. Para a realização desta pesquisa foi utilizada uma amostra de 1226 habitantes, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, grau de escolaridade, nível econômico e posição geográfica.

O trabalho de levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas entre os dias 01 a 03 de setembro de 2020, sendo
auditadas, no mínimo, 20,0% das entrevistas. A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regionalde Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/20.
Tal amostra representativa do município do Rio de Janeiro atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,0% para os resultados gerais.

PTB proíbe alianças eleitorais com partidos do Foro de São Paulo

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Roberto Jefferson Monteiro Francisco, Presidente Nacional do PTB

A nova decisão do partido amplia a lista de restrições, já que em julho o partido havia proibido seus candidatos de se coligarem com o DEM e com o PSDB

 

O PTB, partido presidido pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, publicou uma resolução proibindo alianças eleitorais com partidos pertencentes ao Foro de São Paulo. O FSP é uma organização internacional de esquerda composta por partidos como PT, PDT e que já contou com a participação dos terroristas das FARC (Colômbia).
“O PTB é uma resposta aos partidos comunistas e socialistas que se apresentam como os únicos representantes do trabalhador”, afirma a Resolução publicada na última quinta-feira (4).

A nova decisão do partido amplia a lista de restrições, já que em julho o partido havia proibido seus candidatos de se coligarem com o DEM e com o PSDB.

 

Confira o documento na íntegra:

O Presidente da Executiva Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB,
com fundamento no artigo 30, inciso V, alínea “a”, artigo 87, inciso V, todos do Estatuto do PTB c/c o artigo 7º e parágrafos, da Lei n.º 9.504/97, ad referendum da Convenção Nacional da agremiação,

RESOLVE:
Considerando a decisão deliberada em reunião da Comissão Executiva Nacional ocorrida em 29.07.2020 que vedou a realização de coligações com os partidos DEMOCRATAS – DEM e PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA – PSDB;
Considerando o Programa Estatutário do PTB, o qual tem por alinhamento o seguinte: ‘O PTB é uma resposta aos partidos comunistas e socialistas que se apresentam como os únicos representantes do trabalhador;
Art. 1º. – Fica terminantemente vedada a efetivação de coligações do PTB com os partidos que compõem o Foro de São Paulo incluindo as seguintes agremiações: PT, PSOL, PDT, PCdoB, REDE, PSB, PCB, PSTU e PCO.
Art. 2º. – Os diretórios estaduais e municipais do PTB que descumprirem essa resolução estarão sujeitos a anulação dos atos convencionais em desacordo com as diretrizes, além de intervenção e/ou dissolução, sem prejuízo de eventuais sanções disciplinares.
Art. 3º. – Esta resolução passa a viger a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.

Maxwell é sabatinado em Live sobre projetos para a região serrana

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Mostrando muito conhecimento sobre todos os temas levantados pelo grupo, apresentando ideias e projetos para diversos setores, Maxwell destacou a necessidade de organização do turismo

A live, que contou com a apresentação de Lucas Emerick e com os questionamentos dos representantes do Sana, Carine Lima, do Frade; Regina Oliveira, da Cabeceira do Sana; Claudia Schotte; e do Trapiche, Gerson Silva, discutiu inúmeros problemas da região

 

Sabatinado pela União das Associações de Moradores da Serra de Macaé (UAS), o pré-candidato a prefeito, Maxwell Vaz relevou projetos para fortalecimento econômico e turístico da região serrana. A live, que contou com a apresentação de Lucas Emerick e com os questionamentos dos representantes do Sana, Carine Lima, do Frade; Regina Oliveira, da Cabeceira do Sana; Claudia Schotte; e do Trapiche, Gerson Silva, discutiu inúmeros problemas da região e principalmente os potenciais para o desenvolvimento econômico.

Mostrando muito conhecimento sobre todos os temas levantados pelo grupo, apresentando ideias e projetos para diversos setores, Maxwell destacou a necessidade de organização do turismo, para melhor aproveitamento dos potenciais da região serrana.

“A região serrana é o nosso grande produtor de água. Precisa ser cuidada de forma efetiva. Precisa ser melhor conservada. E ser transformada em um grande potencial de visitação turística, com guias preparados, estrutura. Nós vamos fazer um projeto de turismo que vai orgulhar os macaenses, especialmente a região serrana, que vai gerar trabalho e renda de qualidade. E dar para Macaé esse cartão postal que vai percorrer o mundo. As pessoas vão ter orgulho de encontrar uma estrutura de canoagem, uma estrutura de receptivo, capaz de devolver ao turista a expectativa que ele tem”, explicou.

Continuando as intenções sobre o turismo, Maxwell detalhou suas pretensões dando exemplo a sinalização turística do Espírito Santo e projetos de outras regiões, que trabalham bem o potencial para o ecoturismo.

“Nós temos esse potencial. O que precisa ser feito é investir no potencial de cada local. Já fui a lugares que não tem petróleo e que vive apenas do turismo. Visitei lugares em que as pessoas pagam para ver os produtores rurais trabalhando, plantando, colhendo, tirando leite e realizando outras atividades rurais. Macaé tem esse potencial. O turismo dá dinheiro no mundo inteiro. Nós podemos proporcionar isso. Podemos incentivar o ecoturismo e gerar essa experiência bacana na nossa região”, explicou Maxwell.
O pré-candidato a prefeito falou também sobre Educação, Saúde, Cultura, Esporte, Infraestrutura, Saneamento Básico, Mobilidade, Telefonia Móvel e Segurança Pública.

Mudança na data das eleições em 2020 vai permitir candidatura de “fichas sujas”, decide TSE

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (1º) que as causas de inelegibilidade que acabam em 7 de outubro, oito anos após o pleito de 2012, não podem ser postergadas para 15 de novembro.

Por maioria, os ministros entenderam que impedimentos à candidatura com data certa para acabar não foram afetados pelo adiamento do primeiro turno das Eleições Municipais de 2020. Segundo a maioria, em observância ao princípio da segurança jurídica, os prazos não podem ser alterados.

Essa foi a resposta dada pelo Plenário na sessão administrativa desta terça-feira (1º) à consulta feita pelo deputado Célio Studart (PV-CE). Por 4 votos a 3, prevaleceu o entendimento apresentado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Na consulta, o parlamentar indagou ao TSE se “os candidatos que, em 7 de outubro de 2020, estavam inelegíveis em razão de qualquer das hipóteses das alíneas do art. 1º, I, da Lei Complementar nº 64/1990, continuarão inelegíveis no pleito remarcado para o dia 15 de novembro de 2020 em virtude da aplicação do disposto do art. 16 da Constituição Federal?”.

A intenção era saber se os candidatos que estariam inelegíveis se a eleição ocorresse em 4 de outubro, antes do adiamento, seguiriam impedidos de disputar a eleição em 15 de novembro.

A situação poderia atingir, principalmente, políticos condenados por abuso de poder em 2012. Como as eleições naquele ano ocorreram em 7 de outubro, a inelegibilidade acabará em 7 de outubro de 2020. O pleito, antes da Covid-19, estava marcado para 4 de outubro, o que poderia levar ao indeferimento do pedido de registro.

O relator do processo, ministro Edson Fachin, considerou que os prazos de inelegibilidade deveriam acompanhar o adiamento porque a Emenda Constitucional 107 não autorizou a mudança do quadro de habilitados a concorrer.

“Entendo, nesse sentido, que [a Emenda Constitucional] optou por não excepcionar os prazos que efetivamente não sejam compatíveis com a própria finalidade do comando constitucional. O inesperado e involuntário diferimento do momento do certame não deve impactar o quadro geral de atores habilitados”, destacou o relator.

O ministro Alexandre de Moraes abriu divergência, respondendo negativamente à indagação. Segundo ele, a alteração da data da eleição foi um fato imprevisível, que, de modo aleatório, irá afastar a inelegibilidade em alguns casos.

De acordo com Moraes, embora a data da eleição tenha sido alterada, se a restrição à elegibilidade termina no igual dia do oitavo ano seguinte, salvo expressa previsão – que poderia ter vindo da Emenda Constitucional nº 107 –, não se pode “interpretar de maneira extensiva ampliar essa restrição”.

O ministro destacou parecer da Assessoria Consultiva (Assec) que afirmou que limitações a um direito fundamental, como o direito de ser votado, só poderiam ocorrer por deliberação expressa do Congresso Nacional.

Antes de analisarem o mérito, os ministros, por maioria, votaram pelo conhecimento da consulta, sob o entendimento de que a situação excepcional e o risco de instabilidade justificavam responder à pergunta mesmo após o início das convenções. Quanto a esse aspecto, ficaram vencidos os ministros Tarcisio Vieira de Carvalho Neto e Sérgio Banhos, que votaram pelo não conhecimento da consulta, ou seja, para ela não ser respondida.

Processo relacionado: CTA 0601143-68