Lula manda a PF investigar Nikolas por ter chamado o petista de ladrão

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Este movimento indica uma postura agressiva e nada republicana do presidente em usar mecanismos estatais contra opositores políticos

A Polícia Federal (PF), a mando do próprio presidente Lula, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). A ação surge após Ferreira criticar Lula, chamando-o de “ladrão que deveria estar preso”, em discurso na Cúpula Transatlântica da ONU, no final do último ano. 

Este movimento indica uma postura agressiva e nada republicana do presidente em usar mecanismos estatais contra opositores políticos.

A solicitação, que será avaliada pelo ministro Luiz Fux, coloca em questão o uso da PF como ferramenta de perseguição política, já que Lula direcionou pessoalmente o vídeo com as declarações de Ferreira para investigação. 

A PF argumenta que tais declarações não são protegidas pela imunidade parlamentar, o que sugere uma interpretação restritiva que poderia limitar a liberdade de expressão de opositores políticos.

Segundo o site Diário do Poder, Ricardo Cappelli, ex-assessor de confiança do antigo ministro da Justiça Flávio Dino, é mencionado como peça chave na manobra para encaminhar o pedido diretamente ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Esta ação é vista como um esforço coordenado para assegurar que a investigação siga o curso desejado pelo governo.

Mourão traça paralelo entre a perseguição do STF à oposição no Brasil e a ascensão de Hitler

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Mourão apelou para a mobilização da sociedade e das Forças Armadas em resposta a essas ações, chamando a atenção para a necessidade de denunciar e resistir publicamente a esses atos.

O Senador Hamilton Mourão (REPUBLICANOS – RS), fez um discurso contundente no qual comparou a atual perseguição política a opositores no Brasil com os métodos utilizados por Adolf Hitler no início de sua ascensão ao poder na Alemanha. Mourão destacou a série de prisões e apreensões como uma estratégia para desqualificar manifestações legítimas e silenciar a oposição, fazendo um alarmante paralelo histórico: “Destaco aqui, Sr. Presidente: nem Hitler ousou isso no começo de sua ascensão ao poder, limpando a área naquilo que ficou conhecido como o caso Fritz, que foi a demissão do então Chefe do Estado-Maior do Exército alemão.”

O senador criticou veementemente o que considera ser uma instrumentalização do Supremo Tribunal Federal (STF) para fins de perseguição política, especialmente contra membros das Forças Armadas e o principal partido de oposição. Ele argumentou que tais ações configuram uma ameaça direta à democracia brasileira, sugerindo que o país está caminhando para um regime autoritário de fato.

Mourão apelou para a mobilização da sociedade e das Forças Armadas em resposta a essas ações, chamando a atenção para a necessidade de denunciar e resistir publicamente a esses atos. Ele ressaltou a importância de utilizar todos os meios legais e pacíficos disponíveis, como palestras, entrevistas, artigos e postagens nas redes sociais, para combater o que descreve como arbitrariedades cometidas pelo STF.

Concluindo seu discurso, o senador reiterou seu alerta sobre as graves implicações dessas perseguições, não apenas para os indivíduos diretamente afetados, mas para o futuro da democracia no Brasil. Mourão fez um chamado à ação, enfatizando a urgência de uma resposta coletiva para defender os princípios democráticos e evitar a consolidação de um poder autoritário no país.

Senado adia terceira discussão sobre PEC que dificulta candidatura de militares

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A análise da PEC ocorreria em Plenário nesta quinta, mas faltou quórum - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O Senado adiou a terceira discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC) 42/2023 , que aumenta 25 anos no tempo de serviço exigido para que m…

O Senado adiou a terceira discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC) 42/2023 , que aumenta 25 anos no tempo de serviço exigido para que militares federais possam concorrer em eleições sem perder a remuneração. A análise aconteceria em Plenário nesta quinta-feira (8), mas não foi alcançado o quórum mínimo de 41 senadores (maioria simples) para deliberar a matéria. Estavam presentes apenas 19 parlamentares.

A PEC, que foi a primeira discutida em 2024, ainda passará por mais três sessões de análise antes de ser votada em primeiro turno.

Novas regras

Segundo a proposta do senador Jaques Wagner (PT-BA), só candidatos militares — do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica — com mais de 35 anos de serviço poderão passar para a reserva remunerada, que é uma situação de inatividade em que o oficial ou praça continua sendo pago pela União. Abaixo desse tempo de atividade, o militar irá para a reserva não remunerada no ato do registro da candidatura.

Pelas regras atuais, se tiver mais de dez anos de serviço, o militar das Forças Armadas vai temporariamente para um tipo de inatividade com remuneração chamada “agregação”, mas pode retornar à ativa se não for eleito. Já os militares com menos de dez anos de serviço são afastados para a reserva não remunerada no deferimento do registro de candidatura.

Tramitação

Após a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) acatar, em 29 de novembro de 2023, o relatório do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) favorável à PEC, a proposta foi enviada para votação no Plenário. Antes, os senadores precisam concluir as cinco sessões consecutivas de discussão que são exigidas pelas regras regimentais. Se não for apresentada nenhuma emenda, a PEC pode ser votada em primeiro turno. Somente com o apoio de no mínimo 49 senadores (três quintos da Casa) ela continuará a ser analisada.

Antes de entrar em segundo turno, é preciso esperar um prazo de cinco dias úteis, no mínimo. Nesta etapa, haverá mais três sessões de discussão antes da nova votação, mas não precisam ser consecutivas. Se a PEC for aprovada novamente por três quintos dos votos, ela vai à Câmara dos Deputados.

Izalci diz que Brasil vive ‘insegurança democrática’

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), em um pronunciamento no Plenário, criticou a operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira (…

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), em um pronunciamento no Plenário, criticou a operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quinta-feira (8), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores investigados por tentativa de golpe de Estado e invalidação das eleições de 2022. Segundo o senador, a ação foi mais uma abordagem de “confronto e vingança” por parte do governo Lula.

— A gente vê com certa preocupação esse enfrentamento, essa rixa, no sentido de vingança, porque o presidente deixou isso muito claro […]. É um momento delicado, esse momento de hoje, principalmente com busca e apreensão em partido político, e a gente vê que a intenção clara e nítida é no sentido de prejudicar o avanço agora nas eleições municipais e depois também nas eleições de 2026 — ressaltou.

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O senador afirmou que está preocupado “com a situação de insegurança democrática no país”. O parlamentar destacou que apresentou à CPMI do 8 de Janeiro um relatório que demonstrava que o governo poderia ter evitado os ataques às sedes dos três Poderes. Izalci mencionou a publicação do relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que, segundo ele, confirma as alegações documentadas na CPMI.

— O GSI, através do ministro Gonçalves Dias, sabia de tudo isso, foi notificado desde sexta-feira com diversos alertas, 33 alertas e várias comunicações. Inclusive, agora, a Abin divulgando um relatório que foi feito com relação a isso — afirmou.

Senador Solta o verbo e denuncia ditadura disfarçada no Brasil

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Girão expressou sua preocupação com a regulamentação das redes sociais e a narrativa governamental sobre tentativas de golpe, criticando a visão predominante promovida pelo governo, parte do Supremo Tribunal Federal e da grande mídia.

O Senador Eduardo Girão (NOVO – CE), criticou a atual situação política e institucional do Brasil em seu pronunciamento. Ele enfatizou as recentes operações policiais direcionadas a membros do partido da oposição, incluindo militares, e classificou o cenário como uma ditadura, responsabilizando o Senado Federal pela crise institucional. Girão, que faz parte do partido NOVO, destacou o ataque a partidos políticos, especialmente ao PL, como uma evidência da gravidade da situação.

O senador também apontou para a coincidência entre as operações da Polícia Federal contra militares e a pauta legislativa do dia, relacionada à limitação da candidatura de militares através da PEC 42. Ele argumentou que tal ação visa segregar cidadãos brasileiros, comprometendo a democracia e o equilíbrio entre os poderes. Girão expressou sua preocupação com a regulamentação das redes sociais e a narrativa governamental sobre tentativas de golpe, criticando a visão predominante promovida pelo governo, parte do Supremo Tribunal Federal e da grande mídia.

No contexto da abertura do ano legislativo, o senador lamentou a ausência do Presidente Lula e do Presidente do Supremo, interpretando isso como parte de um regime que busca controlar a narrativa pública, especialmente em relação às redes sociais. Ele desafiou a interpretação de eventos políticos recentes como tentativas de golpe, citando a discrepância nas percepções da população brasileira sobre esses eventos.

Eduardo Girão reafirmou seu compromisso com a democracia, a paz, e as instituições, condenando qualquer ato de violência e depredação dos edifícios públicos. Seu discurso reflete uma crítica profunda à direção política do país, apelando para um reequilíbrio dos poderes e a restauração da democracia no Brasil.

Flávio critica Moraes e diz que operações tem motivação política

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O senador argumentou que a ação do STF, supostamente baseada na delação de Mauro Cesar Cid, ex-aliado da família Bolsonaro, carece de fundamentos sólidos

O senador Flávio Bolsonaro criticou nesta quinta (8) a operação ordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e vários aliados. Flávio acusou o ministro de adotar métodos semelhantes aos da Operação Lava Jato, realizando o que chamou de “fishing expedition” ou “pescaria”, um procedimento onde buscas e apreensões são feitas sem justificativa específica, visando encontrar evidências que possam levar a novas investigações.

O senador argumentou que a ação do STF, supostamente baseada na delação de Mauro Cesar Cid, ex-aliado da família Bolsonaro, carece de fundamentos sólidos, citando “215 milhões de precedentes” no Supremo que invalidariam tais práticas apenas com base em delações. Ele sustenta que não existem provas concretas de crimes, criticando a tentativa de associar sua família e a direita brasileira a tentativas de golpe.

Flávio Bolsonaro defendeu veementemente que as intenções por trás da operação seriam politicamente motivadas, visando descreditar e “destruir a direita” no Brasil. Reiterou sua crença na impossibilidade de minar a influência e os ideais disseminados por seu pai, Jair Bolsonaro, entre seus apoiadores e o espectro político do país.

Episódio 09 – SANDRA: A FÉ PARA FICAR DE PÉ (vídeo)

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Senador Esperidião Amin acusa ministro do STF de abuso de autoridade e prepara discurso sobre suposto complô

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O senador Esperidião Amin (PP-SC) informou que tem a intenção de utilizar a tribuna na terça-feira (6) para expor o que ele acredita ser um “complô de abuso de autoridades”. Isso foi desvendado devido à negativa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em fornecer documentos relacionados a supostas atividades ilícitas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), desrespeitando a legislação e a separação dos Poderes. Amin, que é membro da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso (CCAI), que fiscaliza a Abin, fez a solicitação dos dados em outubro e considera a recusa um ato de arbitrariedade.

Na última quarta-feira (31), em uma entrevista à CNN Brasil, Amin criticou as restrições de informação ao Legislativo impostas pelo STF, especialmente por Alexandre de Moraes.

O parlamentar expressou veementemente sua insatisfação com a recusa do ministro em autorizar que a Abin, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) fornecessem as informações que ele havia solicitado devido aos sigilos impostos pelo próprio Moraes. Ele acredita que isso reproduz um fenômeno semelhante ao dos dispositivos de repressão em ditaduras.

Ele declarou: “O problema é que o chefe agora é o Supremo, que nega informações ao Congresso”. Segundo ele, essa interferência do STF nas entidades do Executivo estaria obstruindo a supervisão externa das atividades da Abin pelo Legislativo.

Amin recordou que o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu na última semana a relação de parlamentares supostamente espionados pela Abin, uma parte apenas das informações que solicitou da agência em outubro. O senador interpretou a recusa dos órgãos federais e do STF como um desrespeito à função constitucional do grupo formado por deputados e senadores. Por essa razão, ele planeja levar à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso, assim que os trabalhos legislativos forem retomados, uma proposta para iniciar uma investigação sobre a PF, Abin e CGU por abuso de autoridade. Tecnicamente, é essa comissão que tem a responsabilidade de supervisionar a Abin, não o Judiciário.

“Enviamos ofícios à Abin, à PF, à CGU e ao STF pedindo os documentos sobre investigação de suposta investigação ilegal por meio de rastreamento de celulares de autoridades. Abin, PF e CGU negaram as informações e o STF nem respondeu ao ofício. Há um complô e a solução é abrir investigação por abuso de autoridade”, disse Amin nas redes sociais.

“Alexandre de Moraes proibiu que fôssemos informados. Temos no Supremo uma autoridade que congregou todas as informações para si. É o juiz do inquérito 4781 (Fake News), iniciado em março de 2019 e que não é o juiz natural porque não foi sorteado. Pior do que a espionagem é a inquisição promovida pelo STF”, lamentou o senador, que afirmou ainda que Moraes hoje “determina tudo na República”.

Comissão de inteligência

O presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, deputado Paulo Alexandre Barbosa, identificou um conflito de interesse na participação do deputado Alexandre Ramagem, investigado por suposta espionagem ilegal de autoridades enquanto comandava a Abin, na gestão de Jair Bolsonaro.

A comissão, composta por seis membros do Senado e seis da Câmara com mandatos de dois anos, é responsável por fiscalizar órgãos de inteligência e acessar documentos sigilosos. Ramagem foi indicado para a comissão pelo deputado Eduardo Bolsonaro, líder da minoria na Câmara. Apesar da PF pedir o afastamento de Ramagem, o ministro Alexandre de Moraes não efetivou a medida.

As informações são do Gazeta do Povo.

Por Jornal Folha Destra

Pesquisa aponta Bolsonaro e Caiado como maiores cabos eleitorais

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A pesquisa também revelou que apenas 8,4% dos entrevistados classificam a gestão de Caiado como “ruim” ou “péssima”

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná, divulgada nesta terça-feira (6), identifica o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), como os mais influentes cabos eleitorais em Goiânia. Segundo o estudo, o endosso de Bolsonaro poderia definir a escolha de 32,9% dos entrevistados, que afirmaram que “com certeza votariam” no candidato apoiado por ele nas eleições deste ano.

Ronaldo Caiado também demonstra significativa influência eleitoral, com 30,7% dos participantes da pesquisa indicando que o apoio do governador os levaria a votar em um determinado candidato. Além disso, Caiado desfruta de uma elevada taxa de aprovação de sua gestão entre os moradores da capital, com 81,9% dos entrevistados aprovando seu trabalho, especialmente na área de segurança pública, que é gerida de forma rigorosa pelo governador.

A pesquisa também revelou que apenas 8,4% dos entrevistados classificam a gestão de Caiado como “ruim” ou “péssima”, sugerindo uma ampla satisfação com sua administração entre os cidadãos de Goiânia. A segurança pública, um ponto forte de sua gestão, emerge como a principal razão para esta avaliação positiva.

Esses resultados sublinham a potencial influência de Bolsonaro e Caiado nas decisões eleitorais dos goianienses, destacando-os como figuras centrais no cenário político local à medida que se aproximam as eleições.

Clima ruim entre Lula e Lira pode levar ao travamento das pautas do Governo e até impeachment

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A equipe presidencial expressou preocupação com a possibilidade de Lira influenciar líderes a se oporem ao diálogo com o Executivo, contando com a pressão do setor empresarial para evitar o travamento da pauta econômica no Congresso

No retorno dos trabalhos legislativos, Arthur Lira (PP-AL) adotou um discurso considerado agressivo, mas a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não agravar as tensões, buscando reabrir negociações com o presidente da Câmara dos Deputados. Apesar da disposição para o diálogo, o governo Lula está preparado para negociar diretamente com os líderes da base aliada, caso Lira mantenha sua postura confrontadora.

A equipe presidencial expressou preocupação com a possibilidade de Lira influenciar líderes a se oporem ao diálogo com o Executivo, contando com a pressão do setor empresarial para evitar o travamento da pauta econômica no Congresso. Internamente, apesar do apoio público ao presidente da Câmara, alguns líderes da base aliada reconheceram que o tom adotado por Lira foi inadequado, gerando mais conflitos do que o necessário com o Palácio do Planalto.

Lira, por sua vez, enviou sinais de que busca uma abordagem inclusiva, destacando que o Orçamento “pertence a todos”, mas enfrenta críticas por supostamente fechar mais portas do que abrir. O Planalto, buscando reduzir as tensões, espera por iniciativas de Lira para retomar as negociações, apesar do desconforto de Lula com o discurso do presidente da Câmara, levando-o a adiar um encontro previamente solicitado por Lira.

Diante do impasse, assessores de Lula alertam sobre as consequências de uma pauta econômica paralisada, mencionando a insatisfação potencial do mercado financeiro, particularmente da região da Faria Lima em São Paulo, com quem Lira tem boas relações. Este cenário eleva a tensão sobre possíveis pedidos de impeachment contra o presidente, caso as negociações não avancem.