Parlamentares antecipam debate sobre a proposta da LDO de 2019

0
Vereador Marcel Silvano (PT)

Audiência pública sobre projeto do Executivo acontece nesta quinta-feira, a partir das 15h

Agendada para esta quinta-feira (14), a partir das 15h, no Palácio do Legislativo, a discussão sobre as propostas de governo a serem executadas no próximo ano, a partir da elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), foi antecipada ontem (13) em plenário, por vereadores que integram a Frente Parlamentar Macaé Melhor.

No momento político da sessão rápida de ontem, os vereadores Marcel Silvano (PT) e Maxwell Vaz (SD) avaliaram o desempenho do governo de atender as demandas da sociedade, em respeito a legislações em vigor no município.

Em seu discurso, Marcel citou diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor do município, atualizado ao longo dos últimos três anos, cuja proposta final foi debatida, de forma intensa, pelo plenário da Casa no ano passado. “As regras existem, foram debatidas por nós junto a sociedade, mas não há qualquer vontade do governo de mudar essa realidade. Os espaços públicos estão abandonados e isso gera violência. A preservação desses espaços está incluída no Plano Diretor, que tem relação com a LDO. Porém, o que só vemos é um silêncio profundo e absurdo do município, que não nos ouve, e consequentemente, não ouve a própria sociedade”, disse Marcel.

Já Maxwell Vaz (SD) apontou o progressivo e positivo desempenho tributário do município como contraponto a todas as demandas encaradas pela sociedade, não atendidas ao longo dos últimos anos. “Eu gostaria de fazer a seguinte observação. Nós anualmente nos debruçamos sobre essa legislação que define o eixo de gasto do dinheiro público. Contudo, essa normativa sofre mutilações e deixam de atender as demandas dos vereadores sempre com o discurso de que o dinheiro não dá. E tive uma curiosidade para entender como funciona a renda per capita de Macaé e de outras grandes cidades do país”, apontou.

Em sua análise, Maxwell fez um comparativo sobre o desempenho econômico de Macaé, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. “Esse levantamento demonstrou que Macaé possui um Produto Interno Bruto (PIB) espetacular, e a relação desta arrecadação por cada habitante é surpreendente. A renda per capita de São Paulo é de R$ 54 mil. O de Brasília é de R$ 73 mil. O de Belo Horizonte é R$ 34 mil. O do Rio de Janeiro é R$ 49 mil. O de Macaé é R$ 88 mil. Fica a pergunta, falta dinheiro para executar as diretrizes da LDO? Faltam recursos para atender as demandas da cidade? Sabemos que há as limitações, mas por que tanta falha? A Câmara demonstra quais são os problemas, mas o governo não ouve. Todos fomos eleitos para melhorar a vida das pessoas, e cada um precisa assumir a sua responsabilidade”, disse Maxwell.

Serviço de iluminação gera questionamento e denúncias

0

Requerimento cobra investigação sobre contrato de manutenção da rede pública da cidade

A prestação do serviço de reparos nos braços de iluminação pública da cidade foi questionada nesta quarta-feira (13), durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores. Através de requerimento assinado por Maxwell Vaz (SD), líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, o governo foi acionado a responder questões sobre empresa contratada para prestar o serviço que segue sob denúncia.

“É preciso ver as providências da Coordenadoria de Iluminação, haja vista que o prazo contratual foi encerrado e eu não vi nenhuma manifestação de prorrogação ou aditivo. O que me chama atenção é o tipo de empresa que está prestando o serviço que possui um endereço fake e as questões que constam no contrato não são atendidas. A Avenida Fábio Franco, no Miramar, parece um túnel devido ao apagão. A iluminação é um ponto importantíssimo para a segurança pública”, destacou Maxwell Vaz.

Marcel Silvano (PT) reforçou o questionamento sobre os pontos de apagão e relatou a precariedade do serviço nas imediações da Cidade Universitária e do Shopping Plaza Macaé. “Reforço o requerimento e junto a essa questão uma série de reclamações da sociedade, que cobra a manutenção da rede em busca de mais segurança e de dignidade. A pista situada ao lado da Cidade Universitária está em uma escuridão absurda. E todos os estudantes e professores, além de quem frequenta o Shopping, sofrem com a insegurança. Muita gente que vai à faculdade para o carro ali. É importante que ilumine. Na Praia Campista, a maioria das ruas está sem iluminação, assim como no Parque da Cidade, na área onde há treinamento de motoristas”, disse Marcel.

Já Robson Oliveira (PSDB) apontou problemas encarados por empresários que atuam no centro comercial da cidade. “O requerimento chega na hora muito importante. Estive no Calçadão da Avenida Rui Barbosa, onde cinco assaltos foram registrados durante uma semana. Eu peço que a Coordenadoria de Iluminação olhe para aquele espaço, que já sofre com a fase complicada da crise. Eu faço esse apelo, dentro desse coro da Câmara, em defesa dos comerciantes”, disse Robson.

Luiz Fernando (PTC) cobrou do governo a contrapartida prevista para cada cidadão que paga a taxa de contribuição com a iluminação pública da cidade. “O que falta é gestão, ainda mais quando se trata de taxa que precisa ter contrapartida. Todos os moradores da cidade pagam pela iluminação pública, mas não há uma contraprestação de serviço. Isso é apropriação indébita. Se o município recebe a contribuição, por que está faltando iluminação, facilitando a vida do assaltante?”, apontou Luiz Fernando.

DEM lança Rodrigo Maia e Eduardo Paes como candidatos às eleições de 2018

0

No último dia 09, o Centro de Convenções Riocentro ficou lotado com o evento promovido pelo DEM para lançar o inicio da campanha da candidatura de Rodrigo Maia à Presidência da República nas próximas eleições.”O título da campanha ‘Vamos recomeçar o Brasil’ significa um novo tempo. Muitas pessoas deixaram de confiar nos políticos e na política, pelos maus exemplos que viram. Sei que o Rodrigo tem coração e coragem para mudar o nosso País”, explanou o presidente do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto.

O que ninguém esperava era que o líder da legenda aproveitasse a oportunidade para anunciar a pré-candidatura de Eduardo Paes ao Governo do Estado. “Sei que você pediu para que eu não falasse isso. Mas, eu não poderia estar aqui e deixar de dizer que o Rio precisa de você”, argumentou Neto a Paes.

Um pouco antes, o ex-prefeito do Rio, que saiu do MDB e migrou para o DEM recentemente, havia discursado sobre a alegria de retornar à “Casa dos Democratas”. Mas, não anunciou nada sobre seu futuro político, alegando compromissos profissionais. Paes destacou a importância da candidatura de Rodrigo Maia a Chefe de Estado. “Eu e Rodrigo sempre fomos amigos, apenas deixamos de ser companheiros (de partido). Ele tem maturidade para administrar, sabendo que o adversário político não é um inimigo e, acima de tudo, é um homem que se preocupa com o que as pessoas estão passando”, expôs.

Ao final do evento, Rodrigo Maia lembrou que a crise econômica enfrentada pelo Brasil entre os anos de 2013 e 2016 serviu como oportunidade para mostrar a importância de os representantes dos brasileiros somarem forças. “De fato, é necessário unir o Brasil e mostrar que políticos que pensam diferente podem dialogar e discutir projetos. Nós, do DEM, temos a capacidade de dialogar com equilíbrio e a nossa maior responsabilidade é o Brasil”, destacou Maia.

O evento contou com a participação de alguns governadores, prefeitos, deputados federais e estaduais e vereadores afiliados ao DEM, além do pai de Rodrigo Maia, o vereador Cesar Maia.

Comissão discute condicionantes para instalação de nova termelétrica

0
Vereador Maxwell Vaz, Relator da Comissão de Meio Ambiente, participou de audiência pública

Projeto começa a ser debatido em audiência pública

O processo de licenciamento ambiental de uma nova termelétrica a ser instalada em Macaé está sendo acompanhado pela Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores.

Na sessão ordinária desta terça-feira (12), Maxwell Vaz (SD), que é relator da Comissão, apresentou dados sobre a sua participação na audiência pública presidida pelo Ibama, na segunda-feira (11), em Macaé, sobre o novo empreendimento.

Na ocasião, Maxwell afirmou que condicionantes para a instalação da termelétrica foram apontadas, com objetivo de garantir a preservação das águas da bacia hidrográfica do Rio Macaé, assim como de proteção à fauna.

“O empreendimento está sendo licenciado para concorrer a leilões programados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A proposta é que a termelétrica seja instalada entre a unidade já em operação na BR 101. E a nossa preocupação, apresentada na audiência, é com a captação da água e a proteção da fauna”, apontou.

Maxwell afirmou que o empreendimento consumirá 300 litros de água por segundo, devolvendo ao ecossistema 100 litros por segundo em formato de vapor. “Em contrapartida a esse consumo, indicamos que o empreendedor assuma o compromisso de recuperar as nascentes dos Rio Macaé e São Pedro”, apontou.

O vereador também apresentou ao Ibama e à empresa empreendedora a proposta de instalação de passagem de falta, para garantir proteção a animais da fauna local, como a onça parda e o macaco bugio. “Essa proposta também foi bem aceita na audiência”, disse Maxwell.

Operação “Marca Buraco” ganha adesão em bairros e comunidades

0
Vereador Maxwell Vaz registra manifestação da população contra problemas de infraestrutura

Mobilização lançada por Maxwell Vaz ganha espaço através das redes sociais

Lançada na semana passada, a Operação “Marca Buraco” ganha a adesão de moradores de bairros e comunidades da cidade, e começa a chamar a atenção do governo para os problemas de infraestrutura identificados nas principais vias de grande circulação da cidade.

Inaugurada na Linha Azul, a Operação foi criada pelo vereador, líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, Maxwell Vaz (SD). Em menos de cinco dias, mais de 4,5 mil pessoas haviam acompanhado a ação do parlamentar, que marcou com tinta spray avarias em trechos de uma das mais importantes rotas da logística onshore do mercado do petróleo.

“É uma forma de alertar o governo sobre esses problemas. É uma maneira de nos mobilizar, de demonstrar a nossa insatisfação, de apontar a opinião pública sobre uma administração que ainda não compreende a realidade desta cidade. Com a gasolina cara, com todos os impostos que pagamos, é o mínimo cobrar ruas e vias pavimentadas. É o que se espera de uma cidade tão rica como Macaé”, disse.

Através do WhatsApp instalado no telefone de número (22) 99609-4817, o gabinete do vereador já recebe vídeos de moradores realizando a mesma iniciativa. Um desses pontos é o Jardim Vitória, bairro recém-criado na cidade através de loteamentos.

“Vamos registrar a manifestação de todas as pessoas que estão insatisfeitas com as precariedades na infraestrutura do município. Esperamos que essa mobilização alcance também a região serrana, de onde já recebemos relatos de que a situação também é lamentável”, disse Maxwell.

Marcel Silvano debate manifestações culturais na Alerj

0
Vereador Marcel Silvano esteve na manhã desta segunda-feira (11) na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)

Vereador é autor da ‘Lei dos Artistas de Rua’ em Macaé e contribuiu para o assunto em Audiência Pública na capital

O vereador Marcel Silvano (PT) esteve na manhã desta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), participando da Audiência Pública que debateu a construção do Projeto de Lei do Artista de Rua para todo o Estado.

Em Macaé, a lei 4157 de 2016, que garante a livre manifestação cultural nas praças, parques, anfiteatros, calçadão ou qualquer espaço público aberto, de autoria do vereador Marcel, já demonstra avanços, mas ainda precisa de maior compreensão do Poder Público Municipal.

A legislação macaense completou dois anos em vigor e de acordo com o autor, foi uma forma de chamar atenção para o respeito à cultura e à democratização dos espaços da cidade. “É uma luta pelo acesso à cidade e tudo que ela proporciona, sua diversidade. A lei foi construída com os setores que ocupam espaços públicos e não podem, em nenhuma hipótese, serem impedidos de se manifestarem”, disse Marcel.

A Audiência Pública foi uma iniciativa da Comissão de Cultura da Assembléia, presidida pelo deputado Zaqueu Teixeira (PDT) e teve a participação dos deputados Eliomar Coelho (Psol) e Waldeck (PT), e também do vereador da capital Reimont (PT).

Artistas e movimentos culturais estiveram presentes e apresentaram suas dificuldades para a livre manifestação. Entre os presentes, o ator Amir Haddad, do grupo carioca “Tá na rua” falou na importância de garantir avanços para a arte pública.

Pela 1ª vez, campanha eleitoral não terá financiamento de empresas

0

Este ano, o eleitor brasileiro vai acompanhar uma campanha diferente, pois, pela primeira vez, está proibida a doação de empresas para os candidatos, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Sem o dinheiro das empresas, a saída encontrada por deputados e senadores foi definir novas regras para o financiamento da propaganda eleitoral. Depois de muita polêmica e poucos dias antes do prazo final para a proibição valer em 2018, Câmara dos Deputados e Senado aprovaram a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, por meio da Lei 13.487/2017, que soma R$ 1,716 bilhão de recursos públicos. Além desse fundo, as legendas apostam em doações de pessoas físicas e vaquinhas virtuais para aumentar o montante de recursos.

Distribuição

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu como os recursos do fundo serão distribuídos. Uma pequena parcela (2%) será dividida igualitariamente entre todos os partidos. O restante será distribuído conforme a votação do partido e a representação no Congresso. Quanto maior a bancada, mais dinheiro a legenda receberá. A referência é o número de titulares nas duas Casas – Câmara e Senado – apurado em 28 de agosto de 2017.

O partido que mais receberá recursos será o MDB com R$ 234,19 milhões (13,64%), seguido pelo PT, R$ 212,2 milhões (12,36%); e pelo PSDB, com R$ 185,8 milhões (10,83%). O PP (7,63%) ficará com R$ 130,9 milhões e o PSB (6,92%), com R$ 118,7 milhões. Já o Partido Novo, PMB, PCO e PCB (0,57%) serão as legendas com a menor fatia do fundo eleitoral, tendo direito a R$ 980 mil cada.

Os partidos poderão definir internamente os critérios da distribuição dos recursos para os candidatos, desde que com a aprovação da maioria absoluta dos integrantes da Executiva Nacional da legenda. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisará se os requisitos foram cumpridos ou poderá pedir esclarecimentos.

A partir dos critérios estabelecidos, a verba ficará à disposição dos partidos, que devem respeitar o entendimento do TSE de que, no mínimo, 30% serão aplicados para o custeio de campanhas eleitorais de mulheres. As decisões das legendas sobre a distribuição também devem ser divulgadas em suas páginas na internet.

Fundo Partidário

Por decisão da Justiça eleitoral, um outro fundo, o partidário, poderá ser utilizado nas campanhas dos candidatos deste ano. Composto por dinheiro público, o fundo é destinado originalmente ao financiamento de despesas que garantem a sobrevivência das legendas, como a manutenção de diretórios e o pagamento de pessoal. O orçamento aprovado pelo Congresso, no fim do ano passado, garantiu R$ 888,7 milhões a todas as 35 legendas registradas no TSE.

A distribuição segue a proporcionalidade do tamanho da bancada de cada legenda na Câmara dos Deputados.

Outras fontes

Mas nem só com dinheiro público serão bancadas as campanhas em 2018. Doações de pessoas físicas, limitadas a 10% do rendimento bruto do ano anterior ao das eleições, também serão permitidas. Cada pessoa não poderá doar mais que 10 salários mínimos para cada cargo ou chapa majoritária.

A internet também ganhou mais espaço nas eleições de 2018, com a liberação da arrecadação por ferramentas de financiamento coletivo, o crowndfunding ou vaquinhas virtuais, e a legalização do chamado impulsionamento de conteúdo, praticado por meio das redes sociais com empresas especializadas.

Se a internet ganhou espaço, a propaganda no rádio e na televisão foi diminuída para permitir uma campanha mais barata. No segundo turno, em vez de se iniciar 48 horas após a votação, a propaganda só retorna à TV e rádio na sexta-feira seguinte ao resultado, com um tempo menor. Além disso, parte da propaganda partidária em rádio e TV foi extinta para que o dinheiro da renúncia fiscal seja incorporado ao orçamento do fundo de financiamento de campanhas.

Carlos Augusto não poderá concorrer as eleições suplementares em Rio das Ostras

0

O prefeito afastado, Carlos Augusto Balthazar (MDB), não poderá concorrer as eleições suplementares de 2018 em Rio das Ostras. A decisão aconteceu após um julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) na tarde de quinta-feira (7). Na sentença a juíza Anna Karina Guimarães da 184ª Zona Eleitoral de Rio das Ostras ainda afirma que o candidato José Guimarães Salvador, o Zezinho, está apto a concorrer ao cargo de vice-prefeito. No entanto, como Carlos Augusto teve o registro indeferido, a chapa foi considerada indeferida como um todo.

A Justiça aceitou o argumento de que o candidato foi o causador das novas eleições na cidade, já que teve a candidatura cassada no dia 10 de abril, pelo Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. As eleições suplementares vão acontecer no dia 24 de junho, os 72.335 eleitores voltarão às urnas para escolher o novo chefe do Executivo. Os candidatos eleitos completarão os mandatos de seus antecessores, com exercício até 31 de dezembro de 2020. Atualmente, a cidade é administrada por Carlos Alberto Afonso Fernandes (PSB), presidente da Câmara notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral no dia 3 de maio.

Os pedidos de impugnação foram feitos pelo PDT, pelo PV, pelos candidatos Deucimar Talon Toledo e Claudia Soares e pela Coligação Competência para Mudar. O Ministério Público Eleitoral se manifestou pelo deferimento do registro.

Leia a íntegra da nota da defesa de Carlos Augusto Balthazar sobre o indeferimento de seu registro:

” Infelizmente, é verdade o indeferimento do registro de candidatura do Carlos Augusto pela juíza em Rio das Ostras. Como advogada e especializada em direito eleitoral, informo que é equivocada a decisão proferida na noite de hoje. A juíza utilizou jurisprudência antiga dos anos de 2010, 2007 e 2006. Tanto que o parecer do Ministério Público no processo é favorável ao registro. Destaco do parecer do MP, o seguinte texto: “…Assim, não parece ao Ministério Público Eleitoral possa o candidato ser responsabilizado pela anulação da eleição de 2016, pois que tal fato – repise-se – não resultou da prática de qualquer ilícito eleitoral (abuso do poder político, econômico, captação do sufrágio, etc.), pautando-se unicamente na interpretação jurídica de um tema, que, embora atualmente pacificado pelo STF, no momento de seu registro de candidatura ainda era controvertido e absolutamente indefinido…” (grifos). Carlos Augusto continua com a campanha eleitoral junto com Zezinho Salvador! A assessoria jurídica da Coligação irá recorrer da decisão e revertera a decisão no TRE/RJ.” disse a defesa do prefeito afastado.

Frente Parlamentar lança “Operação Marca Buraco”

0
Vereador convidou a população a participar de ato, em tom de protesto, para cobrar obras

Líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor, o vereador Maxwell Vaz (Solidariedade) lançou na última quarta-feira (06) a campanha “Operação Marca Buraco”. A ideia do parlamentar é chamar atenção do Executivo para os problemas de infraestrutura que se espalham por todos os bairros e comunidades da cidade

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal esta semana, com uma lata de tinta em spray nas mãos, Maxwell defendeu a proposta, convidando os moradores da cidade para fazerem vídeos pintando os buracos e publicar nas redes sociais.

“É lamentável a situação vivida por todos nós macaenses. Estamos em um município que arrecada mais de R$ 2 bilhões por ano, só na semana passada o governo suplementou superávit de R$ 95 milhões. Como aceitar ou defender uma gestão que não prioriza as necessidades de todos nós cidadãos? Para onde está indo todo esse dinheiro?”, questiona o parlamentar.

A campanha será realizada pelo site do vereador, pelo Facebook e também pelo Whatsapp. Maxwell explicou que basta as pessoas pintarem o buraco de amarelo para participar da campanha. “Vocês podem pegar uma tinta em spray e pintar o buraco. Depois grava o seu vídeo e manda para gente. Hoje mesmo vou sair para pintar alguns”, contou, lembrando que os buracos têm causado prejuízos aos motoristas e motociclistas.

Os vídeos produzidos podem ser enviados para o Whatsapp do mandato do vereador, que é o (22) 99609-4817.

O parlamentar afirmou que a medida visa garantir que investimentos em infraestrutura sejam garantidos para bairros e comunidades que sofrem com o problema.

Desmatamento

Na terça-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, a Câmara Municipal de Macaé aprovou um requerimento denunciando desmatamentos na Região Serrana. A proposição, de Marcel Silvano (PT), solicita esclarecimentos à Guarda Ambiental e às secretarias de Meio Ambiente e de Interior.

“Percorrendo a rodovia na região, há vários pontos onde é possível ver verdadeiras ações criminosas, por exemplo, na mata do Parque do Atalaia”, disse o autor. A falta de vegetação no entorno de nascentes afeta o fornecimento de água. “Tomei conhecimento de estudos que indicam risco de desabastecimento para as fábricas e para o consumo da população”, acrescentou Marcel.

Maxwell Vaz (SD) afirmou que desde 2010 propõe a desapropriação das áreas em volta das fontes que, segundo ele, estão desprotegidas. “É mais um elemento para reforçar a proibição do desmatamento”. Na mesma sessão, foi aprovado outro requerimento de Marcel denunciando a retirada ilegal de areia de rio em Córrego do Ouro.

MP obtém impugnação de candidatura de Marquinhos Mendes em Cabo Frio

1

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 96ª Promotoria Eleitoral de Cabo Frio, obteve na Justiça a impugnação da candidatura da chapa do prefeito cassado do município, Marcos da Rocha Mendes, o Marquinho Mendes (MDB), à eleição suplementar agendada para o dia 24 de junho na cidade. Segundo a tese do MPRJ, acatada pela decisão judicial, Marquinho é o causador da anulação da eleição de 2016, portanto, não poderia se candidatar ao novo pleito.

Marquinho Mendes teve o mandato cassado no dia 24 de abril deste ano por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O tribunal entendeu que o político estava com os direitos políticos suspensos na ocasião das eleições de 2016 e, portanto, que a candidatura de sua chapa foi irregular.

De acordo com o MPRJ, Marquinho teve as contas do último ano de sua gestão anterior na prefeitura, entre 2008 e 2012, rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Segundo o Ministério Público Eleitoral, “são inelegíveis os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem nos oitos anos seguintes, contados a partir da data da decisão”.

Em 2016, Marquinho chegou a ter a chapa impugnada por decisão de 1º grau. No entanto, a sentença foi reformada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Em abril, o TSE pôs fim a divergência, restabelecendo a decisão original e cassando o mandato do político. Assim como pôde recorrer há dois anos, ele terá agora o mesmo direito com relação à nova decisão da Justiça, que impugnou sua candidatura às eleições suplementares.

Processo Nº: 115-60.2018.6.19.0096.