Obras no Porto do Açu vão gerar 3 mil vagas nos próximos anos

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Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assina a autorização para a implantação da Usina Termelétrica GNA Porto do Açu III

Somente na construção da termelétrica GNAII, expectativa é de geração de 2.500 empregos

O Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, assinou, na última segunda-feira (30), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), a autorização para a implantação da Usina Termelétrica GNA II, que será desenvolvida pela empresa Gás Natural Açu (GNA), no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). O empreendimento contará com 1.673 MW de capacidade instalada.

“Estamos conseguindo avançar no sentido de garantir energia barata e limpa para o Brasil e as perspectivas são muito animadoras. Realizamos a entrega de outorga de 80 empreendimentos, que foram vencedores dos leilões A-4 e a A-6. Dentre eles, temos iniciativas no estado do Rio de Janeiro: as UTEs GNA I e GNA II e a Usina Vale Azul, que serão implantadas no município de Macaé. Minha expectativa é que, com o tempo, possamos descentralizar essa produção, para diminuir o custo-final dessa energia para os demais estados brasileiros”, afirmou o ministro.

Desenvolvido pela Gás Natural Açu (GNA), parceria entre a Prumo Logística, a BP e a Siemens, a GNA II sagrou-se vencedora do leilão A-6, que aconteceu em dezembro de 2017. O início da operação comercial desta unidade está previsto para janeiro de 2023.

“Com a outorga da segunda termelétrica, o Porto do Açu se transforma no maior complexo termelétrico da América Latina, com 3GW de capacidade instalada, o que para nós é motivo de muito orgulho”, destacou Bernardo Perseke, presidente da GNA.

De acordo com José Magela, presidente da Prumo Logística – holding que desenvolve o Porto do Açu – “serão mais de R$ 8 bilhões investidos até 2023 na instalação das 2 termelétricas a gás natural e no terminal de regaseificação de GNL, o que significa geração de emprego e renda e desenvolvimento econômico não só para o Norte Fluminense, como para todo o Brasil”. As obras do complexo de gás natural vão gerar cerca de 3 mil empregos diretos nos próximos anos. De acordo com José Magela, o diretor-presidente da Prumo Logística, operadora do porto, somente na construção da usina termelétrica GNA II, cujas obras serão iniciadas em 2019, serão geradas cerca de 2.500 vagas.

Em março deste ano, a GNA iniciou a construção da UTE GNA I, que começa a operar em janeiro de 2021. Ainda neste semestre, também será iniciada a construção do terminal de regaseificação de gás natural (GNL), com capacidade para 21 milhões m³/dia.

A instalação das termelétricas é parte do Açu Gas Hub, projeto em desenvolvimento no Complexo Portuário do Açu, cujo objetivo é constituir uma solução logística para importação e armazenagem de Gás Natural Liquefeito (GNL), assim como para o recebimento, processamento, consumo e transporte de gás natural produzido nas Bacias de Campos e Santos. O gás natural é considerado item fundamental para o desenvolvimento do complexo portuário.

Ferrovia

Ainda durante o evento, o Ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, falou sobre a importância da ligação ferroviária para o Porto do Açu, por meio da ferrovia Rio-Vitória (EF-118). “Nós precisamos criar uma infraestrutura de acesso e transporte ao Porto do Açu, tanto ferroviária, quanto rodoviária. É incompatível termos esse complexo industrial sendo desenvolvido e não ter a ligação logística necessária”, afirmou.

 

Gabinete de Robson Oliveira divulga edital para seleção de candidatos a vagas de assessoria

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Robson Oliveira critica demora da Cedae em restabelecer abastecimento na cidade - Wanderley Gil/Arquivo 

Inscrições poderão ser feitas a partir do próximo dia 17 para cargos de Comunicação e Marketing e suporte Legislativo

O gabinete do vereador Robson Oliveira (PSDB) divulgou nesta segunda-feira (10) o edital do processo seletivo que vai preencher cargos de assessoria, nas áreas de Comunicação e Marketing, e de suporte Legislativo, a partir de fevereiro do próximo ano. Os subsídios chegam a R$ 7 mil, com direito a auxílio alimentação de R$ 400.

De acordo com o edital, os candidatos terão entre os dias 17 e 31 deste mês para realizarem as inscrições. No portal www.robsonoliveira.blog.br, estarão disponíveis o formulário que deverá ser preenchido e o link para o envio do currículo. O Processo Seletivo prevê que a vaga de Assessoria de Comunicação e Marketing será de nível superior. Já a Assessoria Legislativa será de nível médio/técnico, com viés nas áreas de administração e direito. Ambos os cargos são comissionados, de livre nomeação do gabinete do vereador, e preveem vencimentos de R$ 7 mil mais benefício.

Quem for selecionado através do formulário será convidado para participar de entrevista, onde serão confirmadas a formação acadêmica, a aptidão para área escolhida e o conhecimento sobre as atividades do mandato e da Câmara de Vereadores.

A seleção final dos candidatos ocorrerá entre os dias 14 e 21 de janeiro do próximo ano. No dia 25 serão divulgados os nomes dos aprovados no Processo Seletivo, que iniciarão os trabalhos no gabinete a partir do dia 1 de fevereiro do próximo ano.

Serão exigidos três meses de experiência, com direito ao salário e ao benefício. A permanência do cargo é por tempo indeterminado.

Julinho do Aeroporto esclarece notificação da Polícia Federal

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Vereador Julinho do Aeroporto afirmou que responderá notificação da Polícia Federal

Vereador afirmou que apuração está relacionada a sua fala em plenário na Câmara Municipal

Durante o discurso do grande expediente da sessão ordinária desta terça (4), o vereador Julinho do Aeroporto (MDB) esclareceu informações sobre a ação da Polícia Federal realizada em seu gabinete, no Palácio do Legislativo, na última quarta-feira (29).

Segundo o parlamentar, quatros agentes da Polícia Federal entregaram uma notificação, para que ele compareça a Delegacia de Macaé nos próximos dias, com objetivo de prestar esclarecimentos sobre um discurso feito por ele em plenário. “A PF esteve no meu gabinete. E aí começam os comentários maldosos sobre escuta telefônica. Quatro agentes da Polícia Federal no meu gabinete para entregar notificação, para eu me apresentar, para prestar esclarecimentos sobre uma fala minha, de uma servidora que está no meu gabinete, aposentada por invalidez”, disse.

Ao negar que o caso está relacionado à sua campanha como candidato a deputado estadual, Julinho afirmou ter sido vítima de ataques covardes ao seu novo projeto político, que está mantido, mesmo sem o apoio do governo que representa na Casa.

“Isso não muda nada. Uma fala aqui no plenário. Isso é uma covardia! É porque estamos crescendo! Será que ninguém pode fazer nada pelo bem da cidade? Se não bastasse a Câmara, que mais parece um comitê eleitoral, o governo não tem me ajudado, mesmo após ter sido líder por quatro anos, e sou agora de novo. Se eu fizer 2.904 votos, já me sinto vencedor. Eu nunca farei nada que envergonhe o meu filho. Deixa eu trabalhar, deixa eu caminhar. Eu tenho ética”, bradou em plenário.

Confira a declaração de bens dos candidatos de Macaé

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Dados já constam no sistema de divulgação de candidaturas atualizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

De doações que somam R$ 1 milhão a prédios comerciais registrados por R$ 79 mil, a declaração de bens de candidatos à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e à Câmara dos Deputados revelam o poder financeiro dos macaenses que estão na batalha pela atenção do eleitorado e por um bom resultado nas urnas.

Disponível no sistema de divulgação de candidaturas (DivulgaCand) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os dados também ajudam a população conhecer melhor os nomes que já promovem também uma disputa prévia pela sucessão do governo municipal.

Entre os candidatos a deputado estadual, o ex-vereador e suplente de deputado estadual, Chico Machado (PSD), apresenta o maior volume de bens. Dos mais de R$ 2,4 milhões declarados, o candidato recebeu R$ 1 milhão de doação do pai, Ivair Machado, conhecido produtor rural da cidade.

Outra declaração milionária de bens é a do vereador e candidato a deputado estadual, Luiz Fernando (PTC), dos R$ 1,1 milhão declarados, o maior bem é um imóvel registrado por R$ 348 mil.

Marcel Silvano (PT) e Val Barbeiro (PHS) registraram único bem declarado, imóveis de R$ 256 mil e R$ 485 mil, respectivamente.

Já Julinho do Aeroporto (MDB), candidato da base aliada do prefeito e vereador de seis mandatos, declarou bens avaliados em pouco mais de R$ 256 mil, sendo o de maior destaque um prédio comercial de R$ 79 mil.

Os dados referentes ao registro de Welberth Rezende (PPS) ainda não constam no sistema DivulgaCand.

Federais com maior poder

Já entre os candidatos a deputado federal na cidade, a situação financeira é mais confortável para alguns candidatos, de acordo com os dados apresentados à Justiça Eleitoral. O delegado da Polícia Federal, Felício Laterça (PSL) declarou patrimônio de R$ 2,2 milhões, sendo uma casa de R$ 850 mil o seu maior bem.

Deputado estadual por quatro mandatos e ex-secretário estadual, Christino Áureo (PP) declarou bens de R$ 1,6 milhão. O maior bem declarado pelo candidato é um apartamento de R$ 433 mil. Dois candidatos, Adrian Mussi (SDD) e Ricardo Salgado (PSDC) não declararam nenhum bem. Danilo Funke (PSOL) declarou depósito bancário de R$ 3,5 mil.

Bens declarados

Candidatos a deputado estadual

Chico Machado (PSD) – R$ 2.485.948,47
Maior bem – R$ 1 milhão doação do pai

Luiz Fernando (PTC) – R$ 1.148.291,94
Maior bem – R$ 348 mil imóvel

Val Barbeiro (PHS) – R$ 485 mil
Maior bem – R$ 485 mil apartamento

Marcel Silvano (PT) – R$ 256.500,00
Maior bem – R$ 256.500,00 – imóvel

Julinho do Aeroporto R$ 252.300,00
Maior bem – R$ 79 mil – imóvel

Candidatos a deputado federal

Felício Laterça (PSL) – R$ 2.290.000,00
Maior bem – R$ 850 mil casa

Christino Áureo (PP) – R$ 1.695.019,88
Maior bem – R$ 433 mil apartamento

Danilo Funke (PSL) – R$ 3,5 mil
Maior bem – R$ 3,5 mil

Adrian Mussi (SDD) – Nenhum bem declarado

Ricardo Salgado (PSDC) – Nenhum bem declarado

Governador, senadores e deputados eleitos são diplomados no Rio

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Governador Wilson Witzel recebeu o diploma das mãos do desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, presidente do TRE-RJ

Christino Áureo, Felício Laterça, Soraya Santos e Welberth Rezende são os representantes macaenses eleitos

O governador do Rio de Janeiro, Wilzon Witzel (PSC), recebeu, na manhã desta terça-feira (18), o diploma para exercer o cargo nos próximos quatro anos, juntamente com os dois senadores eleitos pelo Estado, Flávio Bolsonaro (PSL) e Arolde de Oliveira (PSD), os 46 deputados federais e os 70 deputados estaduais. A cerimônia de diplomação, presidida pelo desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), aconteceu no auditório da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).

Seis deles, o equivalente a 5% do total, estão presos e só serão diplomados nesta quarta-feira (19), segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por procuração. A diplomação é a cerimônia que oficializa o resultado das urnas. Cabe ao Ministério Público Eleitoral recorrer das candidaturas.

Os deputados federais macaenses Christino Áureo (PP), Felício Laterça (PSL) e Soraya Santos (PR), e estadual Welberth Rezende (PPS) receberam o diploma e falaram de suas principais propostas agora que representam oficialmente o povo.

Deputado federal Christino Áureo (PP)

Soraya Santos foi eleita com 48.328 votos e Christino Áureo com 47.101. Felício Laterça obteve 47.065 votos. Todos eles têm como principal bandeira inicial a luta pelos Royalties, tanto da cidade, quanto do Estado. “Eu quero agradecer mais uma vez aos votos de confiança e respeito ao meu trabalho, que me fizeram receber hoje (ontem), com muita honra, a diplomação que vai nos permitir exercer com a seriedade e o compromisso já conhecidos da população do nosso Estado, o mandato de deputado federal. Ofereço a Deus o meu trabalho, a minha vida e este mandato. Agradeço também à minha equipe, pilar de toda esta construção, e principalmente à minha família, significado de tudo que Deus reservou para me presentear na vida. É hora de esquecer divergências partidárias e se unir em prol do Rio de Janeiro. Os outros estados precisam do Rio e agora nós precisamos que eles entendam que todos os impactos da atividade petrolífera estão aqui. Quero criar uma bancada dos royalties no Congresso”, afirmou Christino Áureo.

A deputada federal Soraya Santos concorda e acrescenta que a bandeira continurá em defesa da mulheres no Congresso. “Fui coordenadora da Bancada Feminina na Câmara, que busca a aprovação da PEC 134/2015. Ela reserva vagas efetivas para as mulheres nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras Municipais e na Câmara dos Deputados, nas próximas três legislaturas. O aumento seria gradual: 10% na primeira legislatura após a aprovação da PEC; 12% na segunda; e 16% na terceira. O meu trabalho não tem limite de região. Quando sou provocada para atender uma classe procuro me envolver de corpo e alma. Foi assim que aconteceu quando fui procurada pelos empresários locais que compõem o Repensar Macaé sobre a preocupação da concessão do aeroporto de Macaé”, disse.

Deputado estadual Welberth Rezende (PPS)

O único representante que Macaé terá na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) é Welberth Rezende. Para ele, o fundamental é valorizar as vocações econômicas, o meio ambiente e as pessoas. “É com um misto de emoções que vamos seguir nesta nova jornada mas, como sempre, continuaremos lutando por melhorias para a população, só que agora pela população de todo o Estado do Rio. O mandato se manterá como se propôs: atuante; nossa força está no trabalho. É um novo caminho cheio de desafios, mas me sinto preparado para atuar junto e pela população do Estado na Alerj. Não vou perder a minha postura de trabalho. Sou político de rua. Serei um deputado que estará perto da população ouvindo suas reivindicações”, explicou.

Vandré Guimarães renuncia ao cargo de vice-prefeito

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Documento foi protocolado na Câmara Municipal de Macaé na tarde desta sexta-feira (21)

Vandré Guimarães, vice-prefeito de Macaé, protocolou, na tarde desta sexta-feira (21), na Câmara Municipal de Macaé, uma carta de renúncia do cargo. Com essa medida, o presidente da Câmara Municipal, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), fica sendo o sucessor do prefeito Dr. Aluizio em eventual ausência do cargo.

Em carta, Vandré alegou querer se dedicar às atividades profissionais e, sobretudo, à família. Agradeceu ainda pelo conhecimento, experiências e amizades adquiridas nas funções técnicas e administrativas que exerceu, e desejou sabedoria e serenidade ao prefeito, aos vereadores e aos secretários municipais nas decisões que nortearão os rumos da cidade.

“Foram aproximadamente seis anos, desde o meu ingresso na administração pública municipal, período que tive o prazer e oportunidade de participar de grandes feitos realizados. Foram inúmeros os acertos, e ainda que erros tenham porventura ocorrido, tenho plena convicção de que aconteceram sempre com o objetivo de acertar. Sinto-me confortável, portanto, em dizer que minha atuação como secretário e, nos últimos dois anos, como vice-prefeito, foram sempre em defesa do que acreditei ser, antes de tudo, justo, assumindo integral responsabilidade por todas as minhas decisões e declarações”, disse Vandré, que completou:

“Antes de entrar para o governo municipal, me especializei em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas, pois entendo que somente com as melhores práticas de gestão podemos construir políticas com a qualidade que as pessoas merecem. Porém a realidade da administração pública está ainda muito distante dos conceitos e técnicas que aprendemos ao longo da nossa experiência, sendo mais coerente da minha parte, desta forma, entender que a opção de me afastar, neste momento, é o melhor caminho. A administração pública, além do amor e dedicação à gestão profissional, é também uma atividade que me oportuniza fazer a diferença na vida de muitas pessoas, e minha trajetória, vale frisar, até agora nisso se sustentou, estando livre de egos ou ambição por cargos representativos. Minha dedicação em busca do que entendo ser o correto para o desenvolvimento sustentável da nossa cidade sempre estará muito além de qualquer vaidade”, finalizou.

Expertise e segurança jurídica são caminhos para o resgate do Estado

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Witzel consolida projeto apresentado por Tristão para resgatar o Estado

Equilíbrio e desenvolvimento do Rio dependem de união de forças e de planejamento

O fomento às estruturas econômicas já consolidadas no Estado, associada a garantia de cumprimento de regras contratuais e de licenciamento, são os caminhos que irão pavimentar o equilíbrio fiscal e o ciclo de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro. O diagnóstico dos problemas, e os remédios para curar a ferida fiscal do governo, foram apresentados na semana passada pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, após percorrer três cidades importantes para o fomento da prosperidade fluminense: Macaé, São João da Barra, Quissamã e Campos dos Goytacazes.

Para Tristão, o fomento do Estado depende de planejamento, união e equilíbrio. “ O ponto focal do desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro há de ser o crescimento orgânico da economia do estado, com a atração de novos investimentos e ampliação dos projetos empresariais aqui já estabelecidos. Isso resolverá, de um só turno, dois dos nossos maiores problemas: o desequilíbrio fiscal e o desemprego, através do incremento da arrecadação e a potencialização de geração de emprego e renda”, disse Tristão.

O secretário afirmou que o Rio está de portas abertas para receber novos investimentos e considerou urgente a necessidade de revisão da política de benefícios fiscais, invertendo a lógica das duas últimas décadas.“Não são os incentivos fiscal e financeiro que viabilizam os negócios, são os negócios que viabilizam os incentivos. As nossas empresas têm que ser naturalmente competitivas, e os benefícios fiscais devem agir somente no comércio das commodities, nos serviços que são os mesmos aqui e em outros estados”, afirmou o secretário.

O governador Wilson Witzel destacou a necessidade de maior autonomia dos estados e redução da burocracia para alavancar os empreendimentos em infraestrutura e elevar os investimentos. “É preciso rever o pacto federativo, o Rio de Janeiro arrecada em impostos federais R$ 120 bilhões e tem que cuidar da educação, saúde, segurança pública, tem que fazer praticamente tudo. Hoje existem amarras burocráticas que estão impactando no desenvolvimento econômico do Brasil. O que precisamos é destravar essas amarras e fazer com que nossos estados tenham mais autonomia”, disse o governador.

Turma do STF decide que Sérgio Cabral deve ficar preso no Rio de Janeiro

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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, voltará para presídio no Rio

Por 3 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (10) que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral deve retornar para o sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Com a decisão, o colegiado anulou a decisão do juiz federal Sérgio Moro que determinou a transferência de Cabral para um presídio na região metropolitana de Curitiba, onde o ex-governador também responde a processos penais no âmbito na Operação Lava Jato. Cabral é réu em mais de 20 processos e está preso preventivamente por acusações de corrupção.

Em janeiro, ao transferir o ex-governador para um presídio em Curitiba, Moro atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF), ante constatação de supostas regalias ao ex-governador na unidade em que estava preso no Rio, como entrada de alimentos proibidos, uso de aquecedor elétrico, chaleira, sanduicheira, halteres, dinheiro além do limite permitido e colchões diferenciados das demais celas.

O resultado do julgamento foi alcançado com base no voto do relator, ministro Gilmar Mendes. De acordo com o ministro, a transferência de Cabral para Curitiba não se justifica legalmente para a instrução dos processos penais.

“A transferência para o Paraná não faz sentido processual. O endereço da instrução processual demanda a permanência do paciente no Rio de Janeiro, onde responde a ações penais em fase de instrução. Entendo que a transferência não atende aos interesses do processo”, argumentou Mendes.

O entendimento foi acompanhado pelo ministro Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli. Edson Fachin votou contra o retorno de Cabral para o Rio, por entender que o ex-governador ainda exerce influência.

Presídio federal

Na mesma sessão, a turma confirmou uma liminar concedida por Gilmar Mendes, no final do ano passado, para anular a transferência de Cabral para o presídio federal de Campo Grande, que havia sido determinada pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, relator dos processos da Operação Calicute, braço da Lava Jato no Rio, na qual Cabral é réu.

Segundo o magistrado, durante uma audiência, Cabral demonstrou ter informações sobre sua família. O ex-governador disse saber que a família de Bretas tem negócios com bijuterias e seria a empresa mais importante do ramo no estado.

Na decisão, o ministro disse que a atividade profissional da família de Bretas havia sido divulgada pelo próprio juiz em uma reportagem publicada um mês antes da audiência. Além disso, Mendes entendeu que a transferência seria uma forma injustificada de agravamento da prisão de Cabral.

Bretas

Em seu voto, Mendes criticou o juiz federal Marcelo Bretas. O ministro acusou o juiz de querer “se fazer o Sérgio Moro do Sudeste” e de receber auxílio-moradia irregularmente.

“É um fato exatamente grave que alguém que preconiza tanta correção e que está muito preocupado com essas questões da exposição de sua família […] Aquele que é um feliz proprietário de imóveis, que talvez seja um imóvel dos mais ricos do Rio de Janeiro e que recebe auxílio-moradia por sua parte e por parte de sua esposa”, disse.

Em janeiro, por meio de uma rede social, Bretas rebateu críticas ao recebimento mensal de auxílio-moradia por ele e a esposa, que também é magistrada. Bretas confirmou que obteve o direito à vantagem na Justiça e justificou que “o direito em questão foi assegurado a cada magistrado individualmente”.

Chico Machado pode assumir vaga na Alerj

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Chico Machado aguarda o comunicado oficial do TRE-RJ
Chico Machado

Recurso julgado no TSE pode favorecer candidato do PSD a assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa

Macaé poderá ter mais uma voz e representatividade na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Com a validação dos votos do candidato Felipe Peixoto (PSD), após julgamento de recurso realizado na noite da última terça-feira, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, Chico Machado poderá assumir uma cadeira na Alerj.

Felipe Peixoto (PSD) estava com o registro de candidatura impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). O político foi condenado por uso indevido de meio de comunicação quando, nas eleições municipais de 2012, no período em que concorria à Prefeitura de Niterói, fez uso de um jornal local para, segundo a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), “publicar notícias negativas e acusações ao adversário (Rodrigo Neves) para desqualificá-lo”.

Com a resolução, Felipe Peixoto passou a concorrer por uma vaga para deputado estadual com a candidatura sub judice. Ele recorreu da decisão no TSE. O julgamento do pedido de medida cautelar que enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi revertido na última terça-feira. Com esta decisão, os votos de Felipe Peixoto voltaram a ser computados e com isso aumentou coeficiente eleitoral do partido (PSD), beneficiando o candidato Chico Machado, que obteve nas eleições de outubro 30.067 votos.

“Ainda não fui comunicado oficialmente pelo TRE-RJ. Estou aguardando ansiosamente a confirmação desta notícia. Se concretizando a informação podem ter certeza que Macaé e região ganharão um deputado atuante na Alerj”, disse Chico Machado.

Pela rede social, o empresário André Longobardi, que concorreu a vice-prefeito na chapa de Chico Machada na eleição municipal em 2016, parabenizou o correligionário. “Parabéns, Chico Machado, que Macaé possa ter cada vez mais voz e representatividade no cenário político estadual”, disse.

A Alerj agora terá Chico Machado e Welberth Rezende (PPS) como deputados estaduais representando a cidade de Macaé e região.

Bolsonaro assina decreto que flexibiliza a posse de armas

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O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (15), durante cerimônia no Palácio do Planalto, o decreto que regulamenta o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo no país, uma das principais promessas de campanha do presidente da República.

“Como o povo soberanamente decidiu, para lhes resguardar o legítimo direito à defesa, vou agora, como presidente, usar esta arma”, afirmou Bolsonaro, mostrando a caneta.


“Estou restaurando o que o povo quis em 2005”, acrescentou Bolsonaro mencionando o referendo realizado há 14 anos.

O decreto refere-se exclusivamente à posse de armas. O porte de arma de fogo, ou seja, o direito de andar com a arma na rua ou no carro não foi incluído no texto.

A assinatura do decreto ocorreu logo depois da reunião ministerial coordenada por Bolsonaro todas as terças-feiras, às 9h, no Planalto, desde que assumiu o poder em 1º de janeiro.