Governo libera R$ 2 bilhões para hospitais filantrópicos e Santas Casas

0

Entidades privadas de saúde sem fins lucrativos são parte importante do SUS e respondem por mais de 61% das internações de alta complexidade

Em cerimônia com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin, de ministros e de representantes de entidades do setor, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou portaria que garante R$ 2 bilhões para 3.288 hospitais filantrópicos e santas casas de 1,7 mil municípios de todas as regiões do país. 

 “O SUS não é um programa do Ministério da Saúde. É uma política de estado e o nosso governo tem trabalhado para garantir a sustentabilidade desse sistema, que é a política social mais inclusiva que o Brasil conseguiu até o momento. É o setor que pode contribuir para o desenvolvimento de ações sustentáveis, como temos discutido em relação a reduzir a nossa vulnerabilidade de vacinas, de medicamentos, de insumos, de tudo que é fundamental para a atenção à saúde da nossa população. O SUS tem muitos braços e, um deles, é o setor filantrópico”, disse a ministra.

“Temos consciência de que esses recursos não são suficientes para a sustentabilidade do setor. Para isso, um projeto de lei está sendo cuidado com atenção pela liderança do governo e esperamos unir os partidos em torno dessa demanda. Sabemos que esses R$ 2 bilhões são fundamentais mas insuficientes,  e terão que ser complementados com outras medidas”, disse a ministra durante a cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Do investimento total anunciado pelo Governo Federal, mais de R$ 475,8 milhões já foram repassados, relativos aos saldos remanescentes nos fundos de saúde dos estados, Distrito Federal e municípios. Para garantir a complementação no valor de R$ 2 bilhões, a nova portaria, assinada nesta quinta (20/4), estabelece o recurso de R$ 1,5 bilhão em parcela única.

A ministra destacou a importância das instituições beneficentes de saúde para o atendimento do SUS. Elas respondem por 61,19% das internações hospitalares de alta complexidade e 39.80% de média complexidade. Em 2022, foram 331 milhões (8,29%) dos procedimentos ambulatoriais e 5,1 milhões (41,46%) das internações, a partir de um custo de R$ 16,54 bilhões.

REPASSES – O repasse foi definido pela Lei Complementar 197, de 2022, que estabeleceu que os saldos financeiros remanescentes, provenientes de repasses do Ministério da Saúde nas contas abertas dos estados, Distrito Federal e municípios, antes de 1º de janeiro de 2018, fossem aplicados para custeio de serviços prestados por entidades privadas sem fins lucrativos que complementam o SUS, até atingir o valor de R$ 2 bilhões.

Uma portaria publicada em dezembro do ano passado, no entanto, dificultava o acesso de estados e municípios aos valores, como a exigência de Certidão Negativa de Débitos, além de estabelecer um prazo curto para a comprovação dos critérios.

Depois de reunião com o setor no início de janeiro, a atual gestão revogou a portaria que criava entraves aos repasses e publicou um novo documento que define o valor máximo destinado a cada entidade filantrópica, considerando a proporção total de instituições registradas nas bases de dados dos Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares, entre 2019 e 2021.

“A quantia trará fôlego às instituições filantrópicas que enfrentam crise sem precedentes, em razão de duas décadas de defasagem dos valores dos procedimentos SUS, cenário agravado durante a pandemia”, avaliou Mirocles Véras, presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), que representou o setor na cerimônia.

Ele reconheceu a articulação feita com o governo no começo do ano como fundamental para acelerar o processo de liberação efetivado nesta quinta. “Os recursos precisam chegar aos caixas das instituições para pagamento de despesas ou de parte do seu endividamento”. Segundo ele, é uma sinalização de novos tempos para a saúde no Brasil.

Por Secom Gov. Federal

Ex-interventor, Ricardo Cappelli assumirá o comando do GSI

0

Ex-interventor, Ricardo Cappelli assumirá o comando do GSI

Com a demissão do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, nesta quarta-feira (19), o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, assumirá a pasta de forma interina.

A informação foi confirmada pelo ministro da Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, que também confirmou o afastamento do secretário-executivo do GSI, Ricardo Nigri.

– O presidente da República decidiu que, juntamente com o afastamento do general G. Dias, haverá também o afastamento do secretário-executivo do GSI. E será nomeado, interinamente, como secretário-executivo do GSI, respondendo pelo GSI interinamente, o senhor Ricardo Cappelli. Portanto, tão logo esteja publicada no Diário Oficial, o Ricardo vai ficar respondendo pelo GSI – informou Pimenta à imprensa.

Dias e Negri aparecem nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto em 8 de janeiro, conversando de forma amistosa com os manifestantes que destruíram parte do prédio.

Capelli ocupará a chefia do GSI até que Lula escolha um novo nome para substituir Gonçalves Dias.

Por portal Novo Norte

Saúde de José Bonifácio gera crise política em Cabo Frio

0
A ausência do prefeito em eventos públicos só alimenta especulações em torno das suas condições físicas em seguir a frente da gestão do município - Foto: Divulgação

Informações desencontradas e até mesmo “abafadas” pela alta cúpula do governo municipal sobre o verdadeiro estado de saúde do prefeito de Cabo Frio, José Bonifácio, gera uma verdadeira crise política na cidade que corre o risco de sofrer consequências graves na Justiça, interferindo de forma direta na continuidade de serviços essenciais a rotina da população local.

A ausência do prefeito em eventos públicos só alimenta especulações em torno das suas condições físicas em seguir a frente da gestão do município. E a dúvida que paira na cidade é sobre quem está tomando as decisões referentes a administração dos mais de R$ 1,2 bilhão estimados para serem arrecadados pela cidade neste ano.

Substituído por Secretários em agentes importantes, José Bonifácio fez a última aparição pública há cinco dias, conforme registro em suas redes sociais. Na ocasião, o prefeito participou do lançamento do projeto “Patrulha Maria da Penha” de Cabo Frio.

Já, no site da prefeitura da cidade, o último registro de agenda oficial de José Bonifácio ocorreu no dia 13 de março, quando recebeu o Consul-Geral do Japão, Ken Hashiba.
A população da cidade também cobra posicionamento da Câmara de Vereadores sobre a crise política gerada pelo estado de saúde do prefeito. Único parlamentar a questionar a gestão da cidade é o vereador Roberto Jessus que tem criticado a distribuição de cargos comissionados do governo municipal como forma de “abafar” denúncias referentes a gestão de José Bonifácio.

Enquanto não há um posicionamento oficial sobre o verdadeiro estado de saúde do prefeito, as especulações em torno das suas condições físicas para seguir a frente da prefeitura reforçam denúncias sobre possíveis fraudes que já começam a chegar a Justiça. apesar da assessoria de José Bonifácio negar os fatos.

Afastamento – Há um ano, José Bonifácio precisou se afastar oficialmente da gestão de Cabo Frio uma cirurgia de hepatectomia segmentar, com o objetivo de retirar um nódulo no fígado.

Novas adesões: “CPMI do 8 de janeiro vai acontecer”, diz autor

0

Deputado federal André Fernandes garantiu que comissão vai acontecer

O deputado federal André Fernandes (PL-CE), autor do pedido de instauração da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos radicais de 8 de janeiro, no Distrito Federal, usou suas redes sociais nesta segunda-feira (17) para afirmar que “está mantida a sessão do Congresso Nacional para amanhã, às 12h”.

O parlamentar garantiu que “o número de assinaturas está aumentando” e a CPMI vai, de fato, ocorrer. Ele também frisou que não vai divulgar o nome dos parlamentares que estão assinando o documento, pois estes seriam alvo de assédio por parte do governo, mas que divulgará o nome de todos aqueles que retirarem suas assinaturas do requerimento de CPMI.

Por portal Novo Norte

Deputado do PC do B é acusado de assédio na Câmara Federal

0

Segundo Julia Zanatta, o parlamentar Marcio Jerry teria se aproximado por trás dela, sem seu consentimento.

A deputada estadual Julia Zanatta, do Partido Liberal, denunciou em seu perfil no Twitter, nesta segunda-feira (12), que teria sido vítima de assédio por parte do deputado Marcio Jerry, do Partido Comunista do Brasil do estado do Maranhão. Segundo ela, o parlamentar teria se aproximado por trás dela, sem seu consentimento.

“A sorte que alguém pegou a cena ABSURDA!”, escreveu a deputada em seu tweeter, acompanhado de uma imagem que mostraria o momento em que o assédio teria ocorrido. “Nunca dei liberdade para esse deputado e nem sabia qual era o nome dele, mas ele se sentiu LIVRE para chegar por trás de mim”, completou.

Julia Zanatta ainda fez uma crítica, afirmando que se a situação fosse inversa, ou seja, se ela fosse uma deputada de esquerda e o agressor fosse um deputado de direita, a repercussão seria muito maior. “Se fosse uma deputada de esquerda e um deputado de direita: já sabem né?”, escreveu.

O deputado Rogério Tomaz Jr reagiu também nas redes sociais afirmando que Zanatta estava mentindo de forma descarada e que Jerry não teria tocado na deputada, apenas se aproximado para falar ao seu ouvido que ela deveria respeitar uma deputada de quase 40 anos de mandato. Tomaz Jr. também afirmou que Jerry estava atrás de Zanatta, o que justificaria a aproximação por trás. Até o momento, a deputada Julia Zanatta não respondeu à declaração do deputado.

O assédio sexual é um crime previsto em lei e deve ser denunciado para que os culpados sejam responsabilizados pelos seus atos.

Por portal Novo Norte

Lula: “Neste Palácio não trabalhará ninguém que não tenha cartão de vacinação”

0

Por Tribuna5/ You Tube

Lindbergh faz crítica e diz que Haddad fez pacto com diabo

0

O deputado federal é contra a proposta de arcabouço fiscal apresentada pelo ministro da Fazenda

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) comparou o novo arcabouço fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com um “pacto demoníaco” descrito no livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.

– Eu me lembro do “Grande Sertão: Veredas”, em que Riobaldo tenta vender a alma ao diabo e o diabo nem responde. É mais ou menos o que está acontecendo com o arcabouço.

Lindbergh é contra a proposta do seu colega de partido por entender que esta tentativa de conter gastos não leva em consideração o cenário atual do país que registra um baixo crescimento.

O maior medo do petista é que a decisão eleve o número de desemprego e derrube a popularidade do presidente Lula, gerando uma crise política.

– Algumas pessoas podem estar achando que essa coisa não está tão ruim. Para mim é muito ruim – continuou Lindbergh em entrevista à Folha de São Paulo.

HADDAD REBATE FALA DE COLEGA

Com a repercussão negativa da fala de Lindbergh Farias, Haddad respondeu e defendeu seu projeto de déficit primário zero para o ano que vem.

– Não fiz pacto nem com A nem com B. O que eu fiz foi fechar uma equipe técnica de altíssima qualidade, definir um desenho, levar esse desenho para pessoas tão diferentes quanto Esther Dweck [Gestão] e Simone Tebet [Planejamento], que pensam muito diferente, e falar com Ministério do Desenvolvimento, Casa Civil, presidente da República – declarou Haddad.

Lindbergh voltou atrás e disse que sua fala era ao mercado, não ao seu colega de partido. Ele se refere precisamente ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Por portal Novo Norte

Sergio Moro e Contarato batem boca na CCJ do Senado

0

O senador petista relembrou a condenação e prisão de Lula e o ex-juiz rebateu as acusações

Durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (29), os senadores Sergio Moro (União Brasil-PR) e Fabiano Contarato (PT-ES) discutiram em razão da Operação Lava Jato.

Moro estava com a palavra e os senadores debatiam sobre um projeto de lei que proíbe a contratação de pessoas condenadas por crime hediondo (PL 1.899/2019).

O ex-juiz federal citou a Lei da Ficha Limpa, que versa sobre cargos eletivos, e destacou os efeitos positivos da mesma.

Contarato teve a palavra posteriormente, disse que Moro não tem valor e questionou a prisão do presidente Lula.

– Qual o valor de uma pessoa que fica presa 580 dias ilegalmente? Foi esse ex-juiz que não soube se comportar como juiz. Ele violou o princípio de paridade de armas, ele violou os princípios ao contraditório e da ampla defesa. Os fins não justificam o meio – disse ele.

Moro então responde listando alguns pontos importantes que criminalizam Lula e o Partido dos Trabalhadores como o desvio de R$ 6 bilhões da Petrobras. Ele ainda diz que ele não foi o único juiz a condenar Lula à prisão e que a anulação foi por motivos formais.

ASSISTA:

Por portal Novo Norte

Pedido de impeachment contra Lula é protocolado na Câmara

0

Deputados de vários partidos apoiaram o documento de iniciativa do PL

Nesta quarta-feira (29), a bancada do PL apresentou o pedido de impeachment contra o presidente Lula (PT), divulgando à imprensa as razões que fundamentam o documento protocolado na Câmara dos Deputados.

O líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), e o vice-líder, Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), foram os primeiros a falar sobre o “superpedido” que foi assinado não apenas pelos deputados da sigla, mas também de outros partidos.

Jordy declarou que as falas do petista contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) foram decisivas para a formulação do pedido.

– Lula tem feito ataques, tem desgovernado o país, criado um caos. Fizemos um pedido com as últimas falas, falas que demonstram total desrespeito à nossa democracia, ameaçando o ex-juiz Sergio Moro quando ele manifesta seu projeto de vingança.

O parlamentar se refere a dois momentos: a fala de Lula a um site de esquerda dizendo que voltou ao poder para f**** com o ex-juiz da Lava Jato. E também sobre ser “armação” a investigação da Polícia Federal que desarticulou um esquema preparado pela facção criminosa PCC contra Moro e sua família.

– Tudo isso configura crime de responsabilidade pela falta de liturgia e o desvio de finalidade – completou Jordy.

Orleans e Bragança explicou que esse pedido de impeachment foi possível, porque os parlamentares estão se conscientizando da falta de projeto e da desgovernança que marcaram os primeiros meses do governo Lula.

O parlamentar listou alguns crimes que foram citados no superpedido: quebra de decoro, desvio de função e ameaça. Orleans e Bragança também falou sobre outros problemas causados pelas decisões do presidente, como o desequilíbrio fiscal e a intervenção em direitos já adquiridos.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) declarou que apoiou o projeto e que espera que a população brasileira demonstre nas ruas o mesmo apoio ao impeachment de Lula que eles demonstram nas redes sociais, pois o apoio popular é importante para que o projeto avance no Congresso Nacional.

– O país não pode continuar à deriva (…). Pedimos à população brasileira todo apoio demonstrado nas redes sociais. Povo na rua, impeachment de Lula!

Por portal Novo Norte

Deputados cobram redução da maioridade penal para 14 anos

0

Deputados cobram redução da maioridade penal para 14 anos

Os deputados federais Bia Kicis (PL-DF) e Evair Vieira de Melo (PP-ES) defendem que o Congresso Nacional debata a redução da maioridade penal para 14 anos no Brasil.

– A princípio, sempre pensei na redução da maioridade para os 16 anos. Mas, diante das informações a que os jovens têm acesso hoje em dia e sobretudo diante dos crimes que alguns têm cometido, acredito que o melhor seja a redução para 14 anos. Vamos trabalhar para o Congresso debater e aprovar essa mudança – disse Bia Kicis.

A proposta recebe o apoio de Evair Vieira de Melo, que cobra mais rigor da legislação para maiores de 14 anos e que cometam, principalmente, crimes hediondos.

– É passado da hora de esse tema avançar e fazermos a redução da maioridade. A fragilidade na lei é um estímulo, uma ferramenta de decisão. Punição dura, rápida e exemplar será um inibidor para que jovens ingressem no mundo do crime. Não irá resolver todos os problemas, mas com certeza irá reduzir. Temos que fazer isso rápido – defendeu o parlamentar.

O assunto voltou à discussão com força total nesta segunda-feira (27) em razão do crime cometido pelo aluno Guilherme, de 13 anos, que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas a facadas, na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, Zona Sul de São Paulo.

Por Portal Novo Norte