Bolsonaro calcula eleger 8 deputados federais em SP e pede voto a aliados

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Jair Bolsonaro
Por Cristian Favaro

Em busca de solidificar uma futura base no Congresso Nacional, o candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, pediu votos para nomes da sua sigla e aliados para deputado e senador. Segundo cálculos de Bolsonaro, eles devem eleger oito deputados federais em São Paulo. O problema, segundo ele, é a cláusula de barreira. “Para ser eleito, tem que ter pelo menos 30 mil votos”, disse, citando nomes de outros aliados. A fala foi feita durante transmissão no Facebook.

Bolsonaro também abrandou seu discurso sobre a fraude na eleição, mas disse que tem preocupação com ilegalidades no sistema eleitoral. “Estamos fazendo o possível com o partido junto de pessoas que entendem do assunto (para evitar fraudes)”. Como uma forma de se aproximar do eleitorado, Bolsonaro deve fazer transmissões na rede social todos os dias, às 20h30, até sexta-feira.

O candidato do PSL atacou o tucano Geraldo Alckmin pelas “mentiras” de que iria acabar com o 13º salário. “(A acusação) demonstra, inclusive, que o senhor não entende nada de Constituição”, disse o capitão do exército. Bolsonaro também fez duras críticas ao PT e disse que Jacques Wagner, ex-ministro petista, que defendeu o fim do 13º em pequenas e médias empresas

Nordeste

Bolsonaro aproveitou para fazer um aceno ao Nordeste, principal região petista que estaria “acordando e não quer ser tutelada por esse tipo de gente”. Bolsonaro afirmou que vai manter o Bolsa Família e que apenas combaterá fraudes. “Ao combater fraude, podemos aumentar o valor do Bolsa Família”, disse.

Sobre temas econômicos, negou recriar a CPMF (imposto sobre transações financeiras) e atacou o PSDB. “Quem criou a CPMF foi Fernando Henrique Cardoso, seu guru, Alckmin. Eu votei contra”, disse. O candidato também voltou a se dizer contrário à privatização de estatais estratégicas. “O que for estratégico, nem passa por nossa cabeça a palavra privatização”, disse, citando Furnas, Caixa e BB.

Presidente promove oficiais das Forças Armadas em cerimônia

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Receberam promoção em cargos do alto escalão militar 23 oficiais

O presidente Jair Bolsonaro participou na tarde desta quinta-feira (4), no Palácio do Planalto, em Brasília, da cerimônia de promoção de oficiais-generais das Forças Armadas. Ao todo, foram promovidos 23 oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Da Marinha, foram promovidos a vice-almirante os contra-almirantes Celso Mizutani Koga, Artur Olavo Ferreira e Thadeu Orosco Coelho Lobo. Já para o cargo de contra-almirante, foram promovidos os capitães de mar e guerra Sérgio Luis de Carvalho, Alexandre Itiro Villela Assano e Alexandre Taumaturgo Pavoni.

Do Exército, o general de divisão Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves tornou-se general de Exército. Em seguida, foram promovidos a generais de divisão os generais de brigada: Carlos Feitosa Rodrigues, Ricardo Jpsé Nigri, Marcio de Souza Nunes Ribeiro e Julio Cesar Palú Baltieri. Também receberam promoção a generais de brigada os coronéis: Alessandro da Silva, Emerson Januário, Ricardo Santos Taranto, Marcelo Yoshida, Marco Aurélio Baldassari, Paulo Edson Santa Barba, Jurt Everton Werberich e Flávio Moreira Matias.

Já pela Aeronáutica, receberam promoção a brigadeiro do ar os coronéis: Steven Meier, José Henrique Kaipper, Éric Cézzane Cólen Guedes e Frederico Casarino.

Em breve pronunciamento após os cumprimentos, Bolsonaro desejou sorte aos oficiais promovidos. “Com a renovação, a certeza que os senhores, que ocupam novos cargos a partir de agora, o nosso país está em boas mãos”.

O presidente estava acompanhado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, pelo ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Por Portal Novo Norte

Violência contra mulheres é tema de curso promovido por vereador

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Evento será realizado no Museu do Palácio Dr. Claudio Moacyr de Azevedo, a Câmara antiga, no Centro

Marcel Silvano traz Doutora em Serviço Social para formação de mulheres e homens que lutam contra machismo e violência

No próximo sábado (8), às 9h, será realizada a segunda edição da Formação Política para Mulheres, promovida pelo vereador Marcel Silvano (PT) e organizado pelas mulheres que compõem sua equipe. Dessa vez, o evento contará com o Mini curso – “Machismo e violência contra as mulheres: resistência e enfrentamentos atuais”, que acontecerá no Museu do Palácio Dr. Claudio Moacyr de Azevedo, a Câmara antiga, no Centro.

Segundo o vereador Marcel, o curso é gratuito e aberto a todos os públicos, de ambos os sexos. Será ministrado pela professora Doutora em Serviço Social, Paula Sirelli, e dará certificado de participação. Ele ressalta que, apesar de a pauta ser voltada para mulheres, a participação de homens é importantíssima nesse debate.

Marcel explica que seu mandato que tem o perfil de trabalhar diversas pautas que têm relevância no momento em que o Brasil vem está vivendo. E como seu mandato é composto por mulheres com trajetórias longas na luta por igualdade, na disputa na sociedade pela superação do machismo, contra a violência à mulher, partiu delas a proposta de realizar esses cursos de formação política com essa temática.

“Entendemos que o mandato é um espaço para propor reflexões permanentes sobre questões estratégicas da sociedade, ainda mais num momento de vários retrocessos, endurecimento dos governos nas pautas sociais das questões de gênero. Entendemos que é mais que necessário na disputa política fazer esse dito de debate. O mandato fica feliz por ter mulheres que fazem parte desse trabalho todo e que propõem atividades dessa forma”, disse o vereador.

Convenções partidárias podem ser realizadas a partir desta segunda-feira (31)

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Logo das Eleições 2020 - Divulgação

Legendas têm até dia 16 de setembro para oficializar candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador

As convenções partidárias para as eleições municipais de novembro já podem ser realizadas a partir desta segunda-feira (31). O prazo para definir os candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador vai até o dia 16 de setembro, respeitando o novo calendário eleitoral prorrogado pela Emenda Constitucional 107/2020, em decorrência da pandemia de Covid-19.

Convenções partidárias são reuniões realizadas por partidos políticos, em que filiados e filiadas, com direito a voto, na forma do estatuto, escolhem os candidatos e candidatas que disputarão o pleito. Também é neste momento que o partido decide se vai participar da eleição majoritária (prefeitos e vice-prefeitos), proporcional (vereadores), ou ambas; sorteia os números com os quais os candidatos irão concorrer; entre outras decisões. Portanto, a convenção é uma das etapas mais relevantes do processo eleitoral.

A grande novidade para as eleições 2020 é que vários procedimentos – da convenção partidária ao registro das candidaturas – podem ser online, como forma de atender às recomendações médicas e sanitárias. Além da convenção virtual, será possível digitar a ata, registrar lista de presença, fazer cadastro dos candidatos e encaminhar tudo pela internet para a Justiça Eleitoral. O formato virtual também poderá ser adotado para a definição dos critérios de distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). As legendas devem garantir ampla publicidade, a todos os seus filiados, das datas e medidas que serão adotadas.

As agremiações terão autonomia para utilizar as ferramentas tecnológicas que entenderem mais adequadas para as convenções virtuais, desde que obedeçam aos prazos aplicáveis nas Eleições 2020 e às regras gerais da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) e da Resolução TSE nº 23.609/2019, com as adaptações previstas quanto à abertura do livro-ata, registro de dados, lista de presença e respectivas assinaturas.

O Tribunal Superior Eleitoral elaborou materiais informativos para garantir a realização das convenções partidárias com segurança tanto para os servidores da Justiça Eleitoral, quanto para os membros dos partidos.

Clique aqui para ver dicas sobre as convenções

Clique aqui para ver dicas sobre registo de candidatura pela internet

Clique aqui para ver dicas sobre registro de candidatura presencial

Clique aqui para ver todas as dicas consolidadas sobre convenções e registro de candidatura

Ata

A Justiça Eleitoral definiu as formas de compatibilizar a realização das convenções por meio virtual com as exigências legais e regulamentares que permitem validar a veracidade das informações inseridas nas atas.

A Resolução TSE nº 23.623/2019 estabelece, entre outros pontos, que o módulo externo do Sistema de Candidaturas (CANDex) funcionará como livro-ata da convenção virtual, registrando-se diretamente na ferramenta as informações relativas à ata e à lista dos presentes.

Nesse modelo, a rubrica da Justiça Eleitoral é suprida pela cadeia de verificações de segurança do Sistema Candidaturas (Cand), que o torna capaz de reconhecer a autenticidade de quaisquer dados digitados no seu módulo externo e o usuário que os transmitiu. O partido que já dispõe de livro aberto e rubricado pela Justiça Eleitoral pode, a seu critério, utilizá-lo para registrar a ata da convenção e a lista de presença. As informações serão posteriormente inseridas no sistema CANDex.

Lista de presença

A lista de presença poderá ser registrada por diversos meios: assinatura eletrônica, registro de áudio e vídeo, coleta presencial, ou qualquer outro mecanismo que possibilite a efetiva identificação dos participantes e sua anuência com o conteúdo da ata. No caso da coleta presencial, devem ser observadas as leis e as regras sanitárias previstas na respectiva localidade.

Posteriormente, as atas serão publicadas no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (DivulgaCandContas), conforme determinado pela Resolução nº 23.609/2019.

A ata e a lista de presentes deverão ser remetidas pelo Candex até 24 horas depois da convenção, e o partido deve conservar uma via da ata junto com a lista assinada pelos convencionais.

Antecedência

Realizar as convenções nos primeiros dias do início do prazo pode ser um fator facilitador para a organização dos partidos, já que após a convenção e o envio da ata, as agremiações já podem gerar e encaminhar o pedido de registro dos candidatos à Justiça Eleitoral.

O próprio presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, já ressaltou a necessidade de partidos e candidatos não deixarem para a última hora a apresentação dos requerimentos de registro de candidatura, cuja data-limite é o dia 26 de setembro, uma vez que a sobrecarga nos dois últimos dias pode gerar transtornos e impedir o envio pela internet.

A entrega da documentação pela internet expira às 8h do dia 26 de setembro. Após esse horário, a entrega terá que ser presencial e agendada, exigindo deslocamento ao cartório e os devidos cuidados sanitários. O agendamento para atendimento presencial será feito pelos meios informados por cada TRE e cartórios eleitorais, e estará disponível das 8h30 às 19h. O atendimento será marcado conforme a ordem de chegada dos pedidos – o interessado não poderá escolher o horário.

Depois de receber os requerimentos, a Justiça Eleitoral valida a documentação e a encaminha à Receita Federal para emitir o CNPJ. Tendo CNPJ e o registro, os candidatos já podem abrir conta corrente da campanha e estão aptos para iniciar a arrecadação de recursos após o dia 26 de setembro.

Fonte: TSE

Sessão agiliza pauta de votação na Casa

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Vereadores aprovaram requerimentos de Marvel Maillet

Parlamentares encaminham ao governo sequência de solicitações

 

Em pouco mais de uma hora, os 15 vereadores que compõem hoje a formação do plenário da Câmara de Vereadores aprovaram uma sequência de requerimentos, agilizando assim a pauta de votação na Casa.

Finalizada antes mesmo do prazo regimental, diante do esgotamento da pauta definida para o dia, a sessão de ontem foi marcada por críticas às condições de infraestrutura da cidade, especialmente em bairros que há anos aguardam a realização de obras de urbanização.
Um desses casos foi levantado pelo requerimento assinado pelo vereador Marvel Maillet (REDE), cobrando ao governo informações sobre o andamento das obras de urbanização do Vale Encantando, Granja dos Cavaleiros e da Vila Moreira.

“A população quer saber e o governo não nos responde. Qual é a previsão de retomada dessas obras? Em cinco anos, apenas uma rua foi asfaltada. Depois disso tudo parou. E quem sobre agora com isso são os moradores”, disse o parlamentar.

Marvel também assinou requerimento solicitando à secretaria de Educação informações sobre a programação de campeonatos internos nas escolas da rede municipal.

“Esse é um grande estímulo ao esporte, através da base da nossa educação”, defendeu o parlamentar.

O vereador da REDE assinou também requerimento que cobrou da prefeitura informação sobre o não pagamento de adicional de insalubridade para servidores da Saúde.

Vereadores se preparam para discutir terceira reforma de Código Tributário

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Projeto do Executivo se mistura a discussões referentes ao processo eleitoral deste ano

Mesmo com o progresso e o desenvolvimento, assim como as oscilações do mercado do petróleo, exigirem do governo uma avaliação e atualização constantes dos sistemas que interferem diretamente na economia da cidade, uma terceira proposta de reforma do Código Tributário da prefeitura causa confusão dentro da Câmara de Vereadores.

Após discutir e votar no ano passado um projeto do Executivo, que acabou sendo vetado pelo próprio prefeito, e de reeditar, às pressas, um substitutivo que provocou a instabilidade para a formalização de cobranças aos contribuintes, o Legislativo se prepara para analisar uma terceira redação preparada pela secretaria municipal de Fazenda, para corrigir distorções nas regras que ajudam a Macaé manter um orçamento superior à casa dos R$ 2 bilhões.

Enviado à Casa em junho, pouco antes do recesso parlamentar, o projeto já se transformou em um dos principais alvos de críticas da oposição, que ressalta a desorganização e a falta de planejamento do governo, para tratar de uma das matérias relevantes para a cidade, especialmente em um dos momentos mais críticos para a cadeia produtiva do petróleo.

“Não há como levar um governo desses a sério, que não trata com delicadeza e com responsabilidade uma matéria que interfere na rotina e na vida de todos os cidadãos. Se já existe uma instabilidade provocada pela crise, a economia da cidade perde ainda mais força quando o governo envia para esta Casa um novo substitutivo à lambança que fizeram no Código Tributário, no ano passado”, disse Luiz Fernando (PT do B).

Na última quarta-feira (8), o plenário aprovou um requerimento que solicita a realização de uma audiência pública focada em discutir com a sociedade as novas atribuições do Código. Por se tratar de “peça especial”, o projeto não pode ser debatido em caráter de urgência.

“As empresas encaram um desafio ainda maior de pagar pelo “Custo Macaé”, ao viver uma sequência de modificações de regras do Código Tributário. Pelo menos, o governo não repete o pior erro do ano passado, o de querer tratar esse projeto com visão política, pressionando a Câmara a votar com agilidade uma proposta que precisa de planejamento, discussão e ajustes. Nós precisamos ter a certeza de que estamos votando algo coerente com a economia da cidade. E não meramente uma proposta que nasce dentro de gabinetes fechados, que viram as costas para a cidade”, disse Maxwell Vaz (SD), líder da Frente Parlamentar Macaé Melhor.

Como não pode ser tratado com urgência, o projeto de reforma do Código ainda não tem previsão de ser votado pela Casa, o que não deve ocorrer neste ano.

Demandas da cidade antecipam posse na Alerj

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Vereador mantém trabalho por demandas da população antes de seguir para a Alerj

Welberth Rezende mantém perfil de trabalho no último mês de mandato como vereador

Prestes a passar por uma transição política histórica, de forma pessoal e também para Macaé, o vereador e deputado estadual diplomado Welberth Rezende (PPS), mantém o perfil de trabalho nas ruas da cidade, dias antes de assumir mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Ao encaminhar demandas para as secretarias municipais de Mobilidade Urbana e de Infraestrutura, assim como para a Nova Cedae, Welberth atendeu a pedido da Associação que representa os moradores do Jardim Franco, Plaza e Garden, bairro situado no extremo Norte da cidade. “O trabalho não pode parar. Me comprometi com o Jardim Franco desde o início do meu mandato na Câmara. E isso se repete a todos os bairros e distritos de Macaé, por onde passamos e onde ouvimos os moradores. Temos ações consolidadas em todos os pontos da cidade, o que representa o meu compromisso de batalhar pelo melhor do município”, disse Welberth.

Entre visitas a moradores, reuniões com Associações, encontros com representantes de instituições da sociedade civil e avaliações políticas, Welberth caminha para construir uma nova fase por Macaé, na Alerj. “Na Alerj vamos manter o mesmo perfil, de ouvir as demandas da população e buscar um entendimento institucional com o governo. A nossa prioridade é melhorar a qualidade de vida das pessoas, através do diálogo. Não sou um político de enfrentamento e de discursos. Para mim, o trabalho significa muito mais”, completou.

Bolsonaro cogita dar 13º para beneficiários do Bolsa Família

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Na disputa com Fernando Haddad (PT) pelos votos do eleitorado de menor poder aquisitivo, a campanha do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, incluiu a proposta de um 13.º salário para os beneficiários do Bolsa Família, principal programa de transferência de renda dos governos petistas.

Em vídeo divulgado por aliados do Nordeste, região que tem 6,9 milhões de famílias beneficiadas, Bolsonaro disse que o aumento de despesa será coberto por recursos que seriam gerados com a repressão a supostos benefícios irregulares. Ele não estimou valores. “Essa despesa vamos tirar da fraude no programa”, disse

O presidenciável relatou que a proposta foi apresentada pelo general Hamilton Mourão, candidato a vice na sua chapa, ao economista Paulo Guedes, conselheiro da campanha.

A estratégia do candidato foi minimizar o impacto de declarações polêmicas de Mourão, especialmente para os eleitorados nordestino e feminino. Antes do primeiro turno, o general da reserva criticou os pagamentos do 13.º salário e do abono de férias. Também declarou que filhos criados por mulheres estão mais propensos a serem cooptados pelo tráfico.

O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, chegou a fazer um anúncio oficial da proposta logo após uma conversa com Bolsonaro. “Nós não soltaríamos essa notícia agora, soltaríamos mais para frente, mas o capitão decidiu que seria assim. É uma proposta que foi desenhada, costurada e pensada até mesmo pelo general Mourão, que é a implementação de um 13.º do Bolsa Família”, afirmou.

Às vésperas do primeiro turno, Haddad chegou a dizer, em entrevistas a rádios do Recife, que o concorrente acabaria com o programa, o que foi negado por Bolsonaro. Agora, a equipe de campanha do PSL prepara peças publicitárias sobre o Bolsa Família para as redes sociais e material para ser usado no horário gratuito eleitoral.

Tradição

A proposta de um 13.º salário para as famílias atendidas pelo Bolsa Família virou tradição em disputas eleitorais. A ideia já foi apresentada pelos candidatos Marina Silva, então no PSB, em 2014, e por José Serra, do PSDB, em 2010. Neste ano, o candidato do PSB ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara, também prometeu conceder um 13.º aos beneficiários no Estado, que seria pago pelos cofres estaduais.

O projeto também entrou em discussões nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. A estratégia adotada por Marina, Serra e, agora, por Bolsonaro, é pelo menos conter o discurso dos petistas de que uma derrota do partido significaria o fim do programa. “Acabar com o Bolsa Família seria uma desumanidade”, disse ontem Bolsonaro.

Lista

Atualmente, 13,7 milhões de famílias recebem um benefício médio de R$ 178 do Bolsa Família. O programa custa cerca de R$ 2,4 bilhões por mês aos cofres federais. Além das famílias nordestinas, a lista de cadastro do programa inclui beneficiários do Sudeste (3,5 milhões), Norte (1,7 milhão), Sul (836 mil) e Centro-Oeste (653 mil). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Câmara de Macaé interrompe sessões por 10 dias e reduz número de servidores

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O presidente do Legislativo, Dr. Eduardo (Cidadania), anunciou que irá interromper as reuniões ordinárias por 10 dias- Foto Divulgação

A pandemia de coronavírus foi a pauta principal das discussões da sessão da Câmara desta terça-feira, 17, em Macaé. Depois das medidas anunciadas pelo Governo Municipal, foi a vez do Legislativo também divulgar um conjunto de decisões baseado na tentativa de impedir a disseminação da doença na cidade.

O presidente do Legislativo, Dr. Eduardo (Cidadania), anunciou que irá interromper as reuniões ordinárias por 10 dias a partir de amanhã, havendo concordância entre os vereadores, além de reduzir temporariamente o número de servidores na Casa.

Dr. Eduardo fez ainda duras críticas ao médico da rede municipal, Savio Mussi. Isso porque, o oncologista participou no último domingo da manifestação na Praia dos Cavaleiros. O presidente do Legislativo chegou a dizer que teme que o colega, no futuro, possa assumir a função de secretário de Saúde.

Oposição faz reavaliação de contas do prefeito

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Frente Parlamentar aponta manobras em trâmites do TCE que apontam vícios em avaliação técnica

Rejeitada pela nova composição do Tribunal de Contas do Estado (TCE), após as prisões de conselheiros realizada durante etapa da Operação Lava Jato no ano passado, a reavaliação das contas do prefeito, no exercício fiscal de 2015, foi realizada nesta quarta-feira (22) em plenário pelos vereadores da Frente Parlamentar Macaé Melhor.

Apesar da aprovação concedida pelo voto político, dado de forma prevista pelos vereadores que compõem a bancada governista, as contas do prefeito passaram por dois indicativos de rejeição, tanto pelo corpo instrutivo do TCE, quanto do Ministério Público Especial, órgãos que apontam a avaliação prévia, que dá base para o voto dos conselheiros do Tribunal.

Os indicativos de vício jurídico e técnicos contábeis foram apontados por Maxwell Vaz (SD) e Luiz Fernando (PTC), membros da Frente Parlamentar Macaé Melhor. Maxwell apontou que o fato do conselheiro relator das contas, Aloízio Neves, ter sido preso pela Operação Lava Jato no ano passado, já é um fator que levanta suspeição sobre a análise das contas.

Com todo o processo do TCE em mãos, Maxwell reforçou que o corpo instrutivo do próprio Tribunal emitiu parecer prévio contrário às contas, o que foi seguido pelo Ministério Público Especial.

“É uma situação muito contraditória em um relatório cheio de vícios que certamente se for encaminhado ao Ministério Público, a coisa tomará outro rumo. O relator Aluízio Neves, que está preso, deu parecer em desacordo ao parecer dos técnicos do TCE que indicaram a rejeição. Todas as análises indicaram a rejeição, mas o cidadão preso pela Lava Jato deu parecer favorável. O vereador Luiz Fernando estava certo ao pedir a reanálise do TCE, porque há uma coisa muito estranha”, disse Maxwell.

Luiz Fernando citou o fato do corpo instrutivo do TCE indicar erros na gestão do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fumdeb), administrado pela secretaria municipal de Educação, como um dos fatores para o voto contrário às contas.

“Existem aberrações jurídicas e técnicas incontáveis. Por isso eu solicitei ao Tribunal que reavaliasse essas contas. Além disso, houve uma prisão em massa dos conselheiros, algo que por si só já levanta suspeitas. Porém, o Tribunal levou um ano para emitir um parecer de três parágrafos ignorando o nosso pedido. Há uma reprovação na sua totalidade, onde o Fundo de Atenção Básica foi reprovado pela totalidade dos conselheiros. Como votar em uma coisa dessas?”, disse.

Marvel Maillet (REDE), também membro da Frente Parlamentar, afirmou que a consulta à sua assessoria jurídica também indica vícios e erros nas contas do prefeito. “Há indicativos de falhas na prestação de contas de execução orçamentária. As ressalvas, por entendimento do corpo instrutivo do TCE, já indicam a rejeição dessas contas”, avaliou Marvel.

Marcel Silvano (PT) defendeu o voto político sobre a análise das contas, o que na visão dele indica a total relação pela rejeição do voto do relator do TCE, favorável ao governo. “O que nos indica a rejeição dessas contas são os mesmos erros que identificamos nesta gestão, desde o início. Se arrecada mais do que aprovamos aqui no plenário e não se sabe para onde esse dinheiro é aplicado. Obras estão paradas, no Vale Encantado e no Novo Cavaleiros. Os terminais de ônibus estão abandonados. As unidades de Saúde, a iluminação pública, o Parque da Cidade, o Ginásio, as estradas vicinais, a infraestrutura, a Santa Tereza. Tudo anunciado, mas nada realizado. Esta é a base do nosso voto político”, declarou Marcel.

Bancada conclama voto
político para aprovar contas

Se a oposição levou em consideração os indicativos de vícios nas contas avaliadas pelo TCE, a bancada governista voltou a utilizar como defesa o voto político, para garantir a aprovação final da gestão fiscal do prefeito, referente a 2015.

E o voto político foi defendido, do início ao fim, por Dr. Eduardo (PPS) que chegou a deixar a cadeira da presidência da Câmara para defender a sua ideia favorável às contas do prefeito. “Independente de qualquer parecer técnico do TCE, de aprovação ou rejeição das contas, quem tem o poder de consagrar isso é o plenário. O voto político desta Casa é o que define a aprovação, ou a rejeição, das contas do prefeito. Não cabe a essa Casa julgar análise do Tribunal, mas sim a gestão do prefeito”, disse o presidente.

Líder da bancada governista, Julinho do Aeroporto (MDB) seguiu a mesma linha de defesa de Dr. Eduardo, ao apontar que a Casa segue uma tradição antiga do plenário. “Essa é uma Casa política. Quando o vereador se posiciona contra o sistema, ele fala em voto técnico. Quando não, o voto é político. Aqui, em qualquer mandato, a coisa é assim”, disse Julinho.

No final da discussão, as contas foram aprovadas por 10 votos favoráveis e cinco contrários.