Com temperaturas acima da média para essa época do ano, praias continuam atraindo os macaenses - Wanderley Gil

Apenas Forte, Barra, Aeroporto e Imbetiba tiveram índices reprovados pelo Inea

Considerado um dos invernos mais quentes dos últimos anos, os dias com temperaturas mais altas, somado ao período de férias, continuam atraindo os macaenses para as praias da cidade. Assim como no verão, é fundamental que os banhistas estejam atentos às condições da água, se informando se ela está ou não própria para o banho, antes de entrar no mar.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão responsável pela coleta das amostras e análise da água no litoral fluminense, divulgou o novo boletim de balneabilidade das praias de Macaé e Rio das Ostras. De acordo com o boletim de número 13, com base na coleta realizada no dia 23 de julho de 2019, estão impróprias para o banho as praias do Forte, Barra e Aeroporto.

A Praia de Imbetiba está imprópria apenas no trecho em frente à Avenida Elias Agostinho, n° 500. Já na altura da Rua do Sacramento, o banho está liberado. No Cavaleiros, Pecado, Campista, Barreto e Lagomar, os índices foram considerados satisfatórios pelo órgão.

O órgão não divulgou o resultado recente das lagoas da região. O último foi com base nas coletas realizadas no início de julho (Boletim número 12). Nele, a Lagoa de Imboassica, apesar de receber diariamente esgoto in natura, estaria própria para o banho, assim como a Lagoa de Carapebus.

No município vizinho de Rio das Ostras, apenas as praias do Cemitério estão impróprias para o banho. Estão próprias: Tartaruga, Centro, Joana, Areia Negra, Remanso, Costazul e Mar do Norte. A Lagoa de Iriri (Coca-Cola) também não teve coleta feita nesse período, mas estava imprópria no último boletim divulgado pelo Inea.

Vale ressaltar que a população deve evitar o banho nos locais que tiveram os índices reprovados, já que o contato com águas contaminadas por esgoto doméstico pode expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. As pessoas devem evitar também entrar na água em pontos próximos à saída da galeria de águas pluviais ou canais de drenagem.

A orientação é para que os banhistas também evitem entrar no mar, pelo menos, nas 24 horas após as chuvas. Segundo o órgão, tais mudanças climáticas podem interferir na qualidade da água.