Interesse

0
615
Divulgação

Por mais que a briga política eleve o clima de instabilidade econômica, impactando até mesmo na cotação do dólar diante da redução do interesse de investimentos do capital estrangeiro, Macaé ainda se mantém como um cenário à parte nas discussões relativas ao futuro do petróleo.

Em todos os aspectos diretos e indiretos, sobre a nova estratégia de incentivo, a política energética volta ao setor de óleo e gás, e a cidade se beneficia por uma questão bastante simples: com crise ou sem crise, Macaé será a Capital Nacional Offshore hoje e sempre.

E isso acontece, não apenas por ter registrado a gêneses do petróleo nacional, mas por sediar as principais estruturas físicas da Petrobras, que ajuda a retirar a empresa do atoleiro ocasionado pela corrupção ainda desvendada pelas investidas da Operação Lava Jato.

Hoje, os estudos elaborados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) que irão dar origem à resolução da revitalização dos campos maduros, projetam para a cidade a geração de milhares de postos de trabalho, por abrir uma vertente de negócios para as companhias sediadas aqui.

E como uma reação em cadeia positiva, a realização dos leilões programados para até 2020 pela ANP, também ajudam a compor um novo portfólio de negócios que serão prospectados a partir do desenvolvimento de projetos de exploração e produção, que ocorrerão em uma escala de quatro a oito anos.

Por com disso, até mesmo a concessão do Aeroporto de Macaé passa a ser sustentada pela boa e nova fase do petróleo. Com esses pontos otimistas de futuro do setor, empresas especializadas em investir no desenvolvimento de serviços aéreos já garantem a construção de nova pista na base da cidade, permitindo assim que o município se conecte com outros polos importantes para a sustentação da economia do petróleo.

E, apesar de ser difícil de acreditar para os mais de 30 mil trabalhadores impactados pela crise do setor, o petróleo será a fonte de energia para um novo futuro de prosperidade para a cidade, o que depende de um planejamento e organização maior do poder público, com foco em aproveitar as riquezas que serão geradas agora, para sustentar o equilíbrio econômico da cidade na era pós-offshore.