odebateon
Reunião na ACIM defendeu pauta dos comerciantes locais - Divulgação

Cobranças e multas dificultam rotina do comércio, já impactado por conta da crise

Em reunião realizada na Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), as instituições que compõem o Repensar Macaé solicitaram ao governo municipal a extinção da taxa de publicidade. Cobranças e multas pesam sobre o setor varejista, já impactado pelos efeitos da crise.

De acordo com as instituições, a taxa cobrada anualmente e as fiscalizações da equipe de Posturas, sobre o tamanho e posicionamento dos letreiros e placas das lojas situadas no Calçadão da Avenida Rui Barbosa e outros pontos do Centro, pesam sobre o faturamento das vendas, ainda em baixa.

“É um impacto muito forte para o comerciante que aposta nestas informações para vender melhor o seu produto. Além da cobrança, as multas têm sido constante, o que tem prejudicado lojas de menor porte”, apontou o presidente da ACIM, Francisco Navega.

Na reunião, o prefeito Dr. Aluízio designou os secretários municipais de Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Gerson Martins, e de Relações Institucionais, Leonardo Gomes, o trabalho de conduzir junto a Procuradoria Geral do município, as análises e ações necessárias para rever a taxa de publicidade.

O Repensar propôs também ao governo a formatação de um cadastro de fornecedores, associados às instituições empresariais locais, como a própria ACIM, Rede Petro-Bacia de Campos e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), com objetivo de participar de licitações de compras até R$ 80 mil, de acordo com as regras estabelecidas pela lei municipal 3.95/2012, ajudando assim a estimular o comércio da cidade.

Fazem parte do Repensar Macaé: a ACIM, Rede Petro, Comissão Municipal da Firjan, Sebrae, CVB Macaé, Sociedade de Engenheiros do Petróleo (SPE), Abespetro, Associação Macaense de Contabilistas (Amacon) e a Internacional Association do Drilling Contractors (IADC).