Senado manda recado ao STF e rejeita indicação de Paulo Marcos de Farias para o CNMP

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Juiz foi indicado pelo STF para ocupar uma vaga no Conselho Nacional do Ministério Público

O Senado rejeitou nesta quarta-feira (1º) a indicação do juiz de direito Paulo Marcos de Farias para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em vaga destinada a juiz indicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação, que será encaminhada ao arquivo, recebeu 36 votos favoráveis (quando seriam necessários pelo menos 41 votos), 27 votos contrários e três abstenções em Plenário.

A votação de autoridades exige quórum qualificado, ao contrário das indicações para embaixadas, que podem ser votadas de forma simbólica.

A indicação de Paulo Marcos de Farias, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em março de 2020, chegou a ser defendida em Plenário pelos senadores Jorginho Mello (PL-SC), Dário Berger (MDB-SC) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

Entre outras funções, Paulo Marcos de Farias foi juiz instrutor do STF em 2015 e 2016; juiz instrutor do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2014 e 2015; juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina, em 2013.

Fonte: Agência Senado

O Lado Oculto Do Império: Globo fez pacto com Sérgio Cabral para garantir transmissão das Olimpíadas

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Ex-governador do Rio Sérgio Cabral - Divulgação

Confissões inéditas do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, contadas à Polícia Federal, revelam que o grupo Globo sabia do esquema criminoso de compra de votos envolvendo o estado e o Comitê Olímpico Internacional – para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos jogos de 2016. Se aproveitando da relação próxima com Cabral, os executivos da Globo fizeram um pacto: assegurar, a qualquer custo, a compra exclusiva dos direitos da Olímpiada. O medo era perder, mais uma vez, o direito de transmissão para a concorrência.

Kajuru propõe que CPI convoque piloto morto na queda do avião da Chapecoense para depor. Veja o vídeo

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Kajuru foi avisado pelo senador Jorginho Mello (PL) de que o piloto também morreu na queda

A retomada dos trabalhos da CPI da Chapecoense no Senado na última quinta-feira (25) foi marcada por uma gafe inacreditável do Senador Jorge Kajuru (PODEMOS).

O senador goiano propôs que a comissão convocasse o piloto do avião que se acidentou com a equipe de futebol. O que o senador aparentemente não sabia é que o piloto Miguel Quiroga foi uma das vítimas fartais do desastre aéreo.

Logo em seguida à gafe, Kajuru foi avisado pelo senador Jorginho Mello (PL) de que o piloto também morreu na queda.

O acidente com o avião que transportava a equipe da Chapecoense ocorreu no dia 28 de novembro de 2016 e deixou 72 mortes e 6 sobreviventes. A aeronave ficou sem combustível e chocou-se contra uma montanha próxima ao aeroporto onde realizaria o pouso. Uma CPI foi instaurada no Senado para apurar as circunstâncias da tragédia.

Veja o vídeo:

Câmara de Macaé aprova criação de diário oficial eletrônico

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Câmara de Macaé aprova criação de diário oficial eletrônico

Foi aprovado nesta quinta-feira (21), na primeira sessão online realizada pela Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei (PL) 02/2020. A proposta do Executivo de criar o Diário Oficial de Macaé (DOM) em meio eletrônico foi aprovada por 15 votos favoráveis e nenhum contrário.

Com a aprovação do PL, os atos oficiais do Poder Executivo – decretos, leis, resoluções, instruções normativas, avisos, notificações, editais e comunicados em geral – passarão a ser publicados gratuitamente no portal do município e ficarão à disposição dos cidadãos para a consulta a qualquer tempo. De acordo com a lei, o Poder Legislativo também poderá divulgar seus atos oficiais no DOM, que substituirá qualquer outro meio de publicação oficial para ambos os poderes.

Diversos parlamentares destacaram a economicidade que o DOM representará para o município. “Virá em boa hora, pois precisamos economizar para o enfrentamento da Covid-19”, justificou Paulo Antunes (PSDB). Segundo Maxwel Vaz (Solidariedade), que já havia apresentado tal proposta sem sucesso, a economia pode chegar a R$ 1,5 milhão por ano. “Esse é o valor médio anual que a prefeitura gasta com as publicações oficiais”.

Marvel Maillet (Rede) criticou o projeto ter vindo sem impacto financeiro. “Mas o projeto é muito útil, pois dará acesso mais rápido às publicações da prefeitura”. Julinho do Aeroporto (PSDB) lembrou da luta de Maxwell pelo diário oficial eletrônico. “Desde 2005 acompanho o vereador defendendo isso. Demorou, mas que bom que em breve será realidade”. Robson Oliveira (PTB) solicitou que a prefeitura utilize esse recurso, que não será mais gasto, para o combate ao coronavírus (Covid-19).

Marcel Silvano (PT) reforçou que é um PL importante, mas tardio. “O prefeito Carlos Emir já havia instituído um diário oficial próprio para Macaé em meados de 1996. É importante resgatar essa história para entendermos que os demais governantes, os que vieram depois, optaram por fortalecer impérios de comunicação para manter os grupos que os interessavam no poder”.

Sessões extraordinárias semanais

Outro assunto em debate entre os vereadores foi a retomada das reuniões para discutir e votar projetos importantes para a cidade nesse período. Diversos parlamentares pediram que as sessões voltem a ser realizadas nas terças e quartas-feiras, como de costume. O presidente Eduardo Cardoso (Cidadania) confirmou que elas podem acontecer de forma extraordinária – ainda online para respeitar o isolamento social e prevenir a contaminação pelo coronavírus, enquanto durar a pandemia.

O grupo ainda discutiu o cancelamento do recesso parlamentar que aconteceria no mês de julho. Contudo, a proposta ainda precisa ser oficialmente apresentada e votada pelos vereadores para entrar em vigor. “Com a interrupção das sessões por conta da pandemia, a votação dos projetos e requerimentos ficaram prejudicados. Nós continuamos trabalhando normalmente, mas as pautas não estão sendo votadas da mesma maneira, o que gerou um acúmulo que pode ser compensado com o fim do recesso”, explicou Julinho do Aeroporto.

Minuto de silêncio

O falecimento recente de várias vítimas por Covid-19 e outras causas levaram os vereadores a fazer um minuto de silêncio, dedicado também a todos os mortos na pandemia. Foram mencionados, entre outros, Wanderley Gil, fotógrafo do jornal O Debate por quase três décadas; o jornalista e ambientalista Fernando Marcelo, que também foi secretário de Comunicação na gestão de Sylvio Lopes e secretario de Meio Ambiente no governo Riverton Mussi; o judoca Victor Matsuda, o motorista de ambulância Jorge Bento, conhecido como Jorge Ventania, e o deputado estadual Gil Vianna (PSL).

Confira a sessão, na íntegra:

https://www.youtube.com/watch?v=2r53ni_sVsE

Em delação, Palocci diz que Lula sabia da corrupção na Petrobras desde 2007

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Por Luiz Vassallo, Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo

O ex-ministro Antonio Palocci (governos Lula e Dilma) detalhou, em delação premiada, o suposto loteamento de cargos na Petrobras com o fim de captação de recursos para campanhas petistas. No primeiro termo de sua colaboração com a Polícia Federal, tornado público nesta segunda-feira, 1, pelo juiz federal Sérgio Moro, ele reafirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria conhecimento de esquemas de corrupção na estatal.

A delação de Palocci contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos estratégicos atendendo interesses de partidos políticos na Petrobras, a partir das indicações de Paulo Roberto Costa (Diretoria de Abastecimento) e de Renato Duque (Serviços).

O relato do ex-ministro aponta, inclusive, locais onde o ex-presidente teria tratado pessoalmente da ocupação dos cargos na estatal, o 1.º andar do Palácio do Planalto.

“Em fevereiro de 2007, logo após sua reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva convocou o colaborador, à época deputado federal, ao Palácio da Alvorada, em ambiente reservado no primeiro andar, para, bastante irritado, dizer que havia tido ciência de que os diretores da Petrobras Renato Duque e Paulo Roberto Costa estavam envolvidos em diversos crimes no âmbito das suas diretorias”, relatou Palocci.

Ainda segundo o ex-ministro, Lula indagou dele “se aquilo era verdade, tendo respondido afirmativamente”.

“Que (Lula) então indagou ao colaborador quem era a pessoa responsável pela nomeação dos diretores; Que o colaborador afirmou que era o próprio Luiz Inácio Lula da Silva o responsável pelas nomeações; Que também relembrou a Luiz Inácio Lula da Silva que ambos os diretores estavam agindo de acordo com parâmetros que já tinham sido definidos pelo próprio Partido dos Trabalhadores e pelo Partido Progressista.”

Segue a delação de Palocci. “Acredita que Lula agiu daquela forma porque as práticas ilícitas dos diretores da estatal tinham chegado aos seus ouvidos e ele queria saber qual era a dimensão dos crimes, bem como sua extensão, e também se o colaborador aceitaria sua versão de que não sabia das práticas ilícitas que eram cometidas em ambas as diretorias, uma espécie de teste de versão, de defesa, com um interlocutor, no caso, o colaborador; Que essa prática empregada por Lula era muito comum ”

Palocci está preso desde setembro de 2016, alvo da Operação Omertà, desdobramento da Lava Jato. O juiz Moro o condenou em uma primeira ação a 12 anos e dois meses de reclusão.

O termo número 1 de colaboração do ex-ministro foi anexado à mesma ação penal em que ele confessou crimes pela primeira vez. O processo se refere a supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht ao ex-presidente por meio da aquisição de um apartamento em São Bernardo do Campo e de um terreno onde supostamente seria sediado o Instituto Lula, que teria sido bancado pela empreiteira.

Em setembro de 2017, Palocci confessou crimes em depoimento no âmbito desta ação penal, em que atribuiu a Lula um “pacto de sangue” de R$ 300 milhões entre Lula e a empreiteira.

Segundo o ex-ministro, no primeiro governo Lula, a Odebrecht, “alinhada ao PP”, passou a “atuar” para derrubar o então diretor da estatal, Rogério Manso, único remanescente do governo Fernando Henrique Cardoso. De acordo Palocci, Manso teria imposto “dificuldades” à empreiteira.

Palocci afirma que “isso se deu porque o PP estava apoiando fortemente o governo e não encontrava espaço em Ministérios e nas estatais” e que Lula estava “observando esse cenário”.

“Lula decidiu resolver ambos os problemas indicando Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento”, diz, em colaboração.

Segundo Palocci, a indicação “também visava garantir espaço para ilicitudes, como atos de corrupção, atendia tanto a interesses empresariais quanto partidários”. Ele afirma que “assim, nas Diretorias de Serviço e Abastecimento houve grandes operações de investimentos e, simultaneamente, operações ilícitas de abastecimento financeiro dos partidos políticos”.

O ex-ministro ainda diz que “o governo não sabia, à época, qual era o ganho pessoal dos diretores nessas operações” e que “isso não interessava ao governo que, embora não gostasse da prática, não trazia grandes preocupações”.

Palocci relata que se sabia que já existia na estrutura da Petrobras, em áreas de menor escalão, cometimento de ilicitudes e que “se julgava que isso era o mínimo aceitável dentro de uma engrenagem tão grande como a da Petrobras, prática que é comum dentro de grandes empresas públicas e privadas, salvo raríssimas exceções”.

O ex-ministro relata que “era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão” e que “a intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa”.

O ex-ministro ainda diz que “explicitou a Lula que ele sabia muito bem porque houve a indicação pelo PP de um diretor, uma vez que o PP não fez aquilo para desenvolver sua política junto à Petrobras, até porque nunca as teve”, e que a “única política do PP era a de arrecadar dinheiro”.

Palocci afirmou ainda “que não havia sentido em se acreditar que o PP estaria contribuindo com políticas para a exploração do petróleo”.

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: “A conduta adotada hoje pelo juiz Sérgio Moro na Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000 apenas reforça o caráter político dos processos e da condenação injusta imposta ao ex-presidente Lula.

Moro juntou ao processo, por iniciativa própria (‘de ofício’), depoimento prestado pelo Sr. Antônio Palocci na condição de delator com o nítido objetivo de tentar causar efeitos políticos para Lula e seus aliados, até porque o próprio juiz reconhece que não poderá levar tal depoimento em consideração no julgamento da ação penal. Soma-se a isso o fato de que a delação foi recusada pelo Ministério Público. Além disso, a hipótese acusatória foi destruída pelas provas constituídas nos autos, inclusive por laudos periciais.

Palocci, por seu turno, mentiu mais uma vez, sem apresentar nenhuma prova, sobre Lula para obter generosos benefícios que vão da redução substancial de sua pena – 2/3 com a possibilidade de ‘perdão judicial’ – e da manutenção de parte substancial dos valores encontrados em suas contas bancárias.”

Fonte: Estadão conteúdo

Pânico na esquerdalha põe Gleisi em confronto com Zé Dirceu

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O clima nas hostes petistas é o pior possível.

A percepção do naufrágio da candidatura do ex-condenado tem acirrado os ânimos entre os próprios membros do partido.

Nos últimos dias, duas figuras manjadas e conhecidíssimas entraram em confronto: Gleisi Hoffmann e José Dirceu.

A presidente do partido tem criticado bastante as articulações de Dirceu.

Parece que rola ciúme na área.

De qualquer forma, os movimentos de Zé estão sendo questionadíssimos por Gleisi.

Segundo a jornalista Bela Magale, Gleisi chegou a questioná-lo sobre alguns movimentos, como a reunião com o governador Ratinho Júnior, que disputará a reeleição no Paraná com o petista recém filiado Roberto Requião. 

Dirceu trabalha nos bastidores e de maneira paralela à campanha de Lula. Ele tem dito a aliados que sabe que é uma figura polêmica e que não quer atrapalhar Lula, por isso age por conta própria.

Descontrolada, Gleisi está possessa com essa postura do notável meliante.

Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.

Por Ponto e Vírgula

Marina Silva diz, no Rio, que resultado das urnas será soberano

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Por Marcio Dolzan

Quinta colocada nas intenções de voto de acordo com a última pesquisa Ibope, a candidata à Presidência Marina Silva (Rede) afirmou nesta quarta-feira, 3, que o pleito do próximo domingo (7) irá representar nas urnas “a vontade soberana do povo brasileiro”.

Para ela, contudo, o País não pode “arriscar o futuro dos nossos filhos com a espada da violência que propõe a campanha do (Jair) Bolsonaro”, candidato do PSL que lidera as pesquisas, “nem repetir mais do mesmo com a corrupção”.

“Nós vamos participar das eleições de forma democrática, reconhecendo os resultados das eleições”, afirmou Marina, durante caminhada pelo Saara, região de comércio popular no centro do Rio. “As eleições brasileiras serão fruto da vontade soberana do povo brasileiro, e nós haveremos de ir para as urnas não para repetir mais do mesmo com a corrupção, nem para nos arriscar e arriscar o futuro dos nossos filhos com a espada da violência que propõe a campanha do Bolsonaro.”

Acompanhada do candidato a vice, Eduardo Jorge, Marina fez fotos com eleitores e chegou a provar um par de óculos em uma das lojas. Ela ressaltou a necessidade de o Brasil voltar a receber investimentos para recuperar empregos e alavancar o comércio.

“Hoje, em um País que não tem investimento, não tem crescimento, e a população paga o preço alto do desemprego, de mais de 13 milhões de desempregados, quatro milhões de desalentados, que já desistiram de buscar emprego, com certeza isso tem uma repercussão muito negativa no comércio”, comentou Marina.

“Ter um projeto de País que recupere credibilidade para poder retomar os investimentos internos e externos é a condição para que o País volte a crescer”, disse.

Marina Silva também criticou os constantes programas de refinanciamento de dívidas. “(É preciso) acabar com a farra do Refis, do perdão de dívida, de reisenção fiscal para grupos poderosos, que tiram bilhões dos investimentos que poderiam ajudar a gerar empregos”, sustentou.

Fonte: Estadão conteúdo

Governador eleito Wilson Witzel quer que turismo seja ‘novo petróleo’ do Rio

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Por Roberta Pennafort

O governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), disse nesta sexta-feira, 9, que quer transformar o turismo no “novo petróleo” do Estado, e que a TurisRio, a empresa pública do setor, seja uma “nova Petrobras”. Ele estabeleceu como meta que o número anual de visitantes chegue a R$ 12 milhões – dez vezes maior do que o volume atual de estrangeiros no Rio e quase o dobro dos turistas que chegam ao Brasil inteiro.

“O turismo do Rio é o nosso novo petróleo. É um PIB que cresce 4,5%, 5% no mundo. O desafio que temos é gigantesco. O Rio tem potencial de receber um milhão de turistas por mês. Podemos ter ao longo do ano 12 milhões, o que ainda ficaria muito aquém de cidades como Nova York e Paris, com mais de 20 milhões”, disse Witzel, ao anunciar, em entrevista no auditório da Federação do Comércio do Estado (Fecomércio), seu secretário de Turismo: o deputado federal Otávio Guedes (PSDB), que não se reelegeu em outubro.

“O Rio não é só Copacabana e carnaval. Muitas cidades têm locais extremamente interessantes. A Turisrio deve ser a nova Petrobras Vai captar recursos através do mercado de ações, de títulos que possam ser lançados para fomentar a atividade de turismo”, afirmou, referindo-se à centralidade da exploração do petróleo para a economia fluminense.

Em 2017, o País recebeu 6,5 milhões de estrangeiros, sendo o Rio o segundo Estado mais procurado, atrás de São Paulo (com 2,1 milhões). O novo governo quer fomentar não só o turismo internacional, mas também o nacional e o que se dá dentro do Estado. Witzel estuda dar incentivos fiscais para companhias aéreas aumentarem seus voos para o Rio.

O novo governo será norteado por “boas práticas da gestão empresarial”, com uma área de compliance (que garanta que todas as ações estejam dentro das leis) e a cobrança de metas das secretarias, que serão enxugadas, segundo seu coordenador da transição, o empresário José Luiz Cardoso Zamith.

“A ideia é de implementar na gestão pública boas práticas do mercado privado, da gestão empresarial: uniformizar indicadores de performance e governança e gerar cobrança em todas as pastas com base naquilo que o governador espera e naquilo com que se comprometeu com a população”, apresentou Zamith.

Gutemberg de Paula, árbitro de futebol que trabalhou na comunicação digital da campanha, assumirá a secretaria de governo. De acordo com Witzel, de Paula tem relação de proximidade com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL); a presidência do Procon será assumida pelo advogado Cássio Coelho

O governador eleito não divulgou ainda os nomes mais aguardados: o do secretário de Fazenda e Planejamento e os dois responsáveis pela área da segurança pública – um da Polícia Civil e outro da Polícia Militar (ele quer extinguir a estrutura da Secretaria de Segurança). O procurador-geral do Estado deve ser divulgado semana que vem. Witzel afirmou que irá requerer o ressarcimento do erário por prejuízos da corrupção. Sobre o Ministério Público, sinalizou simpatia pela permanência do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, e disse que irá aceitar a lista ou o nome único que lhe for encaminhado.

Operação Furna da Onça

Instado a comentar a devassa na Assembleia Legislativa, com a prisão de dez deputados acusados de corrupção, cinco reeleitos, pela Operação Furna da Onça, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, na quinta-feira, 8, o governador eleito afirmou que espera que não haja “novos sobressaltos” na Casa, para que sejam apreciados pelos parlamentares o orçamento para 2019 e a situação de calamidade financeira do Estado.

Segundo a PF, os parlamentares lotearam o Estado, em especial o Detran, num esquema de propina com o ex-governador Sérgio Cabral (MDB). Um deputado de seu partido, Chiquinho da Mangueira, está entre os presos. Sobre isso, Witzel disse confiar no poder judiciário e que sua postura diante da Alerj é de “neutralidade” Outro deputado preso, André Correa (DEM), era pré-candidato à presidência da Alerj e até então contava com o apoio da base de Witzel como possível nome.

Witzel reafirmou ter “tolerância zero” com corrupção e que em seu governo haverá um setor de “governança corporativa” para que haja o “máximo de transparência”. Declarou também que a transição não está sendo afetada pela prisão de Affonso Monnerat, secretário de Governo de Luiz Fernando Pezão (MDB), também capturado na operação da PF de quinta-feira. Monnerat liderava a transição pelo lado do governo atual.

Ao tratar das negociatas no Detran, confirmou que as vistorias veiculares como existem hoje serão extintas. “Vamos passar a fazer na rua. Aleatoriamente, vamos escolher veículos para serem vistoriados, como o poder de polícia permite. A circulação de veículos em má conservação deve ser fiscalizada pelo Estado. Podemos fazer junto com a blitz da Lei Seca. Quando fizer a verificação do teor alcoólico do motorista, verifica a capacidade de rodagem do veículo.”

Ex-juiz federal, Witzel fez campanha com discurso de “outsider”. Foi a primeira disputa para um cargo eletivo. Depois de vencer, disse que “estava” governador. Ele sempre prometeu um secretariado de “perfil técnico”, sem indicações políticas, sustentando que seu “único compromisso” é com o povo do Estado, e não com partidos, e argumentando que escolheria os secretários após análise de currículos e de declarações públicas.

PSDB vai usar pesquisa para reforçar voto útil

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Por Pedro Venceslau e Gilberto Amendola, com colaboração de Renan Truffi, Leonencio Nossa e Mariana Haubert

Os tucanos receberam com apreensão, mas viram um alento na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada na noite desta segunda-feira, 24. A expectativa no entorno de Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, era de um crescimento que o colocasse na casa dos dois dígitos. Alckmin, porém, oscilou apenas um ponto porcentual e foi a 8%, ficando em quarto lugar.

A apreensão se deve ao pouco tempo para reverter esse quadro, apenas 13 dias. O alento é que o candidato do PSDB ganhou uma narrativa para lutar pelo voto útil.

Nos comerciais que começam a ser exibidos nesta terça-feira, 25 , um locutor mostra a imagem de Jair Bolsonaro, candidato do PSL, se transformando aos poucos no rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Na eleição desse ano você pode acabar elegendo quem menos espera. Por exemplo: você vota no Bolsonaro no primeiro turno. No segundo turno, as pesquisas mostram: Bolsonaro empata com Marina, perde para o Ciro e caminha para perder do Haddad. Os três foram ministros do Lula”, diz o comercial.

O principal temor na campanha de Alckmin era que o crescimento de Haddad criasse uma onda de voto útil antipetista que impulsionasse Bolsonaro para uma vitória no primeiro turno.

Trabalho

Questionado sobre o resultado da pesquisa, Fernando Haddad disse que ainda tem “trabalho pela frente”. “Vamos trabalhar com muita serenidade até o dia 7. Temos muito trabalho pela frente. Temos 13 dias ainda”, afirmou.

O general da reserva Augusto Heleno Ribeiro questionou o índice de rejeição a Bolsonaro. “Essas indicações de rejeição são artifícios para uma manipuladinha. Bolsonaro nunca foi hostilizado pelas pessoas em aeroportos, na praia”, disse.

Ciro Gomes (PDT) afirmou que “as pesquisas são retratos do momento e as eleições são um filme”. Já a candidata da Rede, Marina Silva, informou que não comentaria a pesquisa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão conteúdo

Doria é comparado a ‘Odorico Paraguaçu’ após público não comparecer em seu primeiro evento de pré-campanha na Bahia. Veja o video

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Doria queria dar o pontapé inicial na pré-campanha, mas que deu um pontapé na pré-campanha dele foi o povo.

O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), passou por um grande vexame em seu primeiro evento de pré-campanha no último sábado (9). O público não compareceu para recepcionar o pré-candidato à presidência da República no município de Rio das Contas, na Chapada Diamantina, onde o tucano deu o pontapé inicial na sua corrida eleitoral. A cidade no Sudoeste da Bahia é terra natal de seu pai.

No vídeo que circula nas redes sociais é possível ver Doria chegando todo desconcertado no evento ao lado de alguns poucos assessores e do prefeito da cidade, enquanto uma banda militar toca. Apesar de o lugar estar vazio, Doria deu ‘acenos para o nada’ diante das câmeras como se o público lá estivesse.

Depois a desconcertante recepção, que teve até dancinha com uma moradora do lugar, Doria seguiu para o cartório da cidade, local com grande fluxo de pessoas para que as fotos do registro da agenda não ficassem tão vexatoriamente vazias. 

Políticos e usuários das redes sociais não perderam a oportunidade de zombar do ex-governador de São Paulo pela cena vergonhosa. O deputado federal Carlos Jordy disse que “Doria é o Odorico Paraguaçu 2.0”. Odorico Paraguaçu é um personagem fictício que representa um prefeito corrupto de retórica vazia e demagógica em “O Bem Amado”, de Dias Gomes.

Doria queria dar o pontapé inicial na pré-campanha, mas que deu um pontapé na pré-campanha dele foi o povo.

Assista abaixo:

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