Juliana Gomes, empreendedora apoiada pela Unamama, e Marilena Garcia - Foto Divulgação

Com a pandemia, o número de mulheres que se aventuraram no empreendedorismo cresceu. Houve a necessidade de buscar novas e melhores fontes de renda enquanto se passa por  uma das piores crises na  saúde e na economia. É com esse jeito de conseguir fazer de um limão uma limonada que as mulheres têm um potencial gigantesco para prosperar em tempos de dificuldade e de conseguir fazer a gestão de um negócio enquanto são multitarefas. Pensando nessa realidade, a Unamama buscou apoio do Sebrae Rio para atender, de início, 15 mulheres empreendedoras que são assistidas pela instituição e sinalizaram o interesse em receber orientações sobre abertura de empresa MEI e gestão.  

A analista de Negócios do Sebrae Rio, Silvia Andréa,  explica que antes de iniciar um negócio o empreendedor precisa conhecer as exigências , direitos e deveres, como um todo, da atividade que deseja abrir. “Ter uma noção mínima das características de comportamento que fazem a diferença para um empreendedor de sucesso, conhecer o mercado,  principalmente o potencial cliente e seu perfil de consumo e ter seus controles financeiros em dia, são ferramentas que apoiarão a boa gestão minimizando riscos e incertezas”, orienta.

Idealizadora da Unamama, a ativista holística e paciente voluntária, Marilena Garcia, ressalta que para que cada vez mais, as mulheres sejam protagonistas de suas vidas, é preciso fomentar o empreendedorismo feminino. “É com o incentivo dele que as mulheres aumentarão seus rendimentos, gerarão empregos, terão sustentabilidade no mercado e, sobretudo, serão mais independentes”.

Foi o caso de Juliana Gomes da Silva, 27 anos, mulher chefe de família, moradora do Morro de Santana em Macaé. Ela ficou desempregada, sem renda nenhuma, mas quando fazia bolos em casa recebia muitos elogios. Foi quando resolveu comercializar e ampliar seu cardápio. Com o apoio recente da Unamama para os investimentos iniciais na compra dos insumos, ela começou a desenvolver seu negócio. Juliana conta que se capacitou através do curso de panificação e confeitaria do Cetep em 2018. Atualmente ela faz doces em copos, bolos de festa e docinhos sob encomenda e entrega delivery.

No cenário atual, o empreendedor por necessidade, decide investir no negócio próprio porque a situação o levou a isso, seja pela dificuldade de recolocação no mercado de trabalho devido a seu afastamento profissional por motivos diversos, ou desatualização mediante as novas exigências e avanços tecnológicos e inovadores do mercado atual. Eles encontram no empreendedorismo uma forma de obter renda para sua sobrevivência.

As mulheres de Macaé que necessitarem de ajuda para empreender devem entrar em contato com a Unamama, que funciona no Centro Cultural Magdá Garcia, sala 202, Avenida Rui Barbosa, 435 (altos da loja Ponto Frio), às segundas, quartas  e sextas, das 10h às 16h. Contatos podem ser feitos pelo telefone zap (22) 999923283, e-mail unamamabr@gmail.com  ou através das  redes sociais @Unamama_unida.